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𓏲 . THE BOY WHO LOVED . .៹♡
CAPÍTULO TRÊS
─── MENINOS FAMOSOS E BRINQUEDOS NOVOS

DEPOIS DE PASSAR uma noite em uma cabana para descansar, o meio-gigante subiu em sua motocicleta voadora enquanto os dois jovens bruxos entravam cada um em um sidecar. Com um grande whoosh, os três saíram para a luz do dia.

Charlie teve dificuldade para dormir na noite anterior, pois sua mente estava nublada com as lembranças de seu aniversário, sejam elas boas ou ruins. Ele estava grato por estar fora do castelo, mas também estava com medo de que voltar ao castelo poderia significar. Retornar a Hogwarts significava se preparar para o início do semestre, e mesmo que ele não admitisse para ninguém, ele estava com medo. Assustado com o que aconteceria em sua classificação, com medo de potencialmente reprovar nas aulas e com medo de tentar fazer amigos.

Todas essas coisas o assustavam, mas também o excitavam, pois eram coisas pelas quais ele podia esperar e se esforçar. Ele foi tirado de seus pensamentos quando Hagrid lhe deu um tapinha nas costas para dizer-lhe para se levantar e segui-lo.

Charlie saiu grogue do sidecar e alcançou Harry que estava lendo os itens da lista que veio com sua carta, — Você tem certeza que podemos encontrar tudo isso em Londres? — Ele perguntou ao gigante.

Hagrid fez um aceno rápido para ele, — Claro que pode. Contanto que você saiba onde procurar.

Charlie sorriu com o comentário de Hagrid, pois sabia que os três logo estariam andando pelo Beco Diagonal, mas seu sorriso vacilou quando percebeu que primeiro eles tinham que chegar à entrada andando pelo Caldeirão Furado. O menino de olhos castanhos já estava temendo a atenção que iria receber.

Quando os três entraram no bar minúsculo e de aparência suja, Charlie levou um minuto para seus olhos se ajustarem à escuridão lá dentro. O zumbido baixo da conversa parou quando os três entraram, e Charlie de repente se sentiu desconfortável por causa das doze pessoas que agora estavam olhando para ele com os olhos arregalados.

Ele ouviu atentamente os sussurros da multidão diante dele:

— Esse é o filho de Hawthorne?

— É Charles Hawthorne!

— O que ele está fazendo com o imbecil fora do castelo?

— Olhe para o neto de Dumbledore, todo crescido!

Charlie ignorou todos eles e seguiu logo atrás de Hagrid enquanto ele caminhava pelo pub, mas então parou quando Hagrid começou a falar com o barman. Ele ouviu atentamente a conversa deles e o garoto de olhos castanhos ficou surpreso quando o barman dirigiu um comentário para Harry ao invés de si mesmo.

— Meu Deus. — Disse o barman, olhando para Harry, — Abençoe minha alma. Harry Potter... É uma grande honra!

O Caldeirão Furado mais uma vez ficou completamente em silêncio antes de explodir em aplausos, — Bem-vindo de volta, Sr. Potter! Bem-vindo de volta!

De repente, tudo estalou na cabeça de Charlie. Harry Potter era uma lenda dentro do Mundo Mágico, não era surpresa que todos estivessem esperando seu retorno. Ele então olhou para Harry para ver o garoto parado ali com uma expressão vazia - ele claramente não sabia o que dizer.

O garoto de olhos castanhos observou enquanto os estranhos cercavam o garoto com os óculos e o bombardeavam com elogios. Pela primeira vez em sua vida, Charlie entendeu o que era ser alguém do lado de fora, olhando para dentro - e ele gostou muito. Não a parte sobre seu novo amigo estar cercado por uma multidão, mas a parte em que eles não estavam mais preocupados com ele.

Nesse momento, um jovem adulto pálido avançou, muito nervoso. Não demorou muito para Charlie reconhecer o homem como o professor Quirrell – com os olhos trêmulos e tudo.

— Olá Professor! — disse Hagrid, — Harry, este é o professor Quirrell. Ele será seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas.

Professor Quirrell olha nervosamente entre Harry e Charlie antes que o garoto mais velho decidisse quebrar a tensão, — É bom ver você Professor.

— Ó-Ótimo ver v-você também, Ch-Charles, — gaguejou Quirrell antes de mudar o olhar para Harry, — PP-Potter, n-não posso te dizer o quanto é um p-prazer em conhecê-lo.

A multidão interrompeu a interação entre os meninos e seu professor enquanto os cercavam mais uma vez. Demorou um bom tempo para Hagrid puxar os meninos para longe da multidão e dizer: — Preciso continuar, muito para comprar. Vamos, meninos.

Charlie deu uma última olhada para a multidão antes de seguir atrás de Hagrid, que estava contando a Harry sobre as estratégias de ensino do professor Quirrell.

Os três alcançaram a parede de tijolos que Charlie reconheceu como a entrada do Beco Diagonal. Ele observou Hagrid bater nos tijolos com sua varinha de guarda-chuva antes de desviar o olhar e olhar para o estado confuso de Harry. O garoto mais velho riu quando a porta do Beco Diagonal se abriu amplamente.

Charlie viu a infame rua bruxa diante dele, — Bem-vindo ao Beco Diagonal.

Hagrid e o garoto de olhos castanhos sorriram com o espanto de Harry, enquanto o garoto mais novo passava pelo arco. Os dois seguiram Harry, e Charlie podia ouvir a entrada agora se fechando atrás dele.

— Primeiro as coisas primeiro. — Hagrid começou, — Nós temos que pegar seu dinheiro. Vamos por aqui, para o Banco Gringotes.

Enquanto os dois garotos seguiam Hagrid até o banco, eles viravam a cabeça em todas as direções enquanto caminhavam pelas ruas. Até Charlie, que já havia estado no Beco Diagonal antes, ficou fascinado com as lojas, a multidão de pessoas e até as coisas dentro das lojas. A única desvantagem do Beco Diagonal era que todos sabiam quem ele era, então ele tinha que evitar olhar por muito tempo.

O trio entrou no banco goblin rapidamente, Harry deu uma cotovelada no braço de Charlie. Quando Charlie se virou para encará-lo, o garoto mais novo falou em um sussurro: — Charlie, o que são essas coisas?

Charlie olhou para ver do que o menino de óculos estava falando e disse: — Bem, eles são duendes Harry, — ele explicou, — espertos como eles vêm, mas não os mais amigáveis.

Quando chegaram ao balcão, Charlie ouviu Hagrid dizer a Grampo que ele e Harry gostariam de fazer uma retirada de seus cofres. Então, ele também ouviu algo sobre seu avô e o cofre 713. Charlie não questionou Hagrid sobre o que havia no cofre, mas ele anotou mentalmente o número do cofre.

Depois de terem juntado dinheiro suficiente para o material escolar, Harry, Charlie e Hagrid estavam mais uma vez entre a multidão do Beco Diagonal. Os dois garotos foram de loja em loja com Hagrid logo atrás deles, e compraram o necessário para seu primeiro ano em Hogwarts. De vez em quando, as pessoas paravam e olhavam para Charlie, mas ele simplesmente as ignorava e continuava seu caminho. Quando chegou a hora de comprar um animal de estimação para Harry, o menino de olhos castanhos se encarregou de terminar suas compras enquanto Hagrid levava o menino mais novo para a loja de corujas.

O último item que faltava era sua varinha. Então ele caminhou com confiança pelas portas do Olivaras. Ele ficou surpreso, pois parecia ser o único dentro da loja. Ele admirou as prateleiras de varinhas e sentiu o cheiro que o lembrava de pergaminho fresco por algum motivo estranho.

Ele se assustou quando ouviu uma voz atrás do balcão: — Eu me perguntei quando você viria vagar pela minha loja, Sr. Hawthorne.

O cavalheiro mais velho então se aproximou do balcão e olhou para Charlie com um grande sorriso.

— Você deve ser o Sr. Olivaras. — Charlie disse enquanto estendia a mão para o homem apertar, — É um prazer conhecê-lo. Você é famoso em todo o Mundo Mágico.

Sr. Ollivander pegou a mão de Charlie e deu um aperto firme, — Não tão famoso quanto você Sr. Hawthorne, mas eu agradeço seu elogio. — O homem de cabelo branco foi até a prateleira à sua direita e puxou uma caixa da prateleira, — Tenho a sensação de que esta é a varinha perfeita para você.

O senhor mais velho tirou a varinha da caixa e a entregou a Charlie. Quando o menino o agarrou, ele sentiu uma sensação percorrendo-o. Ele acenou para a varinha e uma luz brilhante apareceu.

Sr. Olivaras deu ao menino um grande sorriso, — Eu pensei que seria o único. A madeira de sua varinha é Cipreste, ela procura o bravo, ousado e abnegado em seu usuário. Varinhas de Cipreste também são frequentemente associadas à nobreza, o que faz sentido no seu caso Sr. Hawthorne. — Ele respirou fundo antes de continuar, — O núcleo de sua varinha é uma pena de Fênix, este núcleo produz o maior alcance de magia e mostra mais iniciativa. Eles são mais difíceis de domar, e as varinhas de penas de fênix costumam ser as mais exigentes na hora de escolher seu dono. O que torna ainda mais milagroso que a varinha tenha sido dada à sua mãe.

Charlie prendeu a respiração com a menção de sua mãe, já que ninguém realmente a mencionava perto dele. Era um assunto muito delicado porque, embora ele não pudesse se lembrar dela, seu coração doía com qualquer menção de sua morte.

O menino ainda não tinha dado nenhuma palavra, então ele apenas conseguiu sair, — obrigado — , antes que a porta da loja se abrisse e Harry entrasse com um sorriso. Charlie deu ao Sr. Olivaras um sorriso fechado antes de colocar o dinheiro no balcão para sua varinha e sair rapidamente da loja. Ele se encontrou com Hagrid e começou a esperar por Harry, enquanto tentava se livrar da lembrança da morte de sua mãe que ele acabara de receber.

Depois de um longo dia de compras, as duas crianças trouxeram todo o material escolar para a cabana em que ficaram na noite anterior. Charlie desabou no sofá com um suspiro e Harry se sentou ao lado dele.

Hagrid acendeu a lareira na frente deles e se sentou na cadeira ao lado do sofá, pois ele também estava cansado.

De repente, o silêncio na sala foi quebrado quando Harry falou, — Ele matou meus pais, não foi? — Os olhos de Charlie se arregalaram enquanto Harry continuava, apontando para sua cicatriz de raio, — Aquele que me deu isso.

Hagrid e Charlie trocaram um olhar, e Charlie deu de ombros, sem saber o que dizer ou fazer. O meio-gigante suspirou, mas começou a contar ao menino de óculos a história de aquele que não deve ser nomeado. O garoto de olhos castanhos apenas ficou quieto e ouviu atentamente enquanto Hagrid contava a história, que ele sempre havia pensado como um conto de fadas até agora. Tudo pareceu atingi-lo de uma vez - O Escolhido era real, e ele estava sentado bem ao lado dele.

Quando Hagrid terminou a história, ele se certificou de que Harry estava bem antes de se levantar e ir para a cozinha preparar o jantar para os três.

Os dois garotos ficaram em silêncio mais uma vez antes de Harry se virar para Charlie abruptamente e perguntar: — Então, qual é a sua história?

Charlie virou-se para o menino de sua idade e olhou para ele com curiosidade, — Desculpe? Não tenho certeza do que você quer dizer?

— Acho que estou curioso para saber como você está envolvido com Hagrid? Ou como aquelas pessoas no Caldeirão Furado sabiam quem você era? Você derrotou um Lorde das Trevas quando era bebê também? — Harry brincou.

O menino de olhos castanhos deu uma pequena risada, — Não. Não exatamente. — Ele começou, — Meu pai é o Ministro da Magia. Então, ele é basicamente o Primeiro Ministro do Mundo Mágico.

Charlie observou a reação de Harry quando o garoto mais novo disse: — Ah, que legal!

O menino mais velho balançou a cabeça, — Na verdade não. Meu pai não está muito por perto devido ao seu trabalho. Então, eu vivi com meu avô a maior parte da minha vida. O que, não seria tão ruim, se ele também não é o diretor de Hogwarts.

— Você só pode estar brincando!? — exclamou Harry.

Charlie riu, — Infelizmente, estou falando sério.

Harry não conseguia acreditar que esse tempo todo, esse garoto que o acompanhava, era praticamente a coisa mais próxima da realeza bruxa que havia, — Isso significa que você mora no castelo? — Harry observou o garoto de olhos castanhos acenar com a cabeça antes de perguntar: — Como é?

Pela primeira vez, Charlie encontrou o olhar de Harry e sorriu, — Acho que você vai gostar do castelo. É realmente milagroso. No entanto, acho que seria melhor se eu deixasse essa imagem para sua própria imaginação, então você pode ser agradavelmente surpreendido quando finalmente chegar lá e exceder suas expectativas.

Harry sorriu largamente para seu novo amigo antes de voltar para o fogo. Foi o comentário de Charlie que o deixou ainda mais animado para seu futuro infundido de magia.

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