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O plano

"Não podemos confiar nas pessoas assim que conhecemos, por mais inocentes que aparentam ser. Pois, até mesmo a mais doce das criaturas pode te destruir de uma forma indescritível." — Lucy Lancaster.

Lucy

Uma semana depois... 

Desde que aquela forasteira saiu das nossas vidas, finalmente tudo pôde voltar ao normal. Quer dizer, pelo menos era o que achavas até que tive a infelicidade de presenciar a chegada dela ao castelo numa noite. Ah, como tive a vontade de expulsá-la assim que a vi, mas fui impedida quando a minha irmã mais velha, Elizabeth, a recebeu com um abraço e um sorriso no rosto. E a única coisa que tinha me restado, era recepcioná-la da mesma forma. 

Após aquela noite que a vi de volta nas nossas vidas, passei os últimos dias a observando de longe e fazendo o possível para que não percebeste a minha presença. Ela és uma mulher muito estranha que gosta de passar o dia debaixo de uma árvore e o jeito dela de falar parece ser de outro país, então isso confirma as minhas suspeitas de ser uma estrangeira.

Já que não tens nenhum traço do nosso país, pois, ela era de pele morena dos olhos castanhos escuros e os cabelos eram castanhos claros, longos e um pouco ondulados nas pontas. Com certeza deve ter vindo de algum lugar da Espanha, apesar que ela não fala nem parecido com o povo de lá. 

Enfim, fiquei pensando por dois dias e cheguei a conclusão que terei que arrumar um jeito de tirá-la de perto da minha família, pois, não confio nesta forasteira estranha. Acho que precisarei da ajuda do meu irmão, Edward, para conseguir colocar o meu plano em prática. 

Então nesta manhã que começou com uma neblina densa e fria, pensei que após o café da manhã com a minha família e com aquela mulher, acho que terei que ter uma conversa com o meu irmão para planejar bem o plano que estás passando na minha mente que consiste em: fazer o Edward aproximar-se dela com as segundas intenções e se ela caíste nas lábias dele ao ponto de ir pra cama com o mesmo, irei fazer o possível para que a Elizabeth os flagrem e com isso, certeza que ela irá expulsá-la para nunca mais voltar novamente para as nossas vidas. 

Já que a mesma tem a imagem dele como o irmãozinho que nunca levou alguma mulher para a tua cama na vida, pobre Elizabeth, tão inocente que chega a ser cômico. Sendo que ele desde que descobriu o que um casal fazem entre os vossos aposentos durante a noite, digamos que ele não quis mais parar e costuma ir até em tavernas para pagar algumas mulheres para satisfazê-lo. 

E como o meu irmão não és nenhum burro, ele vai para estes lugares longe da visão da nossa irmã mais velha e tens funcionado durante anos. Bom, agora irei levantar-me da cama senão nunca irei concretizar o meu precioso plano que para muitos possa até ser diabólico, mas pouco me importo com as opiniões alheias. 

Assim que coloquei os meus pés no chão, caminhei na direção de onde se encontrava o meu vestido que estavas pendurado num cabide, e fiquei o encarando por alguns instantes na esperança de aparecer alguma criada para que pudesse ajudar-me a vesti-lo. Por incrível que pareças, realmente apareceu uma batendo na porta de meu quarto:

— Entres, por favor! — Falei enquanto encarava a porta. 

Assim que a criada Jude fez o que tinha lhe pedido, ela olhou para o vestido e já sabias o que teria que fazer neste exato momento. Se direcionou até o mesmo e o retirou do cabide, depois voltou a andar na minha direção que ficava apenas alguns passos pequenos. 

Com isso, a mesma deixou o vestido sob à cama e voltou para ajudar a despir-me já que me encontrava usando um pijama branco com algumas partes de renda. Após isso, ela pegou o vestido novamente e ajudou-me a vesti-lo rapidamente. Era um vestido preto com alguns detalhes dourados, longo e as mangas também eram ao ponto de passar um pouco da altura de minhas mãos, também tinha um capuz e eu adorava vestidos que eram desse jeito. 

E por fim, calcei os sapatos de saltos altos que eram pretos que nem o vestido que acabei de colocar sob o meu corpo. Jude ajudou a escovar os meus longos cabelos louros e lisos, levou exatamente meia hora para isso, já que a exigi que os escovassem até ficares bem macios do jeitinho que a minha falecida mãe os deixavam quando eu era apenas uma menininha. 

Depois disso, saímos do meu aposento e andamos em direção às escadas que davam acesso de onde os meus irmãos se encontravam se saciando com o café da manhã sem mim, como sempre. E assim que aproximei-me dos degraus, os desci delicadamente e fazendo o possível para não transparecer que estavas com vontade de matar alguém e este alguém era aquela forasteira, obviamente. 

Após ter chego a mesa que estava farta de alimentos de todos os tipos e gostos, sentei-me ao lado do meu irmão e ele me saudou com um sorriso de lado como sempre o fez, eu o correspondi da mesma forma. Mas lancei um olhar que só os gêmeos poderiam entender e era uma forma de dizer que precisávamos conversar a sós daqui a pouco. 

Alguns instantes depois... 

Já tínhamos finalizado o nosso café da manhã, Edward e eu nos retiramos dos nossos assentos, andamos até chegar na biblioteca e nos certificamos que não tivessem ninguém lá dentro para nos atrapalhar. E por sorte ou ironia do destino, não tinha ninguém e com isso, resolvemos sentarmos nas duas cadeiras que eram os únicos que não tinham vários livros empilhados sob eles. 

Fiquei o encarando por alguns míseros de segundos, respirei fundo até pensar em como começar esta conversa:

— Meu adorável e maravilhoso irmão... — Falei mas acabei sendo interrompida pelo impaciente de meu irmão. 

— Digas o que tanto queres comigo, irmã! Não posso perder mais o meu precioso tempo com as vossas loucuras que sei que estás planejando e sei disso, pois, conheço este olhar quando as vejo. — Disse enquanto batia os teus pés no chão demonstrando o quanto estava com pressa. 

— Pois bem, vou direto ao assunto para não atrapalhar os compromissos de meu irmãozinho. Estive pensando nestes últimos dias de quê, poderíamos fazer algo que poderias manchar a imagem daquela forasteira para sempre e com isso... nos livraríamos da mesma de nossas vidas. — Falei e como sempre acabei sendo interrompida pelo mesmo. 

— Sabia, me digas o que tanto pensou nestes últimos dias? — Perguntou e revirou os olhos logo em seguida. 

— O nosso plano consiste em: você irá aproximar-se dela com as segundas intenções e se ela caíste nas suas lábias ao ponto de ir pra cama contigo, irei fazer o possível para que a Elizabeth os flagrem e com isso, certeza que ela irá querer expulsá-la do nosso castelo imediatamente. — Falei e finalizei com uma risada no tanto maléfica. 

— Irmãzinha, irmãzinha! O que faço contigo? A tua mente és muito perversa e esta tua carinha de anjo que consegue enganar todos facilmente. Quem diria que aquela garotinha medrosa e chorona, se tornaria uma jovem mulher de um coração maldoso? — Perguntou com um sorriso e com semblante de quem estava muito orgulhoso da gêmea. 

— Acho que cansei de sempre ser protegida por todos e principalmente da nossa querida irmã mais velha. Tenho quase certeza de que agora serei eu que irei proteger a nossa família e o primeiro passo será tirar aquela forasteira da nossa vida para sempre. Pouco me importas de como será o destino dela depois que saíste do castelo... — Falei com um olhar frio. 

— Confesso que às vezes me assusta um pouco, mas estou adorando esta "nova" Lucy. Bom, agora tenho que ir resolver algumas coisas pendentes que não cabe a você em saberes e avisa-me quando quiseres que o teu plano seja executado. — Disse e depois se levantou e, começou a andar em direção a porta da biblioteca. 

— Estou pensando em fazer isso amanhã ou depois de amanhã, irei te confirmar assim que encontrar uma forma de deixar aquela mulherzinha sozinha em algum lugar que não decidir-me ainda. — Falei um tanto pensativa. 

— Tudo bem, estarei ansioso para executar o teu plano. Pois, você não foi a única que não gostou muito da presença daquela mulher por aqui e até à noite. — Disse dando os últimos passos para fora da porta até que o perdesse de vista. 

Enfim, uma parte já foi que era contar sobre o plano para o meu irmão, e agora só me resta esperar mais um pouco, descobrir como farei para deixá-la sozinha para que Edward se aproxime dela sem levantar nenhuma suspeita de suas verdadeiras intenções. 

E sei bem no que o meu irmão fará hoje, provavelmente vai para alguma taverna e dá alguns sacos de moedas de ouro em troca delas se deitarem com ele na cama para fazer aquelas brincadeiras nojentas que ele tanto adora. Só em pensar nisso, o meu estômago revira ao ponto de eu acabar fazendo uma careta e fechar os olhos para tentar esquecer o que tinha acabado de pensar. 

Algumas horas se passaram... 

Estava quase anoitecendo e nada do meu irmão voltar para o castelo, isso estavas deixando-me frustrada e mais impaciente do que nunca. Já que consegui pensar em um plano de como irei abrir uma brecha para que o meu irmão possa executar a parte do plano e seria o seguinte:

Acabei lembrando-me de uma floresta que ficava próximo dos portões e pensei em convidá-la para um passeio na intenção de nos conhecermos melhor e és claro que no meio do passeio, irei arrumar alguma desculpa dizendo que teria que voltar para o castelo, pois, tinha esquecido de cumprir os meus deveres como Duquesa. Nesta hora, o meu irmão irá aparecer na desculpa de acompanhá-la até ao castelo ou simplesmente irá dizer que queres mostrar a árvore mais bonita da floresta, isso se ele não pensares algo melhor do que eu na hora, és claro. O resto, ele já sabe no que terá que fazer... 

Estou começando a achar que o Edward não irá voltar para cá hoje e sim, passará noite com aquelas mulheres vulgares e sem princípios. Agora vou jantar com a minha família e tentar ser a mais gentil possível com aquela tal de Isabelle, por mais que a minha vontade seja de tratá-la como realmente mereces. 

Ah, se eu pudesse chegar lá na sala de jantar e dizer tudo que penso sobre aquela forasteira, mas provavelmente levaria uma bronca da minha irmã mais velha, Elizabeth. E não quero ter que dormir com a voz dela passando na minha mente de jeito nenhum, só quero ter um pouco de paz pelo menos no meu precioso sono. 

Se o meu falecido pai estivesses conosco aqui, tenho quase certeza de que ele não iria admitir uma atrocidade como esta de abrigar uma estranha em nosso castelo que nem a minha irmã fez novamente. Ele iria jogá-la no calabouço para apodrecer com os ratos e outros seres que vivem naquele lugar, acho que nisso que sou mais parecida com o meu pai. 

Já a Elizabeth e a Melanie são perfeitamente idênticas tanto na personalidade e na aparência física da nossa mãe, e é nisso que mais me irrita nelas. Este jeitinho de enxergar o mundo sem malícia alguma e achar que todos merecem ser bem tratados não importa se são nobres ou não. Não entendo como elas podem ser deste jeito, acho isso inadmissível e mesmo assim as amo da mesma forma que amo o meu gêmeo. 

Por isso que quero protegê-las de tudo e de todos, nem que isso acabe estragando a minha reputação de boa moça que não teria coragem de matar nem uma mosca…

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