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Capítulo 17: Armada e poderosa

Acordei no dia seguinte. Ao olhar para frente, avistei uma porção de terra a pouquíssimos metros de onde estávamos.

— Pessoal, acordem! — gritei, chacoalhando meus companheiros. — Acho que chegamos até a outra ilha!

Eles despertaram em um salto. Começamos a andar, mas fomos interrompidos por dois homens e uma mulher montada em cima daquela espécie de dragão azul. Iniciou-se mais um duelo e até que os derrotamos facilmente. O dragão ficou parado esperando que alguém montasse nele.

— Ax e eu pegamos o último dragão — Tyris se pronunciou. — Quem vai montar nesse: Gilius ou Helena? Pode ser os dois...

— Não quero o dragão! Gilius pode ficar com ele — eu disse a cortando e com certa grosseria.

Ela me olhou meio espantada, porém deu de ombros. O nosso velhinho montou naquele animal.

Demos alguns passos e havia um grande vão entre o lado que estávamos (ainda em cima do casco da tartaruga) e a ilha. O animal gigante, que havia nos conduzido pelo mar, parecia que não iria mais avançar, logo a solução era pular. Agilmente, Gilius deu um salto com o dragão, seguido por Ax e depois por Tyris. Reparei que, quando ela aterrissou do outro lado, o bárbaro a ajudou segurando em sua mão... Quando foi a minha vez, inexplicavelmente o medo se apossou de mim.

— Ah! Não consigo, gente! — Fiz uma careta chorosa.

— Consegue sim, jovem Helena, vamos! — disse Gilius me animando.

— Vamos Helena! — falou Ax um pouco impaciente.

— Eu resolvo isso — disse Tyris.

E num movimento rápido, ela saltou de volta, me agarrou e pulou comigo para o outro lado.

— Da próxima vez, você perde o medo e faz isso sozinha — ela completou me dando um sorriso e uma piscadela.

Achei aquele gesto dela tão... simpático! Logo me perdi em meus pensamentos:

"— O que Ax representa para mim? E Tyris?"

Prosseguimos e chegamos ao que parecia ser uma cidadela. De repente, de uma grande porta ao nosso lado, saíram mais dois grandalhões armados com marretas, parecidos com aqueles que tínhamos enfrentado há dois dias atrás. Creio que, por estarmos mais experientes e termos desenvolvido certo senso de luta e aventura (eu já estava dominando bem a lança que eu usava), conseguimos neutralizá-los um pouco menos dificilmente que da última vez, apesar da brutalidade e violência bem perceptíveis daqueles homões...

Seguimos e paramos num ponto onde havia outra enorme porta. Três pequenos soldados do exército de Adder nos interceptaram, mas logo nos livramos deles. 

No entanto, daquela mesma porta saiu um homem alto, vestido com uma armadura de ferro praticamente dos pés à cabeça, à sua mão direita estava uma espada e à sua esquerda, um escudo. Ele não era rápido, mas quando tentávamos nos aproximar, ele dava um golpe cortante com a espada ou um brutal com o escudo. Depois de muito tempo e devidamente cansados, numa tentativa desesperada, Tyris tentou dar uma voadora naquele inimigo, mas ele a repeliu. Ela caiu no chão ferida... O soldado estava se aproximando dela e então se ouviu um grito:

— NÃO!

Era Ax que havia se jogado sobre a princesa, abraçando-a e fechando os olhos, pronto para morrer junto da mulher por quem estava se apaixonando. Gilius ainda tentou uma investida por trás, mas também foi repelido (o que fez afugentar o dragão que ele montava), porém bem menos ferido que Tyris.

Enquanto ele chegava mais perto do casal de guerreiros, certas lembranças envolvendo Tyris Flare vieram à minha mente: o dia em que a conhecemos, ela contando sua história sofrida, Ax e Gilius espantados com o fato de a princesa de Firewood ainda estar viva, a intimidade que desenvolveu com o bárbaro culminando naquele beijo apaixonado e, por fim, ela me ajudando a passar para a ilha onde estávamos.

"— NÃO!" — berrei nas minhas próprias ideias.

Então tirei as quatro urnas mágicas que tinha pegado na noite passada, as lancei ao ar e, espantada, senti uma forte ventania que não me fez mal algum ou aos meus aliados, mas quanto ao homem da armadura, ele voou longe, derrotado.

Eu me agachei sem forças e com a cabeça baixa após aquilo tudo. Em seguida, senti que alguém se aproximava de mim: era Ax com Tyris abraçada a ele. Eles se sentaram em frente a mim e disseram:

— Obrigado!

Levantei meu rosto, sobressaltada.

— Você nos salvou e ainda descobriu a força da natureza que controla, Helena — continuou o bárbaro —, o vento!

Os dois deram um sorriso sincero para mim e eu, muito envergonhada, falei:

— Não me agradeçam. Era meu dever salvar dois colegas em apuros... Também tenho que pedir desculpas a vocês todos por ter escondido que eu tinha conseguido algumas urnas mágicas ontem...

Gilius, que havia se aproximado de nós, tomou a palavra:

— Isso não tem importância, jovem Helena. O que importa é que você foi a grande heroína da nossa batalha de hoje!

O senhorzinho também me presenteou com mais um sorriso. Novamente, me perdi nos meus próprios pensamentos. Concluí que tudo o que eu queria vindo dos meus companheiros era reconhecimento. Sim! Achava Ax um rapaz atraente, mas queria que ele visse a boa guerreira que havia me tornado, daí talvez. Achava que o fato de o bárbaro estar se apaixonando pela princesa faria com que eu não fosse observada... E falando nela, consegui também a sua consideração (após salvá-la) e a de Gilius. Eu estava... feliz!

Cessamos a nossa caminhada, tanto porque já havia escurecido (a batalha tinha sido bem longa) quanto para que nos recuperássemos dos ferimentos, montando nosso "acampamento" ali mesmo.

E novamente à noite, ao que parece, os deuses nos quais os meus três aliados acreditavam mandaram mais daqueles anõezinhos. Dessa vez, conseguimos pegar, cada um, duas urnas do poder.

Sorrimos.

Amanheceu. Tyris, devidamente recuperada, logo consultou o mapa:

— Há um inscrito aqui que se refere à direção que tomaremos agora... "Trilha do demônio" é o que está dizendo aqui...

Ficamos atordoados e curiosos com aquele nome tão sombrio.

"— "Trilha do demônio"... O que será que nos aguarda nesse caminho?" — pensei.

Seguimos e descobrimos o provável motivo do nome em questão. Tratava-se de uma espécie de atalho com muitas subidas, inimigos diversos (especialmente aqueles esqueletos que enfrentamos antes), mas também inúmeras urnas mágicas disponíveis sendo levadas por aqueles anõezinhos. Cada um ficou com mais ou menos meia dúzia desses objetos.

Ao final daquele caminho que parecia uma escadaria plana, enfrentamos oponentes que se assemelhavam muito com os que já vimos antes, mas estes eram inteiramente da cor negra, pareciam até sombras. Além disso, mais daqueles puros-ossos simplesmente brotavam do chão.

Lembrei-me então das palavras de Gilius Thunderhead:

"— Há níveis diferentes de poder e isso depende de quantas urnas serão lançadas ao ar. Aqui e agora, joguei apenas uma e o resultado foi esse relâmpago me recobrindo e soltando faíscas, mas se eu soltar mais urnas, meu poder será maior e mais destruidor."

— Creio que poderíamos testar mais os nossos poderes, não? — sugeri com um brilho no olhar.

Foi o que fizemos. Ax jogou quatro urnas e o resultado foi um terremoto como o que ele tinha invocado antes, mas com uma extensão e poder de destruição muito maiores – o que aniquilou boa parte dos nossos algozes. Tyris resolveu lançar cinco daqueles objetos mágicos e o que ocorreu foi algo fantástico: fantasmas de fogo apareceram no ar e perseguiram nossos adversários, também neutralizando-os. Gilius arremessou apenas duas urnas e raios vieram varrendo os inimigos dali. Por fim, eu também lancei cinco daqueles vasinhos e, espantada, vi um furacão que se dirigiu aos últimos integrantes do exército de Death Adder que estavam ali, mandando-os para bem longe.

Após o término de mais um combate, o chão tremeu. Rapidamente, sentimos o vento em nossos rostos e o céu também "parecia se movimentar".

— Estamos... voando!? — Não contive o espanto.

Ninguém me deu resposta. Andamos para frente e nos deparamos com um rosto de uma grande águia! Esta ave olhava fixamente para frente, parecendo estar bem concentrada no que estava fazendo. Mas, o desespero me bateu:

— Pra onde será que esta águia está nos levando? E se desviarmos demais do castelo onde está Death Adder?

— Não temos o que fazer, jovem Helena. O jeito é esperar e ver onde ela irá pousar... — afirmou Gilius.

Esperamos, sentamos, anoiteceu e nada daquele animal parar de voar. Resignada, dei um suspiro e tentei puxar papo com meus parceiros nessa aventura fantasiosa:

— Bem, eu me lembro de quando Tyris leu aquela nota do rei de Southwood e ele dizia algo como Adder estar com o Machado Dourado... O que é esse tal machado?

— Nos tempos antigos — começou a princesa —, existiu uma raça de gigantes implacáveis que vieram da escuridão do mundo e desafiou os grandes deuses a uma batalha. Ambas as forças pelejaram no que se tornara um impasse: a luta parecia durar para sempre. Contudo, a batalha chegou ao fim quando o poder dos gigantes tinha sido contido e eles foram afastados de volta às trevas. Este longo combate levou à morte de muitos dos que haviam lutado. Aqueles deixados vivos na terra dos deuses forjaram uma arma, que é o Machado Dourado, para terem algo que pudesse ser usado como uma defesa mais fácil contra um provável e futuro ataque dos gigantes. Dizem que o Machado Dourado reúne os poderes de todos os elementos.

— Então, essas urnas do poder, que tanto pegamos e precisamos, podem ter alguma relação com o Machado? — indaguei.

— Talvez — falou Gilius —, já que elas também foram fabricadas pelos deuses.

— Mas a história ainda não acabou — continuou Tyris. — Quando os seres humanos surgiram, por algum motivo, o Machado Dourado deixou de ser dos deuses para ser dos mortais. Depois de muito tempo, um daqueles gigantes ressurgiu, se disfarçou e enganou os homens, roubando o objeto divino. Esse gigante do mal é nada mais e nada menos que o próprio Death Adder!

Fiquei impressionada com esse relato e, com isso, questionei:

— Então estamos lidando com um inimigo muitíssimo forte, não?

— Sim. — Foi a vez de Ax se pronunciar. — Mas não custa nada tentarmos, afinal o que podemos perder?

E essa última fala do bárbaro me causou certa angústia.

"— Será que voltarei para a minha casa, para os meus pais um dia?" — matutei melancolicamente.

Com isso na cabeça, mas ainda muito cansada, me entreguei ao sono. Naquela noite, em particular, tive um sonho esquisito... Eu soltava um dos furacões que estava controlando, mas inexplicavelmente fui soprada até a lojinha de jogos do senhor Manu. Naquele lugar, estava ele e outro senhorzinho muito parecido com ele, mas não sabia quem era até que ambos falaram "Bem-vinda de volta, Helena!".

Estranho...

Na manhã que seguiu, acordamos. Ainda estava um pouco reflexiva em relação ao sonho que tive na noite anterior, porém logo percebemos que não voávamos mais. A águia tinha pousado diante de uma ponte. 

Andando, já fomos "muito bem recepcionados" por três esqueletos que estavam prontos a nos atacar. Nem nos demos ao trabalho de duelarmos: quando aqueles montes de ossos saltaram para dar uma investida contra nós, desviamos e eles caíram para a morte, se é que eu poderia falar assim para aqueles seres estranhos...

Cruzamos a ponte e dela já dava para ver onde exatamente tínhamos pousado: em frente de um grande castelo!

— Incrível! Ao que tudo indica, a águia quis vir mesmo para o castelo de Southwood! — disse Tyris consultando o mapa. — É aqui que se encontra Death Adder com o rei e a princesa!

Fiquei muito animada com o que ela havia acabado de dizer, mas não tive tempo para grandes comemorações, porque parte das tropas do nosso grande vilão começou mais um ataque. Tinha vários capangas dele e, entre eles, mais uma daquelas mulheres cavalgando num dragão azul. Livramo-nos facilmente de todos eles e, agora, peguei o dragão para eu domá-lo sozinha.

Mal acabamos com aquele mini-exército e dois daqueles cavalheiros trajando aquelas armaduras, com espada e escudo, vieram para mais uma batalha. Eles pareciam ser os guardas do castelo, prontos para defender o seu lorde de qualquer um que o desafiasse.

Recordando do que houve da última vez que enfrentamos um adversário como aquele, tomei coragem e com o animal no qual estava montada, me aproximei dos dois e comandei o "meu dragão" para que ele queimasse aqueles dois. Como o bicho soltava jatos de fogo, a armadura que eles usavam foi se derretendo aos poucos até o ponto que, sem uma proteção decente, eles sucumbiram ao fogo ardente expelido pela boca daquela criatura surreal. Não muito tempo depois, aquele mesmo dragão acabou me derrubando das suas costas, fugindo.

Eu me recompus da queda, mas percebi os meus três amigos me olharem com admiração e respeito.

— Não podia permitir que ficássemos feridos que nem daquela vez. Estamos muito próximos de enfrentarmos Death Adder — falei com firmeza.

De fato: andamos mais um pouco e estávamos às enormes portas daquele palácio. Ao olharmos para cima, observamos um homem e uma jovem mulher com roupas muito elegantes pendendo (ela acorrentada pelas mãos e ele de ponta cabeça pelos pés) a alguns metros acima das nossas cabeças, atados ao alto daquela magnífica e luxuosa construção. Deduzi que se tratavam do rei e da princesa de Southwood, que estavam sendo mantidos reféns por Death Adder.

A batalha final não demoraria a chegar...

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