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Capítulo 20: Fechando os pontos

Deixemos de lado a belíssima narração da nossa querida heroína dessa história e vamos a certos fatos que a mesma desconhece. Afinal, que fim levou aquelas pessoas que interagiram com Helena Cortez ao longo dos jogos que ela passou? Frise-se que, apesar de serem personagens e terem consciência de que estão no mundo dos jogos, a trama deles continua.

Comecemos pela primeira personagem: Jennifer Simpson de Clock Tower.

Após a partida de Helena, Jennifer teve que se virar pra sair daquela mansão. Não foi fácil, ela sofreu e teve mais medo ainda. E não é para menos: a jovem já havia presenciado momentos de horror junto à nossa protagonista dessa trama toda, mas ainda estava partilhando de uma companhia. Agora, estava sozinha e mais aflita...

"— Depois de enfrentar um bebê gigante, um mini assassino portando uma enorme tesoura e uma mãe descontrolada que nos mataria para dar de comer para os filhos, o que mais eu poderia encontrar neste lugar?" — pensou a adolescente de cabelos negros.

No entanto, ela conseguiu dar um jeito de sair daquela mansão horripilante. Achou uma garagem, que parecia estar muito bem escondida, e nela havia um carro. Para a sua sorte, a chave que ligaria aquele veículo estava dentro dele e ela nem pensou duas vezes, deu a partida e meteu o pé no acelerador, saindo em disparada dali.

Jennifer conseguiu retornar para o orfanato de Granite. Como já era de madrugada, ela não teve problemas com relação às autoridades pararem o carro que estava dirigindo, obrigando-a a contar por tudo o que tinha passado. Ao adentrar aquele lugar, Margaret Elmor tomou um susto.

— Jennifer! O que está fazendo aqui?

A menina contou tudo o que tinha acontecido naquela casa. Margaret começou a ter uma vertigem e teve que se sentar no sofá que tinha na sala de estar daquele orfanato.

— Então... quer dizer que até Helena morreu naquela mansão?

Jennifer entendeu aquela reação da senhorita Elmor, pois um pouco antes da sua morte, Mary Barrows havia revelado o motivo de Helena também ter sido praticamente adotada.

— Na verdade... Helena, infelizmente, desapareceu... Só me lembro de ver os corpos de Laura, Ann e Lotte. Espero que ela esteja viva, mas não creio nisso de verdade...

De fato, ela não mentiu... Depois disso, os eventos se sucederam rapidamente. A polícia foi acionada, houve uma investigação na mansão Barrows, que confirmou a história contada por Jennifer e, posteriormente, a imprensa também se envolveu nessa história.

Por conta do rebuliço que foi o caso Clock Tower – nome pelo qual ficou conhecida a série de assassinatos na mansão Barrows –, Jennifer foi adotada rapidamente. Dessa vez, por uma bela mulher loira e que fazia pós-graduação em Psicologia Forense. Seu nome é Helen Maxwell.

Mas mesmo adotada e aparentemente com uma vida confortável depois de tanto sofrimento, a nossa sobrevivente não descansou. Ela tentava convencer Helen a rever alguns documentos da parte financeira do orfanato de Granite.

— Por favor, Helen! Use da sua lábia pra convencer Margaret a ver esses papeis!

— Mas por que isso Jennifer? Não entendo como aquela papelada poderia ser útil para você...

Sem saída, a jovem relatou o motivo de sua amiga Helena Cortez também ter ido parar na mansão onde houve aquele massacre. Helen não acreditou muito nas palavras da menina adotada, porém a mesma insistiu:

— Você também pode verificar os papeis de entrada e de adoção da Helena naquele orfanato, daí você verá que o dia em que a conhecemos e o dia em que ela foi também adotada foram os mesmos.

Helen deu a sua palavra para Jennifer, um pouco vencida pelo cansaço. No outro dia, a a pós-graduanda foi investigar aqueles papeis no orfanato de Granite.

— É necessário ver esses papeis mesmo, senhorita Helen? — perguntou Margaret nervosamente.

A loira percebeu o nervosismo da outra e, recordando-se da insistência de Jennifer, ficou com a pulga atrás da orelha.

— Sim, é necessário, senhorita Margaret Elmor. Caso tenha alguma objeção, eu tenho autoridade para entrar no seu escritório e começar a vasculhar tudo mesmo sem o seu consentimento!

Helen blefou (afinal era só uma pós-graduanda, mesmo que tivesse seus contatos na polícia) e Margaret empalideceu. Mesmo assim, a senhorita Elmor abriu a porta do escritório para a loira. A estudante começou sua procura e, minutos depois, achou os papeis acerca da adoção de Helena Cortez por "Simon Barrows". Como Jennifer tinha dito, as datas de ingresso e de saída no orfanato batiam... Vasculhando mais um pouco, ela achou a papelada que retratava a parte financeira daquele lugar.

" Engraçado... Esses valores estão estranhos demais... Margaret Elmor está me escondendo algo..." — pensou.

Ela cessou a sua investigação ao mesmo tempo em que acionou as autoridades (agora oficiais) para averiguarem melhor aquele novo caso. Margaret ficou mais nervosa ainda.

— Fique calma, senhorita Elmor, só estamos apurando o sumiço da adolescente de nome Helena Cortez. A própria Jennifer me relatou que não se lembra de tê-la visto morrendo que nem as outras meninas na mansão Barrows, por isso é função nossa averiguar isso... — Helen fez uma pausa e continuou. — Ah! Como a senhorita é parte envolvida no caso em questão, não poderá sair da cidade.

Dias depois a verdade veio à tona. Aqueles papeis relacionados à parte financeira do orfanato de Granite revelavam crimes de fraude, desvio de dinheiro, superfaturamento, etc. Além disso, os policiais tiveram acesso à conta bancária de Margaret e verificaram todo aquele dinheiro desviado, com destaque para uma transação cuja data era o dia em que Jennifer e as outras garotas foram adotadas. Tratava-se do suborno que Mary Barrows tinha dado a diretora daquela instituição em troca da adoção (ou seria compra?) de Helena.

A senhorita Elmor foi condenada e presa. Na cadeia, Jennifer foi visitá-la.

— Jennifer... Eu sinto muito... — ela disse entre soluços.

— Eu queria, Margaret, eu queria te perdoar, mas sua cumplicidade com aquela assassina da Mary Barrows custou o desaparecimento de Helena e por que não dizer? A morte das outras garotas! Como eu já tinha dito: não vi Helena morrer, mas tenho certeza que não a verei nunca mais na minha vida... Esse tempo que você for passar na prisão vai ser bom para refletir e pensar muitas vezes antes de ceder a vida de uma pessoa assim por dinheiro!

Jennifer Simpson saiu de lá, altiva. Ao cruzar as portas da saída daquela prisão, olhou para o céu, esperançosa.

Agora passemos para o enredo de Sunset Riders.

Depois da derrota de Richard Rose, os quatro atiradores adquiriram merecidamente a fama de heróis do Velho Oeste e, claro, muito dinheiro por isso. Steve, Billy e Bob também acabaram por descobrir, com a ajuda das autoridades, que o vilão que eles derrotaram estava envolvido nas mortes e desgraças que se abateram sobre as suas famílias. Os três homens loiros se sentiram aliviados e vingados.

Os quatro cavalheiros estavam obviamente muito felizes com o progresso realizado. Porém, algo ainda os atormentava e os entristecia: por onde andava Helena Cortez?

Todos estavam inquietos com aquele mistério. A menina que havia sido o quinto membro daquele grupo fazia falta. Ademais, uma parte dos lucros não foi justamente dividida, devido ao desaparecimento repentino da nossa heroína daquele mundo.

— É justo que a parte que caberia à senhorita Helena fique contigo, Cormano — declarou Steve. — Foi você que cuidou mais dela do que todos nós. Além disso, você precisa do dinheiro mesmo, por causa da sua família...

Cormano assentiu com uma expressão feliz e triste ao mesmo tempo. De todos eles, o mais afetado pela partida de Helena foi ele e nem era preciso dizer o porquê...

E os dias se passaram e, assim como já houve uma despedida de um dos membros daquele quinteto, chegou a hora dos demais se separarem.

— Adiós amigos, vamos escreviendo cartas unos a los otros, por favor!

Os outros homens concordaram fazendo um sinal com a cabeça e se segurando para não se acabarem em lágrimas. Uma coisa que aqueles quatro rapazes não esperavam era que da união de pessoas tão diferentes, mas com o mesmo interesse, acabou nascendo uma bonita amizade.

Desse modo, cada um tomou seu rumo. Steve voltou para o seu lar e, com o dinheiro que ganhou, ajudou na construção da primeira casa de abrigo para órfãos na cidade onde ele reside.

— Não gostaria que as outras crianças que não têm ou perderam seus pais sigam o caminho perigoso que trilhei — ele dizia.

Billy também retornou para a casa e, agora com muito dinheiro, conseguiu restaurar a honra da sua família. Ele abandonou o mundo das armas e se dedicou a trabalhar como gestor das próprias finanças.

Já Bob recuperou as terras de seus pais, que foram praticamente roubadas por sir Rose, e também preferiu aderir à vida pacata que sempre sonhou.

E Cormano? Esse precisa de certo destaque.

Após uma longa viagem de volta para o México, assim com os outros rapazes, ele também fez o seu retorno. Ele abriu a porta daquela humilde casa, onde morava com a esposa e a filha, e, mal havia entrado quando uma garotinha veio correndo em sua direção, abraçando-o.

— Papá!

Ele a pegou no colo e começou a enchê-la de beijos.

— Mi pequeñita Milagros!

Ao ouvir todo aquele barulho na porta de sua casa, Dolores correu até lá e se surpreendeu com a sua filha carregada pelo seu marido.

— Cormano, estás de vuelta? — ela perguntou com lágrimas nos olhos.

— Sí, mi amor, estoy de vuelta! — ele respondeu pondo Milagros no chão.

Os dois então se aproximaram e deram um beijo apaixonado que foi interrompido devido a um gemido de nojo exprimido artificialmente pela garotinha. Eles riram e eis que Dolores tomou a palavra:

— Sentimos tanto su falta, querido! Necesitábamos de tí, pero entiendo que fez lo que debía ser fecho...

Cormano não respondeu nada e a esposa continuou:

— Cuando yo disse que necesitábamos de ti, estava me refiriendo a nosotros trés...

— Trés? Como así? Nesta casa solo estaba viviendo tú y Milagros...

A mulher então pegou as duas mãos do marido e as direcionou ao seu ventre. Deu a notícia mais doce:

— Estoy esperando um hijo tuyo, Cormano!

Ele ficou sem reação por um tempo, o que pareceu a eternidade para Dolores. Depois, abraçou-a tornou a beijá-la apaixonadamente.

— Gracias, mi amor! — falou. — Seremos muy felices de hoy en diante: Milagros, tu, yo y nuestro más novo hijo!

E meses depois nasceu o filho, ou melhor, a filha daquele casal. Ainda deitada na cama após o parto, Dolores disse:

— Yo elegi el nombre del bebé cuando estaba esperando Milagros, ahora tú eliges el nombre da niña.

Cormano não respondeu de imediato. Deu meia-volta, andou em direção à janela e olhou esperançosamente para o céu. Ainda virado de costas para a mulher, respondeu:

— Nuestra hija se llamará... Helena!

Após o desaparecimento de Helena no mundo de Golden Axe, Ax, Tyris e Gillius saíram daquele palácio. Eles foram recebidos pelas nobres palavras da princesa de Southwood:

— Muito obrigada, valentes guerreiros! Agora as pessoas poderão viver e prosperar em paz. Vocês serão intitulados como os grandes mestres guardiões do reino. Preparem-se para o festival de comemoração da libertação de Southwood como agradecimento pelos seus atos de bravura! — Ela então fez uma pausa com uma expressão de dúvida. — Mas, se não estou enganada, havia mais uma pessoa, uma garota entre vocês, onde ela está?

Os três heróis se entreolharam com certa expressão triste. Foi Gilius que deu um passo à frente e começou a falar:

— Princesa, a senhorita sabe que vivemos num mundo mágico e que muita coisa pode acontecer... Digamos que a nobre e corajosa Helena teve que voltar para casa repentinamente usando seus poderes. Mas não se preocupe: algo me diz que ela está bem, sã e salva!

Ele terminou o relato dando um meio sorriso, um tanto triste, e sendo imitado por seus dois parceiros de aventura. Após isso, sucedeu-se o festival prometido pela princesa em que os três foram condecorados heróis do reino. Helena também foi muito bem lembrada graças à intervenção dos seus três companheiros.

Neste mundo, os mocinhos também tiveram que se separar... ou nem tanto. 

Ax Battler e Tyris Flare fizeram um juramento de fidelidade e se viam na medida do possível. Já Gilius retornou para sua terra natal, ficando um pouco mais afastado dos outros dois – as obrigações que ele tinha ainda tomavam seu tempo. O velhinho, sempre que possível, visitava o lugar onde seu querido irmão havia sido enterrado e fazia o seu rito particular, pedindo proteção e luz à alma do ente querido falecido.

Às vezes, Tyris fazia questão de se encontrar com Ax para trocar juras de amor e coisas que casais de namorados fazem habitualmente. Recordando-se de Helena, ela perguntou para o amado em um dos encontros:

— Você acha que Helena possa ter gostado de você?

— Com ciúmes, princesa? — ele rebateu ironicamente.

Ela corou.

— Não, seu bobo! — a princesa retrucou. — Mas percebia que ela te olhava de uma maneira diferente... Mais intensa digamos assim...

— Se fosse ciúmes, ela teria comprado briga contigo, minha cara! — o bárbaro completou com uma risada.

Tyris fez uma careta e deu um tapinha no namorado.

— Mas eu creio que não — ele prosseguiu. — Ela era só uma menina. Talvez quisesse reconhecimento, atenção... Não era boba também, pois percebeu que já tinha algo acontecendo entre nós dois, daí por provavelmente querer ser notada, se sentiu um pouco deixada de lado...

Tyris pareceu compreender as palavras do rapaz.

— Além disso — Ax ainda falava —, mesmo que ela gostasse de mim, eu só teria olhos para você!

E a princesa de Firewood se derreteu e começou a dar beijos e mais beijos apaixonados no seu bárbaro.

Meses depois, duas estátuas representando a nossa heroína dessa história foram feitas e erguidas. Uma se encontra no reino de Southwood (o qual ela ajudou a salvar) e a outra no próprio reino de Firewood – no palácio, para ser mais preciso –, agora reconstruído e governado pela sua mais bela alteza: princesa Tyris Flare.

E tudo estava em paz naquela dimensão mágica. Contudo, rumores diziam que uma nova ameaça estaria surgindo, obrigando mais uma vez aqueles três heróis partirem para uma nova jornada. A princesa de Firewood havia convocado seus dois aliados em seu castelo para que começassem a andança, objetivando derrotar aquele novo e devidamente poderoso vilão. Ao saírem do castelo, eles pararam e encararam a estátua de Helena Cortez. Gilius se aproximou, a tocou e rogou uma prece:

— Menina Helena, onde quer que você esteja, olhe por nós!

Dizem que nessa nova aventura, houve uma troca de poderes entre os guerreiros, ou melhor, nem todos eles mudaram os elementos controlados. Tyris continuou a dominar os poderes do elemento fogo. Já Gilius se empenhou nos poderes relacionados à terra, assim como Ax já tinha feito antes. Só que agora o bárbaro foi escolhido para a força da natureza... Do vento!

— Algo me diz que, de algum lugar, a própria Helena te escolheu para herdar os poderes que foram dela um dia, nobre bárbaro — afirmou o velhinho.

Ax então olhou para Tyris, que estava com um sorriso no rosto e, em seguida, ela acenou para ele. Era a prova de que, se um dia existiu algo como ciúmes por parte da princesa, isso já havia sido morto e enterrado.

Os três olharam em direção ao céu com muita esperança. Cheios de inspiração e coragem, seguiram para a aventura que prometia ser cheia de batalhas, magia, animais exóticos, enfim, muita fantasia!

Mas tenho a impressão que a nossa estimada Helena Cortez ainda merece um desfecho mais digno do que o que foi narrado por ela mesma antes... 

Nada melhor do que a própria contar jovem mais detalhes do que lhe aconteceu...

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Notas do autor: Achei legal terminar de fechar as tramas dos personagens que conviveram com a Helena durante a sua jornada e, para isso, o capítulo teria que ser narrado em terceira pessoa mesmo. O próximo é o último, epílogo dessa história fantástica! :)

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