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Chapter Three

Deserto da Patagônia, Argentina, ano de 2017.

Camila's Point Of view

Estava há uns trinta minutos já, apenas vendo Lauren e Normani ter uma troca de palavras quase em grego para mim enquanto mexiam no suposto "motor" daquele imenso objeto.

Claro que eu entendo de química, a área da ciência me fez estudar muito sobre isso para entender sobre do que é composto outros planetas, estrelas, astros, entre outros, sei além do que muita gente sabe, mas veja bem, Normani dedicou sua vida exclusivamente à Química. Ela não entendia nada sobre astronomia, mas eu sei que ela era a pessoa certa para estar ali. Ela havia trabalhado comigo na NASA, em áreas bem diferentes, mesmo assim fizemos um grande vínculo de amizade.

"Sinto muito, moça mas vai levar no mínimo um mês para concertarmos isso." Normani concluiu. Ela estava completamente agasalhada e senti uma dó de Lauren. Fazia bastante frio mesmo e um moletom provavelmente não estaria esquentando-a suficiente.

"Um mês? E o que farei até lá? Preciso comer. Dormirei aqui na nave mesmo, porém..."

"Você pode ficar comigo." Falei por impulso.

"Mas..."

"Ótimo." Normani falou.

"Entre dormir em minha nave pequena e seu trailer, dá na mesma." Lauren falou me fazendo revirar os olhos.

"No trailer só durmo quando estou só. Vivo há algumas horas daqui em estrada reta, na cidade mais próxima. Bom, na verdade vivo em Buenos Aires, porém o último ano inteiro passei aqui por conta do céu ser mais limpo nessa região e por haver um grande número de OVNI's detectados por aqui." Expliquei.

"O que significa OVNI, Mila?" Mani perguntou e ri. Mesmo tendo trabalhado pra NASA ela era leiga em vários assuntos. Ás vezes suas perguntas me lembravam minha amiga Dinah.

"Objeto voador não identificado." Expliquei.

"Não lhe incomodarei?" Perguntou a extraterrestre.

"De modo algum. Nos daremos bem." Falei calmamente.

"Ué. Não era você que não se dava bem com pessoas?" A voz de minha amiga Ally se fez presente e a fuzilei com o olhar.

"Oras, cale a boca." Falei séria."Estou ajudando alguém que precisa." Falei.

"Não precisa. Ela pode ficar comigo se for só por isso, minha casa é maior e mais espaçosa do que a sua." Falou e eu sabia que ela dizia para me envergonhar em frente a Lauren e Normani.

"Quero ficar com Camila." A voz de Lauren se fez presente, me pegando de surpresa."Digo, se não for incômodo." Falou tímidamente. Sorri vitoriosa pra Ally e lhe mostrei a língua.

"Não será problema nenhum." Falei, percebendo que a mulher frente a mim estava com medo.

"Me chamo Normani, nem me apresentei oficialmente, perdão." Falou e Lauren a olhou minuciosamente antes de levantar o dedo indicador no ar, como antes e Normani a copiou, tocando a ponta de seus dedos.

"Olá Normani, me chamo Lauren." Falou gentilmente.

Nos despedimos de Normani e combinamos estar todos os dias bem cedo ali, trabalharíamos duro naquilo. Estranhamente eu não informei nenhuma equipe de cientistas e muito menos a NASA, porém os conheço suficientemente bem para saber que eles tem tecnologias bem melhores do que as minhas e já sabem que algo caiu nessa região.

É bem provável que amanhã quando chegarmos aqui, eles já estejam confiscando todo o perímetro, entretanto deixei para pensar nisso depois.

Chegamos em casa e Ally se despediu. Ela vivia a apenas algumas quadras de minha casa. Lauren entrou em minha casa olhando tudo. Visivelmente era tudo novo para ela.

"Sinta-se em casa. Fique a vontade." Falei dando-lhe um sorriso sem mostrar os dentes.

"Vocês moram em cima." Falou e arqueei a sobrancelha em confusão.

"Tem outro andar sim." Falei meio sem entender.

"Não, não. Vocês moram em cima." Repetiu como se fosse óbvio.

"Em cima de onde?"

"Em cima. Em cima do solo." Falou parecendo estar assustada. "Em nosso planeta moramos no subsolo devido a grande chuva de meteoros que há por lá." Falou e me surpreendi."Além do mais é bem mais espaçoso por cima." Falou rindo.

"Aqui não temos esse probleminha." Enfatizei o probleminha "Em maior parte, nossa própria atmosfera nos protege de eventuais impactos de objetos estranhos que tentam invadi-la." Expliquei. "Duas vezes por semana, aproximadamente, um meteoro do tamanho de uma almofada se precipita sobre a Terra e explode com a força de uma bomba atômica. Felizmente, nossa atmosfera faz com que eles se vaporizem a 8 km do solo." Finalizei satisfeita.

"Papai me explicou vagamente sobre vocês, mas nunca quis saber muito." Falou. "Seus olhos são lindos." Ela disse de repente e corei. "Digo, não temos ninguém de olhos castanhos em nosso planeta. A melanina, que é a responsável pelos pigmentos da cor do olho,cabelo, pele etc,  é baixa por lá."

"Aqui na terra o tradicional é castanho, o restante é a minoria." Expliquei e ela sorriu. Uau.

Liguei o aquecedor e lhe mostrei a casa e lhe disse que amanhã sairíamos para comprar roupas para ela antes de irmos para o trailer, já que as minhas ficam ligeiramente curtas e um pouco mais apertadas. Lhe entreguei um moletom verde a ela e uma das calcinhas novas que eu tinha em casa. Ela disse que serviu e eu que não pediria para ver se era verdade. Ela não quis um short e tive que manter a postura de boa moça com ela desfilando apenas de moletom e calcinha pela minha casa.

"E você vai dormir aqui." Lhe mostrei meu quarto. "Não se preocupe, dormirei no sofá."

"O que seria um sofá?" Perguntou confusa.

"Você fala o meu idioma mas não sabe o que é um sofá?" Perguntei rindo.

"Falamos o mesmo idioma e você não sabia o que era Optimum. Nem tudo que há lá vai haver aqui e vice-versa." Falou e me senti uma tola, ela estava repleta de razão.

"Sofá é aquele negócio grande que estava no meio da minha sala. Usamos para nos sentar." Expliquei e ela me olhou com um olhar indecifrável . "Bom e essa é sua cama." Apontei para a cama.

"Ótimo. Obrigada." Falou sorrindo e assenti, assim que ia fechar a porta ela me chamou.

"Sim?" Perguntei.

"É...hm...Pra que serve uma cama?" Perguntei e arregalei os olhos, rindo. "Não ria de mim, terráquea." Falou parecendo estar envergonhada e um tanto irritada.

"Me desculpe, mas essa situação toda é bem cômica." Respirei e recuperei a postura." Serve para você se deitar nela e dormir. Também usamos para fazer outras coisas, mas não vem ao caso." Expliquei.

"E quanto ao PlayLevit?" Arqueei a sobrancelha e ela pareceu ter entendido que eu não sabia sobre o que ela falava. "O botão que desliga 0,5% da gravidade do ambiente e você dorme levitando." Arregalei os olhos. Uau.

"Cada vez que você abre a boca, mais percebo que vocês tem razão em nos chamar de primitivos." Aleguei. "Isso não existe aqui. Dormimos aí em cima, porque é macio e nos impede de dormir no chão duro." Expliquei.

"Eu só...deito? Preciso apertar algum botão?" Perguntou e ri. Caminhei até a cama e pedi para que se deitasse. Ela fez o que pedi e puxei o cobertor e a cobri. "Assim! Agora você fecha os olhos e descansa." Sussurrei, sentada na beira da cama, a olhando se ajeitar na mesma.

"E isso serve pra quê?" Perguntou apontando para o travesseiro. Sorri ao ver o quão ela era curiosa sobre tudo, parecia uma criança.

"É para ajudar a não desenvolvermos problemas na coluna. Nos ajuda a manter a coluna reta. Algumas pessoa usam ele muito grande e isso prejudica ainda mais, outros não usam. Depende de cada um, se não quiser apoiar a cabeça nele, tudo bem." Falei.

"Eu quero." Falou sorrindo e o cheirando. Ela cheirava tudo mesmo? "Eu gosto desse cheiro das coisas daqui." Falou.

"Que coisas?"

"A roupa que você me deu lá no trailer, esa roupa de agora e o travesseiro." Informou e sorri.

"Esse não é o cheiro das coisas daqui, esse é o meu cheiro. Meu perfume. Desculpe." Expliquei.

"Não se desculpe. Eu gostei." Falou sorrindo.

"Fico feliz. Buenas noches y que descanses."

"Gracias(Obrigada)" Sussurrou e a olhei por uns segundos antes de sair do meu transe e me levantar, fechando a porta e saindo.

Algo nela é tão...intrigante.

Fui para o sofá com os olhos dela gravados em minha mente. Droga. Ela precisava mesmo ser tão linda?

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