018
𓏲 . THE BOY WHO LOVED . .៹♡
CAPÍTULO DEZOITO
─── REI DAS COBRAS E ALTAS APOSTAS
MCGONAGALL RAPIDAMENTE CONDUZIU os três meninos para a sala comunal da Grifinória, onde ela pretendia se dirigir a toda a Casa de uma vez.
Charlie cruzou os braços e encostou-se a uma parede atrás dela enquanto falava, alto e claro: — Devido a eventos recentes, essas novas regras entrarão em vigor imediatamente: Todos os alunos retornarão às salas comunais de suas casas às 6:00 todas as noites-
A voz de McGonagall estava entrando por um ouvido e saindo pelo outro para Charlie enquanto sua mente ainda estava fixada em Hermione.
— Todos os alunos serão acompanhados a cada aula por um professor. Sem exceções. Devo dizer a todos que a menos que o culpado por trás desses ataques seja pego... É provável que a escola seja fechada.
As últimas palavras de McGonagall foram a única coisa capaz de tirar o garoto de olhos castanhos de seus pensamentos. Sua boca estava aberta quando ele ouviu a conversa suave de descrença vindo da multidão de grifinórios. Quando a Professora McGonagall saiu da sala, Charlie olhou ao redor com cuidado e notou que Gina Weasley parecia particularmente nervosa.
Claramente ninguém mais pareceu notar quando Harry puxou Charlie e Ron para uma esquina e falou em um sussurro: — Nós temos que falar com Hagrid, eu não quero acreditar, mas se ele soltou o monstro da última vez, ele saberá como entrar na Câmara Secreta. Isso é um começo.
— Mas você ouviu McGonagall, — disse Ron, nervoso, — nós não temos permissão para sair da torre exceto para a aula!'
Charlie balançou a cabeça, — Quantas vezes alguém nos pediu para não fazermos algo, mas acabamos fazendo mesmo assim? Além disso, encontrar a Câmara manterá minha mente longe do fato de que Hermione está atualmente petrificada na ala hospitalar. Temos que fazer isso, Ron. Temos que fazer por ela.
Isso pareceu fazer efeito para o menino de cabelo ruivo enquanto ele assentiu rapidamente em concordância.
— Brilhante, — disse Harry, — acho que é hora de pegarmos a velha capa do meu pai novamente.
★
Enquanto o sol se punha, Charlie, Harry e Ron foram para a cabana de Hagrid debaixo da capa da invisibilidade.
Charlie bateu duas vezes na porta antes de ouvir Hagrid do outro lado dizer: — Quem está aí? —
Quando os três garotos estavam prestesa responder, o meio-gigante abriu a porta apontando uma grande besta diretamente para eles. Assustados, eles rapidamente removeram a capa que fez Hagrid suspirar de alívio.
— Oh, — ele disse, abaixando a arma e olhando para eles, — o que vocês três estão fazendo aqui?
— Para que diabos é isso? — Disse Charlie com os olhos arregalados, apontando para a besta enquanto eles entravam.
— Nada, nada. — Hagrid murmurou. — Eu estou esperando- não importa. Sente-se, vou fazer chá-
Ele mal parecia saber o que estava fazendo. Ele quase apagou o fogo, derramando água da chaleira sobre ele, e então esmagou o bule com um movimento nervoso de sua mão enorme.
— Você está bem, Hagrid? — Perguntou Harry. — Você ouviu sobre Hermione?
Charlie engoliu em seco com a menção de seu nome. Só assim, a imagem assombrada reapareceu em sua cabeça. Ele nunca deveria tê-la deixado sozinha em primeiro lugar com todos os nascidos trouxas sendo alvos. Um. Idiota.
— Ah, eu ouvi, tudo bem. — Disse Hagrid, com uma ligeira quebra na voz.
Ele continuou olhando nervosamente para as janelas. Ele serviu para ambos grandes canecas de água fervente sem saquinhos de chá e estava colocando um pedaço de bolo de frutas em um prato quando houve uma batida forte na porta.
Hagrid deixou cair o bolo de frutas. Harry, Charlie e Ron trocaram olhares de pânico, então jogaram a Capa da Invisibilidade de volta sobre si mesmos e recuaram para um canto. O meio-gigante se certificou de que três meninos estavam escondidos antes de abrir a porta com relutância.
— Boa noite, Hagrid.
Era Dumbledore. Ele entrou, parecendo mortalmente sério, e foi seguido por um segundo homem de aparência muito severa em um terno cinza listrado.
— Oh Deus... — Charlie sussurrou debaixo da capa, alto o suficiente para Ron e Harry ouvirem, — Esse é o meu pai.
Os outros dois garotos engoliram em seco ao perceber para onde essa conversa estava indo, não poderia ser nada bom. Hagrid estava pálido e suado. Ele se sentou em uma de suas cadeiras e olhou de Dumbledore para Fenwick Hawthorne.
— Péssimo negócio, Hagrid, — disse Fenwick em um tom bastante rude, — um negócio muito ruim. Tinha que vir. Os quatro ataques aos nascidos trouxas é uma coisa, mas a má publicidade que o Ministério está enfrentando é outra. As coisas já foram longe demais. O Ministério tem que agir.
— Não fui eu. — Disse Hagrid, olhando implorando para Dumbledore. — Você sabe que eu nunca, Professor Dumbledore, senhor-
— Eu quero que fique claro, Fenwick, que Hagrid tem minha total confiança. — Disse Dumbledore, franzindo a testa para seu genro.
— Ouça aqui, Alvo, — disse Fenwick severamente, — a ficha de Hagrid contra ele é inegável. O Ministério tem que fazer alguma coisa - os diretores da escola e eu entramos em contato-
— Mais uma vez, Fenwick, eu lhe digo que levar Hagrid não vai ajudar nem um pouco. — Disse Dumbledore. Seus olhos azuis estavam cheios de um fogo que Charlie só tinha visto uma vez antes no escritório de Dumbledore durante a última vez que Fenwick fez uma visita ao castelo.
— Veja do meu ponto de vista, — disse o Ministro, ereto com postura confiante, — estou sob muita pressão. Tenho que ser visto fazendo alguma coisa. Se não for esse meio gigante, ele voltará e nada mais será dito. Mas eu tenho que levá-lo. Tenho que fazer. Nāo estaria cumprindo meu dever.
— Me levar? — disse Hagrid, que estava tremendo. — Me levar para onde?
Fenwick parecia divertido, — Eu tenho certeza de que para onde você será levado não será mais do que uma precaução, Rubeus. Não precisa se preocupar!
— Azkaban!? — Resmungou Hagrid.
Antes que Fenwick pudesse responder, houve outra batida forte na porta.
Dumbledore respondeu. Harry teve que dar uma cotovelada nas costelas de Charlie enquanto soltava um gemido audível. Isso não poderia ficar pior.
O St. Lucius Malfoy entrou na cabana de Hagrid, envolto em uma longa capa preta de viagem, sorrindo um sorriso frio e satisfeito.
— Já está aqui, Fenwick. — Ele disse com aprovação. — Bom, Bom.
— Lucius, meu amigo, — o Ministro falou com um sorriso genuíno, — eu estava esperando sua chegada, e no momento mais oportuno! Bom homem!
Charlie não pôde deixar de cerrar os dentes. Como ele desprezava a amizade que seu pai tinha com o Sr. Malfoy.
— O que você está fazendo aqui? — Disse Hagrid furioso. — Saia da minha casa!
— Agora, agora, Rubeus, — Fenwick falou com uma voz severa, — Lucius está aqui a meu pedido.
— Isso mesmo. Não se preocupe de qualquer maneira, por favor, acredite em mim, eu não tenho nenhum prazer em estar dentro de sua - er - você chama isso de casa? — Acrescentou Lucius Malfoy, zombando enquanto olhava ao redor da pequena cabana.
Fenwick falou para cortar a tensão com um sorriso divertido, — Todos nós viemos aqui esta noite não apenas para recebê-lo, Rubeus, mas também para ver meu querido sogro.
— E o que exatamente você queria comigo, Fenwick? — Perguntou Dumbledore. Ele falou educadamente, mas o fogo ainda ardia em seus olhos azuis.
— Coisa horrível, Dumbledore, — disse Malfoy preguiçosamente, pegando um longo rolo de pergaminho, — mas o Ministro chegou a um acordo com os Governadores do conselho. Achamos que é hora de você se afastar. Esta é uma Ordem de Suspensão. - você encontrará todas as treze assinaturas nele, incluindo Fenwick. Receio que sentimos que você está perdendo o jeito. Quantos ataques ocorreram agora? Mais dois esta tarde, não foi? Não haverá nascidos trouxas em Hogwarts, e todos nós sabemos que perda terrível seria para a escola.
— Oh, que pena isso seria. — Acrescentou Fenwick com um sorriso sarcástico.
Os três meninos sob a capa ficaram indignados. Especialmente Charlie. Levou tudo nele para não dar um passo à frente e se revelar a seu pai e gritar com ele pelo que estava fazendo.
— Vocês são um bando de monstros! — Hagrid rugiu, — Você não pode fazer isso!
— Querido, querido, você sabe, esse seu temperamento vai te levar a problemas um dia desses, Hagrid. — Disse o Sr. Hawthorne. — Eu aconselho você a não gritar com os guardas de Azkaban assim. Eles não vão gostar nada disso.
A zombaria de seu pai de toda a situação fez Charlie ficar vermelho. Ele foi se mexer, mas Harry agarrou seu braço com força e sussurrou: — Nem pense nisso.
— Você não pode levar Dumbledore! — Gritou Hagrid, fazendo Canino, o cão de caça, se encolher e gemer em sua cesta. — Leve-o embora, e os nascidos trouxas não terão chance! Haverá matança a seguir!
— Receio que você realmente não tenha nada a dizer sobre o assunto, Rubeus. — Fenwick disse com um olhar.
Alvo começou, — Se você quer minha remoção, então que seja-
— Não! — Rosnou Hagrid.
Dumbledore não havia tirado seus olhos azuis brilhantes dos castanhos escuros de Fenwick Hawthorne. — No entanto, — disse Dumbledore, falando muito devagar e claramente para que nenhum deles pudesse perder uma palavra, — você descobrirá que eu só terei realmente deixado esta escola quando ninguém aqui for leal a mim. Você também descobrirá que a ajuda será sempre será dado em Hogwarts para aqueles que pedirem. Ah, e Fenwick, certifique-se de contar ao seu filho o verdadeiro motivo da minha partida. Se não, tenho certeza que ele descobrirá de outras maneiras. Querido, eu posso imagine só a traição que o menino vai sentir.
Por um segundo, Charlie teve quase certeza que os olhos de Dumbledore piscaram para o canto onde ele, Harry e Ron estavam escondidos.
Fenwick parecia indignado, mas afastou-se com um sorriso assustador, — Sentimentos admiráveis como sempre, Alvo. Não se preocupe com Charles, aquele garoto fará grandes coisas durante seu tempo longe de você e de suas ideologias lixo sobre paz e harmonia. Meu filho precisa aprender as duras verdades da realidade. Esta é uma oportunidade para ele fazer isso.
Charlie podia sentir os olhares lamentáveis de Harry e Ron em seu rosto. Eles não tinham ideia de que seu pai era assim. Como eles poderiam? Charlie nunca contou a eles, nem nunca quis contar a eles. Por quê? Pois o medo de tê-los olhando para ele como se estivessem neste momento atual era exatamente o que ele não queria.
— Que espetáculo, — disse Malfoy, batendo palmas, antes de se virar para Dumbledore, — nós todos sentiremos falta do seu - er - jeito altamente individual de conduzir as coisas, Alvo, e só esperamos que seu sucessor consiga evitar qualquer - ah - 'assassinato'.
Ele caminhou até a porta da cabine, abriu-a e fez uma reverência com Dumbledore. Fenwick, sem outra palavra, esperou que Hagrid fosse na frente dele, mas o meio-gigante se manteve firme, respirou fundo e disse com cuidado: — É melhor seguir as aranhas. Isso os guiaria bem! É tudo o que estou dizendo.
Fenwick o encarou com diversão e raiva ao mesmo tempo. O ministro tinha claramente chegado ao seu ponto de ruptura com toda essa conversa.
— Tudo bem, estou indo. — Disse Hagrid, vestindo seu sobretudo de moleskin. Mas quando ele estava prestes a seguir o Ministi pela porta, ele parou novamente e disse em voz alta: — E alguém vai precisar alimentar Fang enquanto eu estiver fora.
A porta se fechou e Ron tirou a Capa da Invisibilidade, — Estamos com problemas agora. — Ele disse com a voz rouca. — Hagrid está certo, com Dumbledore fora, eles podem fechar a escola esta noite. Haverá um ataque por dia com ele fora. —
Charlie não disse nada. Em vez disso, ele foi até a cesta de Fang e lhe deu um tapinha na cabeça para acalmá-lo.
Havia tanto para processar. Hagrid se foi, seu avô se foi, e seu pai foi o motivo. Isso o indignava, mas ao mesmo tempo o entristecia, se isso fazia algum sentido. Ele não sabia o que sentir. Como seu pai foi tão voluntariamente capaz de causar dor às pessoas que praticamente criaram seu filho para ele? Era algo que Charlie nunca entenderia.
Ron e Harry perceberam a súbita mudança de humor do amigo. Eles estavam extremamente preocupados, mas decidiram não questionar mais. Os dois só podiam imaginar o que se passava na cabeça de Charlie. Primeiro Hermione, agora isso. Rapidamente, a vida do menino de olhos castanhos estava virando de cabeça para baixo.
Harry desviou o olhar do amigo para não ter muita pena dele. Ao fazer isso, ele viu um rastro familiar de aranhas saindo da janela da cozinha de Hagrid. Ele apontou enquanto dizia: — Olhe!
O menino de óculos foi em direção à porta para segui-los, — Vamos.
Charlie instantaneamente se levantou, pegou sua varinha e acendeu com Lumos, e seguiu atrás de Harry, — Vamos Fang.
Ron estava relutante. Oh, como ele desprezava aranhas.
Ainda assim, ele seguiu seus amigos para fora. Os três observaram as aranhas rastejarem pela cabana de Hagrid, descendo pela grama e em direção à Floresta Negra.
Charlie entendeu imediatamente. — Vamos. — Ele disse, liderando o caminho com sua varinha acesa nas mãos.
— O que?! — Ron gritou.
O garoto de olhos castanhos olhou para Harry para ver se pelo menos um de seus amigos havia entendido. Harry assentiu, — Você ouviu Hagrid, 'siga as aranhas'. Isso nos levará a algumas respostas!
Ron suspirou antes de caminhar atrás de seus dois amigos e Fang. Ele chocou a cabeça e fez beicinho, — Por que aranhas? Por que não poderia ser 'siga as borboletas'?
Os três meninos cautelosamente seguiram as aranhas para a Floresta Negra. Era tão escuro e sombrio quanto Charlie se lembrava do primeiro ano. A única diferença era que Hermione tinha estado lá com ele na primeira vez... Ele provavelmente nunca admitiria, mas sentia tanto a falta dela.
— Gente, eu não gosto disso, — Ron falou, seu lábio tremendo, — eu não gosto nada disso!
Tanto Harry quanto Charlie o ignoraram enquanto continuavam a seguir as aranhas. Fang caminhou na frente deles sem nenhuma preocupação no mundo. Já não é tão covarde, hein?
Fang de repente soltou um grande latido ecoante, fazendo Harry, Charlie e Ron pularem de suas peles.
— O que? — Perguntou Ron em voz alta, olhando em volta para a escuridão e segurando o cotovelo de Harry com força.
— Tem alguma coisa se movendo ali. — Harry respirou. — Ouça... Soa como algo grande.
Eles ouviram. A alguma distância à direita, o que quer que fosse, estava quebrando galhos enquanto abria um caminho entre as árvores.
— Ah, não. — Disse Ron. — Ah, não, ah, não, ah-
— Cala a boca. — Disse Charlie freneticamente. — Ele vai ouvir você.
— Me ouvir? — Perguntou Ron em uma voz anormalmente alta. — Já ouviu Fang!
A escuridão parecia estar pressionando seus globos oculares enquanto eles estavam parados, aterrorizados, esperando. Houve um estranho ruído estrondoso e depois silêncio.
— O que você acha que está fazendo? — Perguntou Harry.
— Provavelmente se preparando para atacar. — Disse Ron.
Eles esperaram, tremendo, mal ousando se mexer.
— Você acha que acabou? — Charlie sussurrou.
— Não sei-
O som do tamborilar das pequenas aranhas continuou por um caminho. Esticando o pescoço para o lado, Charlie percebeu que eles haviam alcançado o cume de um vasto buraco, um buraco que havia sido limpo de árvores, de modo que as estrelas brilhavam na pior cena que ele já havia visto.
Aranhas. Não pequenas aranhas como aquelas que surgem sobre as folhas abaixo. Aranhas do tamanho de cavalos de tração, oito olhos, oito patas, pretas, peludas, gigantescas.
— Não entre em pânico. — Charlie sussurrou, para Ron em particular, enquanto o ruivo parecia que iria desmaiar.
— Hagrid? — Uma voz profunda gritou através da cavidade, — É você?
— N-somos amigos de Hagrid, — Harry tentou explicar.
Então, uma pinça muito grande e peluda emergiu das sombras. Seguido por outro e outro e outro. Até que os três garotos se depararam com a maior aranha que eles já viram. Fang latiu quando a aranha se aproximou deles assustadoramente.
— E você? — Harry perguntou lembrando da memória do diário de Tom Riddle, — Você é Aragogue, não é?
— Sim, — Aragogue disse simplesmente antes de olhar para os três com olhos famintos, — Hagrid nunca enviou homens para o nosso vale antes.
Charlie e Ron pareciam ser os únicos que pareciam notar os ruídos de cliques que agora tinham ficado mais altos ao redor do buraco. Muitas aranhas os cercaram e eles continuaram vindo.
— Ele está com problemas. — Harry explicou, completamente inconsciente da cena acontecendo atrás dele, — Na escola, houve ataques. Eles acham que é Hagrid. Eles acham que ele abriu a Câmara Secreta, como antes.
— Isso é uma mentira! — Aragogue rugiu, — Hagrid nunca abriu a Câmara Secreta!
— Então você não é o monstro? — Perguntou Harry.
— Não! — Aragogue dispensou rapidamente, — O monstro nasceu no castelo. Eu vim para Hagrid de uma terra distante, do bolso de um viajante.
— Harry. — Ron sussurrou, tentando chamar sua atenção.
— Shiu, — Harry acenou para ele antes de voltar para a aranha velha diante dele, — mas se você não é o monstro, então o que matou aquela garota 50 anos atrás?
Aragogue rosnou, — Nós não falamos sobre isso! É uma criatura antiga que nós aranhas tememos acima de todas as outras! Havia uma garota que foi encontrada morta em um banheiro. Quando fui acusado, Hagrid me trouxe aqui.
— Uh, Harry. — Charlie falou suavemente acima dos sussurros de Ron. Ele estava começando a ficar preocupado quando as aranhas começaram a se aproximar dos três.
— O que? — O menino de óculos disparou.
Charlie apontou para cima dele. Harry desviou o olhar para testemunhar com o que seus amigos estavam tão preocupados o tempo todo. Ele nem teve tempo de notar a multidão de aranhas se formando ao seu redor antes de descerem do teto.
Harry ainda estava congelado, o que fez Charlie se aproximar e puxá-los para a saída, — Bem, obrigado. Foi ótimo conversar com você. Muito bom o lugar que você tem aqui, mas acho que é hora de meus amigos e eu melhor sair.
— Melhor sair? — Aragogue questionou: — Acho que não. Meus filhos e filhas não fazem mal a Hagrid ao meu comando. No entanto, não posso negar a eles carne fresca quando ela vaga tão voluntariamente em nosso meio... Adeus amigos de Hagrid.
Ron começou a choramingar, — Podemos entrar em pânico agora?
Charlie assentiu enquanto os três estavam agora cercados. Eles estavam de costas um para o outro enquanto estavam em uma formação triangular.
— Alguém tem algum feitiço? — Harry perguntou, em pânico.
— Apenas um, — Charlie engoliu em seco, — mas não é forte o suficiente para enfrentar todos eles.
Ron gritou, — Onde está Hermione quando você precisa dela!?
Mesmo quando ele pegou sua varinha, Charlie sabia que não era bom, havia muitos deles, mas quando ele tentou ficar de pé, pronto para morrer lutando, uma nota alta e longa soou, e um clarão de luz brilhou através do buraco.
O carro voador do Sr. Weasley do começo do ano estava trovejando encosta abaixo, os faróis brilhando, sua buzina guinchando, derrubando aranhas; vários foram jogados de costas, suas pernas intermináveis balançando no ar. O carro parou na frente de Harry, Charlie e Ron e as portas se abriram.
— Pegue Fang! — Harry gritou, mergulhando no banco da frente; Ron rapidamente se amontoou no banco de trás enquanto Charlie agarrou o cão de caça pelo meio e o jogou na parte de trás do carro antes de entrar no banco do motorista - as portas se fecharam. Nenhum deles tocou no acelerador, mas o carro não precisava deles; o motor rugiu e eles foram embora, atingindo mais aranhas.
Eles aceleraram pela encosta, saindo do buraco, e logo estavam atravessando a floresta, galhos batendo nas janelas enquanto o carro serpenteava habilmente pelas aberturas mais largas, seguindo um caminho que obviamente conhecia.
Harry e Charlie olharam de lado para Ron. Sua boca ainda estava aberta no grito silencioso, mas seus olhos não estavam mais saltando.
— Você está bem?
Ron olhou para frente, incapaz de falar.
Eles abriram caminho pela vegetação rasteira, Fang uivando alto no banco de trás, e Harry testemunhou o espelho lateral se partir enquanto eles passavam por um grande carvalho. Depois de dez minutos barulhentos e pedregosos, as árvores diminuíram e o garoto de olhos castanhos pôde ver trechos do céu.
O carro parou tão de repente que eles quase foram jogados no para-brisa. Eles chegaram à beira da floresta. Canino se jogou na janela em sua ansiedade para sair, e quando Charlie abriu a porta, ele disparou por entre as árvores para a casa de Hagrid, o rabo entre as pernas.
Charlie saiu também, assim como Harry, e depois de um minuto ou mais, Ron pareceu recuperar a sensação em seus membros e o seguiu, ainda com o pescoço rígido e olhando. Harry deu um tapinha agradecido no carro enquanto ele voltava para a floresta e desaparecia de vista.
Ele então voltou para a cabana de Hagrid para pegar a Capa da Invisibilidade. Fang estava tremendo debaixo de um cobertor em sua cesta. Quando Harry saiu novamente, ele encontrou Charlie tentando confortar um Ron de aparência muito doentia no canteiro de abóboras.
— Sigam as aranhas. — Disse Rony fracamente, limpando a boca na manga. — Eu nunca vou perdoar o Hagrid. Temos sorte de estarmos vivos.
— Aposto que ele pensou que Aragogue não machucaria os amigos dele. — Disse Harry.
— Esse é exatamente o problema de Hagrid! — Disse Ron, batendo na parede da cabana. — Ele sempre acha que os monstros não são tão ruins quanto parecem, e olhe onde isso o levou! Uma cela em Azkaban! Qual era o objetivo de nos enviar para lá? O que descobrimos?
— Que Hagrid não abriu a Câmara Secreta anos atrás. — Charlie defendeu enquanto Harry puxava seus dois amigos para debaixo da capa e os empurrava para andar, — Ele é inocente.
Ron bufou alto. Evidentemente, chocar Aragogue em um armário não era sua ideia de ser inocente, mas isso claramente não importava.
Os três conseguiram voltar com sucesso para o dormitório. Ao fazerem isso, Ron se jogou com força na cama, quase agradecido por vê-la novamente. Charlie, por outro lado, sorriu enquanto Ludo estava latindo alegremente em sua cama e balançando o rabo para frente e para trás. O menino de olhos castanhos estava sentado em sua cama, enquanto Harry se deitava na sua e se recostava nos travesseiros, aliviado.
Eles chegaram a becos sem saída em todos os lugares. Riddle pegara a pessoa errada, o Herdeiro de Slytherin havia escapado, e ninguém sabia dizer se era a mesma pessoa, ou outra diferente, que abrira a Câmara dessa vez. O que é pior? Não havia mais ninguém para pedir ajuda. Hagrid se foi. Dumbledore se foi. Hermione estava petrificada.
As coisas não pareciam boas.
Charlie suspirou enquanto se deitava, ainda pensando no que Aragogue havia dito. Assim que o sono estava prestes a tirar o melhor dele, ele se levantou, lembrando-se de algo sobre o que Aragogue havia dito.
— Ron! Harry! — Ele assobiou no escuro, fazendo com que eles olhassem grogues para ele: — Aquela garota que morreu. Aragogue disse que ela foi encontrada no banheiro.
Seus dois amigos acenaram para ele em confusão. O que ele estava dizendo a eles que eles já não sabiam?
— Bem, e se ela nunca saiu do banheiro? E se ela ainda estiver lá?
Os dois de repente entenderam.
Ron esfregou os olhos, franzindo a testa sob o luar, — Você não pensa seriamente-
Charlie assentiu rapidamente antes de se virar para Harry para ver se ele pensava o mesmo.
Harry ficou boquiaberto com a percepção repentina, — Myrtle que geme.
★
Na manhã seguinte, os três garotos insistiram em chegar ao banheiro do segundo andar para conversar com Myrtle. O único problema era que, devido às novas regras em vigor, os alunos não podiam ir a lugar algum sem que os professores soubessem.
Logo após o café da manhã, eles deixaram o resto dos grifinórios passarem à frente deles a caminho da aula, antes de correrem por uma passagem lateral e correrem em direção ao banheiro da Murta Que Geme. Mas assim que eles estavam se parabenizando por seu brilhante esquema-
— Potter! Hawthorne! Weasley! O que vocês três estão fazendo?
Era a Professora McGonagall, e sua boca era a mais fina das linhas finas.
— Nós estávamos, uh- nós estávamos- — Ron gaguejou. — Nós íamos ir ver-
— Hermione. — Disse Charlie.
Ron, Harry e a Professora McGonagall olharam para ele com curiosidade.
— Nós não a vemos há séculos, Professora, — Charlie continuou suavemente, com a cabeça olhando para baixo, — e nós pensamos em entrar na ala hospitalar, você sabe, e dizer a ela que as Mandrágoras estão quase prontas e, er, não se preocupe-
A Professora McGonagall ainda estava olhando para ele, e por um momento, Charlie pensou que ela fosse explodir, mas quando ela falou, foi com uma voz estranhamente rouca.
— Claro. — Disse ela, e Charlie, espantado, viu uma lágrima brilhando em seu olho redondo. — Claro, eu sei que tudo isso tem sido mais difícil para os amigos daqueles que foram... Eu entendo perfeitamente. Sim, Charles, é claro que você pode visitar a Srta. Granger. Eu informarei ao Professor Binns onde vocês três foram. Diga a Madame Pomfrey que dei minha permissão.
Charlie, Harry e Ron foram embora, mal ousando acreditar que haviam evitado a detenção. Ao virarem a esquina, eles ouviram distintamente a professora McGonagall assoar o nariz.
— Essa, — disse Rony fervorosamente, — foi a melhor mentira que você já inventou.
Charlie deu de ombros, — Não foi exatamente uma mentira. Nós não vimos Hermione hoje. Talvez seja melhor dar uma olhada nela antes de confrontar Myrtle.
Harry concordou com a cabeça e os três se dirigiram para a ala hospitalar.
Quando chegaram à enfermaria, Charlie usou sua varinha para conjurar um buquê de flores brancas para substituir as da cabeceira de Hermione. Ele imaginou que os que trouxera no início da semana provavelmente já teriam morrido.
Madame Pomfrey os deixou entrar relutantemente quando chegaram. Ela insistiu que não adiantava falar com uma pessoa petrificada, mas os deixou entrar de qualquer maneira.
Quando ele chegou à cama de hospital de Hermione, ele viu as flores mortas ao lado dela, então ele rapidamente as trocou antes de se sentar na ponta da cama. Ron e Harry também se sentaram ao redor dela e a olharam preocupados. Ela não parecia diferente da última vez que a viram, mas ainda assim, a visão era difícil de processar. Ela era a melhor amiga deles, afinal.
— Nós gostaríamos que você estivesse aqui, Hermione. — Charlie sussurrou, — Nós precisamos de você.
Harry assentiu, tristemente, — Agora mais do que nunca.
Charlie não pôde deixar de soltar um suspiro pesado enquanto pegava a mão direita da garota que ele não conseguia parar de pensar. Ele nem tinha certeza se ela podia ouvi-lo ou sentir seu toque, mas ele ainda sentia isso de uma maneira estranha, ele a estava confortando. Enquanto segurava a mão dela, ele não pôde deixar de notar que o punho dela estava fechado em torno de um pedaço de papel.
Ele pegou o pedaço de pergaminho da mão dela lentamente antes de alisá-lo para que pudesse lê-lo. O papel era uma página arrancada de um livro de biblioteca muito estranho e antigo.
Harry e Ron também haviam notado o papel, então Charlie leu em voz alta: — Das muitas feras e monstros temíveis que vagam por nossa terra, não há nenhum mais curioso ou mais mortal do que o Basilisco, conhecido também como o Rei das Serpentes. A cobra, que pode atingir um tamanho gigantesco e viver centenas de anos, nasce de um ovo de galinha, chocado sob um sapo. Seus métodos de matar são os mais maravilhosos, pois além de suas presas mortais e venenosas, o Basilisco tem um olhar assassino, e todos os que estão fixados com o feixe de seu olho sofrerão morte instantânea. As aranhas fogem diante do Basilisco, pois é seu inimigo mortal.
Então, no final da página havia uma única palavra escrita à mão que Charlie reconheceu como sendo de Hermione, 'Tubos'.
Charlie mostrou as páginas a Harry e Ron antes de olhar para eles com curiosidade, — É isso então! O monstro na Câmara é um basilisco - uma serpente gigante!
Harry pareceu processar a informação lentamente, — É por isso que eu tenho ouvido sua voz ao redor do castelo. É porque eu posso falar a língua das cobras e é literalmente uma cobra gigante! M-mas, diz que o basilisco matou pessoas olhando para ele, mas ninguém morreu.
— Porque ninguém olhou nos olhos dele. — Charlie explicou quando de repente tudo fez sentido para ele, — Collin deve ter visto através de sua câmera, Justin... Justin deve ter visto o basilisco através de Nick Quase Sem Cabeça! A explosão disso, mas ele não poderia morrer de novo... E Hermione e Penelope Clearwater foram encontradas com um espelho ao lado delas. Hermione deve ter percebido que o monstro era um basilisco na época. Aposto qualquer coisa que ela avisou. A primeira pessoa que ela conheceu a olhar ao redor dos cantos com um espelho primeiro! E ela puxou seu espelho e-
O queixo de Ron caiu, — E a Sra. Norris?
— A água! — Disse Harry alegremente enquanto fazia a conexão, — Havia água no chão naquela noite! Achei estranho, mas a Sra. Norris provavelmente viu o reflexo do basilisco através dele!
— Mas como o basilisco anda por aí? — perguntou Rony. — Uma cobra gigante... Alguém teria visto.
Charlie, no entanto, apontou para a palavra que Hermione havia rabiscado no pé da página.
— Tubos. — Disse ele. — Os canos... Ron, está usando o encanamento. Harry disse que está ouvindo a voz dentro das paredes.
Ron de repente agarrou o braço de Charlie, o que assustou um pouco Harry, pois era inesperado.
— A entrada para a Câmara Secreta! — Ele disse com a voz rouca. — E se for um banheiro? E se for no- —
— O banheiro da Murta Gemendo, — disse Harry.
Os três ficaram ali sentados, a excitação percorrendo-os, mal conseguindo acreditar.
— Inferno! Mesmo petrificada, Hermione de alguma forma salva o dia. — Charlie admirou, olhando para o estado petrificado da garota mais uma vez.
Ron sorriu amplamente. Eles tinham percebido!
— Espere! I-Isso significa, — gaguejou Harry, — eu não posso ser o único Ofidioglota na escola. O Herdeiro da Sonserina também. É assim que eles controlam o basilisco.
— O que vamos fazer? — Perguntou Ron, cujos olhos agora brilhavam. — Devemos ir direto para-
Mas o interfone interrompeu Ron antes que ele pudesse terminar. Ecoando pelos corredores veio a voz da Professora McGonagall, magicamente ampliada:
— Todos os alunos devem voltar para seus dormitórios de uma vez. Todos os professores para o corredor do segundo andar. Imediatamente, por favor.
Harry virou-se para olhar para Ron e Charlie, — Não é outro ataque? Não agora?
— Vamos ver! — Harry disse, antes de sair correndo da enfermaria com Ron bem atrás dele.
Charlie viu seus amigos desaparecerem no corredor, mas ficou um momento para trás para olhar para Hermione. Ele pegou a mão dela mais uma vez e se abaixou para dar um pequeno beijo, — Nós vamos encontrar quem fez isso com você, eu prometo. —
Ele sorriu para a garota mais uma vez antes de perseguir Ron e Harry, que estavam no final do corredor, espiando em um canto. Quando Charlie se aproximou deles, ele ouviu as vozes da McGonagall e dos outros professores.
— Como você pode ver, o Herdeiro da Sonserina deixou outra mensagem, — McGonagall disse em pânico, — nosso pior medo se tornou realidade. Um aluno foi levado pelo monstro. Direto para a Câmara... Os alunos devem ser mandado para casa... Temo que este seja o fim de Hogwarts.
Charlie engoliu em seco antes de olhar para Harry e Ron. O que isso significaria para ele? Onde ele iria? Onde ele poderia ir? Dumbledore se foi, e de jeito nenhum ele iria com Fenwick depois de tudo o que aconteceu.
Ele foi tirado de seus pensamentos quando ouviu os passos se aproximando e a voz de Gilderoy Lockhart, — Sinto muito. Cochilei. O que eu perdi?
Snape deu um passo à frente.
— Apenas o homem, — disse ele, — o mesmo homem que estávamos esperando. Uma garota foi arrebatada pelo monstro, Lockhart. Levada para a própria Câmara Secreta. Seu momento finalmente chegou.
Lockhart ficou surpreso, — Meu m-momento?
— Isso mesmo, Gilderoy, — disse a professora Sprout, — você não estava dizendo ontem à noite que você sempre soube onde fica a entrada da Câmara Secreta?
— Eu... Bem, eu- — balbuciou Lockhart.
— Sim, você não me disse que tinha certeza de que sabia o que estava dentro dela? — disse o professor Flitwick.
— E-eu? Eu não me lembro-
— Eu certamente me lembro de você dizendo que sentia muito por não ter dado uma chance ao monstro antes de Hagrid ser preso, — disse Snape, — você não disse que todo o caso tinha sido estragado, e que você deveria ter rédea livre desde o início?
Lockhart olhou em volta para seus colegas de rosto duro, — Eu-eu realmente nunca - você pode ter entendido mal.
Charlie praticamente podia ouvir o sorriso de McGonagall quando ela disse, — Então está resolvido. Vamos deixar você lidar com o monstro, Gilderoy. Suas habilidades, afinal, são lendas.
— M-Muito bem, — O autor disse com incerteza, — Eu estarei no meu escritório me preparando... Me arrumando.
Os três grifinórios ouviram os passos de Lockhart desaparecerem no corredor.
— Certo, — disse a Professora McGonagall, cujas narinas estavam dilatadas, — isso o tirou de debaixo de nossos pés. Os Diretores das Casas devem ir e informar seus alunos o que aconteceu. Diga a eles que o Expresso de Hogwarts os levará para casa amanhã cedo. O resto de vocês, por favor, certifiquem-se de que nenhum aluno foi deixado fora de seus dormitórios.
O resto dos professores pareceu assentir, mas Madame Pomfrey ainda estava um pouco perdida, — Quem é que o monstro levou, Minerva?
McGonagall soltou um suspiro triste, — Ginny Weasley.
Charlie viu o rosto de seu amigo ruivo cair enquanto ele deslizava silenciosamente pela parede contra a qual estava encostado. Ambos, Charlie e Harry tentaram confortá-lo com um pequeno tapinha nas costas enquanto o resto dos passos dos professores recuavam.
Lentamente, Charlie ajudou Ron a se levantar antes que os três entrassem no corredor.
Se isso fosse possível, o rosto de Ron caiu ainda mais ao ler a parede coberta de sangue, — O esqueleto dela ficará na Câmara para sempre.
— Oh meu Deus. — O garoto de olhos castanhos disse suavemente.
— Ela deve ter sabido de alguma coisa! — disse Ron, esfregando os olhos para conter as lágrimas, — É por isso que ela foi levada! E se ela tentasse nos dizer e nós a ignoramos?! Oh Deus! Talvez ela tenha encontrado a Câmara... Deve ser por isso! Ela é uma sangue puro! É a única explicação!
Charlie pensou por um momento. Ele podia facilmente se lembrar de momentos ao longo do ano em que notou Ginny agindo de forma estranha. Tudo fazia sentido.
— É por isso que ela estava tão devastada sobre Collin... — Ele sussurrou suavemente, — Ela deve ter pensado que era culpa dela.
— Oh Deus... Oh Deus. — Ron repetiu, não segurando mais as lágrimas.
Harry e Charlie não sabiam o que fazer, eles simplesmente envolveram Ron em um abraço apertado para confortá-lo por um tempo antes de soltá-lo.
Ron fungou, — Acho que devemos ir ver Lockhart. Diga a ele o que sabemos. Ele vai tentar entrar na Câmara. Podemos dizer a ele onde achamos que está, e dizer a ele que é um basilisco lá. Dessa forma, ele estará preparado para lutar contra isso!
— Nós podemos ter mais sorte lutando contra o basilisco nós mesmos. — Murmurou Charlie, que ganhou uma cotovelada nas costelas de Harry.
Ele estava certo. Provavelmente não é o melhor momento para falar mal do Professor encarregado de trazer de volta a irmã de seu amigo, claramente perturbado.
— Ron está certo, — Harry concordou, — Lockhart provavelmente precisa de nossa ajuda. Vamos.
Com isso, os três saíram pelo corredor em direção ao escritório de Lockhart, completamente inconscientes de quão desesperados eles realmente estavam.
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