A poção mortal
"Quando você achas que a morte estás tão longe de bater em sua porta, acaba se surpreendendo com a sua visita inesperada". — Rei Carl
Rei Carl
Na manhã seguinte...
O sol já se fazias presente em meu quarto com os seus raios que estavam me atrapalhando em dormir mais um pouco, já que passei a noite passando muito mal. E como das outras vezes, acabei vomitando sangue com o resto do jantar. Infelizmente, tive que pedir aos guardas para que chamasse alguma criada para que limpasse o chão ao lado de minha cama e que, também trouxesse outra jarra de água. Já que acabei a derrubando e quebrando, quando levantei-me bruscamente para vomitar, mesmo sentindo fortes dores na minha barriga.
Eu estavas tentando parar de tomar as poções e seguir rigorosamente as recomendações da senhorita Isabelle. Pois, achavas de que irias melhorar desta forma, mas pelo visto, eu estavas enganado. E seria melhor voltar a tomá-las, porque eu sentia-me bem após ter a ingeridos. Então, hoje à noite tomarei uma já que segundo o meu Conselheiro Peter, o efeito só ocorres durante o sono.
E assim que juntei toda a coragem do mundo, levantei-me da cama com um pouco de dificuldade, já que a dor ainda se fazias presente em meu corpo. Andei alguns passos até parar em frente ao espelho que era exatamente da minha altura e fiquei encarando-me por alguns instantes. Eu estavas totalmente acabado, estavas longe da pessoa que eu era quando assumi o reinado após a morte do meu pai, Rei Henry.
Eu estavas na casa dos cinquenta anos, mas passaria perfeitamente por um senhor de sessenta e cinco anos. Esta enfermidade não estás apenas acabando com a minha saúde física, mas também fazendo-me envelhecer precocemente. Não sei se isso faz algum sentido, mas és a impressão que tenho em todas as vezes que resolvo olhar para este espelho.
Mas não poderias ficar desperdiçando o meu tempo por este motivo tão fútil e sim, preciso arrumar-me rápido para cumprir as minhas obrigações como o monarca de Inglaterra. Então, respirei fundo para ter forças para chamar um serviçal para ajudar-me a trocar as minhas vestes:
— Guardas, chame algum serviçal para trocar as minhas vestimentas imediatamente. Se demorares para aparecer? Serás severamente castigado por teres feito o seu Rei esperar tanto. — Ordenei com um tom de voz mais firme que conseguia, por mais que estas dores estejam querendo acabar comigo.
E eu não poderias deixar que estas dores me dominem e atrapalhem em fazer as coisas. E principalmente, não quero que ninguém saibas de minha enfermidade, por isso busco ser bem rígido e forte para todos. Menos para o meu Conselheiro Peter e também para a senhorita Isabelle, eles eram os únicos que realmente conheciam o meu lado fraco.
Algumas horas se passaram...
Já estavas terminando de almoçar junto com o meu Conselheiro. E nas poucas vezes que eu parava de comer, eu o encarava e podes ser apenas uma impressão minha, mas parece-me que ele estavas muito ansioso e sorridente por algum motivo. E isso acabou atiçando a minha curiosidade e és claro que eu o questionei por estás assim, mas o mesmo usou a desculpa que só tinhas acordado de bom humor.
O que serás que este homem estás aprontando? Bom, espero que eu descubras isso o quanto antes...
Mas por ora, vou deixar isso de lado já que terias reuniões com alguns Lordes. Só espero que eles não tomem tanto o meu tempo por motivos fúteis, pois o meu tempo és muito precioso para mim. Enfim, levantei-me do meu assento sem dizer nada e dirigi-me até ao salão, onde costumavas reunir-me com os nobres para discutir assuntos importantes.
E no meio do caminho ao local mencionado, avistei uma criada correndo em minha direção. Ela parou bruscamente, como se estivesses com dificuldade de parar aos poucos e ela estavas ofegante, com isso, ela reverenciou-se para mim. Ficou por alguns segundos parada e sem dizer nada, com a intenção de recuperar um pouco de seu fôlego. E eu não tive uma outra alternativa a não ser de esperar que ela dissesse alguma coisa, até que acabei notando que ela trazias consigo, uma carta que tinha o selo muito conhecido por mim.
Parecias ser de minha família, pois, com certeza és um selo dos Lancaster. Mas só obtereis a resposta, quando esta jovem criada conseguir falar alguma coisa. Quando estava prestes a perder o que restava de minha paciência, a jovem fez menção de que irias dizer alguma coisa:
— Vossa Majestade! Perdão pela minha demora e ter o feito esperar por todo este tempo, até que conseguisse dizer alguma coisa ao senhor que fez-me correr à sua procura. Vou direto ao assunto para não tomar mais de seu tempo, chegou uma carta de sua prima, Duquesa Elizabeth, hoje de manhã. — Finalmente, conseguiu comunica-me o motivo que a trouxe até a mim.
— E por quê não entregaram-me assim que chegou? — A indaguei, sendo um pouco rígido.
— Perdoe-me, Majestade. Mas o senhor estavas tomando o vosso café da manhã e não queríamos, interrompê-lo. — Pediu-me e entregou a carta que estavas em suas mãos desde então.
— Tudo bem, obrigado e podes voltar para os seus deveres. — A agradeci e a mesma se retirou no mesmo instante.
Após esta pequena interação que tive com aquela criada, retornei a caminhar em direção ao salão. E assim que adentrei a este cômodo, resolvi sentar para poder esperar algum Lorde para podermos discutir sobre o assunto que fez-me marcar esta reunião. Serão seis reuniões no total, isso se eu não estiveres esquecendo-me de algum também.
Enquanto os esperavam, resolvi abrir a carta que aquela jovem criada tinhas me entregado. E comecei a lê-lo aos poucos, pelo o que entendi aqui, a Duquesa Elizabeth queria com a minha permissão que a sua irmã caçula, Duquesa Melanie, fosses passar alguns dias no meu castelo para poder aprender em como são as responsabilidades de um monarca. Segundo ela, serias ótimo para o seu aprendizado a descobrir as diferenças funções da nobreza.
Confesso que achei isso, um pouco estranho já que não tinhas me pedido antes. Porém, acho que serás muito bem-vindo ter uma criança neste lugar que tinhas voltado a ser deprimente, desde que a senhorita Isabelle tinhas voltado a morar no castelo deles. E falando nela, o que serás que ela deves estás aprontando? Serás que estás dando muito trabalho a minha prima, Duquesa Elizabeth?
Acho que não obtereis por estas respostas tão cedo assim...
Conselheiro Peter
Hoje acordei exalando bom humor, já que dentre de algumas horas, o meu precioso plano finalmente entrarás em ação. Pois, ontem a noite, fui comunicado que aquele Rei decrépito tinhas passado muito mal. E eu tinhas certeza de que ele irias solicitar que o trouxesse a poção no qual ele não estavas mais querendo tomar, por conta que aquela senhorita estranha tinhas o orientando a usar outros métodos para a sua vossa recuperação.
Na época, lembro-me que fiqueis furioso porque ela tinhas colocado o meu precioso plano em risco. Mas ainda bem, que ela não estás mais aqui para atrapalhar-me. E alguns dias atrás, tinhas me encontrado com aquele Mago Elliott para entregar-me uma encomenda no qual, irás ajudar-me muito em concretizar o meu plano.
E esta encomenda seria uma poção da mesma forma que aquele Rei decrépito tinhas tomado em todo este tempo. Porém, ao invés de retardar os sintomas de sua enfermidade, irias acelerar em questão de algumas horas ou até minutos. E se tudo dê certo, amanhã ireis receber a notícia que aquele maldito monarca se fora.
Ele até poderias agradecer-me por tê-lo devolvido para os braços de sua falecida esposa e seu filhinho...
Mas para que este plano dê realmente certo, escrevi uma carta há dois dias para a Duquesa Elizabeth a solicitando que permitisse que a sua irmã caçula viesse até ao castelo do Rei. Mas a pedi que não contasse isso a Vossa Majestade e sim, escrevesse uma carta como se a ideia tivesses vindo dela mesmo. Não entrei em detalhes do motivo deste pedido, mas pelo o que eu soube hoje mais cedo, a carta desta Duquesa tola, chegou ao castelo.
O que eu quero chegar, usareis a criança para entregar a poção ao Rei em meu nome. Pois, se fosses eu mesmo o entregar, correria o risco dele não querer mais tomar por algum motivo idiota. E com esta criança, acho que não farás uma desfeita em rejeitar o esforço que ela fez em trazer esta poção. Só espero que esta parte do meu precioso plano dê certo, senão, tereis que misturá-lo em alguma taça de suco dele durante o café da manhã de amanhã mesmo.
Se tudo ocorrer conforme o plano inicial? Dentre de alguns dias, tomarei o trono como Rei Regente e farei o possível para que ninguém tome o meu trono, enquanto tiver fôlego dentro do meu ser...
Agora vou até a biblioteca para gastar o meu tempo, enquanto espero estas reuniões que aquele Rei estás tendo. Pois, sei que ele irás chamar-me para ajudá-lo em algumas coisas relacionadas ao Reino. E antes que adentrasse ao cômodo mencionado, ordenei para uma criada que trouxesse uma taça e uma garrafa de vinho mais antigo que tiveres neste castelo. Pois, querias comemorar antecipadamente de minha vitória, porque sem sombras de dúvidas, tudo estavas ao meu favor.
Anoiteceu...
Após ter cumprido todas as minhas obrigações como Conselheiro do Rei, o acompanhei até a mesa de jantar no qual já se encontravas a criança Lancaster que estavas aguardando a nossa chegada, para poder começar a comer junto conosco. Ela nos recebeu com um sorriso tão doce que amoleceria até o coração mais duro deste mundo, mas és claro que isso não funcionarias comigo.
Até porque esta criança serás uma ninguém, quando cumpriste a ordem que darei após este jantar. No momento, a tratarei como uma nobre que és, pelo menos na frente de todos só para não levantares nenhuma suspeita. Só preciso pensar em como fareis para convencê-la a levar esta poção que estás guardado dentro do meu sobretudo que estou usando por conta da temperatura que abaixou bruscamente nestas últimas semanas.
Mas acho que se eu prometer-lhe que dareis um doce em troca disso, funcionarás facilmente. A não ser que ela não sejas tão fácil de manipular, como achei que serias. Mas estareis torcendo que não me dê tanto trabalho para cumprir esta simples tarefa, já que não estavas com muita paciência para lidar com as crianças.
E assim que finalizamos o nosso jantar, o monarca comunicou que irias sair para os seus aposentos e aproveitei esta pequena brecha que surgiu neste momento, para puxar algum assunto com a pequena nobre. Mas primeiramente, resolvi pegar alguns doces e colocar em um pequeno prato, levantei e o levei até parar numa cadeira próximo de onde ela estava. Forcei uma tosse como uma forma de chamar a sua atenção e consegui isso, quase instantaneamente:
— Com licença, jovem Duquesa. Mas gostarias de roubar um pouco de seu tempo para pedir-lhe que fizeste algo para mim. Só estou pedindo-lhe, pois, sei que não posso contar com ninguém para fazer esta tarefa tão importante... — Dizia, mas acabei sendo interrompido pela mais nova.
— E o que serias, senhor Conselheiro? — Me questionou com os seus olhinhos brilhando por tamanha curiosidade.
— Calma, que ireis te explicar agora mesmo. Esta tarefa consistes em entregar este frasquinho para o vosso primo, Rei Carl, que se encontras em seus aposentos. Eu bem que poderias entregá-lo pessoalmente, mas tenho algumas coisas importantes para fazer um pouco antes de retirar-me para dormir. E em troca, te dareis este prato recheado de doces como recompensa. O que achas disso? Estamos de acordo? — A expliquei e finalizei com um acordo, torcendo para que ela concordasse facilmente.
— Acho que estamos sim, senhor. Mas e se ele achares ruim por ter interrompido o seu descanso e acabares brigando comigo? Não gosto quando os adultos brigam comigo, porque eu sempre acabo chorando e muito. A minha irmã Lucy sempre disse-me que chorar são para os fracos e que, a família Lancaster são fortes e não podes existir nenhum membro fraco. E por conta disso, prometi à mim mesma que nunca mais choraria na minha vida. — Desabafou-se e tive que fingir de que tinhas ouvido cada palavra que saíra de sua boca.
— Não se preocupes, o Rei nunca terias coragem de brigar com a senhorita. Então, por favor podes fazer esta tarefa para mim? — A pedi mais uma vez, enquanto disfarçava a minha impaciência.
— Ah, tudo bem, então. — Finalmente, aceitou fazer no que tinhas a pedido.
— Ainda bem que aceitou em fazer isso para mim, pois, não sei quem poderias cumprir esta tarefa tão bem que tenho a certeza de que a senhorita farás. Estarei aqui lhe esperando para poder-lhe entregar este prato de doces. Tome este frasco, tome cuidado para não deixá-lo cair no chão e não deixes que ninguém a veja levando isso, por favor. — A expliquei e entreguei o frasco que me ajudarás a tornar-me o monarca deste Reino dentre de alguns dias.
Ela apenas assentiu e fora correndo em direção às escadas que davam acesso aos quartos, toda contente. Coitada, tão ingênua, mal ela sabes que estás me ajudando a matar o seu velho primo de uma vez por todas. E que me farás ser o Rei Regente deste Reino, no qual fez parte de meu sonho desde o primeiro dia que pisei neste castelo.
Rei Carl
Eu estavas quase conseguindo dormir, após as dores me darem uma pequena trégua. Até que acabei ouvindo algumas batidas do outro lado da porta do meu quarto. E automaticamente, não tive uma outra reação a não ser de levantar rapidamente por conta do susto que acabei levando:
— Quem ousas interromper o sono de Sua Majestade? — Questionei, forçando uma voz rígida como sempre fazias.
— Desculpe-me por ter o acordado, Majestade. Sou eu, a Duquesa Melanie, sua prima. O senhor Conselheiro pediu-me para que entregasse um frasquinho com um líquido verde brilhante ao senhor. — Respondeu, com uma voz de quem estavas segurando a vontade de chorar.
E com isso, andei em direção a porta, a abri e fui recebido por uma criança que olhava-me com os olhos cheios de lágrimas. Fiquei achando-me um monstro por ter a feito chorar por conta da minha rigidez. Nunca consegui chegar a ser pai, mas sempre gostei de crianças por mais que eles tivessem medo de mim por conta da minha posição como o Rei deles. Eu apenas respirei fundo, agachei-me para ficares na mesma altura que ela e a puxei para um abraço como uma forma de acalmá-la um pouco:
— Eu que peço-lhe desculpa, pequena Duquesa. Só não estavas esperando que alguém fosses vir até a porta do meu quarto. — A pedi, enquanto ainda estavas a abraçando.
— Tudo bem. Eu prometi a mim mesma que nunca mais irias chorar, para não ser considerada a membro mais fraca de nossa família. Mas acho que acabeis falhando miseravelmente... — Desabafava, mas acabou sendo interrompida por mim.
— Jamais digas isso. Para mim, você és a pessoa mais forte de nossa família. E chorar não és sinal de fraqueza e sim, de uma pessoa que és forte o suficiente para chorar sem se importares das opiniões dos outros. E para falar a verdade, até eu que sou o vosso Rei acabo chorando de vez em quando. — A aconselhei e segurei a vontade de chorar, pois, acabeis imaginando como serias se tivesses dando este mesmo conselho se o meu filho tivesses sobrevivido ao parto.
— Isso és sério? Então, não preciso sentir mais vergonha ou medo de chorar? Muito obrigada, Vossa Majestade. E antes que me esqueças, aqui estás o fraquinho que o senhor Conselheiro pediu-me para o entregar. — Falou toda encantada e finalizou, entregando-me o que a fez vir até aqui na porta de meu quarto.
— Sim, és muito sério. Não há de quê, pequena Duquesa. E muito obrigado por ter entregado este frasquinho para mim. Boa noite e que tenhas uma ótima noite de sono. — A agradeci e a mesma, se retirou no mesmo instante.
E depois disso, dei alguns passos para trás e fechei a porta rapidamente. Fui até a minha cama no qual, sentei um pouco para poder imaginar de como serias a minha vida com a minha esposa e o meu filho, vivos. Com certeza, este castelo serias sempre alegre e aconchegante. Principalmente, não terias me afundado em bebidas alcoólicas e não acabarias sofrendo uma consequência através desta enfermidade que estás me matando aos poucos.
Enfim, quanto menos esperavas, já me encontravas deitado em minha cama e deixei o pequeno frasco com aquele líquido verde sob a pequena mesa ao lado esquerdo de minha cama. Eu respirei fundo e acabei adormecendo, acabei sonhando exatamente no que tinhas imaginado um pouco antes de dormir. E acabei acordando com lágrimas rolando sobre o meu rosto, quando percebi que tudo não se passavas de um mero sonho deste velho tolo que não conseguiu superar as suas maiores perdas.
E não demorou mais do que meia hora até que a minha enfermidade se fizeste presente, senti uma dor como se o meu estômago fosses explodir a qualquer momento. E consecutivamente, levantei e virei para o meu lado esquerdo, vomitei tanto sangue que acheis que não sobraria mais uma gota no meu corpo. Não tive forças para gritar por socorro, a única que sobrara, acabei usando-o para levar a minha mão até onde se encontravas a poção e o tomei até que não sobrastes nenhum resquício naquele pequeno frasco.
E voltei a deitar, ignorando o fato que o chão de meu quarto estavas coberto pelo meu vômito sangrento. Forcei-me a dormir, mesmo que esta dor não estavas permitindo-me que fizeste isso. Eu apenas respirei fundo várias e várias vezes, numa tentativa falha que esta dor amenizar-se nem que fosses aos pouquinhos.
Até que em determinado momento, acabei sentindo um certo desconforto até pelo simples ato de respirar. As minha dores se intensificaram mais ainda, podia jurar que estavas sentindo todos os meus órgãos ameaçarem a explodir dentro de mim. Comecei a vomitar mais uma vez, saiu uma quantidade de sangue maior do que tinhas vomitado há alguns minutos.
Porém, não tinhas sobrado nenhuma força para levantar e com isso, acabei vomitando ainda deitado em minha cama. Fiquei sentindo-me que a qualquer momento, irias afolgar-me com o meu próprio sangue. A única coisa que forcei-me a fazer eras de virar para o lado, com a intenção de evitar que isso acabasses acontecendo mesmo. Fiquei com as pernas dobradas e apoiava as minhas mãos sobre a minha barriga que parecias que irias explodir neste exato momento.
Eu sabias exatamente no que estavas acontecendo, estavas morrendo e estou com o pressentimento que fores por causa desta poção. Eu estavas mal, mas já estavas acostumado com isso e que acabavas melhorando logo em seguida. A minha respiração estavas começando a desacelerar, pois até para respirar doía ao ponto como se alguém tivesses pisando o meu peito com toda a sua força.
Comecei a sentir um sono como se tivesses passado dias sem dormir e acabei fechando os olhos, rendido por um cansaço no qual tão desconhecia. E acabei vendo uma imagem na minha cabeça no qual consistia nas pessoas que mais amei em toda a minha existência, minha esposa que carregavas consigo o nosso filho em seus braços e o seu rosto estavas com um sorriso tão lindo como o pôr-do-sol.
E com isso, apenas entreguei-me ao destino que tinhas me reservado. Até que soltei o último fôlego que estavas preso dentro de mim, após saber que eles estavam me aguardando em todo este tempo que estives preso neste castelo e obrigado a governar um Reino, sozinho.
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