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𓏲 . THE BOY WHO LOVED . .៹♡
CAPÍTULO QUATRO
─── IMITAÇÕES E ALEGAÇÕES
O MÊS DE agosto chegou e se foi antes que alguém percebesse e logo o início do semestre estava próximo. Charlie manteve contato com o Escolhido, pois teve que passar seu último mês com os Dursley. Ele só podia imaginar como a expectativa de ir para Hogwarts poderia afetar sua vida já horrível com aquela família horrível.
Durante todo o mês de agosto, Charlie se manteve ocupado ao redor do castelo. Ele saía com Pirraça e pregava peças no Sr. Filch, ensinava alguns truques novos a Ludo, ajudava Dumbledore a organizar seu escritório, conversava com McGonagall sobre suas futuras lições, passava um tempo com Hagrid e suas criaturas mágicas, ignorou Snape o máximo que podia, e novamente, ele escreveu para Harry.
Quando o mês de setembro chegou, Hagrid disse a Charlie que ele deveria acompanhar Harry até King's Cross. O menino não ia a King's Cross há séculos e então ele perguntou a Dumbledore se ele poderia ir também. O velho concordou desde que Charlie estivesse de volta antes dos primeiros anos começarem a chegar.
Com isso, o menino de olhos castanhos correu até seu quarto e se trocou rapidamente. Ele usava calças traseiras, um suéter azul escuro e um moletom preto com zíper que ele poderia usar para esconder seu rosto.
Quando Hagrid e Charlie chegaram a King's Cross, eles esperaram por Harry, que o menino só podia supor que logo seria deixado por sua tia ou tio.
Com certeza, um silvarado cinza claro na frente deles parou e Harry Potter saiu do carro, Edwiges na mão, e deu ao menino de olhos castanhos e ao meio-gigante um grande sorriso, — Olá!
Charlie deu a ele um pequeno aceno e um sorriso enquanto Hagrid falava, — Ei, Harry! Bom ver você! Vamos então!
Quando Hagrid se virou para caminhar mais para King's Cross, Charlie ajudou Harry com o resto de suas coisas. O menino de olhos castanhos até se atreveu a dar ao tio de Harry, Válter, um sorrisinho atrevido e dizer: — Olá de novo. — O que rendeu uma zombaria do velho mal-humorado.
Com tudo em mãos, Harry e Charlie entraram em King's Cross. Eles se encontraram com Hagrid e Charlie olhou para ele e disse: — Obrigado pela ajuda.
Hagrid riu do comentário do garoto e continuou seu caminho. Harry tirou um tempo para pegar seu ingresso e olhar o número da plataforma.
— Plataforma 9 e 3/4s? Existe mesmo essa tal plataforma? — Harry perguntou.
Charlie acenou com a cabeça para o menino e começou a apontar na direção das plataformas 9 e 10, — Claro que sim amigo, tudo que você precisa fazer é atravessar a barreira entre as plataformas 9 e 10. Não importa o que aconteça, não pare de correr. Tenho certeza de que haverá algum povo mágico lá embaixo para pedir ajuda se você ainda não tiver certeza.
O garoto de óculos acenou com a cabeça em compreensão antes de voltar para o garoto de olhos castanhos, pois ele havia acabado de processar o que disse: — Pedir ajuda se eu ainda não tiver certeza? Você vem comigo, não é?
O menino de olhos castanhos colocou as mãos nos bolsos e suspirou antes de Hagrid falar, — Temo que não. Char indo no trem vai causar muita atenção, Dumbledore acha melhor se ele juntar aos primeiristas quando eles chegarem.
Harry olhou para Charlie com uma sobrancelha levantada antes do menino mais velho acenar com a cabeça em concordância, — Está tudo bem. Divirta-se no trem. Ouvi dizer que é uma experiência muito perversa. Vejo você no castelo. — Charlie faz uma pausa para olhar para o relógio, — O trem vai sair em breve.
E com isso Charlie ajudou a carregar o resto da bagagem de Harry em um carrinho, para que ele pudesse facilmente levar suas coisas para a plataforma. O menino mais novo acenou adeus para seus dois novos amigos enquanto se perdia na multidão.
— Vamos então. — Hagrid disse para o menino que ainda estava fixado na multidão, — Volte para mim moto.
★
Charlie e Hagrid voltaram ao castelo em tempo recorde. O menino sabia que levaria apenas algumas horas até que todos estivessem de volta a Hogwarts. Ele estava animado para ver seus amigos que retornariam, mas também estava animado para conhecer aqueles que estariam em seu ano.
O menino de olhos castanhos entrou no escritório de Dumbledore, disse um rápido oi para seu avô, e subiu as escadas para seu quarto. Ele já tinha a maioria de suas coisas arrumadas, pois logo estaria morando no alojamento estudantil, mas ainda havia algumas roupas que ele precisava arrumar.
Ele entrou na sala e foi recebido por seu cachorrinho enérgico que o cumprimentou na porta. Charlie se abaixou e deu um beijinho na cabeça do cachorro antes de ir até sua mesa e ver sua varinha na caixa. Ele sorriu para si mesmo enquanto pegava sua varinha na mão, acenava para ela e dizia: — Pack.
De repente, os últimos itens que precisavam ser colocados em seu baú estavam flutuando acima da caixa e, finalmente, desceram dentro dela. Ele sorriu para si mesmo quando ouviu Ludo dar um pequeno latido como aprovação.
Com os alunos chegando em breve, ele pensou que seria melhor se ele vestisse suas vestes. Ao dar um puxão de última hora na gravata, ele ouviu a voz de seu avô: — Acho que é verdade o que os trouxas dizem, aqueles que você ama sempre tendem a crescer tão rápido.
Charlie sorriu para seu avô antes de se virar para se olhar no espelho. Era isso. O primeiro dia do resto de sua vida. Muitos pensamentos passaram por sua mente, mas ele tentou afastá-los o máximo possível. Ele decidiu que queria desconsiderar todos esses pensamentos importunos e entrar em sua classificação com a cabeça limpa.
Dumbledore sorriu para Charlie por um momento e disse, — Vem comigo?
O jovem acenou com a cabeça. Ele pegou sua varinha, enfiou em suas vestes, e então deu um beijo de despedida em Ludo antes de sair da sala.
Seu avô caminhava com ele pelo castelo enquanto ele falava: — Você deveria conhecer Charles, estou muito orgulhoso do menino que você se tornou. Há muitas qualidades em você que admiro. Às vezes, até tenho esse pensamento de que talvez você, depois de todo esse tempo, eu vi você crescer e não consigo me lembrar de um momento em que você conheceu um monstro que não podia amar.
Charlie olhou para seu avô com um olhar confuso, — Eu não entendo o que você quer dizer.
Alvo deu um tapinha nas costas de seu neto, — Você vai. Com o tempo. No entanto, eu acredito que é meu dever que você saiba. — Ele olhou para Charlie com olhos suaves e falou em um tom de sussurro, — Nem todos os monstros merecem seu amor.
Foi então que os dois chegaram ao Salão Principal e quando Charlie olhou para a esquerda, ele viu uma abundância de primeiranistas ali ouvindo McGonagall contar a eles sobre o processo de triagem.
O menino de olhos castanhos viu O Escolhido entre a multidão, parado ao lado de um menino de cabelo ruivo. Harry também viu Charlie, e deu-lhe um pequeno aceno, que o menino mais velho retribuiu.
— A cerimônia de classificação começará momentaneamente. — O garoto de olhos castanhos acima de McGonagall disse antes que ela fosse até ele e Dumbledore, — Olá Charles, eu queria saber onde você estava!
Dumbledore falou em defesa de Charlie, — Isso foi realmente minha culpa, professora. Charles e eu precisávamos conversar antes que ele se juntasse a seus colegas.
— Muito bem então. — McGonagall falou, — Certo, se sua conversa acabou, eu acho que seria melhor Charlie se juntar aos alunos do primeiro ano. A cerimônia está prestes a começar.
Charlie acenou com a cabeça para a Professora McGonagall e então se virou para olhar para Dumbledore para confirmar que a conversa estava de fato encerrada. O homem mais velho acenou com a cabeça e sorriu: — Vejo você durante a cerimônia. Boa sorte Charles, e lembre-se, qualquer casa terá sorte em ter você.
Com isso, McGonagall e Dumbledore entraram no Salão Principal. Charlie observou cuidadosamente enquanto as portas se fechavam atrás deles. O garoto de olhos castanhos sorriu mais uma vez, antes de se virar para caminhar até o grupo de primeiranistas.
Ele parou quando ouviu uma voz familiar, — Você logo descobrirá que algumas famílias bruxas são melhores que outras, Potter. Você não quer fazer amizade com o tipo errado.
Draco Malfoy.
Charlie revirou os olhos antes de entrar na conversa, — Por favor, me diga que você não está se referindo a si mesmo como o tipo 'certo', Malfoy. Porque isso seria tremendamente patético, e na primeira noite?!
Os olhos de todos estavam agora em Charlie, e ele podia ouvir os sussurros enquanto seus colegas percebiam quem estava falando. Harry, no entanto, olhou para Charlie com um sorriso largo e então soltou uma pequena risada.
Draco não se impressionou com o comentário de Charlie, — Hawthorne. Eu estava me perguntando quando você faria sua famosa aparição. O quê? Bom demais para ouvir orientação como todos nós?
O garoto de cabelos escuros deu uma pequena risada, — Interessante como eu sou bom demais para o lote, quando nem 5 minutos antes, você estava menosprezando as pessoas com base na renda de suas famílias. Ninguém gosta de um Malfoy hipócrita.
E com esse comentário, Malfoy, Crabbe e Goyle se afastaram de Harry e Charlie, e agora se posicionaram longe da multidão. O garoto de olhos castanhos riu ao ver Draco apontando para o canto.
O menino ruivo que Charlie tinha notado mais cedo falou: — Isso foi brilhante!
— Como você conhece Draco? — Harry perguntou, enquanto Charlie sorria para seu amigo ruivo por seu comentário anterior.
— Seu pai e meu pai são amigos íntimos. Eles trabalham juntos, já que o pai de Draco lidera o Conselho que está ligado a Hogwarts. — Charlie explicou, — Então, infelizmente, Draco e eu nos cruzamos mais do que eu gostaria de admitir. Ele é um verdadeiro idiota.
Harry soltou uma pequena risada antes de se virar para o menino ruivo e apresentá-lo, — Este é Ron Weasley, eu o conheci no trem.
Charlie sorriu antes de estender a mão para o menino ruivo, — Prazer em conhecê-lo Ron. Eu sou Charlie-
O menino ruivo rapidamente o interrompeu, — Hawthorne! Sim, eu sei! Você é famoso!
O sorriso de Charlie vacilou quando ele balançou a cabeça para a palavra 'famoso', mas ele continuou a falar, — Diga, você não seria parente de Percy, Fred e George, seria?
Ron ficou parado olhando para o garoto com admiração por um momento antes de cair em si e apertar sua mão, — S-Sim! Esses são meus irmãos.
— Eu falei com eles algumas vezes antes. — Charlie explicou, — Eles são todos muito legais, e eu tenho certeza que você não será diferente. Essa sua família é muito milagrosa. É muito raro encontrar sangue puro famílias que não agem como um bando de chaves inglesas.
Harry observou seus dois novos amigos interagirem e sorriu para eles se dando bem. Rony e Charlie eram os únicos amigos que ele tinha feito até agora, além da garota de cabelos espessos do trem.
Houve uma palavra que o garoto de cabelos escuros havia mencionado anteriormente que confundiu Harry, e então ele perguntou: — O que é um puro-sangue?
Charlie contemplou como ele deveria responder a pergunta antes de falar, — Bem, bruxos e bruxas vêm de diferentes linhagens. Existem sangues puros que afirmam não ter trouxas em toda a linhagem familiar. Forma de vestígio de um mago ou bruxa de sua linhagem. E finalmente...
O menino de olhos castanhos foi pego por uma nova voz que veio de trás dele. Ele se virou para encontrar uma garota de cabelos espessos com olhos castanhos escuros, — Nascidas trouxas.
Charlie sorriu para a garota e disse: — Exatamente.
A garota de olhos castanhos continuou: — Nascidos trouxas é um termo dado para aqueles que nascem de dois pais não-mágicos. No entanto, suas habilidades mágicas não parecem ser afetadas por sua ascendência trouxa - na verdade, alguns nascidos trouxas estão entre os bruxos e bruxas mais poderosos de seu tempo.
O menino de olhos castanhos concordou com a cabeça, — Certo você está, senhorita-
— Granger. — Ela disse: — Hermione Granger.
Atrás dele, Charlie poderia jurar que ouviu Ron dizer, — Nerd. — Mas ele rapidamente ignorou e trouxe seu foco de volta para a garota parada na frente dele.
O lindo garoto de cabelos escuros deu um passo em direção à garota e estendeu a mão mais uma vez, — Eu sou Charlie.
A garota olhou para a mão dele com um olhar quase de nojo no rosto, — Eu sei quem você é. Charles Hawthorne, filho do Ministro Fenwick Hawthorne. Que por acaso é um dos ministros mais controversos que nosso mundo já viu. Você está ciente das sutis ideologias de supremacia puro-sangue de seu pai, não é? O Profeta Diário o considerou um dos apoiadores mais leais de seu pai. Fico impressionado como você é capaz de apoiar aquele homem, mas não tem problema em repreender Draco por menosprezar. Ninguém gosta de um Hawthorne hipócrita.
Quando a garota terminou seu discurso, Charlie retirou a mão quando foi pego de surpresa por seu ódio instantâneo - e desnecessário - por um garoto que ela mal conhecia. O resto de seus colegas de classe ficaram em silêncio com sua troca acalorada e o garoto de cabelos escuros olhou para a garota com uma expressão completamente atordoada.
O menino levou um momento para compor uma resposta pensativa e intrincada. Quando ele estava pronto, ele olhou a garota nos olhos e deu-lhe um sorriso fechado, — Alguma vez passou pela sua cabeça que talvez você não devesse confiar em tudo que lê, Srta. Granger? Me enoja tanto quanto eles a você. Eu não sou de forma alguma uma encarnação de meu pai, nem quero ser. Então, eu agradeceria se você não tirasse conclusões desnecessárias com base no Profeta Diário. Eu prefiro que você avalie adequadamente meu personagem através do processo e realmente me conhecer por mim mesmo, e não como a falsa narrativa que o Profeta Diário pinta de mim.
Desta vez foi Hermione quem ficou chocada com a resposta de Charlie. A garota não sabia por que se sentia pior; tirar conclusões precipitadas com base em algo que ela leu, ou praticamente forçar o menino a defender seu caráter até a série inteira.
Depois de um momento de silêncio, ela olhou para cima para encontrar o olhar do menino, — Sinto muito.
No começo, Charlie não sabia como responder, mas então ele soltou um pequeno suspiro antes de olhar para ela e sorrir, — Não sinta. Você tem todo o direito de se sentir do jeito que você sente.
Hermione ia dizer algo de volta para ele, mas foi interrompida quando McGonagall finalmente voltou e disse, — Estamos prontos para você agora.
O grupo de primeiranistas caminhou pelo Salão Principal e Charlie podia ouvir os suspiros e elogios que a sala recebia dos primeiranistas.
O garoto de cabelos castanhos caminhou pelo meio da sala ao lado de Ron e Harry. Enquanto caminhava, ele sorriu e acenou para os amigos que fizera enquanto morava no castelo ao longo dos anos.
Quando o grupo de primeiranistas chegou ao final do corredor, McGonagall disse à sala que Dumbledore gostaria de dizer algumas palavras.
Charlie ouviu seu avô atentamente com um sorriso no rosto antes de seu discurso chegar ao fim. Os primeiros anos então se reuniram e esperaram que McGonagall os chamasse para serem classificados.
Um a um os primeiros anos foram subindo, colocaram o chapéu na cabeça e foram sorteados em suas casas. Foi nesse momento que Charlie começou a se lembrar da carta de seu pai em seu aniversário. O que aconteceria se ele não fosse colocado na casa da Sonserina? O que seu pai faria?
Ele foi tirado de seus pensamentos quando ouviu McGonagall chamar o nome de Hermione. O garoto de cabelos escuros percebeu que ela estava um pouco nervosa e então ele deu um sorriso tranquilizador quando ela se sentou, e para sua surpresa ela sorriu de volta.
Dentro de alguns minutos, o chapéu seletor gritou, — GRIFINÓRIA!
A sala aplaudiu e a garota de cabelos espessos correu alegremente para a mesa da Grifinória.
O próximo foi Draco.
— SONSERINA!
Susan Bones.
— LUFA-LUFA.
Enquanto Charlie observava as outras crianças serem classificadas, ele ouviu Harry grunhir um 'Ai' e esfregar a cicatriz em sua testa.
Tanto Charlie quanto Ron olharam para ele com preocupação escrita em seus rostos. O garoto de cabelos escuros falou, — Harry, você está bem?
Harry deu de ombros, — Sim, não foi nada. Estou bem.
Os dois outros meninos não questionaram mais. Foi uma coisa boa também, porque Ron era o próximo a ser classificado.
— GRIFINÓRIA!
Então, subiu Harry. Charlie observou atentamente enquanto a atenção de Dumbledore parecia se animar quando seu nome foi chamado.
— GRIFINÓRIA!
Charlie agora se via ficando ainda mais nervoso a cada momento que passava. Todos os seus novos amigos estavam na Grifinória, mas seu pai esperava que ele estivesse na Sonserina. Honestamente, neste momento, Lufa-Lufa e Corvinal nem passaram pela sua cabeça.
— Charlie Hawthorne. — McGonagall gritou.
O menino deu um passo à frente e subiu os degraus Sentou-se e esperou que o Chapéu Seletor fosse colocado em sua cabeça.
De repente, ele o ouviu falar: — Ah sim, Famoso Charlie Hawthorne! Vamos ver o que temos aqui. Uma mente brilhante que Rowena Ravenclaw gostaria muito. E ainda assim, seu coração é tão puro quanto pode ser, o que a Lufa-Lufa favoreceria. Oh onde colocar você! Você é como seu pai? Um orgulhoso sonserino que é orientado para as conquistas? Ou você puxou o lado da sua mãe? Uma heróina com grande coragem que demonstrou imensa bravura. Ai está! Eu sei exatamente onde colocar você!
— GRIFINÓRIA!
A sala aplaudiu e Charlie olhou para trás para ver McGonagall e Dumbledore sorrindo para ele. Ele correu até a mesa da Grifinória e foi envolvido em abraços de seus amigos. O menino nem queria pensar no que isso significaria para o pai. Agora, tudo o que importava era viver o momento com seus amigos.
Alguns momentos depois, o jantar foi servido. Charlie se viu entre Harry e Fred, enquanto George, Percy e Ron estavam sentados em frente a eles. Quanto a Hermione, ela se sentou ao lado de Harry.
O menino de olhos castanhos conversava entre seus amigos sem se importar com o mundo. Ele alcançou Fred, George e Percy, pois estava interessado no que eles fizeram durante o verão.
No meio da conversa, Charlie sentiu Harry cutucá-lo, — Charlie, quem é aquele sentado ao lado do professor Quirrell?
O garoto mais velho olhou para a mesa dos professores e notou o Professor Snape descaradamente ignorando o Professor Quirrell falando com ele, pois ele estava muito fixado em encarar os dois garotos da Grifinória.
Charlie tomou um gole antes de desviar o olhar do professor de Poções, — Esse é o Professor Snape. Chefe da Casa Sonserina. Ele também ensina Poções, mas todo mundo sabe que são as artes das trevas que ele gosta. Ele está atrás do trabalho de Quirrell desde que me lembro.. Idiota teimoso, ele é.
Harry riu antes de olhar para Snape mais uma vez, e então se concentrar em sua comida sem pensar duas vezes.
Nesse momento, o som do ganido de Ron fez Charlie pular em seu assento. Ele olhou para cima para encontrar a causa do grito de Ron; Nick Quase Sem Cabeça e o resto dos fantasmas de Hogwarts vieram para dizer olá aos seus primeiros anos.
Charlie deu uma risadinha enquanto Fred e Jorge provocavam Ron por ficar com medo. Então ele voltou sua atenção para o fantasma, — Olá, Sir Nicholas!
— Charles, meu garoto! Bom ver você na mesa da Grifinória! — explicou Nicolau.
Charlie sorriu enquanto olhava para todos os seus novos amigos. Não importa as consequências, ele tinha uma sensação muito boa de fazer parte da casa da Grifinória. Todo mundo com quem ele se importava era afiliado a ela de uma forma ou de outra, e por isso ele estava grato.
Ele então respondeu de volta: — É bom estar aqui.
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