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𓏲 . THE BOY WHO LOVED . .៹♡
CAPÍTULO VINTE
─── DOBBY LIVRE E TODOS CONCORDARAM

CHARLIE, HARRY, RON e Gina concordaram inconscientemente que era do seu interesse contar a McGonagall o que havia acontecido. Eles deixaram Lockhart ir embora por enquanto, mas estavam planejando que todos saibam que ele era uma fraude assim que isso acabar.

O garoto de olhos castanhos bateu duas vezes na porta do escritório de McGonagall antes de abri-la. Por um momento, houve silêncio enquanto os quatro estavam na porta cobertos de lama e lodo, e até mesmo sangue no caso de Charlie.

Então houve um grito.

— Gina!

Era a Sra. Weasley, que estava sentada chorando em frente ao fogo. Ela se levantou de um salto, seguida de perto pelo Sr. Weasley, e os dois se jogaram em cima da filha.

Charlie, no entanto, estava focado na visão de seu avô ao lado da lareira com McGonagall ao seu lado. Fawkes, que esteve em seu ombro o tempo todo, correu pela sala e pousou no braço de Dumbledore.

Sem pensar duas vezes, a Sra. Weasley pegou os três garotos da Grifinória em um grande abraço depois de soltar Gina, — Vocês a salvaram! Vocês a salvaram! Como vocês fizeram isso?

— Eu acho que todos nós gostaríamos de saber disse. — Disse a Professora McGonagall fracamente.

Charlie, Harry e Ron se entreolharam. Eles nem sabiam por onde começar. A única coisa que Charlie achou apropriado foi dar um passo à frente e colocar a espada e o chapéu seletor sobre a mesa na frente de seu avô. Harry fez o mesmo, mas com o diário de Riddle.

Então, os meninos começaram a contar tudo. Eles contaram a eles sobre Harry ouvindo a voz desencarnada, como Hermione finalmente percebeu que ele estava ouvindo um basilisco nos tubos; como os três haviam seguido as aranhas pela floresta, que Aragogue lhes dissera onde a última vítima do basilisco morrera; como Charlie tinha adivinhado que a Murta Que Geme tinha sido a vítima, e que a entrada da Câmara Secreta podia ser em seu banheiro.

— Muito bem. — A Professora McGonagall o instigou enquanto ele fazia uma pausa, — Então você descobriu onde era a entrada - quebrando cem regras da escola em pedaços ao longo do caminho, eu poderia acrescentar - mas como diabos vocês todos saíram de lá vivos?

Charlie assumiu a liderança em contar aos adultos na sala sobre a chegada oportuna de Fawkes e sobre o Chapéu Seletor que lhe deu a espada. Mas então ele vacilou. Tanto ele quanto Harry até agora evitaram mencionar o diário de Riddle - ou Gina.

— O que mais me interessa, — disse Dumbledore gentilmente, — é como Lord Voldemort conseguiu encantar Gina, quando minhas fontes me dizem que ele estava atualmente escondido nas florestas da Albânia.

Alívio - alívio caloroso, arrebatador e glorioso varreu os rostos do menino. No entanto, Charlie não pôde deixar de levantar uma sobrancelha. Ele não sabia que seu avô estava de olho em Voldemort. O que mais ele não estava dizendo a ele?

— O-O que é isso? — Perguntou o Sr. Weasley com uma voz atordoada. — Você-Sabe-Quem? Encantar Gina? Mas Gina não é... Gina não foi... Ela foi?

— Era este diário. — Disse Harry rapidamente, pegando-o e mostrando para Dumbledore. — Riddle escreveu quando ele tinha dezesseis anos.

— Brilhante. — Alvo disse suavemente antes de se dirigir à sala, — Poucas pessoas se lembram de Lord Voldemort como Tom Riddle, mas eu lembro. Eu o ensinei todos aqueles anos atrás. O que aconteceu com ele foi trágico. Ele se apaixonou tão profundamente pelo artes das trevas que ele mesmo perdeu. Quando ele ressurgiu como Lord Voldemort, ele mal era reconhecível.

— Mas, Gina. — Disse a Sra. Weasley. — O que nossa Gina tem a ver com... Com... Ele?

— Seu d-diário! — Gina soluçou. — Eu tenho escrito nele, e ele tem escrito o ano todo.

— Gina! — A Sra. Weasley engasgou, — Eu não te ensinei nada? Eu não posso nem acreditar-

— Com todo o respeito Sra. Weasley. — Charlie entrou na conversa, enquanto notava Gina à beira das lágrimas, — Não foi culpa dela. Por favor, não a culpe.

A Sra. Weasley olhou para o menino com um olhar que ele não conseguiu decifrar, mas logo, seu rosto se tornou compreensivo e ela assentiu.

— Charlie está certo. — Dumbledore falou, — Isso tem sido uma provação terrível para ela. Eu lhe garanto que não haverá punição. Na verdade, eu acredito que seja do interesse dela visitar Madame Pomfrey na ala hospitalar, para ter certeza de que ela está bem.

Ele caminhou até a porta e a abriu para ela e sua família.

— Descanse na cama e talvez uma caneca grande e fumegante de chocolate quente. Eu sempre acho que isso me anima. — Ele acrescentou, piscando gentilmente para ela, — Você vai descobrir que Madame Pomfrey ainda está acordada. Ela está apenas dando suco de mandrágora... Atrevo-me a dizer que as vítimas do basilisco vão acordar a qualquer momento.

— Então, Hermione está bem? — Perguntou Charlie alegremente, o que fez as orelhas de Ron se animarem.

Dumbledore assentiu com um sorriso enquanto a Sra. Weasley levava Gina para fora da porta, e foi logo seguido pelo Sr. Weasley também.

— Sabe, Minerva, — o Professor Dumbledore disse pensativo para a Professora McGonagall, — eu acho que tudo isso merece um bom banquete. Posso pedir para você ir alertar as cozinhas?

— Certo. — Disse a Professora McGonagall secamente, também se movendo para a porta. — Vou deixar você lidar com esses três então, posso?

— Certamente. — Disse Dumbledore.

Com isso, Charlie, Harry e Ron foram deixados na sala com Dumbledore olhando para eles atentamente. Ele não poderia puni-los, poderia? Não depois de tudo que eles passaram!

— Eu me lembro de dizer a vocês três que eu teria que expulsá-los se vocês quebrassem mais alguma regra da escola. — Disse Dumbledore.

Ron abriu a boca horrorizado. Como ele pode?

— O que mostra que o melhor de nós às vezes deve engolir nossas palavras. — Dumbledore continuou, sorrindo, particularmente para seu neto, — Cada um de vocês receberá Prêmios Especiais por Serviços à Escola e - deixe-me ver - sim, eu acho cem pontos cada para a Grifinória.

— Malvado! — Ron aplaudiu enquanto cumprimentava seus amigos.

Harry riu enquanto Charlie sorria para a óbvia excitação de seu amigo. — Do jeito que eu vejo, a escola inteira tem que agradecer a vocês três. — Dumbledore disse com orgulho, — Vocês estão livre para aproveitarem as festividades desta noite. Charlie preciso trocar uma palavra com você, se você não se importa.

Charlie assentiu antes de ver seus amigos na porta. Assim que Harry e Rony foram embora, o garoto de olhos castanhos se aproximou da mesa mais uma vez e colocou as mãos atrás das costas como forma de respeito.

— Você mentiu para mim, Charles. — Dumbledore disse suavemente, — E você quebrou uma promessa.

— Eu sei. — Charlie disse com a cabeça baixa, — E eu sinto muito. Eu só não queria que você se preocupasse.

— Você é meu neto, é meu trabalho me preocupar com você. — Alvo o interrompeu com um sorriso suave, — Mesmo assim, estou aliviado que você esteja bem.

O menino de olhos castanhos olhou para o Phoenix que agora estava empoleirado em uma prateleira, — Eu não estaria se não fosse por Fawkes, ele me salvou.

Dumbledore suspirou enquanto se movia para dar um tapinha na cabeça de Fawkes, — Você deve ter me mostrado lealdade real na Câmara. Nada além disso poderia ter chamado Fawkes para você.

Charlie sorriu. Ele permaneceria para sempre leal a Alvo Dumbledore, não importa o quê. Ele era o único membro da família em quem o menino sentia que podia confiar.

Seu avô voltou para a mesa e levantou a espada em suas mãos, — A espada se revelou para você, não é?

O menino assentiu lentamente, — Eu não tenho certeza do que isso significa.

Alvo entregou a espada para Charlie e apontou um nome gravado logo abaixo do punho. Um nome que o menino não havia notado durante todo o tempo em que o empunhava.

Godric Gryffindor.

— Uma vez eu li para você a história de Godric Gryffindor quando você era criança. — Alvo disse com um sorriso largo, — Você sempre foi extremamente fascinado com a Casa da Grifinória. O fato de que a espada se mostrou para você explica o porquê.

Charlie ergueu a sobrancelha, ele não entendeu muito bem o que seu avô estava insinuando, então ele insistiu.

— Só um verdadeiro grifinório poderia ter tirado isso da cartola, Charles. — Dumbledore disse simplesmente: — Seu pai sempre imaginou que Slytherin fosse a Casa que o chamasse, mas eu sabia a verdade. Eu sabia que a Casa de Godric Gryffindor sempre foi feita para ser sua casa. Eu sempre conheci seu coração melhor do que ele conhece.

Alvo riu levemente enquanto puxava seu neto para um abraço apertado que Charlie retribuiu de bom grado. Eles ficaram lá por um momento, saboreando o fato de que Charlie estava vivo e bem, e que Dumbledore era o Diretor novamente.

Então, Charlie se lembrou de algo que Tom Riddle havia dito.

— Sobre meu pai. — Charlie começou hesitantemente, — Na Câmara, Tom Riddle mencionou algo sobre minha família ser um ativo chave para seu reinado, o que ele quis dizer com isso?

Dumbledore suspirou enquanto se afastava um pouco de Charlie, — Eu gostaria de saber, Charles. Seu pai sempre foi um homem bastante reservado. Eu não tenho ideia se seu ódio dos nascidos trouxas vem de dentro dele mesmo ou da sugestão de outro. Vou investigar isso, mas acho que seria melhor se você abandonasse a ideia por enquanto. Seu pai é um homem muito poderoso ultimamente e eu não tenho mais certeza do que ele é capaz. Eu não vou permitir que você faça isso. Ser colocado na posição em que você estava, naquela noite em meu escritório, nunca mais. Até mesmo o mero pensamento disso me enoja.

Charlie ficou tenso quando a memória da agressão de seu pai encheu sua cabeça. Ele fechou os olhos com força, tentando se livrar disso.

Alvo agarrou a cabeça do garoto gentilmente, fazendo Charlie abrir os olhos e focar nos olhos azuis de Dumbledore, — Chega de falar por agora. Eu odeio ver você assim. O que você precisa, Charles, é um pouco de comida e sono. Sugiro que você desça para o banquete, enquanto eu escrevo para Azkaban - precisamos de nosso porteiro de volta.

Charlie sorriu suavemente. Hagrid estava voltando. Concentre-se nisso. Esqueça todo o resto.

O menino acenou com a cabeça enquanto se dirigia para a porta, mas de repente um pensamento travesso veio em sua cabeça.

— Vovô. — Ele disse com um sorriso malicioso, fazendo Alvo se virar para encará-lo, — Talvez você pudesse enviar um rascunho de anúncio para o Profeta Diário. Parece que vamos precisar de um novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. De preferência um que não seja uma fraude e realmente saiba o que está fazendo.

Alvo deu uma risada calorosa, mas assentiu com um grande sorriso estampado em seu rosto.

Charlie tinha acabado de pegar a maçaneta, quando a porta se abriu com tanta violência que ricocheteou na parede.

Lucius Malfoy ficou ali, com fúria em seu rosto.

E encolhido atrás de suas pernas, fortemente envolto em bandagens, estava Dobby, o elfo doméstico.

— Boa noite, Lucius. — Disse Dumbledore agradavelmente.

O Sr. Malfoy quase derrubou Charlie quando ele entrou na sala. Dobby entrou correndo atrás dele, agachado na bainha de sua capa, um olhar de terror em seu rosto.

O elfo carregava um trapo manchado com o qual tentava terminar de limpar os sapatos do Sr. Malfoy. Aparentemente Lucius tinha partido com muita pressa, pois não só seus sapatos estavam meio engraxados, mas seu cabelo normalmente liso estava desgrenhado. Ignorando o elfo balançando se desculpando em torno de seus tornozelos, ele fixou seus olhos frios em Dumbledore.

— Então! — ele disse. — Você voltou. Os governadores suspenderam você, mas você ainda achou por bem voltar para Hogwarts.

— Bem, você vê, Lucius, — disse Dumbledore, sorrindo serenamente, — os outros onze governadores me contataram hoje. Foi algo como ser pego em uma tempestade de corujas, para dizer a verdade. Eles ouviram que a filha de Arthur Weasley tinha foi morta e me queria de volta aqui imediatamente. Eles pareciam pensar que eu era o melhor homem para o trabalho, afinal. Contos muito estranhos eles me contaram também... Vários deles pareciam pensar que você havia ameaçado amaldiçoar suas famílias se eles não concordaram em me suspender em primeiro lugar.

O Sr. Malfoy ficou ainda mais pálido do que o normal, mas seus olhos ainda eram fendas de fúria.

— Então, você já parou os ataques? — Ele zombou. — Você pegou o culpado?

— Nós pegamos. — disse Dumbledore, com um sorriso.

— Nós pegamos? — Disse o Sr. Malfoy bruscamente. — Quem é esse?

— A mesma pessoa da última vez, Lucius. — disse Dumbledore. — Mas desta vez, Lord Voldemort estava agindo através de outra pessoa. Por meio deste diário.

Ele ergueu o pequeno livro preto com o grande buraco no centro, observando o Sr. Malfoy de perto. Charlie, no entanto, estava observando Dobby.

O elfo estava fazendo algo muito estranho. Seus grandes olhos fixos significativamente em Charlie, ele continuou apontando para o diário, depois para o Sr. Malfoy, e então batendo com força na cabeça com o punho.

— Entendo. — Disse o Sr. Malfoy lentamente para Dumbledore.

Alvo continuou, — Muito feliz que o diário foi descoberto, no entanto, e as memórias de Riddle foram apagadas dele. Quem sabe quais seriam as consequências de outra forma.

O Sr. Malfoy se forçou a falar.

— Muito afortunado. — Ele disse rigidamente.

E ainda, pelas costas, Dobby estava apontando, primeiro para o diário, depois para Lucius Malfoy, depois dando um soco na própria cabeça.

E Charlie de repente entendeu. Ele se lembrou de seu encontro com o Sr. Malfoy no Beco Diagonal. Ele se lembra especialmente de Lucius colocando algo no caldeirão de Gina. Ele nem tinha pensado nisso até agora.

Ele acenou com a cabeça para Dobby, e Dobby recuou em um canto, agora torcendo as orelhas em punição.

— Você não quer saber como Gina conseguiu aquele diário, Sr. Malfoy? — Perguntou Charlie, arrogantemente.

Lucius Malfoy se virou para ele.

— Como posso saber como a garotinha estúpida conseguiu isso? — Perguntou ele.

— Porque você deu a ela. — Disse Charlie em um tom confiante. — Em Floreios e Borrões. Você pegou o livro antigo de Transfiguração dela e colocou o diário dentro dele, não foi?

Ele viu as mãos brancas do Sr. Malfoy se fecharem e se abrirem.

— Prove. — Ele assobiou.

— Oh, ninguém será capaz de fazer isso. — Disse Dumbledore, sorrindo para Charlie. — Não agora que Riddle desapareceu do livro. Por outro lado, eu o aconselharia, Lucius, a não distribuir mais coisas antigas de Lord Voldemort. Se assim for, imagino que eles serão rastreados até você instantaneamente.

Lucius Malfoy ficou parado por um momento, e Charlie viu distintamente sua mão direita se contorcer como se estivesse ansioso para pegar sua varinha.

Em vez disso, ele se virou para seu elfo doméstico. — Nós estamos indo, Dobby!

Ele escancarou a porta e quando o elfo veio correndo até ele, ele o chutou através dela. Eles podiam ouvir Dobby gritando de dor por todo o corredor. Charlie ficou parado por um momento, pensando muito.

Então veio a ele-

— Avô. — Ele disse apressadamente. — Posso devolver esse diário ao Sr. Malfoy, por favor?

Dumbledore assentiu enquanto parecia entender, — Certamente, mas não demore, Charles. Há um banquete esperando por sua chegada.

O menino assentiu enquanto pegava o diário e saía correndo do escritório. Ele viu o Sr. Malfoy e Dobby no corredor. Ele sabia o que tinha que fazer. Rapidamente, ele tirou um dos sapatos, tirou a meia suja e ensanguentada e a enfiou entre as páginas do diário antes de calçar o sapato de volta.

— Sr. Malfoy! — Ele chamou no corredor e saltou antes de parar na frente do homem loiro de cabelos compridos. — Eu só queria ter certeza de que você tem isso de volta.

O menino entregou o diário a Lucius, ao qual ele riu diabolicamente enquanto o pegava na mão.

— Um dia desses, Charles — , ele cuspiu, furiosamente, — você vai encontrar o mesmo maldito destino de sua mãe. Ela também era uma tola intrometida.

O menino cerrou os dentes para conter sua raiva enquanto observava Lucius fazer exatamente o que ele pretendia que ele fizesse. Ele jogou o diário nas pequenas mãos de Dobby antes de se virar para ir embora.

— Venha, Dobby.

Quando o pequeno elfo doméstico começou a se mexer, Charlie agarrou seu braço ossudo gentilmente e sussurrou: — Abra. Vá em frente.

Dobby olhou para ele com olhos aterrorizados. Ele não queria ter problemas com seu mestre, mas fez o que Charlie lhe disse para fazer. Dobby abriu o diário lentamente e seu rosto se iluminou ao ver a meia entre as páginas. Ele o ergueu, olhando para ele como se fosse um pedaço de tesouro do qual Charlie riu levemente.

— O Mestre deu uma meia. — Disse o elfo maravilhado. — O Mestre deu para Dobby.

— O que é isso? — Cuspiu o Sr. Malfoy enquanto se virava. — O que você disse?

— Dobby tem uma meia. — Disse Dobby incrédulo. — O Mestre jogou o diário em Dobby, e Dobby o pegou, e Dobby - Dobby está livre.

Lucius Malfoy ficou paralisado, encarando o elfo. Então ele atacou Charlie.

— Você me perdeu meu servo, garoto!

Mas Dobby gritou: — Você não fará mal a Charlie Hawthorne!

Houve um estrondo alto, e o Sr. Malfoy foi jogado para trás. Ele caiu escada abaixo, três de cada vez, caindo em uma pilha amassada no patamar abaixo. Ele se levantou, seu rosto lívido, e puxou sua varinha, mas Dobby levantou um dedo longo e ameaçador.

— Você deve ir agora. — Ele disse ferozmente, apontando para o Sr. Malfoy. — Você não deve tocar em Charlie Hawthorne.

Lucius Malfoy não teve escolha. Com um último olhar indignado para os dois, ele girou sua capa em volta dele e correu para fora de vista.

— Charlie Hawthorne libertou Dobby! — Disse o elfo estridentemente, olhando para Charlie, o luar da janela mais próxima refletido em seus olhos como orbes.

— Pelo menos eu poderia fazer isso, Dobby. — Disse Charlie, sorrindo. — Apenas me prometa uma coisa; você deixa a coisa de salvar a vida de Harry para mim de agora em diante.

Dobby assentiu relutantemente, — Charlie Hawthorne vai salvar Harry Potter, assim como ele salvou Dobby.

Charlie riu, — Isso mesmo. Agora, eu tenho que ir. O banquete provavelmente começou, eu ainda preciso me trocar, e Hermione já deve estar fora da ala hospitalar. Vejo você em breve, Dobby.

Dobby sorriu enquanto se despedia do garoto de olhos castanhos que corria pelo corredor em direção ao salão comunal da Grifinória.

Charlie Hawthorne libertou Dobby.

Dobby está livre.

Assim como ele esperava, quando ele chegou ao Salão Principal depois de se trocar, a festa já havia começado. A sala estava cheia e as velas acima estavam brilhando mais forte do que Charlie já tinha visto antes.

Ele absorveu a visão por um momento. Ele o valorizou porque por um momento na Câmara, ele realmente não achou que veria este lugar novamente. O garoto de olhos castanhos fixou os olhos em Ron e Harry sentados na mesa da Grifinória, que estavam olhando para ele com olhos gentis.

Então, ele desviou o olhar para ver Hermione Granger sentada ao lado deles. Ele sorriu largamente para seu estado não petrificado da porta do Salão Principal.

Ela estava bem.

Mais do que bem, na verdade.

Assim que ela o viu, ela se levantou da mesa e fez uma corrida dramática para ele. Ele decidiu que era melhor eles se encontrarem no meio, então ele correu em direção a ela antes que eles colidissem no abraço mais apertado humanamente possível.

Deus, como Charlie perdeu isso. Como ele sentia falta da sensação de seus braços ao redor dela, o cheiro de seu perfume, a ânsia de seu abraço; tudo.

Eles ficaram nessa posição por um tempo. Nenhum deles querendo deixar ir, pois temiam que não fosse real.

Hermione se afastou um pouco, seus braços ainda em volta do pescoço dele enquanto franzia a testa, — Harry me contou o que aconteceu. Deus, Charlie, eu estava doente de preocupação! Você quase morreu!

O menino sorriu suavemente. Lá estava sua Hermione, sempre a mais preocupada.

— E enquanto você estava petrificada, eu senti o mesmo. — Charlie retaliou, — Mas está tudo bem, porque nós estamos bem. Você está de volta e eu não vou a lugar nenhum.

Ele então fez algo muito perigoso, ele se inclinou para frente e deu um beijo na bochecha dela.

Ambos coraram furiosamente. Ele não tinha ideia do que tinha acabado de fazer, mas as borboletas vibraram em seu estômago. E se ela não gostasse? E se-

Seus pensamentos foram interrompidos quando ela sorriu amplamente para ele, suas bochechas rosadas, — B-brilhante.

Então, para ignorar a estranheza óbvia entre os dois, ela o puxou para outro abraço rápido.

O garoto com quem ela se importava mais do que tudo estava bem. Ele até a beijou na bochecha! Oh Deus!

A quantidade de possibilidades horríveis que passaram por sua mente quando Harry lhe contou o que aconteceu eram infinitas. Ela pensou o pior absoluto.

Mas lá estava ele.

O menino de olhos castanhos com o sorriso premiado que ocupava seus pensamentos.

Viva e bem, e ela não poderia estar mais feliz.

Os dois se separaram mais um antes de voltar para a mesa. Charlie foi recebido por todos os seus amigos. Ele celebrou a vitória deles rindo e conversando a noite toda com eles. Eram momentos como esses que ele apreciava para sempre; eles são o que tornam Hogwarts especial.

Charlie não conseguia decidir se sua parte favorita da noite era se reunir com Hermione, ou garantir a Taça das Casas pelo segundo ano consecutivo, ou a Professora McGonagall se levantando para dizer a todos que os exames haviam sido cancelados como um deleite da escola, ou sua avô anunciando isso, o professor Lockhart não poderia voltar no próximo ano, devido ao fato de que ele precisava ir embora e recuperar sua memória.

Todas foram grandes coisas que levaram ao retorno de Hagrid de Azkaban.

As portas do Grande Salão se abriram quando ele passou por elas, — Desculpe o atraso.

O meio-gigante caminhou entre as mesas antes de parar onde Harry, Charlie, Hermione e Ron estavam sentados.

— Bem-vindo de volta, Hagrid. — Harry sorriu.

— Eu só gostaria de dizer que, se não fosse por vocês quatro, — Hagrid começou com um sorriso suave, — eu ainda iria bin você-sabe-onde, então eu só gostaria de dizer obrigado.

Charlie olhou para o amigo antes de se levantar e olhar para Hagrid, que agora tinha lágrimas nos olhos, — Acho que todos concordamos, — Charlie olhou ao redor da sala para ver todos se aproximando dele e do gigante, — que não há Hogwarts sem você, Hagrid.

As lágrimas começaram a rolar pelo rosto de Hagrid quando Charlie lhe deu um abraço que se juntou a Harry, Ron e Hermione em questão de segundos.

No meio do abraço em grupo, Charlie viu seu avô se levantar e começar uma salva de palmas para Hagrid, à qual todos se juntaram.

Especialmente as quatro crianças que agora o libertaram de seu abraço.

A multidão inteira ficou louca de elogios quando o flash da câmera de Collin Creevey disparou várias vezes para tentar capturar o momento puro no filme.

Foi realmente muito bonito de testemunhar, e honestamente? Hagrid merecia isso mais do que tudo.

O resto do período final passou em uma névoa de sol escaldante. Hogwarts voltou ao normal com apenas algumas pequenas diferenças - as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas foram canceladas e Lucius Malfoy foi demitido do cargo de diretor da escola contra o pedido de Fenwick.

Ou seja, Draco não estava mais andando pela escola como se fosse o dono do lugar. Pelo contrário, ele parecia ressentido e mal-humorado. Por outro lado, Gina Weasley estava perfeitamente feliz novamente.

Isso lembrou Charlie da Hogwarts pela qual ele se apaixonou. Um lugar onde conheceu seus melhores amigos, aprendeu muitas coisas legais e até lutou com uma ou duas cobras. Tudo tinha voltado ao lugar.

Muito cedo, era hora da viagem de volta para casa para alguns alunos no Expresso de Hogwarts. Como no ano passado, Charlie deu a seus amigos uma despedida agridoce na plataforma antes do trem partir.

Ele abraçou cada um deles, mas segurou Hermione por mais um segundo sem nenhuma razão particular. Então, ele acenou um triste adeus para eles quando o trem decolou.

Foi triste que o ano já tinha chegado ao fim. Tanta coisa tinha acontecido nos últimos dois anos.

Só se podia imaginar o que ainda estava por vir.

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