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Conhecendo a família Lancaster

"Conhecer novas pessoas podem ser desafiadora e emocionante ao mesmo, mas nem todos gostam disso." — Jessica Oliveira.

Pouco tempo depois...

Enquanto não chegávamos ao castelo da família de Elizabeth, confesso que não aguentava mais ficar presa nesta carruagem. Não sei o que estava acontecendo comigo, é como se estivesse sentindo a minha pressão arterial caindo e por um prévio momento, cheguei a pensar na hipótese de que estava apenas com fome. E foi uma forma do meu organismo me avisar de que precisava me alimentar ou iria acabar ficando doente por falta de nutrientes essenciais para o meu corpo. 

E para conseguir amenizar as tonturas que estava sentindo, encostei a minha cabeça na janela da carruagem que estava fechada. E com isso, Elizabeth que estava sentada de frente à mim, ficou me observando como se estivesse buscando entender o que estava acontecendo comigo. 

Então a mesma abriu a sua cesta que ainda estava recheada de flores, que tinha pego na floresta na qual tínhamos nos conhecido, e pegou uma maçã:

— Oh, que grosseria de minha parte. Esqueci de oferecê-la esta fruta a você e posso estar enganada, mas parece que estás passando mal, então presumo que seja porquê não tenhas se alimentado desde então. — Disse enquanto me entregava a maçã. 

— Obrigada! — Falei e logo em seguida dei a primeira mordida rapidamente, como se fosse a minha última refeição na vida. 

Confesso que esta fruta não é uma das minhas preferidas, pois, o gosto não me agradava muito e é assim desde quando era pequena. Mas quando comecei a comer essa maçã agora, era como se estivesse comendo a melhor fruta do mundo já que estava morrendo de fome. 

E enquanto comia, Elizabeth me observava e em alguns momentos, ela ria da minha expressão na qual aparentava uma criança que tinha acabado de experimentar esta fruta. E é claro, fiquei sem jeito assim que tinha percebido que ela estava fazendo isso.

Após ter terminado de comer, joguei o que sobrou pela janela já que parecia que nesta carruagem não continha uma lata de lixo e me senti culpada por ter feito isso, mas era a minha única alternativa. Agora sim, poderia observar as paisagens lá fora e eram maravilhosas, pois, tinham várias árvores de todos os tipos. Ainda conseguia ver as montanhas ao longe e ouvir o canto de alguns pássaros. 

Ok, agora estou me sentindo em um conto de fadas, mas especificamente a da "Branca de Neve" e isso era o tanto estranho para mim agora. E enquanto estava deslumbrada com as paisagens, Elizabeth chamou a minha atenção:

— Isabelle, estamos chegando ao castelo. Fique calma, que eu mesma me resolvo com os meus irmãos se caso eles acabarem te tratando mal, principalmente a minha irmã Lucy. Porque ela não gosta de conhecer pessoas novas ao contrário dos meus outros dois irmãos, Melanie e Edward. — Disse na intenção de me tranquilizar, assim que percebeu que mudei de expressão para uma pessoa fascinada pela paisagem para uma de preocupação. 

— Tem certeza? Não quero causar problemas para vocês. — Falei um pouco receosa. 

— Se acalme, não precises preocupar-se e parece que finalmente chegamos. — Disse toda animada após avistar os portões de entrada para o seu território, e poucos metros estava o tal castelo. 

Apenas assenti com a cabeça e respirei fundo na intenção de me acalmar um pouco, apesar que não deu muito certo. Já que parecia que estava ficando mais nervosa, agora é tarde demais para fugir e tenho que encará-los. Sei que estou sendo muito dramática, mas nunca gostei de incomodar ninguém e muito menos depender de ter onde ficar ou algo do tipo, pois, sei que terei que retribuir e sou péssima nisso. 

Assim que os portões se abriram, vi que eles eram enormes com os detalhes de flores de ferro pretos em volta do brasão da família real. A entrada era repleta de flores e agora entendi o porque que Elizabeth tinha tantas flores dentro de seu cesto. E deve ser porque é fascinada por estas plantas, pois, era a minha única explicação para alguém estar com um cesto cheio delas. 

E após a carruagem ter parado em frente ao castelo, o homem que controlava os dois cavalos com as rédeas, desceu e andou em direção à porta na intenção de abrir para nós. Assim que ele abriu, Elizabeth desceu primeiro e desci poucos segundos depois. Coloquei o capuz sob a minha cabeça e fechei a capa em volta do corpo, para que ninguém percebesse ou ficasse me encarando por conta que as minhas roupas são diferentes das deles. 

Assim que adentramos ao castelo e andamos até um cômodo que continha uma lareira, então deduzi que poderia ser uma espécie de sala de estar. Fomos recepcionados pelas criadas que nos receberam com os sorrisos em teus rostos. E confesso que por um segundo, me senti aliviada até que avistei três pessoas descendo as escadas e recebi olhares desconfiados dos dois mais velhos e presumo de que sejam gêmeos idênticos. 

Eles eram louros que nem a Elizabeth, então presumi de que eram os irmãos dela. A mais nova tinha os cabelos escuros e que aparentava ter por volta de nove ou dez anos, pareceu não se importar por ter uma estranha ao lado de sua irmã mais velha. Já que a pequena desceu as escadas correndo em direção de Elizabeth com um sorriso enorme em seus lábios e a abraçou como se estivesse passado dias sem vê-la:

— Por que demorou tanto para voltares? Estava sentindo tua falta e principalmente de suas brincadeiras. — Disse quando a olhou com um semblante levemente triste. 

— Oh, perdoe-me pela minha demora, Melanie. És que fui andar um pouco pela floresta para pegar algumas espécies de flores, para depois pedir ao responsável pelo nosso jardim plantá-las para nós. E aproveitei para resolver algumas coisas pendentes lá no Reino... — Disse e logo em seguida foi interrompida pelo seu irmão que não parava de me encarar. 

— Você achas correto uma Duquesa andar desacompanhada numa floresta perigosa? E quem és esta estranha que estás ao seu lado? — Perguntou enquanto andava em minha direção. 

— Já sou uma mulher feita e não preciso ter alguém para ficar me vigiando, Edward. E esta és a Isabelle, a conheci hoje mesmo lá na floresta. Ela estava perdida e então, resolvi abrigá-la em nosso castelo até que aches um lugar para morar. E a única coisa que peço-lhes és que sejam gentis com ela e por favor, sem julgamentos. Isso serve principalmente para você, Lucy, estás me ouvindo? — Disse os encarando, enquanto a mais nova ficava mexendo na capa que a Elizabeth tinha me emprestado. 

— Você que sabes o que estás fazendo, depois não me diga que não te avisei. — Disse, Lucy, enquanto andava em direção às escadas sem ao menos olhar para trás, como se não importasse com mais nada. 

— Não ligue para o que a minha irmã acabou de nos dizer, ela sempre foi assim e se puder..., busque ignorá-la. — Disse, Elizabeth, enquanto suspirava. 

— Mas se ela estiver certa? — Perguntou, Edward, com o olhar desconfiado. 

— Edward, por favor! Isabelle podes me acompanhar até as escadas que darão acesso aos quartos? — Perguntou enquanto me olhava. 

— Posso sim e foi um prazer em conhecê-los. — Falei tentando processar o que tinha acabado de acontecer. 

Com isso, Elizabeth e eu começamos a andar em direção às escadas, depois subimos aqueles inúmeros degraus que pareciam que não acabavam nunca.

Alguns instantes depois... 

Assim que finalmente estávamos nos corredores que davam acesso aos quartos e eu nem conseguia contar quantos que tinham por aqui. Mas aposto que se a minha família estivesse aqui e cada um ficasse com um quarto ainda iria ficar sobrando vários, e olha que a minha família é enorme.

Enfim, a Duquesa me levou até ao quarto de hóspedes que eram uns dos últimos do lado esquerdo do corredor:

— Isabelle, aqui serás o quarto no qual poderás ficar até conseguir encontrar algum lugar para morar. Chamarei uma criada para trazer alguns vestidos meus para que você escolha um. Ela irá te ajudar a se vestir, tudo bem? — Disse com um sorriso em seu rosto. 

— Ah, não precisa disso! Estou bem com estas roupas que estou usando e por favor, não precise se incomodar comigo. — Falei toda sem graça. 

— Não, você não podes continuar usando essas roupas estranhas. Senão, as pessoas sempre irão te olhar como se fosse uma louca. Mulheres não usam calças, somente os homens que podem usar. — Disse apontando para as minhas vestes. 

— Acho que a senhorita tem razão na parte do que as pessoas podem pensar sobre mim. Mas eu não ligo ou pelo menos, tento não deixar que ninguém dite o que posso ou não usar. — Falei e logo em seguida, soltei um suspiro. 

— Mas enquanto estiveres por aqui, a única coisa que peço-lhe és que uses alguns vestidos meus só para evitar alguns olhares desconfiados das pessoas. Podes fazer isso por mim? — Perguntou mais uma vez, insistindo para que atenda ao seu pedido. 

— Ok, aceito em usar os teus vestidos. Elizabeth, você é a pessoa mais persistente que conheço. — Falei soltando uma risada no final.

— És o que todos dizem. — Disse dando de ombros. 

— E eles tem razão. — Falei enquanto continuava rindo. 

— Então irei chamar a criada e pedir que busque os vestidos e te traga para que possa experimentá-los. — Disse enquanto se direcionava até a porta de madeira marrom que continha alguns detalhes em formato de flores. 

Quando Elizabeth saiu do quarto, pude prestar atenção aos detalhes do cômodo. Havia uma cama enorme com quatro colunas decoradas, um véu transparente o cobrindo em sua volta e os tecidos que estavam sob ela, eram brancas com alguns detalhes avermelhados. As paredes continham vários quadros diferentes e um tapete vermelho que ficava no centro deste quarto que o pisei e pude sentir a tamanha maciez do mesmo. 

Depois disso, andei em direção a janela e torcia que tivesse a sorte de ter uma vista maravilhosa. Para que pudesse ficar vendo, enquanto não tivesse mais nada para fazer durante a noite ou no final de uma tarde. E assim que me aproximei, sorri após ter visto que realmente tinha conseguido ficar em um quarto que tenha uma janela que me proporcionar-se uma vista para ao jardim do castelo. 

Enquanto estava perdida em meus pensamentos, ouço alguém bater na porta e alguns passos vindo em minha direção, então me virei rapidamente para saber quem estava se aproximando:

— Espero não ter assustado a senhorita, mas a Duquesa pediu-me para trazer estes vestidos e este par de sapatos para que não andes descalça por aí. — Disse enquanto os colocava sob a cama. 

— Não me assustou, pode ficar tranquila quanto à isso. — Falei e soltei um sorriso no final. 

Após ter dito isso à criada que aparentava ser mais nova do que eu e parecia não ser daqui. A mesma trancou a porta e com isso, fiquei a observando por alguns segundos. Ela era loura e seus cabelos não sabia o tamanho certo, pois, estava com uma touca ou algo do tipo em sua cabeça. E só sabia que eram louros, porque uma parte estava aparecendo um pouco, sua pele era branca e os olhos eram esverdeados. 

Enfim, a mesma me pediu para que tirasse as roupas que estava usando e demorei para fazer isso, pois, estava um pouco envergonhada. Mas assim que tomei coragem, comecei a tirar as minhas roupas até acabar me encontrando apenas com as peças íntimas. E é claro que a moça ficou me encarando, quando percebeu que estava usando algo que ela nunca tinha visto antes. 

Mas depois, ela parou de ficar me olhando e me entregou o primeiro vestido, então a mesma me ajudou a vesti-lo. Só que não me senti muito bem com ela, então experimentamos mais outros cinco vestidos e teve uma que realmente me fez sentir bonita, digamos assim. 

 Era um vestido longo, preto e vermelho com detalhes em formatos de rosas, então irei usá-lo hoje. Após a criada ter me ajudado a vesti-lo, a mesma pegou os vestidos que estavam sob a cama e se retirou do quarto. Depois disso, peguei os sapatos e sentei na cama na intenção de calçá-los e assim fiz. 

Após isso, comecei a dobrar as minhas roupas para que as pessoas daqui não estranhem e que segundo a Elizabeth, não eram aceitáveis para uma mulher usar por aqui. E assim que fiz isso, os guardei em um canto da cama e andei em direção a porta, passei pelo corredor que dava acesso às escadas e quando me aproximei delas, as desci rapidamente. 

Quando já me encontrava na sala de estar, pude ter certeza de que estava ficando velha, pois, terminei de descer os degraus com uma falta de ar de tão cansada que tinha ficado. Se soubesse que após chegar aos trinta anos ficaria assim, não iria ter desejado tanto em chegar a esta idade. 

Assim que me recompus, andei em direção a Elizabeth e de sua irmã caçula, se não me engano o nome dela era Melanie. E ambas estavam brincando de correr uma atrás da outra, elas estavam rindo e a mais velha parecia que tinha voltado a ser criança. 

Ambas pareciam não ter notado de minha presença, então resolvi ficar apenas às observando enquanto brincavam para não atrapalhar a diversão delas. E como sempre, acabei ficando dispersa com os meus pensamentos, quando fiquei me questionando o motivo da irmã dela. Que se não me falha a memória, se chamava Lucy, do por quê ela reagiu daquela forma assim que me viu chegar com a Duquesa Elizabeth.

Ela parecia que não confiava em ninguém mesmo, que nem a Duquesa tinha me falado. Mas depois preferi deixar isso pra lá, porém, fiquei pensando em como conseguirei ganhar a confiança dela. Pois, com tempo que ficarei por aqui, não queria ter este clima tenso com a Lucy e também me sentiria mais deslocada do que já estou. 

Além disso tinha o irmão dela, Edward, que parece não ter gostado muito de minha presença neste lugar e aposto que ele deve estar ansioso em me ver fora deste castelo. Mas enfim, Elizabeth pode não ter me apresentado aos seus irmãos de um jeito formal, mas acho que consegui decorar os nomes de cada um do mesmo jeito, já que a ouvi os chamando. 

Meus pensamentos foram interrompidos, quando senti alguém me puxar pelo braço e com isso, levei um leve susto já que não estava esperando por isso:

— Isabelle, venha brincar conosco. — Disse a pequena convidando-me para brincar com elas. 

— Estou indo. Estão brincando de quê exatamente? — Perguntei enquanto caminhava em direção das mesmas. 

— Ainda não tem um nome, mas estamos correndo uma atrás da outra. Quem conseguir pegar serás a vencedora e terás todos os seus desejos atendidos por uma semana. — Explicava, Elizabeth, que estava um pouco ofegante. 

— Parece ser divertido! — Falei começando a ficar animada. 

— Você que começa. — Disseram em uma perfeita sintonia. 

Com isso, comecei a correr atrás delas e em algumas vezes, conseguia pegar uma e foi assim durante o dia todo. Confesso que nunca me senti tão feliz em toda a minha vida, foi maravilhoso relembrar a infância e de suas brincadeiras inventadas na hora.

Finalmente anoiteceu... 

As meninas e eu já tínhamos parado de brincar, pois, até a mais nova acabou se cansando. Então decidimos jantar já que estava na hora e as criadas tinham nos chamado para irmos até à sala de jantar do castelo, sendo que nem sei se era deste jeito que eles chamavam. 

Assim que tínhamos chegado lá, cada uma sentou em uma cadeira e eu me sentei próxima à Elizabeth, já que não queria ficar sentada com os outros irmãos dela. Para poder evitar olhares desconfiados deles para mim ou não quererem ficar perto de mim, já que não foram muito com a minha cara. 

Durante o jantar, os irmãos conversaram e riram sobre coisas que os aconteceram, fiquei apenas ouvindo e rindo com eles mesmo sem entender de algumas coisas. Assim que terminamos de comer, ambos se levantaram de suas cadeiras e se dirigiram até as escadas na intenção de irem para os seus quartos. 

Óbvio que nem todos iriam dormir tão cedo, apesar que nem sei que horas eram. Mas aposto que eles irão fazer alguma coisa que gostam até realmente sentirem sono e por fim, dormirem. 

Assim que já me encontrava no quarto no qual a Elizabeth me ofereceu, sentei na cama e acabei percebendo o quão longo está sendo este sonho. Parecia que não acabava nunca, então me belisquei só para ter certeza se estava dentro de um sonho mesmo ou não. 

Assim que fiz isso, foi quando percebi que isso tudo aqui na verdade não era um sonho e sim, era o mundo real:

— Ai, caramba! Como pude ser tão burra desse jeito? Como não tinha me tocado que tudo que me aconteceu, não foi por causa da minha imaginação fértil? Espere aí, então como fui parar neste lugar? Então quer dizer que realmente estou no século XV? E como irei sair deste lugar? O que sou? — Perguntei para mim mesma.

Eram tantas perguntas e sinto que nenhuma delas serão respondidas, pelo menos não por enquanto. Mas agora terei que encontrar alguém que possa me ajudar a descobrir em como voltar para o século XXI. E terei uma conversa muito séria com os meus pais, sinto que eles serão os únicos que poderão responder todas as perguntas que surgiram na minha cabeça.

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