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𓏲 . THE BOY WHO LOVED . .៹♡
CAPÍTULO QUINZE
─── BRAÇOS QUEBRADOS E DANOS NA CÂMARA

HARRY, RON, CHARLIE e Hermione caminharam juntos para a aula de História da Magia no dia seguinte. Depois de terem dormido sobre o assunto, as mentes dos quatro estavam cheias de pensamentos sobre a voz que Harry tinha ouvido.

Enquanto caminhavam, Hermione questionava a situação, — É estranho, não é? A voz que você ouviu, Harry. Por que ninguém mais ouviu? —

— Você acha que eu deveria ter contado a eles? Dumbledore e os outros professores, quero dizer. — Harry perguntou, olhando para seus três amigos.

— Você está louco!? — Gritou Ron.

— Algo me diz que ouvir vozes em sua cabeça que ninguém mais pode ouvir não é exatamente algo que você deveria se gabar. — Charlie explicou, — Bruxo ou não, eu não acho que isso seja considerado normal, cara.

Ron e Hermione pareciam concordar com Charlie enquanto acenavam com a cabeça.

Algo na voz de Charlie fez Harry perguntar: — Mas você acredita em mim, não é?

— Claro que sim, — disse Charlie rapidamente, — mas, você deve admitir que é um pouco estranho.

— Eu sei que é estranho, — disse Harry, — a coisa toda é estranha. Sobre o que era aquela escrita na parede? A Câmara Foi Aberta... O que isso quer dizer?

— Sabe, soa uma espécie de sino. — Disse Ron lentamente. — Eu acho que alguém me contou uma história sobre uma câmara secreta em Hogwarts uma vez... Pode ter sido Bill.

— Falaremos sobre isso mais tarde, — Hermione dispensou, — a aula está prestes a começar.

Os quatro abandonaram o assunto por enquanto quando chegaram à sala de aula. O Sr. Binns deu as boas-vindas aos alunos quando eles entraram. Hermione sentou-se com Charlie perto da frente da classe como de costume, enquanto Harry e Ron se sentaram diretamente atrás deles.

História da Magia sempre foi a matéria menos favorita de Charlie. O professor Binns, que ensinava, era seu único professor fantasma, e a coisa mais emocionante que já aconteceu em suas aulas foi ele entrar na sala pelo quadro-negro. Hoje foi particularmente chato, tudo o que os alunos tinham que fazer era ouvir e fazer anotações enquanto o Sr. Binns lia o livro.

O menino de olhos castanhos podia sentir seus olhos ficarem pesados de vez em quando, mas era constantemente despertado pela garota sentada ao lado dele, que ouvia o Sr. Binns muito atentamente. O professor estava falando sem parar pela última meia hora, até que Hermione decidiu tirar todo mundo de sua miséria e levantar a mão.

O professor Binns, olhando para cima no meio de uma palestra mortalmente monótona sobre a Convenção Internacional de Bruxos de 1289, parecia espantado.

— Sim, senhorita...?

— Granger, senhor. Eu queria saber se você poderia nos contar sobre a Câmara Secreta. — Disse Hermione em uma voz clara.

Dean Thomas, que estava sentado com a boca aberta, olhando pela janela, saiu de seu transe; A cabeça de Lavender Brown saiu de seus braços e o cotovelo de Neville Longbottom escorregou de sua mesa. Ron, Harry e Charlie se interessaram especialmente pelo novo tópico, pois esperava responder a algumas das perguntas que estavam passando em suas cabeças nas últimas doze horas.

O professor Binns piscou.

— Meu assunto é História da Magia, — disse ele em sua voz seca e ofegante, — eu lido com fatos, Srta. Granger, não com mitos e lendas.

O Professor achou que seria o fim da conversa, mas ao lidar com Hermione Granger, você tinha que saber que ela não iria parar até obter sua resposta. Então, mais uma vez, sua mão disparou no ar. Sr. Binns deu-lhe um olhar antes de ignorá-la descaradamente, voltando para sua leitura.

Foi quando Charlie decidiu ajudar a garota de cabelos espessos. Ele levantou a mão, o que chocou a sala.

— Sim, Sr. Hawthorne? — O fantasma disse enquanto notava o menino.

Charlie abaixou a mão enquanto respondia: — Por favor, professor. Acho que estamos todos tão curiosos quanto Hermione em relação à Câmara. Todas as lendas têm algum tipo de base na verdade, não é? Para algo?

Hermione olhou para Charlie e sorriu, ela estava feliz que garoto estava tão interessado quanto ela. Ela se virou para a frente para ver o Sr. Binns com a boca aberta. O professor não esperava que toda a classe estivesse à beira de seus assentos, aguardando sua resposta. Ela podia dizer que ele estava desconcertado pelo interesse de todos.

— Oh, muito bem. — Ele disse lentamente. — Deixe-me ver... A Câmara Secreta... Vocês todos sabem, é claro, que Hogwarts foi fundada há mais de mil anos - a data exata é incerta - pelos quatro maiores bruxos e bruxas da época. As quatro Casas da escola são nomeadas em homenagem a eles: Godric Gryffindor, Helga Hufflepuff, Rowena Ravenclaw e Salazar Slytherin. Eles construíram este castelo juntos, longe de olhares indiscretos dos trouxas, pois era uma época em que a magia era temida pelas pessoas comuns, e bruxas e bruxos sofriam muita perseguição.

Ele fez uma pausa, olhou embaçado ao redor da sala e continuou.

— Durante alguns anos, os fundadores trabalharam juntos em harmonia, procurando jovens que mostrassem sinais de magia e trazendo-os ao castelo para serem educados. Mas então surgiram divergências entre eles. Começou a crescer uma rixa entre Slytherin e os outros. Slytherin desejava ser mais seletivo sobre os alunos admitidos em Hogwarts. Ele acreditava que o aprendizado mágico deveria ser mantido dentro de todas as famílias mágicas. Ele não gostava de aceitar alunos de ascendência trouxa, acreditando que eles não eram dignos. Depois de um tempo, houve uma discussão séria sobre o assunto entre Slytherin e Gryffindor, e Slytherin deixou a escola.

O professor Binns parou novamente, franzindo os lábios, parecendo uma velha tartaruga enrugada.

— Fontes históricas confiáveis nos dizem isso, — disse ele, — mas esses fatos honestos foram obscurecidos pela lenda fantasiosa da Câmara Secreta. A história diz que Slytherin construiu uma câmara escondida no castelo, da qual os outros fundadores não sabiam. Slytherin, segundo a lenda, selou a Câmara dos Segredos para que ninguém pudesse abri-la até que seu verdadeiro herdeiro chegasse à escola. O herdeiro sozinho seria capaz de abrir a Câmara Secreta, liberar o horror dentro e usá-lo para purgar a escola de todos os que foram indigno de estudar magia.

Houve um silêncio enquanto o Sr. Binns terminava a história, mas não era o tédio habitual que preenchia a classe. Todos ficaram chocados com a história.

Charlie até viu Ron se virar para Malfoy enquanto o Sr. Binns mencionava o herdeiro. O menino de olhos castanhos sabia de onde seu amigo estava vindo. Ele também não pôde deixar de se perguntar se a Câmara sendo aberta tinha algo a ver com Draco. Também não ajudou que tudo o que o garoto da Sonserina fez foi um sorriso diabólico durante toda a história. Que suspeito.

Logo, a mão de Hermione estava de volta no ar, — Senhor, o que você quer dizer com 'horror dentro' da Câmara?

— Acredita-se que seja algum tipo de monstro, que só o Herdeiro de Slytherin pode controlar. — Disse o Professor Binns em sua voz seca e esganiçada.

A turma trocou olhares nervosos.

— Eu lhe digo, a coisa não existe. — Disse o professor Binns, embaralhando suas anotações. — Não há Câmara e não há monstro. O castelo foi revistado muitas vezes e ainda não encontramos nada. Mais uma vez, é tudo mito e lenda.

— Mas professor-

Charlie foi rapidamente interrompido, — Chega, Sr. Hawthorne. Está conversa já durou tempo suficiente. Eu não vou continuar a contribuir para o interesse de sua mente nesta história tola. Agora, por favor, vamos continuar com a lição.

O garoto de olhos castanhos suspirou ao ouvir Ron murmurar algo atrás dele, — Eu sempre soube que Slytherin era um velho maluco!

Hermione concordou com a cabeça com o menino ruivo, enquanto Harry e Charlie permaneceram em silêncio e não fizeram nada. Harry não disse nada porque ele nunca disse a seus três amigos que ele foi considerado para a Sonserina. E Charlie? Bem, ele ficou em silêncio porque de repente ele entendeu de onde as ideologias de seu pai se originaram.

A aula terminou e os quatro grifinórios saíram da sala com novas informações sobre a Câmara Secreta.

Após o almoço, os quatro grifinórios se encontraram na biblioteca, para a desaprovação de Ronald Weasley. Seus três amigos estavam interessados em pesquisar mais sobre a Câmara Secreta, enquanto Ron só se importava com o herdeiro.

— Então, você acha que é verdade? Você acha que existe uma Câmara Secreta? — Perguntou Ron.

Charlie ergueu os olhos do livro que estava lendo, — Claro. Você não achou estranho o quão desdenhoso Binns foi sobre o assunto? Qual é o mal em falar sobre a Câmara se é apenas um mito? Havia alguma verdade na história.

— Mas se há uma Câmara, e ela foi aberta, isso significa que o herdeiro de Slytherin voltou para Hogwarts? — Harry perguntou, — Se for esse o caso, quem acha que pode ser?

— Vamos pensar, quem nós conhecemos que é um sonserino que pensa que todos os nascidos trouxas são escória? — Ron disse sarcasticamente.

— Se você está falando sobre Malfoy-

Hermione foi interrompida pelos gritos de Ron, o que rendeu uma bronca de Madame Pince depois, — Claro! Você o ouviu! 'Vocês serão os próximos sangues-ruin'.

— Eu o ouvi. Mas você não pode pensar que Malfoy é o herdeiro de Slytherin! — Hermione disse, defensivamente.

— Eu concordo com Hermione. — Charlie falou, o que fez os outros dois garotos gemerem enquanto Hermione sorria vitoriosa, — Vamos! Malfoy? De todas as pessoas? Claro, ele é um idiota nascido puro-sangue, mas ele não é inteligente o suficiente para controlar o horror dentro da Câmara. Malfoy mal se controla, ele tem que ter a aprovação de seu pai para tudo!

Seus três amigos riram, mas Harry pensou por um momento, — E se Ron tiver razão? Não podemos ser muito cuidadosos e Malfoy parece ser o herdeiro mais provável. Não há como ter certeza.

— E se houvesse? — Hermione perguntou.

— Você está louca?! Malfoy não nos contou nada. — Ron disse em voz alta, ganhando outra bronca de Madame Pince ao virar da esquina.

— Bem, — Hermione sussurrou, — quem disse que ele iria contar a você?

Os três garotos da Grifinória se entreolharam com curiosidade. Eles, como sempre, não tinham ideia do que Hermione estava falando ou insinuando.

A garota de cabelos espessos revirou os olhos com a falta de noção de seus amigos antes de desaparecer nas estantes. Ela voltou um momento depois com um livro na mão enquanto folheava furiosamente as páginas tentando encontrar algo.

— Aqui está! — Ela exclamou enquanto jogava o livro sobre a mesa para que os meninos pudessem ver.

Poção Polissuco? — Harry leu em voz alta com um tom curioso.

Charlie ergueu a sobrancelha na direção de Hermione quando ele percebeu, — Você não pode estar falando sério?

— Eu sei que é loucura! — Hermione disse, — Mas se Malfoy é realmente o herdeiro de Slytherin, as únicas pessoas com quem ele falaria sobre isso seriam Crabbe, Goyle e m Zabini! Eu sei que vai ser difícil. Sem falar que estaríamos quebrando cerca de 50 regras da escola e seria perigoso, mas eu realmente acho que poderia funcionar. — (obs: Zabini está adicionado mais cedo na história.)

— Hum, — Ron entrou na conversa, — um de vocês se importaria de dizer a Harry e eu sobre o que vocês estão falando? Meio que ficou no escuro aqui.

Charlie desviou o olhar de Hermione para seus outros dois amigos, — Hermione quer que nos tornemos Crabbe, Goyle e Zabini. Essa poção permite que o bebedor assuma a forma de outra pessoa. É completamente mental-

Harry e Ron se entreolharam incrédulos enquanto Hermione franziu a testa para a desaprovação instantânea do menino de olhos castanhos ao seu plano.

— Mas, — Charlie continuou, o que fez a garota de cabelo espesso olhar para ele com curiosidade, — pode funcionar. Malfoy vai dizer qualquer coisa para aqueles três. Quanto tempo vai levar para fazer?

Hermione sorriu enquanto pegava o livro e folheava a página antes de dizer, — Um mês. É uma das poções mais complicadas que eu já vi, mas pode ser feita.

— Um mês!? — Exclamou Ron.

— Mas Hermione, — Harry olhou para a garota incrédulo, — se Malfoy é o herdeiro de Slytherin, ele poderia atacar metade dos nascidos trouxas na escola até lá!

— Eu sei, — A menina disse tristemente antes de olhar entre os três meninos, — mas é o único plano que temos.

— Então está resolvido. — O garoto de olhos castanhos disse antes de pegar suas coisas, — Vamos Harry, nós temos que ir nos preparar para a partida de quadribol contra a Sonserina.

Harry assentiu antes que ele também pegasse suas coisas. Com isso, os dois garotos se despediram dos outros dois antes de saírem da biblioteca.

A partida de Quadribol entre Grifinória e Sonserina começou quando as arquibancadas começaram a se encher de torcedores apoiando os dois times.

Antes da partida começar, houve uma conversa estimulante da equipe da Grifinória. Oliver Wood assegurou a sua equipe que enquanto os Sonserinos têm vassouras melhores, os Grifinórios têm pessoas melhores em suas vassouras. O capitão então disse a Harry para pegar o pomo ou morrer tentando. Muito sério para um amistoso.

O jogo começa, e a equipe da Sonserina parecia certa sobre sua futura vitória. Harry circulou pelo céu procurando o pomo enquanto Malfoy o seguia. Quanto a Charlie, ele estava ficando frustrado enquanto o time da Sonserina continuava marcando. A partida não estava acontecendo há muito tempo e o placar estava 50-30 para Sonserina.

O menino de olhos castanhos estava se esforçando ao máximo para ganhar pontos para seu time, mas continuou lutando. Por quê? Talvez seja devido ao fato de que desde que a partida começou, um balaço foi inflexível em correr em direção a ele, mesmo depois de ser derrubado por Fred e Jorge em várias ocasiões.

Enquanto os dois batedores protegiam Charlie, os sonserinos continuavam marcando gol atrás de gol, fazendo com que a Grifinória agora ficasse atrás por 60 pontos. Oliver Wood percebeu a falta de defesa de sua equipe e pediu um tempo. Depois de ser repreendido por Oliver por seu desempenho, Charlie solicitou que Fred e George voltassem ao jogo, o que o fez tentar se defender do Rogue Bludger enquanto ainda tentava ganhar pontos.

Enquanto isso, Harry estava tendo dificuldade em acompanhar Malfoy na busca pelo delator. O apanhador da Sonserina estava avançando devido à velocidade de sua nova vassoura, mas Harry conseguiu acompanhá-lo. Enquanto Malfoy provocava o apanhador da Grifinória, Harry notou o pomo perto de seu rosto. Ele colocou seus olhos nele e sorriu para Malfoy quando ele estendeu a mão e o agarrou.

— HARRY POTTER PEGAR O POLO! GRIFINÓRIA VENCE!

Quando o apanhador foi comemorar a vitória da Grifinória, o momento durou pouco, pois Harry assistiu Charlie parar por um momento no anúncio da captura de Harry, apenas para ser atingido pelo balaço que o perseguia durante todo o jogo. O menino de olhos castanhos foi atingido com força e foi derrubado de sua vassoura. A multidão inteira ficou em silêncio quando o menino atingiu o chão com um baque alto, caindo diretamente em seu braço.

Harry imediatamente voou para o chão ao lado de seu amigo. Charlie estava consciente, mas com muita dor. Também não ajudou que o balaço ainda fosse inflexível em terminar seu trabalho. O garoto de olhos castanhos foi rápido em se esquivar quando o balaço tentou bater em cima dele em três ocasiões diferentes.

— Finito Incantatem! — Hermione gritou enquanto balançava sua varinha no ar para parar o balaço quando ela, Hagrid e Ron vieram correndo para o campo com o resto da multidão.

Quando o balaço foi destruído, Hermione rapidamente se ajoelhou para ter certeza de que o menino estava bem. Charlie murmurou um rápido agradecimento a ela enquanto observava seus companheiros junto com McGonagall, Lockhart e Snape se reunirem ao seu redor.

O apanhador da Grifinória foi o primeiro a falar, — Charlie, companheiro! Você está bem?

O garoto de olhos castanhos gemeu enquanto segurava o braço em que ele pousou, — Não. Eu acho que meu braço pode estar quebrado.

Lockhart se ajoelhou quando notou a multidão se formando ao redor deles, — Não se preocupe, Charlie! Eu posso consertar esse seu braço imediatamente!

— Não! — Charlie gemeu, rapidamente, — Não você! Qualquer um menos você!

Gilderoy balançou a cabeça antes de agarrar o braço do garoto, fazendo Charlie gritar de dor. Os olhos de Hermione se arregalaram quando Lockhart falou novamente, — Menino bobo, ele não sabe o que está dizendo! — Lockhart então arregaçou a manga do garoto e tirou sua varinha, — Brackium Emendo!

Para surpresa de ninguém, o feitiço não funcionou como planejado. Quando Charlie levantou o braço, seus olhos se arregalaram e todos na multidão ficaram enojados quando o braço do garoto se moveu sem pensar. O feitiço de Gilderoy que deveria consertar os ossos quebrados foi exatamente o que desossou o braço completamente.

— Ah sim, bem, — Gilderoy começou em um tom nervoso, — isso pode acontecer às vezes, mas o ponto é que os ossos não estão mais quebrados.

— Você está falando sério?! — Charlie exclamou, olhando para seu professor. Ele estava além de bravo. Todos estavam. Bem, talvez não Hermio - deixa pra lá. Ela estava olhando para o professor com um olhar que Charlie não tinha visto antes, era assustador. Ah, se olhares matassem...

— Não está mais quebrado?!? — Hagrid gritou: — Não sobrou nenhum osso! — Ele ficou completamente indignado com a falta de habilidade de Gilderoy.

O garoto de olhos castanhos sacudiu sua raiva antes de fazer qualquer coisa que pudesse colocá-lo em apuros. Em vez disso, ele apenas suspirou antes de usar o braço esquerdo para ficar de pé. Hermione, Ron e Harry imediatamente foram para o lado dele para ajudar a guiá-lo pela multidão na direção da ala hospitalar.

Hagrid, Snape e Lockhart seguiram rapidamente atrás dos quatro grifinórios enquanto McGonagall foi informar Dumbledore sobre o acidente de seu neto.

Enquanto Charlie era escoltado para a ala hospitalar, Madame Pomfrey não estava nada satisfeita com a situação. Ela não podia acreditar na estupidez de Gilderoy Lockhart.

A enfermeira da escola concentrou toda a sua atenção no menino de olhos castanhos que agora estava deitado na cama do hospital com seus três amigos ao seu redor.

— Você deveria ter vindo direto para mim! — a enfermeira se enfureceu, segurando o resto triste e flácido do que, meia hora antes, tinha sido um braço de trabalho. — Eu posso consertar ossos em um segundo, mas crescer de volta -

— Você vai conseguir, não vai? — disse Charlie desesperadamente.

— Eu vou conseguir, com certeza, mas vai ser doloroso. — Disse Madame Pomfrey severamente, jogando um pijama para Charlie. — Você vai ter que passar a noite, Hawthorne.

O garoto de olhos castanhos gemeu antes de Hermione falar com um sorriso suave enquanto ela pegava sua mão, — Eu vou ficar com você e te fazer companhia.

Charlie sorriu com a ideia, mas durou pouco quando Pomfrey falou, — Não, você não vai! Há horários de visita rigorosos na minha ala hospitalar!

O garoto de olhos castanhos suspirou antes de se virar para a garota de cabelos espessos que agora estava franzindo a testa, — Valeu a pena tentar.

— Você ainda vai defender Lockhart agora, Hermione? — Ron disse em um tom quase ciumento, — Se Charlie quisesse ser desossado, ele teria pedido.

— Quem disse que eu estava defendendo ele? Eu serei a primeira a admitir que ele piorou a situação! — Disse Hermione, antes de olhar para Charlie com olhos preocupados. — Eu sinto muito pelo que aconteceu. Eu não sei o que eu vi em Lockhart. Ele é uma fraude completa! Eu deveria tê-lo impedido! Eu deveria ter trazido você para Madame Pomfrey antes! Eu deveria ter-

— Hermione! — Gritou Charlie para interromper o balbucio da garota, — Não é sua culpa que Lockhart seja um idiota absoluto. Além disso, as coisas poderiam ter ido muito pior se você não tivesse parado o balaço, então, se houver alguma coisa, eu deveria estar lhe agradecendo.

Hermione corou furiosamente enquanto Charlie continuava, desta vez se dirigindo aos três amigos dele, — Eu só estou confuso sobre quem estava mexendo com o balaço em primeiro lugar?

— É isso que eu quero descobrir. Eu juro, se fosse Malfoy. — Harry disse com raiva. Quem quer que tenha machucado seu amigo, torça para nunca descobrir quem foi. O Escolhido não tinha certeza se seria capaz de controlar sua raiva se o fizessem.

Charlie se jogou na cama do hospital, — Não pode ser, pode? Ele estava muito ocupado com o delator.

Harry simplesmente deu de ombros quando Madame Pomfrey voltou ao virar da esquina. Ela estava segurando uma grande garrafa rotulada Skele-Gro.

— Você vai ter uma noite difícil. — Disse ela, servindo um copo fumegante e entregando-o ao menino de olhos castanhos. — Regenerar ossos é um negócio desagradável.

Assim que levou o Skele-Gro. Queimou sua boca e a garganta de Charlie enquanto descia, fazendo-o tossir e gaguejar. Ainda falando sobre esportes perigosos e professores incompetentes, Madame Pomfrey recuou. Deixando Ron, Harry e Hermione para ajudar Charlie a beber um pouco de água.

— Eu odeio isso. — Charlie gemeu.

Seus amigos ficaram com ele até o sol começar a se pôr e eles foram instruídos a sair por Madame Pomfrey. Hermione estava relutante em sair, ela não gostou da ideia de deixar Charlie no estado em que ele estava. Então, ela ficou com o garoto por mais um tempo depois que Harry e Ron foram embora. Hermione sabia que não demoraria muito para Madame Pomfrey voltar e gritar com ela por ainda estar lá, mas neste momento ela não se importava. Os dois se olharam silenciosamente antes que os olhos de Charlie começassem a ficar pesados.

Ele estava relutante em fechar os olhos porque queria ficar com Hermione por mais algum tempo. No entanto, para seu protesto, o sono o dominou. A garota de cabelo espesso podia ouvir o estalar dos saltos de Madame Pomfrey ao longe. Com Charlie agora dormindo, ela sabia que era hora de ir. Ela deu alguns passos em direção à saída da ala hospitalar antes de parar quando uma ideia muito arriscada veio à sua mente.

Hermione contemplou essa ideia por alguns momentos antes de se virar e caminhar em direção a cama de Charlie no hospital mais uma vez. Ela caminhou até o lado de sua cama e sorriu para si mesma quando se inclinou e deu um beijo na bochecha do menino.

— Boa noite Charlie. — Ela sussurrou.

Quando ela se afastou, ela gritou silenciosamente para si mesma antes de seguir em direção à saída mais uma vez. Hermione Granger foi para a cama naquela noite orgulhosa de si mesma por fazer a jogada ousada sobre o garoto que ela não conseguia parar de pensar. O único outro pensamento que lhe veio à mente foi sobre o que teria acontecido se ela tivesse feito isso quando o menino estava acordado. Ele ficaria estranho? Ou ele teria sentido as mesmas borboletas que ela sentiu no estômago?

Horas depois, Charlie acordou de repente na escuridão e deu um pequeno grito de dor: seu braço agora estava cheio de grandes lascas. Por um segundo, ele pensou que era isso que o tinha acordado. Então, com um arrepio de horror, ele percebeu que alguém estava passando uma esponja em sua testa no escuro.

O menino de olhos castanhos rapidamente se sentou, — Woah! —

Ele se virou para ver um elfo doméstico parado na mesa de cabeceira com uma esponja na mão. Charlie não tinha visto um elfo doméstico de perto. Ele só os tinha visto brevemente de passagem quando perambulava pelo castelo quando era criança. O menino de olhos castanhos estava ciente do fato de que os elfos domésticos eram usados nas cozinhas, mas era muito raro pegá-los não trabalhando duro.

— Charlie Hawthorne!

O menino de olhos castanhos estava confuso sobre como o pequeno elfo sabia quem ele era, — Uh, sim, sou eu. Eu conheço você?

— Eu sou Dobby, senhor! Dobby, o elfo doméstico. — Os olhos arregalados de bola de tênis do elfo doméstico estavam olhando para Charlie através da escuridão.

De repente, Charlie se lembrou de uma breve conversa com Harry no caminho de volta para a Toca depois de resgatá-lo dos Dursley. Harry mencionou que ele havia sido visitado por um elfo doméstico, — Dobby? Você é o elfo doméstico de quem Harry estava falando, eu acho?

Uma única lágrima escorria pelo nariz m comprido e pontudo de Dobby quando ele assentiu, — Harry Potter voltou para a escola. — Ele sussurrou miseravelmente. — Dobby avisou Harry Potter. Ah, senhor, por que Harry Potter não ouviu Dobby? Por que Harry Potter não voltou para casa quando ele e seus amigos perderam o trem?

Charlie se levantou em seus travesseiros e levantou uma sobrancelha na direção de Dobby, — Eu não tenho certeza se entendi, Dobby. — ele fez uma pausa, — Espere - como você sabia que perdemos o trem?

O lábio de Dobby tremeu e o menino de olhos castanhos foi tomado por uma suspeita repentina.

— Foi você! — ele disse lentamente. — Você impediu a barreira de deixar Harry, Ron e eu passar!

— De fato, sim, senhor. — Disse Dobby, balançando a cabeça vigorosamente, as orelhas batendo. — Dobby se escondeu e ficou de olho em Harry Potter e seus amigos e então selou o portão. Dobby teve que passar a ferro as mãos depois, — ele mostrou a Charlie dez dedos longos e enfaixados — mas Dobby não se importou, senhor, porque ele pensou que Harry Potter estava seguro, e Dobby nunca sonhou que Harry Potter e seus amigos iriam para a escola de outra maneira!

Ele estava balançando para frente e para trás, balançando a cabeça.

— Dobby ficou tão chocado quando soube que Harry Potter estava de volta a Hogwarts, ele deixou o jantar de seu mestre queimar! Uma chicotada que Dobby nunca teve, senhor.

Charlie caiu de volta em seus travesseiros, sentindo-se meio zangado com as intenções do pequeno elfo doméstico.

— Você quase nos expulsou. — Disse ele ferozmente. — É melhor você se perder antes que meus ossos voltem a crescer, Dobby, ou eu posso estrangulá-lo.

Dobby se assustou com o tom de Charlie e pulou da mesa de cabeceira, — Dobby está acostumado a ameaças de morte, senhor. Dobby as recebe cinco vezes por dia em casa.

Ele assoou o nariz em um canto da fronha imunda que usava, parecendo tão patético que Charlie sentiu sua raiva desaparecer. Em vez disso, o menino não pôde deixar de sentir remorso pelo elfo doméstico.

— Por que você usa essa coisa, Dobby? — ele perguntou curiosamente, enquanto observava sua aparência.

— Isso, senhor? — disse Dobby, puxando a fronha. — É uma marca da escravização do elfo doméstico, senhor. Dobby só pode ser libertado se seus senhores lhe presentearem com roupas, senhor. A família toma cuidado para não passar uma meia a Dobby, senhor, pois assim ele estaria livre para deixar sua casa para sempre.

Charlie franziu a testa com a revelação do elfo doméstico de sua escravidão. Ele não tinha percebido que poderia haver casos em que os elfos domésticos não quisessem servir bruxos ou bruxas para viver. Eles eram, apesar de seus próprios desejos, escravos sem discussão.

Dobby enxugou os olhos esbugalhados e disse de repente: — Harry Potter deve ir para casa! Charlie Hawthorne deve fazer Harry Potter ir para casa! Dobby pensou que seu balaço daria a Dobby um momento para pedir ajuda ao melhor amigo de Harry Potter, Charlie Hawthorne.

— Seu balaço? — disse Charlie, sua raiva aumentando mais uma vez. — O que você quer dizer, seu balaço? Você fez aquele balaço tentar me matar?

— Não te matar, senhor, nunca te matar! — Disse Dobby, chocado. — Dobby precisa da ajuda de Charlie Hawthorne! Dobby precisava conversar com Charlie Hawthorne em um ambiente privado! A ala hospitalar de Hogwarts é o único lugar em que Dobby conseguia pensar! Melhor gravemente ferido do que desconhecendo o destino de seu melhor amigo, Harry Potter! Dobby está arrependido senhor, ele nunca quis que Charlie Hawthorne ficasse chateado com Dobby.

— Ah, é isso mesmo? — Disse Charlie com raiva. — Acho que você não vai me dizer o que é tão importante que eu quase morri?! O que está acontecendo com Harry?

— Ah, se Charlie Hawthorne soubesse! — Dobby gemeu, mais lágrimas pingando em sua fronha esfarrapada. — Charlie Hawthorne deve saber de sua influência no mundo mágico. Dobby sabe que Charlie Hawthorne não é como seu pai. Ele é gentil, respeitoso e empático. É por isso que Charlie Hawthorne é tão próximo de Harry Potter! Eles são os melhores de amigos! É por isso que Charlie Hawthorne deve convencer Harry Potter a deixar Hogwarts! Dobby sabe que essas qualidades farão Charlie Hawthorne entender por que Dobby quer que Harry Potter saia! Charlie Hawthorne é o único que Dobby acha que Harry Potter vai ouvir! Dobby não pode deixar Harry Potter ficar aqui agora que a história vai se repetir, agora que a Câmara Secreta está aberta mais uma vez!

Dobby congelou, horrorizado, então pegou o jarro de água de Charlie de sua mesa de cabeceira e o quebrou sobre sua própria cabeça, caindo fora de vista. Um segundo depois, ele se arrastou de volta para a cama, vesgo, murmurando: — Ruim Dobby, muito ruim Dobby

— Então existe uma Câmara Secreta? — Charlie sussurrou. — E você disse que já foi aberto antes? Espere! Diga-me, Dobby, por favor!

Ele agarrou o pulso ossudo do elfo enquanto a mão de Dobby avançava em direção ao jarro de água. — Espere - Harry não é nascido trouxa, como ele pode estar em perigo da Câmara?

— Ah, senhor, não pergunte mais, não peça mais ao pobre Dobby. — Gaguejou o elfo, seus olhos arregalados no escuro. — Ações sombrias são planejadas neste lugar, mas Harry Potter não deve estar aqui quando acontecerem. Charlie Hawthorne deve dizer a Harry Potter para ir para casa!
Harry Potter nos dá esperança no mundo mágico depois que ele derrotou Aquele-Quem-Não-Deve-Não-Seja-Nomeado! Você deve entender Charlie Hawthorne! Por favor, entenda!

— Quem é, Dobby? — Charlie disse, segurando firmemente o pulso de Dobby para impedi-lo de bater em si mesmo com o jarro de água novamente. — Quem abriu? Quem abriu da última vez?

— Dobby não pode, senhor, Dobby não pode, Dobby não deve contar! — Gritou o elfo. — Diga a Harry Potter para ir para casa!

— Harry não vai a lugar nenhum! — Disse Charlie ferozmente. — Um de seus melhores amigos é nascido trouxa; ela será a primeira da fila se a Câmara realmente for aberta! Harry, Ron e eu não podemos deixar isso acontecer. Eu não vou deixar isso acontecer.

— Veja! Charlie Hawthorne está disposto a arriscar a própria vida por seus amigos! — Gemeu Dobby em uma espécie de êxtase miserável. — Tão nobre! Tão valente! É por isso que Charlie Hawthorne deve ouvir Dobby e dizer a Harry Potter para ir para casa! Por favor! Estou pedindo para você salvar Harry Potter!

Dobby de repente congelou, suas grandes orelhas tremendo. Charlie também ouviu. Ouviram-se passos na passagem do lado de fora.

— Dobby deve ir! — Respirou o elfo, apavorado. Houve um estalo alto, e o punho do garoto de olhos castanhos foi subitamente cerrado no ar. Ele caiu de volta na cama, seus olhos na porta escura para a ala hospitalar enquanto os passos se aproximavam.

No momento seguinte, Dumbledore estava voltando para a ala hospitalar, vestindo um longo roupão de lã e uma touca de dormir. Ele estava carregando uma ponta do que parecia ser uma estátua. A Professora McGonagall apareceu um segundo depois, carregando seus pés. Juntos, eles o jogaram em uma cama.

— Chame Madame Pomfrey. — Sussurrou Dumbledore, e a professora McGonagall passou correndo pela cama de Charlie fora de vista. Charlie ficou imóvel, fingindo estar dormindo. Ele ouviu vozes urgentes, e então a professora McGonagall voltou à vista, seguida de perto por Madame Pomfrey, que estava vestindo um cardigã por cima de sua camisola. Charlie ouviu uma respiração aguda.

— O que aconteceu? — Madame Pomfrey sussurrou para Dumbledore, curvando-se sobre a estátua na cama.

— Outro ataque, — disse Dumbledore. — Minerva o encontrou na escada.

— Havia um cacho de uvas ao lado dele. — Disse a professora McGonagall. — Achamos que ele estava tentando se esgueirar aqui para visitar Charles.

O estômago de Charlie deu uma guinada horrível. Lenta e ele se levantou alguns centímetros para poder olhar para a estátua na cama. Um raio de luar atravessava seu rosto arregalado.

Era Collin Creevey. Seus olhos estavam arregalados e suas mãos estavam erguidas na frente dele, segurando sua câmera.

— Petrificado? — Sussurrou Madame Pomfrey.

— Sim, — disse a Professora McGonagall, — mas estremeço só de pensar que se Alvo não estivesse descendo para tomar chocolate quente - quem sabe o que poderia ter acontecido.

Os três olharam para Collin. Então Dumbledore se inclinou para frente e arrancou a câmera do aperto rígido de Collin.

— Você não acha que ele conseguiu uma foto de seu agressor? — Disse a professora McGonagall ansiosamente.

Dumbledore não respondeu. Ele abriu a parte de trás da câmera.

— Boa graça! — Disse Madame Pomfrey.

Um jato de vapor saiu da câmera. Charlie, a três camas de distância, sentiu o cheiro acre de plástico queimado.

— Derretido. — Disse Madame Pomfrey admirada. — Tudo derretido.

— O que isso significa, Alvo? — A professora McGonagall perguntou com urgência.

— Isso significa, — disse Dumbledore, — que a Câmara Secreta está realmente aberta novamente.

Madame Pomfrey levou a mão à boca. A Professora McGonagall encarou Dumbledore.

— Mas, Alvo, quem faria uma coisa dessas?

— A questão não é quem, — disse Dumbledore, seus olhos em Collin, — a questão é, como.

E pelo que Charlie podia ver do rosto sombrio da Professora McGonagall, ela não entendia isso melhor do que ele.

McGonagall e Pomfrey se dirigiram para a saída assim que tiveram certeza de que Collin estava seguro na cama do hospital. Alvo, no entanto, agora havia parado em frente à cama de seu neto e observava o menino enquanto ele fingia dormir.

Alvo suspirou, — Nós temos que descobrir isso rapidamente. Metade dos nossos alunos estão agora em risco, e medo não é algo que eu desejo para qualquer uma dessas crianças. Eu vi em primeira mão o que o medo é capaz de fazer com os jovens e não é algo que não vou defender. Temos que encontrar a Câmara e quem está por trás desses ataques.

Com isso, Alvo deu meia-volta e seguiu McGonagall e Pomfrey para fora da ala hospitalar. Charlie estava deitado em sua cama de hospital com os olhos agora abertos enquanto sua mente corria por vários pensamentos diferentes.

O que iria acontecer agora que a câmara estava aberta?

O que aconteceria se Hermione fosse a próxima nascida trouxa petrificada?

Como ele seria capaz de lidar com isso?

A mensagem enigmática de seu avô sobre o medo entre os jovens foi desencadeada pelo que aconteceu com Fenwick?

Em caso afirmativo, seu medo realmente o afetou tanto a ponto de aumentar a cautela?

Tantas perguntas sem respostas.

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