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Capítulo 09: Primeira missão

No dia seguinte, acordei e já estava batendo na porta do quarto onde os rapazes se hospedaram. Estranhamente, não recebi resposta. Vi então Cormano passando no corredor, me avisando:

— Buenos días, señorita Helena! Los muchachos están comiendo aquí abajo. Queira vir con nosotros, sí?

Aceitando o convite, desci com ele até onde estavam os outros caras.

— Bom dia! — disse tentando ser educada.

— Bom dia! — Billy e Bob me responderam, mas Steve apenas me encarou rapidamente e voltou a comer o que estava comendo. Creio que ficou mordido com o clima que houve entre ele e Cormano por minha causa no dia anterior...

Na mesa daquele café-da-manhã, os quatro homens começaram a falar sobre a importante missão que começaria hoje:

— Então cavalheiros — disse Billy —, iniciaremos hoje a nossa caçada a Simon Greedwell. A recompensa é de $10.000... Antes ficaria para cada um $2.500, mas com a menina — "É Helena!", pensei —, cada um ficará com $2.000, certo?

— Espera aí! Eu vou ter que ir com vocês? — perguntei rapidamente.

— Por supuesto, chica! Adonde ficarías sen nosotros? — respondeu Cormano.

— Mas pessoal... Eu...eu não quero ir nessa caçada com vocês, é perigoso para mim... Eu também não quero esse dinheiro! — falei aflita.

— Como? — Steve, que até então estava calado, quase deu um salto da onde estava sentado depois do que eu disse.

— Preciso repetir? — rebati impaciente, era minha hora de ser mal educada também. — Eu disse que não quero ir e nem quero o dinheiro.

— Pero... Señorita Helena... No tens nada aquí... Cómo irá ter sus cosas? — indagou Cormano preocupado.

— Bem pessoal, não quero que cada um ganhe menos por minha causa... Essa missão é de vocês, não minha. Eu só quero voltar pra minha casa...

— Todos queremos, chica! Por eso estamos aquí.

— Quem exatamente dará esse dinheiro se pegarmos esse tal de Greedwell? — perguntei.

— Senhorita Helena, não viu os cartazes espalhados pelos comércios por aí? — Era a vez de Bob tomar a palavra. — Quem vai dar esse dinheiro será o próprio xerife daqui da cidade.

Quando ouvi a palavra "xerife", duas coisas estalaram na minha mente. A primeira é que literalmente eu poderia estar em um cenário de filme de Velho Oeste. A segunda é que, de acordo com esses filmes, o xerife é uma autoridade. Logo, eu tendo um pouco de dinheiro e conseguindo conversar com ele, quem sabe eu não consiga voltar para casa? Com a primeira ideia ainda latejando na minha cabeça e enquanto os outros continuavam a conversa, perguntei discretamente para o rapaz daquele grupo que estava conquistando a minha confiança:

— Cormano, acabei me esquecendo, mas que dia é hoje?

— Hoy es 15 de septiembre de 1845, señorita.

Quase caí da cadeira, mas consegui me controlar para não fazer uma cena.

"— 1845! 1845! 1845!" — pensava compulsivamente. 

De repente, me lembrei de quando estava ainda com Jennifer e quando li aquela carta do pai dela datada como o ano de 1986. Somei isso àquelas palavras dela que ainda ecoavam na minha mente e questionei para mim mesma:

"— Estaria eu então voltando no tempo tal como em Chrono Trigger? Será que é por isso que Jennifer falou aquilo de eu estar no mundo dos jogos?"

Antes de seguirmos viagem, Cormano me chamou no quarto onde ele dormiu com os outros rapazes:

— Señorita, esta será uma misión muy difícil. Necesitaremos de armas, pero uma niña de tu edade no debe saber manejar uma arma, sí?

— É... De fato, não sei... Mas tenho que ir mesmo com vocês até aquele Simon Greedwell? Eu não poderia esperar em algum lugar escondida? — questionei ainda com receio.

— Hasta podría, chica, pero te garanto: es más seguro estar con nosotros a que estar só... Además, geralmente, estes bandidos muy poderosos ten muchos capangas que pueden te fazer mal.

Ainda estava com muito medo, mas eis que me recordei das palavras de Jennifer:

"—... apenas seja essa menina corajosa e disciplinada que você foi comigo nesta jornada!"

— Pero no te preocupes — continuou ele —, estaremos todos armados e te daremos protección, si? — Fez uma pausa. — Ah! Ia me esquecendo, la señorita también no estará completamente sen armas... O sea, se quieres mi regalo...

— Presente? Que presente? — Não pude conter a minha curiosidade.

Não me respondeu de imediato. Ele se abaixou, pegou uma maleta, abriu e me mostrou o conteúdo: eram pequenas bombas de uma cor branca! Eu fiquei impressionada com aquilo. Ele disse:

— Non son bombas como las otras. Estas aquí no sirven para explodir, pero cuando son lanzadas, ellas fazen con que la persona afectada se coce...

— Fantástico! Isso deve ser ótimo para distrair os inimigos!

— Sí sí! Son fantasticas mismo...

Ainda estava extasiada com aquelas armas pouco convencionais. Não resisti:

— Bem... Acho que agora sigo com vocês nesta viagem. — Sorri.

— Bueno! Dicen que el esconderijo de Simon no es longe de aquí. En realidad, es perto da ciudad vecina, nosotros iremos a pie mismo... Vamos?

— Sim, vamos!

Saímos daquele quarto. Os outros rapazes já estavam fora daquele albergue, logo começamos a andar rumo à saída de Oatman. O caminho que seguimos era aquele bem típico dos filmes de faroeste: o nada, a não ser por cactos e mais cactos espalhados por aquilo que parecia ser uma estradinha com o plus de estarmos debaixo de um Sol escaldante. Fazendo caminhada tão enfadonha, quebrei aquele silêncio quase sepulcral que tinha se instalado sobre nós, tentando me mostrar útil:

— Falem mais desse Greedwell, por favor!

— Simon Greedwell — começou a narrar Billy — é um homem muito poderoso... Além de fazendeiro, como o Steve disse, ele também é banqueiro, portanto, é uma pessoa muito rica. Possui vários crimes na sua ficha, mas o xerife o quer vivo ou morto apenas por Simon estar envolvido com corrupção. Apesar de já ter muito dinheiro, na sua ganância, ele invadiu muitas terras, fazendo muito mal aos índios nativos da região.

Não pude evitar de me recordar das aulas de História, em que, de fato, a invasão de algumas terras provocou muita desgraça e morte a certos povos nativos. Uma tristeza!

Chegamos então ao que julgamos ser nosso destino. O lugar parecia uma cidadezinha típica de faroeste, mas tudo aquilo era domínio de Simon. Steve e Billy sacaram seus revólveres, Bob e Cormano as suas espingardas e eu me preparei com as minhas bombas que estavam sendo carregadas num saco.

Mal entramos naquele lugar e já fomos "muito bem" recepcionados por dois homens de chapéu e com lenços nos rostos, que também sacaram suas armas contra nós.

— Cuidado! São os capangas dele! Ele já sabe que estamos aqui! — disse Steve em estado de alerta.

Quando o primeiro bandido tentou dar um tiro em nossa direção, num piscar de olhos, os dois inimigos já estavam abatidos. Ao morrerem, eles deram um grito esganiçado que até chegou a ser cômico. Mas o que me impressionou foi a rapidez no gatilho dos quatro homens que me acompanhavam!

"— Eu nem consegui ver as balas saindo das armas! Como isso é possível?" — pensei.

Fomos seguindo e, em instantes, uma meia dúzia de capangas apareceram. Mas, como havia um monte de feno perto de onde estávamos, os rapazes lançaram-se neles a fim de se esconderem e eu, vendo isso, os imitei. De onde estávamos agora, começou mais um bang bang e, nova e rapidamente, os bandidos sucumbiram. Pela segunda vez naquele dia, eles emitiram aqueles mesmos urros engraçados quando davam seus últimos suspiros de vida. Comecei a notar um padrão naquilo.

" Parece que tem alguma escola que ensina a dar esses gritos engraçadinhos de morte..." — matutei com certa maldade.

Continuamos nossa caminhada e mais homens armados foram aparecendo. Nesse ponto, como já eram muito mais inimigos, arrisquei a arremessar uma bomba "de efeito coceira" (nome pelo qual a batizei depois) em um deles. Se não fosse pelo perigo que era aquele tiroteio todo, eu teria rido fácil quando o capanga começou a se coçar desesperadamente até ele ter sido neutralizado por um tiro vindo da arma de Cormano.

— Chica, creo que es mejor guardar las bombas para Simon, sí?

Um pouco chateada, assenti com a cabeça.

Alcançamos um trecho em que havia alguns cavalos dentro de celas improvisadas sob um palanque de madeira. Eram animais muito bonitos por sinal. Estava tão admirada por eles que só tive minha atenção voltada para a realidade quando ouvi o grito de Cormano:

— Niña Helena, no!

Uma manada de não sei quantos bois estava a pouquíssimos passos de mim, ou seja, eu iria morrer atropelada, pisoteada por aqueles animais que pareciam descontrolados!

De repente, minhas pernas pareceram ter adquirido vida própria. Dei um salto gigante e, como aqueles bois estavam correndo quase enfileirados, fui correndo sobre as costas deles até que aquela manada dissipasse. Foi por pouco!

Os quatro rapazes, que tinham evitado aquela manada, saltando e subindo no palanque, desceram rapidamente. Cormano veio logo em meu socorro:

— Señorita Helena, estás bien? No rompió alguna coisa?

— Estou bem Cormano, não aconteceu nada... — respondi tentando acalmá-lo.

Billy e Bob também pareciam preocupados, mas Steve estava com uma expressão furiosa:

— Menina! Mais atenção por onde anda! Quase foi moída por aqueles animais!

— Steve! Ella no es uma atiradora como tú... — Cormano, como sempre, disse tentando me salvar.

— Cormano! Tudo bem! Steve está certo, eu fui uma desatenta... — Tentei apaziguar um confronto entre os dois colegas.

Continuamos a nossa andança, passando por um laguinho, onde nos livramos de mais inimigos, e, para nossa surpresa, por mais uma manada furiosa, que vinha na nossa direção. Agora, o grupo de cinco pessoas estava lá correndo sobre os dorsos dos touros indomáveis.

— Greedwell deve estar desesperado — observou Bob que estava ofegante assim como todos nós —, na falta de ou querendo economizar capangas, quis soltar os bois contra nós.

Demos mais alguns passos até chegarmos ao que parecia ser a entrada de uma casa de dois andares bem típica do Velho Oeste. Rapidamente, ouvimos uma voz grossa vindo do alto:

— É hora do pagamento!

Um homem gordo, não muito alto, com bigode, vestido de vermelho e com um chapéu elegante havia dito essas palavras. Era nada mais e nada menos que o próprio Simon Greedwell!

Enquanto me escondia usando uma mesa que estava do lado de fora daquela residência, iniciou-se mais uma troca de tiros. Ao contrário dos seus subordinados, Greedwell era bem mais perspicaz em se tratando de atirar e se defender. O bandido disparava a sua espingarda um pouco e, em instantes, se escondia atrás de dois barris que estavam sobrepostos na janela onde ele se encontrava no andar de cima. Além disso, o fora-da-lei contava com capangas que apareciam nas duas janelas, que ficavam ao lado de onde ele estava, e também na parte inferior daquela casa, o que dificultava as coisas para o nosso lado.

— Se a gente quiser acabar logo com isso, o segredo é tentar, de alguma maneira, derrubar aqueles barris que o protegem — afirmou Steve.

Os quatro amigos nem pararam para pensar muito: Cormano e Bob, em posse das espingardas, começaram a atirar nos barris, enquanto que Billy e Steve se prontificaram a dar cobertura a eles, atirando nos bandidos e tentando acertar Simon. Após algum tempo, ambos os barris tombaram e os capangas de Greedwell foram todos aniquilados. 

Era a nossa chance de nos livrarmos do grande chefe!

Eu, mais que depressa e impulsivamente, retirei uma das bombas do saquinho e arremessei contra Simon. No entanto, não calculei direito a minha força fazendo com que a bomba voasse muitos metros acima da casa... Para o espanto geral, a bomba voltou e caiu... 

... Em Steve!

Desesperadamente, ele se coçava horrores! Simon Greedwell, com uma expressão zombeteira no rosto, iria apertar o gatilho para matá-lo. Porém, ele também baixou a sua guarda, permitindo que os outros três cavalheiros quase que o fuzilassem de tanto tiro que deram. Ele deu um berro forte ao cair daquela janela. Quando chegou ao solo, disse:

— Enterrem-me junto com meu dinheiro!

E fechou os olhos, morto.

A notícia da morte de Simon Greedwell tinha se espalhado rápido pela região. Percebi pelos murmúrios nas ruas quando, ainda na mesma tarde, voltamos a Oatman. Ao chegarmos ao gabinete do xerife, ele logo nos parabenizou, dando-nos a nossa almejada recompensa. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, o homem de autoridade disparou:

— Mais um fora-da-lei tem que ser capturado, vivo ou morto. Trata-se de Hawkeye Hank Hatfiled ou pra ficar mais fácil, HHH. A recompensa é $20.000.

E lá vamos nós...

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