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O castelo da família York

"Quando achamos que alcançamos a nossa liberdade, sempre surge algo que acaba estragando isso". — Isabelle González

Depois de dois dias... 

Já estava praticamente recuperada e pronta para correr uma maratona, quer dizer, acho que esta parte ainda não estou. E agora não me encontrava mais deitada na cama como antes, digamos que consegui obter a confiança nem que seja parcialmente de Anthony, que é um garoto muito gentil. 

Me encontrava na cozinha o ajudando a preparar carne assada para o almoço, enquanto aquele Lorde estranho estava conversando com o pai do garoto que se chamava Christian. E a mãe dele estava cuidando da horta junto com a filha mais nova de cinco anos que passou a me chamar de titia, ela se chamava Melinda. 

Espero muito que esta carne fique muito gostosa, pois, se ficar ruim a culpa será totalmente minha já que ainda sou nova na cozinha. Em alguns momentos, percebia que o Anthony estava rindo de mim quando estava mexendo na carne e fazia algumas caretas por sentir um certo nojo. 

Mas no final, acabou dando tudo certo e o almoço finalmente ficou pronto. Todos foram se sentar na mesa que parecia uma grande árvore cortada no toco, já que não estava lisa e que corria o risco de entrar alguma farpa em alguma parte das nossas mãos. 

Sentamos em umas cadeiras que estavam forradas com pele de bode preto, tanto os pratos, talheres e os copos eram feitos de madeira artesanal. A mãe de Anthony fatiou a carne e colocou em cada prato que estava na mesa, depois pegou uma jarra de barro onde continha vinho e o despejou em todos os copos. 

Com isso, começamos a comer como se fosse a melhor refeição do mundo e pelas expressões deles, acho que a carne não ficou tão ruim assim. Ou eles estão sabemos muito bem disfarçar para que eu não percebesse nada. 

Após termos almoçado, ajudei a mãe de Anthony a arrumar a cozinha enquanto os rapazes estavam conversando sobre coisas triviais do lado de fora da casa. E assim que tinha finalizado a minha obrigação do dia, resolvi ficar escondida na janela na intenção de ouvir as conversas deles. 

Sei que isso é errado, mas estou muito curiosa para saber o que eles tanto falam e para o meu azar, eles falavam muito baixo. Então, encostei mais um pouco na janela e ao mesmo tempo, tentando me esconder atrás da cortina que parecia ser feita de algum tecido muito macio. 

Finalmente consegui ouvi-los sem ter muita dificuldade:

— Quando pretendes voltar para o teu território, Milorde? — Perguntou e pela voz, acho que era o senhor Christian. 

— Provavelmente, hoje a noite e sei que eres pedir muito, mas podes emprestar-me dois de seus melhores cavalos? — Perguntou, Lorde Isaac, este nem precisei fazer muito esforço para reconhecer a voz. 

— Emprestar não, mas posso vendê-los para o senhor e o que achas sobre isso? — Christian lançou uma proposta irrecusável, mas não sei se ele irá aceitá-lo mesmo assim. 

— Isso se a hospedagem fores contada junto, concordas? — Negociou, Lorde Isaac. 

— Concordo, Milorde! Discutiremos sobre o valor daqui a pouco, pois, preciso ir lá no estábulo e ver quais dos meus cavalos serão os melhores para o senhor. — Disse e apenas ouvi os passos dele se distanciando poucos segundos depois. 

Saí de trás da cortina e corri de volta para a cozinha, quando ouvi passos vindo em direção a porta da casa e logo em seguida, ouvi abri-la rapidamente. Quando estava fingindo que estava tirando uma sujeira inexistente na mesa, olhei discretamente e vi o Lorde se aproximando de mim:

— Senhorita Isabelle, perdão, força de hábito. Quero lhe comunicá-la que iremos viajar no pôr-do-sol com o destino ao castelo de minha família e por favor, peço-lhe que arrumes as tuas coisas o quanto antes. — Disse, enquanto me via ainda limpando a mesa. 

Com isso, o olhei fingindo surpresa e torcendo que ele não desconfiasse de nada. Porque se ele desconfiar que ouvi a conversa dele com o pai de Anthony, não sei no que ele pode pensar sobre mim. Respirei fundo, olhei para os lados como se tivesse pensando no que respondê-lo:

— O que? Sério? Pensei que iríamos ficar mais tempo por aqui. Ok, assim que eu terminar de limpar tudo aqui, irei lá em cima para o quarto e arrumar as minhas coisas… Espere aí, que coisas? Tu esqueceu que os deixei para trás por causa daquele lobo? — Falei no tom baixinho, principalmente a última frase para que só ele pudesse me ouvir. 

— Oh, tinhas me esquecido deste detalhe. Mas enfim, então prepare-se porque a viagem estás perto de acabares e mesmo assim, temos muito chão pela frente. — Comentou e soltou um suspiro no final. 

— Você sabe que isso não fez o menor sentido, né? — Disse como se tivesse com um grande ponto de interrogação na cara. 

— Que sejas! Agora vou deitar-me para juntar a energia para a nossa viagem. — Dizia enquanto estava dando alguns passos para atrás. 

— E não irá arrumar as tuas coisas? — O questionei. 

— Que coisas? Só tenho essas roupas que estou vestindo, o ouro, duas adagas e a minha espada. Pelo menos, sei cuidar muito bem dos meus pertences. — Respondeu simplesmente.

— Olha, só não te bato porque você é da nobreza e com certeza, esta família iria me matar por ter machucado um nobre. — O ameacei enquanto o fuzilava pelos olhos. 

— Mesmo se tivéssemos sozinhos, tenho as minhas dúvidas que você teria esta coragem de bater-me. — Me desafiou como se estivesse debochando de mim. 

— Me aguarde, que esta viagem tu não me escapa. — O ameacei novamente. 

— Isso que veremos. Até daqui algumas horas, Isabelle. — Disse e se direcionou até as escadas que davam acesso aos quartos. 

Depois disso, olhei para a mãe de Anthony e torci para que ela não tenha escutado nada ou fingido que não ouviu nada. Eu a chamo assim, porque não sei como pronuncia o nome dela que é muito complicado para mim, parece que foi junção de dois nomes ou algo do tipo. 

Apesar que era impossível não ter escutado nada, já que estava praticamente do meu lado. Mas melhor deixar isso pra lá e preparar o psicológico para aturar a personalidade daquele dorminhoco que consegue ser insuportável quando quer. 

Algum tempo depois… 

Já estava praticamente sem nada para fazer, pois, passei a tarde toda ajudando a mãe de Anthony com os afazeres da casa. Agora só estou esperando o Lorde acordar e descer aqueles degraus para podermos continuar com a nossa viagem.

Enquanto ele não aparecia, fiquei lembrando da minha mãe… Principalmente do teu cheiro, de seus conselhos e até mesmo de suas broncas que dava mesmo sabendo que a filha não era mais uma criança. 

Será que um dia a verei novamente? Bom, espero que sim e que não demore mais do que já está demorando. Mas pra isso, tenho que encontrar alguém que seja assim como eu e explique o que aconteceu comigo...

Fui obrigada a sair no meio de meus pensamentos, quando sinto alguém me cutucar incessantemente:

— O que é? — Perguntei quase surtando com essas cutucadas. 

E depois vi que era o Lorde Isaac que aparentava está muito agitado:

— Já estás pronta? — Perguntou sendo direto. 

— Sim e já faz um tempo, por que? — O indaguei e buscando entender o motivo de ele está assim. 

— Perfeito e então, vamos? — Pediu e aparentava está um pouco impaciente também. 

Apenas assenti e levantei da cadeira no qual me encontrava sentada enquanto estava o esperando, caminhei até onde o homem estava me aguardando. Depois nos despedimos rapidamente daquela família linda e tão acolhedora. 

Assim que já estávamos do lado de fora, onde não tinha nenhuma iluminação forte o suficiente para podermos enxergar alguma coisa de longe a não ser com o sol que estava quase se pondo no horizonte. E sim, só tínhamos uma lamparina que estava lutando para se manter acesa e quem estava o segurando, era a mãe de Anthony. 

Estávamos esperando pela volta do Christian, já que ele foi buscar os dois cavalos prometidos. E não demorou mais do que necessário, ele trouxe os animais que aparentavam serem jovens e fortes. 

Um era preto e exalava uma personalidade poderosa, já o outro que era marrom claro com algumas manchas brancas parecia ser mais calmo e sereno. Mas posso está enganada sobre eles, só irei ter certeza durante a viagem. 

Lorde Isaac o agradeceu e deu-lhe um saco de moedas de ouro que provavelmente tem o rosto do Rei Carl gravada nele. O pai de Anthony ficou muito feliz, como se tivesse ganhado na loteria ou algo do tipo. 

Depois disso, ele me ajudou a subir no cavalo que eu tinha quase certeza de que era calmo. E o Lorde subiu no cavalo preto sem nenhuma dificuldade, esperamos por um tempo enquanto o Christian explicava um pouco das personalidades dos animais.

Após ter feito isso, tanto eu e tanto o Isaac batemos as rédeas que fez os cavalos correrem como se as vidas deles dependessem disso ou porque simplesmente se assustaram. Mas de qualquer forma, fiquei com um pouco de dó deles. 

Mas enfim, já estávamos numa parte do caminho que não aparecia mais nenhuma casa e sim, apenas árvores de todos os tipos e tamanhos. Às vezes, conseguia escutar alguns animais noturnos como por exemplo, as corujas e os morcegos. 

Prefiro encarar estes animais do que aquele lobo novamente e sim, ainda não o superei e provavelmente, nunca irei. Tenho quase certeza que irei contar uma história sobre isso para os meus netos e é óbvio, com personagens com os nomes totalmente diferentes. 

Se passaram algumas horas ou pelo menos, acho que passou já que perdi um pouco de noção de tempo. O que a falta de relógio de pulso ou celular não faz, saudades tecnologias a minha disposição. 

Enfim, o sol já estava ameaçando a surgir no horizonte e pude contemplar toda a tua beleza. Adoraria guardar este momento com uma fotografia, pena que não é possível no momento. 

Durante estas horas de viagem, o Lorde e eu não trocamos palavras mais do que o necessário. Nem pude concretizar a ameaça que fiz lá na cozinha da casa que estávamos antes, mas com certeza tentarei quando chegarmos ao nosso destino. 

Estou muito ansiosa para deitar numa cama quentinha e confortável já que aquele esquisitão não permitiu que parássemos nem para beber ou comer algo. Um dia, ele me paga por ter feito isso achando que estou acostumada com estas coisas. 

Olhando assim, parece que sou uma mulher mimada que não aguenta nada. Mas no momento, não estou ligando para isso e sim, só quero comer e dormir até recuperar todas as minhas forças. 

Quando o sol finalmente estava lá no alto e fazendo o teu trabalho que era nos castigar com todo o teu calor. Parece que o Lorde estava parando de vez e depois, desceu de seu cavalo e o levou até uma árvore pequena, amarrou a rédea nela. 

Depois, pegou a rédea do meu cavalo que descobri ser uma égua e que a nomeei de Safira por conta da cor de seus olhos, a levou próximo do outro cavalo que ele não escolheu o nome ainda. Fez a mesma coisa de alguns segundos atrás, com isso, me ajudou a descer do animal:

— Iremos fazer uma pequena parada, para nos abastecermos um pouco e não iremos parar após isso, tudo bem? — Falou enquanto pegava uma bolsa de pele que continha a água, o abriu e começou a beber como se fosse a melhor bebida do mundo. 

— Finalmente ouviram as minhas preces. — Agradecia enquanto colocava as mãos para cima. 

— O que estás fazendo? — Indagou com um semblante de confusão. 

— Nada, me passa essa água aí. — Pedi e o peguei logo em seguida. 

— Tu falas esquisito demais, pareces que veio de outro mundo. — Comentou e soltou uma risada no final. 

— Está imaginando coisas, só falo um pouco diferente das demais pessoas. — Disse me fazendo de desentendida. 

Provavelmente, ele não iria entender se contasse realmente de onde vim e em como parei neste século sem nenhuma explicação científica, se é que ele sabe o que é isso. Que é algo que duvido muito, mais fácil ele ainda acreditar que a Terra é plana mesmo. 

E mais uma vez, fui obrigada a sair no meio de meus pensamentos quando senti alguém puxar o saco de pele que estava segurando. Olhei na direção que estava sendo puxado:

— O que você quer? — Perguntei e fiz uma careta para ele. 

— Sejas mais educada, por favor. Queria lhe avisar que irei caçar alguma coisa para comermos e gostaria que fizesse uma pequena fogueira durante isso, tudo bem? — Comunicou e terminou pedindo que fizesse isso. 

— Sim, senhor. — O respondi fazendo a posição de sentido que nem os soldados fazem nos exércitos. 

— O que é isso? — Perguntou no tanto confuso. 

— Esquece, você não entenderia. — Disse dando de ombros. 

— Estranha! Vou antes que os animais sumam de uma vez, já que a maioria só aparecem mesmo durante a noite e o dia, passam a dormirem em suas tocas. — Falou enquanto se encaminhava para entrar lá dentro da floresta. 

Pouco tempo depois... 

Já estava com a fogueira pronta, porém, acho que o fogo está querendo se apagar já que aquele esquisitão não voltou até agora. E estou morrendo de fome, os cavalos estavam se empanturrando com o que encontravam próximo a árvore que estavam presos com as rédeas. 

Por uns segundos senti uma leve inveja deles de não estarem famintos que nem eu. Aquele idiota me paga por está demorando tanto ao ponto de que não estou conseguindo nem pensar direito por conta que o meu estômago não parava de roncar. 

Enquanto estava lutando para não cair no chão de tanta fome, escuto alguma coisa vindo da floresta e espero muito que seja ele. Porque se for algum animal, digamos que eu serei a refeição do dia já que não sei me defender. 

Peguei a maior pedra que encontrei próximo à mim só para me sentir um pouco segura e quanto mais o barulho aumentava, mais o meu coração acelerava. Até que quando forcei um pouco a vista, vi que era o idiota que estava trazendo dois animais de portes pequenos amarrados em uma vareta nas costas:

— Você quer me matar de susto!? Jurava que estava vindo algum bicho louco para me devorar. — Gritei enquanto me desfazia da pedra.

— Sejas menos medrosa, Isabelle. Por que um animal iria te devoraste? — Indagou como se fosse impossível disso acontecer. 

— Não sei, deve ser porque a minha carne pode ser muito saborosa para ele!? — O respondi como se fosse óbvio. 

— Carnívoros se alimentam mais durante a noite, então acalme-se e vamos preparar a nossa comida. Já estamos quase chegando ao meu castelo e tenho certeza que se dará muito bem com as minhas irmãs e... — Comentou, mas acabou sendo interrompido por mim. 

— A última vez que alguém disse isso para mim, as coisas não foram bem assim e no final, acabei me dando muito mal. — Disse me recordando do último acontecimento lá no castelo da família Lancaster. 

— Como assim? — Perguntou sem entender nada. 

— Nada, é uma longa história e um dia, irei te contar. Então, vamos preparar a comida, porque estou morrendo de fome. Uma pergunta... Como vamos tirar estas peles destas lebres? — Perguntei e depois escutei uma gargalhada, como se tivesse contado a melhor piada do mundo. 

— Sério que estás me perguntando isso? Simples, iremos tirar com as nossas próprias mãos com auxílio de uma adaga. — Respondeu enquanto tentava controlar a risada. 

— Você fala como se fosse tão simples assim. E como vamos temperá-los? — O indaguei e ele apenas franziu a testa. 

— Oras, não temos isso aqui. Iremos comer sem nenhum tempero, juro que o gosto não fica tão ruim sem nada. — Respondeu e depois retirou uma pequena adaga sem que tivesse percebido. 

— Não sei se irei gostar desse jeito, mas acho que a fome que estou agora, sou capaz de comer até uma pedra. Vou pegar mais coisas para colocar na fogueira, pois, o fogo está quase se apagando. — O avisei, enquanto andava em direção ao começo da floresta para pegar folha secas e galhos. 

Não demorou muito até que a nossa comida tivesse pronta, os dois animais abatidos estavam amarrados em uma vareta e Isaac fez um negócio que ajuda a girar, para que nenhuma parte ficasse crua. Acho que nunca esquecerei da sensação horrível que foi, enquanto estava tirando a pele da lebre. Era como se tivesse sentindo a dor junto com ela, mesmo sabendo que já estava morta e tecnicamente, não estaria sentindo simplesmente nada. 

Mas agora chegou a hora que mais temia, experimentar uma carne sem nenhum tempero. Cortei um pedacinho com ajuda da adaga e quando coloquei na boca, não sei como poderia classificar o gosto que senti. Só sei que dar para engolir pelo menos e com o tempo, passei até achar gostosinho mesmo não sendo algo que comeria todos os dias. 

Após termos comido praticamente tudo, quer dizer, ele comeu um literalmente sozinho e ainda comeu o que eu não consegui terminar. Apagamos a fogueira e limpamos o local rapidamente, só não entendi o motivo que fizemos isso. 

Mas deve ser para não deixar rastros para pessoas não confiáveis, pelo menos é o que eu acho...  

Horas se passaram... 

E estava começando a ficar muito tarde, mas ainda estávamos andando numa estrada que mais parecia não ter fim. Isso porque o esquisitão falou várias vezes que estávamos chegando e me pergunto se ele sabe o significado desta frase ou estava apenas dizendo isso para me animar durante a viagem. 

Quando estava prestes a reclamar com esta demora toda, ele simplesmente para o cavalo e consequentemente, a Safira também parou logo atrás. Lorde Isaac estava olhando para o horizonte e como sou curiosa, fiz o mesmo. 

Avistei um castelo enorme, parecia que era feita totalmente de tijolos de pedras ou sei lá como se chama este tipo de material. Ele ficava lá no alto da colina e podia jurar que estava ouvindo barulho de ondas se quebrando, tenho quase certeza que estamos próximo do mar. 

Ou apenas estou sendo iludida nesta parte, já que fazia tanto tempo que não visitava a praia. Depois disso, ele bateu a rédea fazendo o cavalo cavalgar em direção a colina do castelo e Safira mais uma vez, seguiu o cavalo preto que não tem nome ainda. 

Não demoramos mais do que necessário até estarmos literalmente em frente aos portões enormes e que pareciam ser feitas de madeiras com alguns detalhes de ferro. Que tinha quase certeza que estavam presos por umas correntes enormes, aparentemente. Também tinha um pequeno fosso que estava nos separando dos portões do castelo. 

Olhei para cima e vi alguns guardas com armaduras prateadas nos vigiando pelas pequenas janelas. E pude ouvir apenas uma única frase dita por eles, que era um "Abaixem os portões".

E feito isso, adentramos ao local após ter descido dos animais que foram levados por dois guardas que mesmo com os elmos me impedindo de vê-los os teus rostos. Podia sentir os olhares estranhos que estavam lançando contra mim, espero muito que apenas seja mais uma loucura da minha cabeça. 

E assim que estávamos na sala de estar ou que parecia ser. Fomos recebidos por três mulheres, sendo que duas delas estavam vindo correndo em direção do Lorde na intenção de abraçá-lo. 

Já a mais velha que provavelmente deve ser a mãe dele, estava caminhando graciosamente com o seu vestido preto com pedras vermelhas que o decorava do começo ao fim. Ela começou a me analisar da ponta dos pés a cabeça, como se procurasse algo suspeito ou buscava entender o que estava fazendo por aqui:

— Filho, querido. Fazia eras que não te vejo e quando volta para cá, traz uma meretriz consigo ou estou a julgando errado? — Questionou como estivesse se sentindo ofendida com a minha presença no castelo. 

— Mamãe, não ouse ofendê-la deste jeito. Ela não és o que estás pensando e sim, ela és... — Respondeu assim que desfez os abraços que tinha recebido das duas jovens e acabou sendo interrompido pela mãe. 

— Não quero saber. Guardas, prendam-na imediatamente e a coloque no nosso melhor calabouço de preferência. — Ordenou e podia jurar que tinha visto ela soltar um sorriso bem sutil. 

— Mamãe, por favor. A senhora estás tomando uma decisão precipitada, deixe-me contar a história de como a conheci. — Suplicou. 

Mas ela apenas o ignorou, enquanto os dois guardas me seguraram pelos braços e depois me arrastaram para o caminho que levaria para o calabouço. No meio deste processo, estava gritando por misericórdia e comecei a chorar muito. 

Quando me jogaram lá dentro, simplesmente fiquei deitada no chão cheia de palha molhada e suja. Parecia ser mais suja do que aquele que tinha ficado por dois meses lá no calabouço do Rei Carl e podia jurar que tinha ouvido sons de ratos por aqui.

É, parece que a noite que nem começou, vai ser longa e cansativa. Mas pelo menos, terei companhia com os meus novos amiguinhos...

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