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The blue of your world.

"Eu te disse pra me ensinar a viver, eu quero passar todos os dias com você, nem que seja só pra olhar o céu e as estrelas"

#BluestShade

"Eu sinto sua falta
Quando eu digo isso
Eu sinto ainda mais sua falta"

Spring Day

"Quanto mais terei que esperar?
Quantas noites mais terei que permanecer acordado
Até que eu possa te ver?
Até que eu possa te encontrar?"

Taehyung desceu até a cozinha como prometido e estava feliz por ter recebido o número de JungKook, ele apenas não sabia que o garoto dos cabelos azuis o deixaria sentir tamanha falta. Ele foi naquele dia mais tarde para a aula e ela não tinha a mesma graça de antes, a cadeira ao seu lado estava vazia e mais uma vez não tinha com quem conversar. Os ponteiros do relógio demoravam uma eternidade para se mover e o professor ranzinza nunca esteve tão chato como antes.

A oficina de criação era uma das aulas mais esperadas por ele, mas que graça teria fazer tudo sozinho sem a sua dupla? Pela primeira vez Taehyung se sentiu incomodado por estar sozinho, não tinha com quem dividir seus pensamentos e o pior de tudo era que os dias demoravam a passar.

Taehyung todos os dias chegava cedo na sala na esperança de ver o sorriso alegre de JungKook, o garoto de cabelos azuis fazia falta. Ele não comia direito, estava ansioso demais para isso. Sua avó conseguia sentir a angústia dele, todos os dias, quando ao terminar das refeições subia triste para o ateliê e lá permanecia até adormecer.

Suspirando cansado e angustiado sempre com o celular em mãos esperando uma ligação ser retornada, JungKook demorava tanto para ligar de volta que fazia Taehyung perder a cabeça. Ele pintava em seu ateliê a espera do celular vibrar e depois de dois dias o garoto de madeixas azuladas o ligou.

– Alô!? – Ele respondeu angustiado, JungKook o tinha deixado tão preocupado que ele não demorou muito tempo para atender.

– Desculpa ter demorado tanto, você tá bravo? – ele roía as unhas.

– Bravo é uma palavra muito forte pra isso, mas amanhã é o dia de você voltar, não é? – perguntou curioso.

– Eu sinto muito Tae... por ter que te deixar na mão, mas eu preciso passar mais alguns dias na minha antiga cidade. – ele disse sem entonação alguma, Taehyung ficou tão decepcionado que esqueceu de responder – Ainda tá aí? – perguntou preocupado.

– Sim.... e-eu espero que possa voltar logo. Tenho que desligar. – Ele desligou de forma rápida sem deixar o garoto do outro lado da linha se despedir.

– Tae espera – a ligação é cortada – eu sinto a sua falta. – JungKook jogou o telefone, se deitou na calma daquele quarto de hotel e começou a admirar o teto.

Taehyung entendia que aquele compromisso deveria realmente ser muito importante, mas estava desapontado com tanta demora, e quando finalmente conseguiu notícias não era a que ele esperava estar ouvindo. Ele fechou a porta do ateliê e decidiu descansar, o amanhã que tanto demorava a chegar agora não tinha mais importância.

Taehyung entrou no seu quarto e como não era de seu costume ele trancou a porta, estava decepcionado por tudo continuar do mesmo jeito e nesse momento tudo que queria era ter um tempo a sós, olhou o celular e digitou mil coisas diferentes mas não enviou nenhuma. Ele já não suportava aquele vazio e a sensação de não saber o que fazer, em muito tempo alguém conseguiu conquistar a confiança e atenção, todos sabiam que era difícil conquistar Kim Taehyung. O garoto se deitou na cama e ficou observando o teto do quarto, um silêncio perturbador se fez presente e o ar gélido entrou pela janela para completar sua solidão, adormecendo minutos depois após refletir muito.

Pelas suas contas já era o milésimo dia sem Jeon JungKook, ele já não se preocupava em se manter arrumado o que importa? Ninguém o olharia. Detestava comer porque aquilo só lhe causava ânsia, Taehyung acordou sem pressa alguma e após cinco minutos saiu de casa em direção a faculdade, ele não passou no café porque de certo modo já estava quase atrasado. Ele adentrou a sala e para sua surpresa, sobre a mesa que sempre sentava, estava um copo do starbucks.

O copo era endereçado para ele, seu nome estava marcado com caneta preta. Colocou suas coisas sobre a mesa e se sentou.

– Hmm, o café está quentinho – ele tirou o excesso de líquido do canto da boca.

Nesse exato momento ele olhou para a porta e viu Jeon JungKook parado, estava de braços cruzados encostado na porta, sorria como nunca, Taehyung sentia a falta disso. Seu coração começou a palpitar cada vez mais acelerado, ele não sabia conter a emoção

– Você acha que pode me comprar com comida? – Seus olhos observavam o garoto se mover até ele.

– Não acho, já tenho certeza – ele se sentou na cadeira à sua frente e começou a observar suas feições.

– Parabéns você tá certo – ele bebia mais um gole – Mas como sabia qual era o meu café favorito?

– É simples, você todo dia chega com um copo do starbucks então é claro que o vendedor já sabe o seu pedido decorado – ele roubou o copo de sua mão e bebeu um gole – Achei que assim poderia me desculpar por ter te feito esperar.

– Posso pensar no seu caso – ele sorriu enquanto pegava de volta seu café

JungKook fez bico, ele não iria se render aos caprichos do mais velho. Taehyung apenas sorriu e revirou os olhos.

– Algo de interessante nesses dias? – perguntou curioso

– Não, só um novato que me pareceu interessante.

– Tae! O novato é eu certo? – Taehyung revirou a cara após aquilo – Taehyung! – ele o sacudiu fazendo-o rir.

– Como foi lá? – Ele tentou fugir do assunto, o garoto dos cabelos azuis apenas o encarou decepcionado. – O que aconteceu? – As expressões de Taehyung se fecharam o fazendo ficar sério. O silêncio de JungKook o perturbava, foi quando ele segurou em sua mão – Ei, me conta.

Taehyung arregalou os olhos, embaixo da manga de seu moletom JungKook escondia uma mancha roxa no braço.

– JungKook, me conta o que tá acontecendo – disse sem entonação e pra sua surpresa ele apenas escondeu a mancha.

– Aqui não – disse seco, mas ao contrário dele, JungKook não parecia estar tão abalado.

– Pode ser na minha casa depois da aula? Eu não vou deixar que você me enrole por mais tempo – Ele assentiu. – Ótimo – disse aliviado.

JungKook passou grande partes das aulas avoado, observava todos os cantos da sala como se estivesse mais entediado que o normal. Aquilo tudo só serviu para atiçar a preocupação de Taehyung mais uma vez, ele batia freneticamente os pés no chão, já havia guardado todo o seu material de pintura e quando o professor dispensou a turma ele não demorou muito para saltar da cadeira.

– Já tá pronto? – disse empolgado enquanto JungKook arrumava lentamente as suas coisas.

– Pra que a pressa Taehyung, parece que ganhou na loteria – ele riu.

Ambos saíram para a casa do mais velho, Taehyung caminhava tão depressa que as vezes deixava o garoto para trás. Ele segura em seu pulso a cada vez que isso acontece já não aguenta mais todo aquele mistério, se ele contaria toda a verdade queria saber logo; o que tanto aquele menino de cabelos azuis esconde por trás de seu sorriso?

Eles passaram cerca de quinze minutos até chegarem a casa, Taehyung deu seu cumprimento a avó e pediu alguns minutos de tolerância para que eles descessem para almoçar. Ela estava feliz ao ver JungKook outra vez mas este apenas acenou e sorrindo subiu até o quarto do garoto.

– Calma Tae, não precisa tanta presa – ele disse fechando a porta e jogando a mochila na poltrona.

– Se estivesse no meu lugar iria estar bem pior, você não sabe tratar bem a ansiedade dos outros – ele deu um tapa na cama para que o garoto se sentasse ao lado dele – Suponho que tem muita coisa escondida.

– Muito – ele suspirou – promete ficar calmo?

– eu estou calmo – disse eufórico.

– Sério? Nem percebi – ele se deitou enquanto Taehyung continuou sentado – O que quer saber primeiro? Estou aqui pra responder tudo que você quiser.

Taehyung suspirou fundo.

– Promete que não vai mentir pra mim? – seu olhar esbanjava preocupação.

– Ei – ele se ajeitou e de forma meiga tentou aliviar aquela tensão – não se preocupa tá, eu vou responder todas as suas perguntas e não vou mentir, eu prometo. – ele ergueu o mindinho.

O garoto encostou seu mindinho junto ao dele.

– Porque tá aqui? Qual motivo pessoal te trouxe até essa cidade?

– Eu tô aqui por motivos de saúde e isso me trouxe até aqui, sabe o ematoma que viu mais cedo? – ele ergueu a manga e Taehyung assentiu – É de alguns exames que diz esses últimos dias... – suspirou – foram tantos que me senti muito cansado

– Por isso não atendia minhas ligações? Porque estava cansado dos exames?

– Sim

– Mas... que exames? – perguntou curioso

– Eu sofro desde a infância por causa de uma doença chamada epilepsia, isso afeta o meu sistema nervoso, minhas células nervosas têm constantes perturbações e isso me faz convulsionar. – ele se sentou.

– Você é epilético! – disse eufórico e surpreso.

– Mas não é tão simples, como eu acabei de falar eu tenho essa doença desde a infância e isso quer dizer que meu tratamento teve de ficar mais severo com o tempo. As minhas crises de convulsão aumentaram e isso me fez passar grande parte da infância no hospital – ele apontou para a cabeça – e essa cor tem haver com um acontecimento do hospital, mas isso não vem ao caso.

– Continua – ele segurou na mão de JungKook.

– Os sintomas só pioraram e aqui nessa cidade tem um dos melhores tratamentos pra epilepsia, resolvemos nos mudar já que o médico não receitava um diagnóstico que fizesse mais efeito em mim. Algumas noites eu surtava sozinho no quarto, com medo e apavorado, sentindo que a qualquer momento eu iria ter uma convulsão fatal.

– Eu sinto muito mesmo por isso.

– E foi a partir disso que eu resolvi viver todos os dias como se fossem o último, se meu estado não melhorar eu posso ter uma convulsão e talvez não voltar mais.

– Azul significa ter fé e esperança, isso é um dos porquês de gostar tanto dessa cor, te faz ficar forte.

– Era difícil acordar abalado, se olhar no espelho e pensar que você é tão passageiro, eu pintei o cabelo pra lembrar todas as vezes enquanto olhava meu reflexo, que eu teria de ser forte antes de pensar em qualquer besteira.

– Eu acho a cor dele muito bonita. Você combina muito com cada tom de azul.

– Foi assim que eu vim parar próximo de você, o curso é porque sempre gostei de pintura.

– Mas eu não entendo, porque eu, Jeon?

– Porque? me chamou atenção desde a primeira vez que coloquei meus olhos em você, senti algo diferente. Eu sou tão novo, imagina morrer sem viver um romance. – Ele riu.

– Seu bobo – Taehyung o empurrou de leve.

– Imagina não ter vivido o bastante pra conhecer o amor da sua vida. – ele se deitou novamente – Ainda mais quando é amor à primeira vista.

– Me desculpa por ter te forçado a se abrir comigo.

– Eu nunca mentiria pra você Taehyung, mas você merecia conhecer alguém mais interessante do que eu realmente sou. Se eu pudesse me transformar na criatura mais sublime do mundo só pra ter a sua atenção você pode ter certeza que eu faria de tudo por isso.

Eles sorriam bobos um pro outro, Taehyung acaricia seus cabelos enquanto aprecia todos os traços dele. Aqueles cabelos azuis agora eram tão importantes para ele como era para Jungkook, agora ele sabia uma pequena parte do porque aquele tom ser tão importante, foi assim que o garoto começou a amar a cor azul, e não só ela, mas também o dono daquela paixão platônica.

Eles passaram alguns minutos se olhando, sem dizer uma palavra, se fazia um silêncio reconfortante no quarto. Jungkook entendia que Taehyung não precisava falar nada, aquele já era o seu lar por ele estar aqui.

– Você está assustado? – suas palavras francas fizeram ele balançar a cabeça em forma de afirmação.

– Eu só tô pensando em como você mudou a minha vida em tão pouco tempo. Não sei o que vai ser de mim sem você aqui, se um dia você tiver que mudar de cidade, vou fazer o possível pra te visitar.

– Taehyung não se preocupa com isso – Taehyung fez expressões duvidosas. – Eu vou atrás de você nessa vida e em todas as outras.

Taehyung segurou em sua mão e após muito acariciá-la, estalou um beijo simbólico naquela mão aveludada.

– Eu acho melhor a gente descer ou sua avó vem bater na gente com uma colher de pau – eles riram e então desceram.

Eles comeram o almoço da avó de Taehyung que como sempre estava divino, a tarde passava como um relâmpago quando estavam juntos e quando menos percebiam já estava anoitecendo, as vezes eles só ficavam conversando sobre seus gostos peculiares e discutindo por terem opiniões muito diferentes mas nada daquilo parecia importar com a companhia do outro, estar juntos por si só já era o suficiente e o mínimo que faltava era apenas detalhe. O crepúsculo anunciava o fim do dia quando o garoto decidiu ir para casa.

– Tae, tem planos pra hoje a noite? – ele coloca seu casaco, estava um dia frio de inverno lá fora.

– Nenhum, o que quer dizer com isso? – disse curioso

– O que eu quero dizer é se está ocupado, quero te mostrar uma coisa.

Taehyung sorriu bobo.

– Claro.

– Te encontro às nove no fim da rua e vá bem agasalhado. – ele sorriu enquanto se dirigia até a porta da frente.

– Peraí, o que? – aumentou os passos – O que pensa que vai fazer Jeon Jungkook.

– Espere e verá – ele sorriu e fechou a porta.

Taehyung pôde concluir que qualquer coisa vinda de Jeon Jungkook sempre seria uma surpresa e ele gostava disso, em como ele o surpreendia todas as vezes sem ter o mínimo esforço. Era interessante por si só imaginar o que ele aprontaria, ele sabia que o destino tinha sido tão bondoso por ofertar aquele garoto de cabelos azuis.

Taehyung era pontual e quando deu o horário marcado ele já estava parado em frente a casa de Jungkook. Quando abriu a porta pôde se deparar com aquele menino estranho e solitário à sua espera, ele acenou e caminhou até o seu encontro.

– E aí, preparado? – perguntou eufórico

– Na verdade não, tá um frio aqui fora – Taehyung tremia.

– Vêm – Ele segurou em sua mão e começou a correr, o garoto o acompanhou no mesmo compasso.

Ambos corriam pela rua deserta e fria, era uma noite espetacular. A poucas quadras dali havia um parque e sua maior parte estava coberta de gelo.

– Você veio me mostrar o parque? – ele perguntou confuso

– Não Tae, presta mais atenção, ela está olhando pra você nesse exato momento. – Jungkook segurava firme em sua mão, então o conduziu até um banco.

– Ela quem? – Perguntou curioso vendo que Jungkook retirava o gelo do banco para se sentarem.

– Ora quem? Quem mais seria, a lua é claro – eles se sentaram – Você não percebeu o quanto ela está bonita hoje?

– Sim... está – ele admirava o céu.

– Essa é uma das coisas que eu mais gosto de fazer, sabia? Gosto de observar o céu, de dia ou de noite. Sempre está magnífico, tem tantos tons de azul que fico horas e horas admirando. – ele inclinava a cabeça para cima

– Você faz isso todos os dias? – Jungkook assentiu – Eu nunca parei pra fazer isso, é tão bonito a lua e as estrelas.

– Você tem que aprender a dar valor as coisas mais simples da vida, mesmo que seja observar as estrelas em um parque vazio em pleno inverno.

– Então me ensina Jungkook... me ensina a como viver.

Jungkook abaixou a cabeça e olhou perplexo para Taehyung que tinha poucas feições, ele estava sério e nunca ele tinha o visto tão sério assim.

– O que disse?

– Eu te disse pra me ensinar a viver, eu quero passar todos os dias com você, nem que seja só pra olhar o céu e as estrelas – ele sorriu tímido

– Eu te amo Tae, te amo até a lua ida e volta.

Taehyung por um momento não entendeu aquela expressão, o que Jungkook queria dizer com aquilo? Te amo até a lua ida e volta. Era uma espécie única de carinho que ele não compreendia.

– Você não entendeu, não é? – ele riu.

– Não – o acompanhou.

– Amar alguém até a lua ida e volta significa dizer que o meu amor é maior que tudo. Não é um sentimento que se possa medir, apenas sentir que ele é grande o suficiente pra nós dois

– Então eu também te amo Jungkook, até a lua ida e volta.

Jungkook sorriu tímido e colocou sua cabeça sobre o ombro do garoto que continuava a observar a lua é aquele céu estrelado, Taehyung jamais tinha dito a alguém que o amava e também era a primeira vez que parava para admirar a noite, aquele rapaz de cabelos azulados entrou em sua vida para arrumar toda a bagunça que havia dentro de seu peito. Ele era suficiente para trazer Taehyung que estava morto a anos de volta à vida.

Ele agora entendia o verdadeiro significado da frase Algumas pessoas causam um impacto tão grande na sua vida que viver sem elas é uma espécie de morte. Taehyung se encontrava feliz por ter esperado tanto por alguém gentil que o mostraria o real motivo de se estar vivo, Jungkook era um mar profundo e infinito e nada era mais lindo que o seu olhar, nem o brilho das estrelas, nem o azul do mar.

Foi amor à primeira vista, era como se um já conhecesse o outro em outra vida, em várias vidas. Os dois sabiam que o amor havia batido em suas portas, olhar Kim Taehyung pela primeira foi perceber que ele poderia ser a pessoa mais importante da sua vida e agora entendia que não estava errado.

Foi naquele mesmo dia, três meses depois, que Taehyung começou a namorar Jungkook, não só com os olhos mas agora com a alma.

– Taehyung? – A avó chama por ele que está eufórico. – Kim Taehyung! – Ela grita e então segura seus braços – Pra que essa pressa toda? Ainda falta algum tempo

– Eu tô tão ansioso que sinto que posso desmaiar a qualquer instantes. – ele suspirou – Ah, vovó... eu nunca fiz um jantar à luz de velas antes, será que está perfeito o bastante?

– Taehyung, você namora faz três meses e quanto mais tempo passa mais ansioso você fica, tem de se acalmar já está tudo perfeito – Ela sorriu e então o soltou.

– É que nós nunca namoramos, então não sei o que faço ou melhor, o-o que ele espera de hoje. – Taehyung acendia as velas sobre a mesa. – Tem que ser tudo muito especial, ele merece muito mais do que um simples jantar.

– O que eu sempre te disse? – ela colocou uma vasilha sobre a mesa, estava tudo pronto com antecedência.

– Que o presente vindo do coração é o mais belo de todos – Ele sorriu e então terminou de arrumar a mesa.

– Então lembre disso, Jungkook te ama pelo que você é e não pelo que pode oferecer a ele – A avó ajeitou o colarinho da sua blusa social branca.

– Esses foram os três meses mais importantes da minha vida.

– Eu sei meu amor, nunca te vi tão feliz. Esse garoto é um anjo na sua vida – ela o abraçou tão forte que organizou todos os pedaços de Taehyung perdidos por dentro com tamanho nervosismo. – Você vai se sair bem essa noite, lembra do combinado? – ela riu.

– Eu tento não estragar as coisas que assim a senhora não vai nos incomodar – ele riu – Quero entregar isto, enquanto observamos a lua. – Taehyung retirou a caixinha de seu bolso.

– Eu espero que ele não tenha engordado muito a ponto da aliança não entrar, demos um trabalho duro pra conseguir roubar o anel – ela riu.

– Você conseguiu enganar ele direitinho, tive que inventar uma história tão mentirosa depois quando ele me viu pingando suor. Correr até a casa dele no fim da rua e pegar um dos anéis dele com a senhora Jeon não foi fácil.

A companhia toca para deixá-lo ainda mais nervoso, a avó em questão de segundos some pela casa e nesse momento ele seca as mãos na calça preta e se dirige até a porta e a abre devagar. Ele usa uma roupa parecida com a sua, com os mesmos tons mas ele ficara bem mais bonito usando aquela roupa do que ele próprio, era isso que Taehyung pensava.

– Uau, como você tá lindo – ele rapidamente faz feições de surpresa.

– Você também está lindo. Feliz três meses pra nós, Tae. – JungKook sorriu tímido.

Ele segura atrás das costas um presente especial que talvez ele amaria receber, JungKook sabia o quão especial seria para Taehyung receber aquilo pela primeira vez.

– Eu trouxe flores pra você. – ele ergue um buquê de rosas brancas fazendo Taehyung ficar perplexo por alguns segundos.

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