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Greyish blue

"Se eu pudesse, faria tudo de novo, quantas vezes fosse necessário, porque te ver todos os dias já é o meu lucro."

#Bluest Shade

"Eu ficarei confortável mesmo se você não falar nada
Este se tornou meu lar porque você está aqui
Você sabe que eu quero este lar
Você sabe que você é meu lar"

HOME

"Você me reconheceu mesmo quando eu não tinha nada pra mostrar
Eu conseguia sorrir quando pensava em você
No lugar onde você está"

Hoje é um dia especial na vida de Taehyung, ele e JungKook completam finalmente um ano de namoro, foi um ano conturbado para eles. Não era um dos melhores encontros que teriam hoje, o garoto de cabelos azulados se encontrava debilitado, muito frágil para comemorar algo.

– Vovó, a senhora acha que eu coloco as rosas do lado direito da cesta ou no lado esquerdo dela? – Taehyung pergunta indeciso.

– O que eu sempre disse Taehyung, coloque as coisas sempre do lado direito porque isso é questão de...

– Questão de sorte... porque o azar é do lado esquerdo – ele revirou os olhos e riu. – Então está bom? – ele aponta para o presente.

– Está sim Tae – ela se aproxima dele e segura em seus braços – Tem certeza de que ficará bem? É a primeira vez que vai visitar o hospital – diz preocupada.

– Estou vovó, você sabe muito bem o que eu acho disso. É como o vovô sempre disse...

– Alguns anjos entram na sua vida em forma de pessoas comuns. – ela o encara – Mas eu tenho medo meu pequeno, medo de que se machuque.

– Mas eu não tenho vovó, eu farei o que tiver ao meu alcance para ver ele sorrir, nem que seja uma visita no hospital no nosso aniversário – ele sorri e a segue até a sala – Deu muito trabalho para que a médica o liberasse, ela teve que antecipar os exames de rotina para que eu pudesse o ver hoje. – ele aumenta os passos.

A avó de Taehyung espiava pela janela, parecia estar à espera de alguém.

– Tae, você tem visitas – ela sorri.

– Visitas? Mas não posso receber visitas agora... estou esperando a senhora Jeon vir me buscar no carro. – ele olha pela janela – A não ser que ela já tenha chegado! – ele grita eufórico e corre até o lado de fora.

Taehyung abriu um sorriso enorme no rosto quando viu a senhora Jeon estacionar o carro, ela havia buscado JungKook no hospital para a sua enorme surpresa. Ele atravessou a rua e foi de encontro a eles.

– Podem me explicar o que tá acontecendo – ele levantou as mãos com expressões duvidosas, parou no vidro da porta do carro e continuou a conversar.

– Surpresa! – JungKook abriu um sorriso largo no rosto deixando seus olhos semicerrados.

– Eu tive que mentir pra você Tae, sinto muito – ela riu – A doutora deu alta pro Jeon fazem dois dias – ela toca nos cabelos dele – Era uma surpresa que ele queria fazer para você.

Taehyung sentia o corpo mais leve com aquela surpresa, tudo o que mais queria no momento era ter seu namorado saudável ao seu lado e era o que ele tinha conseguido até então. Ele não escondia a enorme felicidade que sentia ao ver JungKook sorrindo.

– Saiam do carro – disse de supetão – entrem para tomar café conosco – ele sorriu, a senhora Jeon assentiu e desligou o automóvel.

JungKook correu para abraçar Taehyung, entregou a ele um jarro de margaridas e um embrulho com papel azul de seda, uma fita branca envolvia todo o presente e fixo a ele um cartão.

– Seu pai não pôde ir te buscar? – perguntou confuso.

– ele está trabalhando em um novo caso escritório de advocacia. Você sabe que ele é muito ocupado. – Taehyung faz leves movimentos com a cabeça.

– Mas então, vamos? Eu tenho uma coisa pra você lá dentro – ele sorriu e o garoto segurou em seu braço para atravessar a rua.

– Eu já entro, vou pegar seus remédios JungKook – a Senhora Jeon gritou.

Eles adentraram a casa, a avó de Taehyung era tão louca quanto ele pelo garoto de cabelos azuis. Ela o abraçou apertado por alguns, tempo suficiente para o neto colocar o jarro de enfeite na mesa da cozinha.

– Você está se sentindo melhor? – perguntou preocupada.

– Não muito... ando bem cansado ultimamente – Ele sorri fraco.

– Está tão pálido e fraquinho, mas vou resolver isso com um café da manhã delicioso e bem reforçado que preparamos pra sua chegada... eu, no caso, Taehyung não sabia é claro – eles riram.

Eles deram as mãos

– JungKook, tome seus remédios antes do café e lave muito bem as mãos, acabamos de chegar do hospital – A mãe do garoto entra na sala e tranca a porta, ele assente e pega os remédios de sua mão.

– Como você está? – A mãe de JungKook abraça a avó de Tae

– Bem e vocês? – a mãe sorri fraco – Temos que conversar a sós. – a senhora segura em suas mãos e a preciona.

– Amor, o que acha de abrir seu presente com o Tae lá em cima enquanto arrumamos a mesa? – A mãe de JungKook sorri.

Taehyung aponta para o presente que fez, JungKook sorri ao pegar a cesta em mão. Ambos resolvem subir para o quarto e abrir juntos cada um deles.

– Você tá estranho – Taehyung diz enquanto fecha a porta.

– Como assim estranho? – ele retruca.

– É como se você estivesse aqui... mas não é o mesmo Jeon JungKook de sempre, te vejo distante – Ele se senta na cama – Você anda muito pensativo nesses últimos dias que esteve no hospital, as suas mensagens no celular eram como enigmas pra mim – JungKook riu junto a ele.

– Eu tenho me sentido muito fraco ultimamente, só isso – ele abre o embrulho – Você sente quando seu corpo está perdendo as forças por dentro, mas estar fisicamente bem por fora a todo tempo é bem mais desgastante.

– Não tem dormido direito nesses dois últimos meses – ele o encara – Ainda tendo pesadelos? – JungKook assente e Taehyung cruza as pernas em forma de x

– Eu tenho mais crises à noite, tenho medo de morrer dormindo em um desses ataques noturnos... só isso – ele tenta abrir o embrulho com os dentes.

– Só isso? – pergunta indignado – JungKook, tem noção do que tá dizendo pra mim?

– Algumas verdades doem Taehyung e você tem que aceitar – suas expressões faciais se fecham.

– Você não tem que pensar assim – Ele segura em sua mão.

– Taehyung! – grita bravo – Não tem como você entender a minha dor... porque sou eu quem tá morrendo e não você. – seus olhos se enchem de água.

Taehyung se sente pressionado ao ver o garoto chorar, ele o abraça forte enquanto seu coração se corroía por dentro. Ele sabia que JungKook não se sentia bem a muitos meses, saber que seu tratamento não estava indo bem como devia, deixava-o paranoico. Aguentar suas crises com ele era a única maneira de deixá-lo mais calmo, o garoto de cabelos azuis já não dormia mais.

– As minhas palavras podem ter te ferido agora Jeon, eu sinto muito – ele sussurra em seu ouvido.

– Tá tudo bem – ele soluça – Você não tem culpa de escolher a quem amar.

– Eu te amaria mesmo se soubesse de todos os seus problemas, porque eu te amei não pelos seus defeitos, mas porque sabia que precisaria cuidar de você – ele mexe em seus cabelos.

Um silêncio de faz entre eles.

– Se eu pudesse faria tudo de novo, te conhecia de novo, seguraria na sua mão após uma convulsão, te visitaria no hospital e até te levaria pra ver o céu de noite. Eu faria isso tudo quantas vezes fosse necessário, porque te ver todos os dias já é o meu lucro.

– Vamos ver o céu hoje? – ele sorriu pequeno e fechado, ainda cessando o choro.

– Claro que vamos, se precisar até te carrego – ele ria enquanto secava os rastros de choro.

– Nunca me vi tão desesperado por estar doente – JungKook se encontrava sem jeito.

– Eu também não estou sabendo lidar com isso, a pessoa que eu mais amo no mundo está me dizendo todos os dias que vai me deixar sozinho, tem noção disso? – ele ri tímido e inconformado – Mas eu me encontro em paz comigo mesmo. Fomos condenados a sentir esse sentimento chamado amor e por você eu aguento essa crise.

– Obrigado Tae – ele sorri.

– Pelo que?

– Por existir – ele deposita um beijo em sua bochecha e o abraça apertado.

– Eu precisava disso – ele sorri e continua a sentir o cheiro do perfume de Jeon em seu cangote.

Eles se separam e decidem continuar a abrir os presentes. JungKook se supreendia a cada comemoração, Taehyung sempre dava o melhor de si, tinha as melhores ideias pra tudo. Ele tinha ganhado uma cesta inteira de café da manhã, porta-retratos, fotos polaroides, desenhos e até um urso de pelúcia.

– Amor... sempre tem as melhores ideias, por isso nem tento mais competir com você, sempre ganha – ele ri.

– Tenho certeza que você deu o seu melhor – ele abria a caixa azul. – Uau, JungKook...

Taehyung coloca a mão sobre os lábios ao observar todas aquelas coisas, dentro da caixa tinham várias fotos polaroides, algumas da lua, algumas do mar e outras deles mas o melhor de tudo era que todas tinham um recado atrás. Era uma espécie de bilhete, cada lembrança e momento foram registrados com um pensamento de que se um dia eles não estivessem mais juntos, Taehyung poderia sentir sua presença ali de novo. Lembranças são elos indestrutíveis.

Havia também um desenho de seu rosto, JungKook amava pintar a face do namorado.

Embaixo de todas aquelas coisas, tinha um pequeno cartão postal de Jeju, uma ilha paradisíaca que ele gostaria de conhecer. Aquele era o sonho de JungKook, mas sempre que tinha oportunidade sua saúde o impossibilitava de ir, ele era ansioso demais e aquilo causava um colapso no seu sistema nervoso.

– Vamos casar nessa praia Tae? – ele riu e o garoto assentiu.

Taehyung virou o cartão postal, atrás dele tinha uma frase que também foi feita a mão por ele.

– Você é o meu futuro, eu sou o seu ontem. – Taehyung sorriu duvido – O que quer dizer com isso?

JungKook se levantou.

– Quero dizer que só vai saber o significado disso a noite quando formos visitar o parque, nossa família deve estar esperando para tomar café, vamos – ele sorriu estendendo a mão para Taehyung.

Ele apenas sorriu, e o seguiu até o andar de baixo. A senhora Jeon estava servindo o café enquanto a avó de Taehyung terminava de cortar o bolo. Ela não hesitou em ficar para o almoço, para o café da tarde e até mesmo para o jantar, as famílias se davam muito bem.

– Porque não vamos todos juntos para o porque ver as estrelas? – Jungkook sorria.

– Eu nunca vi as estrelas no parque... é uma ótima ideia – Disse a avó

Eles se arrumaram para sair, todos juntos para o porque no fim da rua. Era uma noite especial para eles, Taehyung segurava na mão de JungKook para não o deixar para trás, o garoto sentia seu corpo cansado e seus olhos já não brilhavam tanto, estavam pesados de tanto sono porque agora o garoto de cabelos azuis tinha medo de dormir. Ele sentia medo de adormecer porque todas as vezes que tentava seu corpo convulsionou, mesmo que por alguns segundos, Jeon já não aguentava mais estar disperso o tempo todo, perdido em seus próprios pensamentos.

– Está ansioso para ver estrelas? Já faz algum tempo que não deitamos na grama – Taehyung sorriu

– Eu sinto falta de todas as coisas que fazíamos juntos, vai ser ótimo sentir essa sensação de novo – ele se apoiou rapidamente em seu braço.

– ah... se precisar de um casaco mais quente pode pedir o meu.

Taehyung chegou no parque e correu em forma de círculo como JungKook sempre fazia com ele, sempre estava animado, mas hoje era diferente, o garoto de cabelos azulados não escondia que estava se sentindo mal.

– A lua tá tão bonita JungKook, não mais que você, óbvio – ele riu vendo um sorriso se formar em seus lábios.

– Você quer deitar na grama comigo Tae? – ele sorriu.

– Claro, mas antes – Taehyung o segurou nos braços – Você tá pesadinho, estão te alimentando bem no hospital – eles riram.

Ele o levou até a grama.

– Tae – ele descia de seus braços – você sabe o motivo pelo qual nossas famílias estão aqui hoje? – olhou desconfiado.

– Para ver a lua com você? – ele inclinou de leve a cabeça.

– Taehyung! – ele riu.

– Eu não tinha outra resposta – o acompanhou rindo – Mas não esquece que falta seu pai.

– Sim eu sei, mas estamos quase todos reunidos hoje, é um momento especial – ele sorriu – Feche os olhos.

– Fechados – Taehyung colocou as mãos sobre os olhos.

Jungkook sabia que aquele momento marcaria suas vidas, ele já tinha planejado aquele evento a alguns meses porque sabia que não aguentava mais esperar. Aquele era um dos sonhos de Taehyung e agora eles compartilham do mesmo. Aquele garoto de cabelos azuis, naquela noite, daria o primeiro passo para uma vida mais feliz ao lado de quem realmente amava.

JungKook estendeu a mão para a mãe lhe entregar uma caixinha que guardava na bolsa. Ele suspirou profundo, não uma mas várias vezes antes de ousar fazer algo por impulso.

– Estou pronto – ele sorriu tímido.

– Você está me deixando nervoso – ele se ajeitou – posso abrir?

– Agora pode.

– Tá mas não mudou nada – ele olhava ao seu redor – Mudou?

– Eu queria te perguntar uma coisa – sorriu – Tae, qual o seu maior sonho desde que nos conhecemos? Aquele que disse pra mim na sorveteria.

– Não se lembra? Eu disse que o meu sonho agora era casar e formar uma família com você.

– Você chegou aonde eu queria – ele sorriu e se abaixou – Tae

Taehyung arregalou os olhos.

– Hoje completamos um ano juntos, mas sinto que te conheço de várias outras vidas, você sabe melhor do que todo mundo que não há tempo a perder. Nesse mesmo dia a alguns meses você me deu um dos presentes mais simbólicos que até hoje carrego.

Taehyung sorriu mexendo na aliança.

– Você me pediu em namoro de uma forma muito especial, pensei em retribuir da mesma forma, mas com um toque diferente – ele abriu a caixinha, dentro dela havia duas alianças estilo Van Gogh, azuladas e amareladas – Quer casar comigo?

O garoto arregalou os olhos surpreso com aquelas palavras, a avó de Taehyung já chorava nos arredores enquanto a mãe de JungKook sorria com as mãos nas bochechas.

– Sim, mil vezes sim – JungKook ao ouvir essas palavras se levantou rapidamente, pulou nos braços do amado e o abraçou o mais forte que pode.

Taehyung o rodopiou, eles riam de felicidade. O garoto o colocou no chão após passarem alguns segundos refletindo a sua imensa euforia, foi quando eles trocaram as alianças. Deram um beijo caloroso para selar aquela noite mais que especial, agora eles eram mais do que dois amantes apaixonados, eram noivos.

– E quem diria que aquele garoto de cabelos azuis seria o meu noivo um dia – Ele sorriu tocando em sua bochecha.

– Fico muito feliz pelos dois – a mãe de Jeon sorriu enquanto se sentava na grama ao lado da avó de Tae.

– Essa coisa de casamento não passava pela minha cabeça, sempre achei que morreria solteiro, mas isso mudou – Jungkook se deitou ao lado de Taehyung como sempre faziam.

– O Tae sempre pensou assim também – Confessou a avó.

– Vovó – fez bico

– É a verdade meu neto, você sempre foi alguém muito carinhoso e desde pequeno dizia que queria casar e ter uma família, a que nunca teve com seus pais.

– Nós vamos ser uma família incrível, juntos – Disse a mãe de Jungkook e eles sorriram.

Os quatro estavam no gramado observando a lua. JungKook cochilava com a cabeça apoiada no ombro de Taehyung, ele não iria o acordar por vários motivos. Mas foi um erro apesar de não ter parecido. O garoto começou a ter leves tremores no corpo que logo se tornaram colapsos intensos.

– Senhora Jeon, senhora Jeon! – Taehyung gritou preocupado, ele não sabia a como reagir naquela situação.

– Tenha calma meu amor, vai ficar tudo bem – A avó de Tae tentava o acalmar mesmo sendo óbvio que não funcionaria. Ele encostou seus braços no neto.

– Tae, cuida dele eu vou buscar o carro. Qualquer coisa dê um grito – ela saiu as presas para o estacionamento.

O corpo de Jeon tremia incansavelmente, por certa de alguns minutos ele ficou naquela situação. A sorte de Taehyung é que agora ele estava sem os tremores mas o que ele não sabia era que aquilo se tornaria o começo de uma noite terrível.

Ele segurou o garoto ainda desacordado nos braços, mas sentiu falta da sua respiração, ele desabotoou a camiseta do garoto o mais rápido que pode, colocou a mão em seu pulso e logo na região do nariz. JungKook não respirava mais.

– Droga, JungKook – Ele o ergueu nos braços o mais rápido que pôde, levou seu corpo as presas para o carro onde sua mãe já estava.

– Não me deixa sozinho, não me deixa sozinho, por favor JungKook não me deixa sozinho – Taehyung gritava para se consolar, ele colocou o corpo do garoto no banco de trás, fechou a porta e se dirigiu até o outro lado, se sentou deixando a cabeça dele apoiada em seu colo.

A vó de Taehyung sentou-se no banco da frente, ela ficaria em casa no caminho até o hospital.

– Dirija o mais rápido que puder, ele não tá respirando – Ele grita desesperado com as lágrimas correndo pelo rosto, Taehyung segurava naquela mão gelada e sem vida.

A senhora Jeon parou o carro rapidamente para deixar a avó de Tae na metade do caminho, ela desceu rápido e correu para casa, acendeu uma de suas velas e começou a rezar. Taehyung sente todo o seu corpo pulsar, ele chora sem cessar pelo restante do caminho, pelo o retrovisor do carro a senhora Jeon tentava esconder as lágrimas na expectativa de acalmar o garoto, mas era tarde demais. Taehyung via sua vida desabar na sua própria frente.

– Aguenta firme amor – beija aquela mão gélida – Eu tô aqui, não esqueça eu tô aqui! – encostou sua testa na dele, distribuiu vários beijo em sua mão, as lágrimas de Taehyung escorriam pelo rosto acinzentado do garoto.

Por sorte não havia trânsito no trajeto e eles conseguiram chegar no hospital o mais rápido que puderam. Os enfermeiros abriram caminho para buscar o garoto na maca e o levar até a sala de casos clínicos graves, a médica de JungKook ficou paralisada por alguns segundos após ver um de seus pacientes ser levado para a emergência.

– Doutora o caso clínico dele é grave? – A enfermeira a seguia.

– Coloquem o tubo de oxigênio, ele é um caso de epilepsia, seu corpo deve ter dado um choque neural – Ela corria até o balcão – Senhora, por favor assine essa ficha no corredor próximo a ala.

Ela pegou a prancheta e se dirigiu até o local.

– Levem o neurologista pra sala de observação agora – ela gritava para a enfermeira ao seu lado – Não temos tempo, se trata de uma vida jovem.

Taehyung se levantou do banco que estava sentado, seu corpo latejava de dor por vir naquela posição desconfortável, ele seguiu a médica até a sala onde saberia que JungKook estava, próximo a porta ele via aquele garoto forte de cabelos azuis sem blusa e já no respirador.

JungKook tinha que reagir, ele precisa reagir.

– Onde pensa que vai? – A médica colocou a mão sobre o peito de Taehyung o impedindo de olhar dentro da sala.

– Eu preciso ficar com ele.

– Amigos não precisam ir para sala, apenas familia – Ela gritou de forma grossa.

– Eu preciso ir você não entende – ele esbarrou em seu peito.

– Seguranças – ela estende a mão – Levem para a recepção, lá será um lugar melhor para você se acalmar.

– Vocês tem que me deixar ir – ele gritava, conseguia ver a mãe de JungKook beijar a mão do garoto enquanto chorava sem parar.

– Você está alterado, se acalme ou peço que o retirem pra fora deste hospital rapaz.

Os seguranças seguraram nos braços de Taehyung para o conduzir até a recepção. Eles colocavam força em seu braço quase que o carregando para fora dali.

– Mas ele não é meu amigo – ele se contorcia – É o meu noivo - ele grita fazendo um silêncio enorme ecoar pelo corredor.

Naquele mesmo instante o barulho do aperelho fez um sinal agudo.

– Doutora – o médico gritou – O paciente está reagindo.

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