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𝐄𝐏𝐈𝐋𝐎𝐆𝐔𝐄

EPÍLOGO

APROXIMADAMENTE NOVE MESES DEPOIS...

Celina jamais pensou que sentiria tamanha dor física como sentia naquele momento. E tudo que ela queria era apenas uma noite tranquila de sono...

Horas antes...

O Visconde e a Viscondessa Bridgerton haviam voltado para a cidade em algumas semanas, por motivos que agora realmente era muito óbvio, visto o tamanho em que a barriga de Celina se encontrava. Estavam na cidade porque pelas contas da jovem a qualquer momento o seu primogênito poderia nascer e assim estariam mais próximos do médico da família.

Embora Anthony tenha insistido para que ficassem em sua casa, a sua esposa se recusava a incomodar a sua sogra e não queria voltar atrás com sua palavra. Haviam deixado a casa da cidade para Violet e seus irmãos que ainda não eram casados.

E se assim desejassem voltar para a cidade londrina eles ficariam na casa de Hastings, visto que aquela casa agora era totalmente de celina, que após o casamento ela se tornou sua, pois fazia parte de seu dote — coisa que o Visconde havia recusado e deixou tudo o que era de sua esposa por conta própria da mulher, assim com Simon havia feito com sua irmã.

Agora Celina e Anthony encontravam-se na sala central da casa, onde uma grande lareira estava com faíscas crepitando e que esquentavam o casal que estavam sentados no chão sobre grossos lençóis de pele. Era fim de outono e Londres estava cada vez mais fria, e nada melhor que o aconchego de seu grande amor para manter o calor corporal humano.

— Um menino, talvez? — o Visconde perguntou, enquanto acariciava a barriga de sua esposa. Essa que estava com as costas apoiada no homem e recebia de bom grado os carinhos de seu marido.

— Mamãe me disse que pelo tamanho da minha barriga, sim. Talvez seja um garotinho. — com um leve suspiro a jovem se acomodou melhor, mas logo deu um leve resmungo pela dor em suas costas. — Mas Violet disse que... Ai!

— Tudo bem, meu amor? — o homem questionou preocupado.

— Venho sentindo a semana inteira um incômodo em meus quadris e... Hm! — mais um resmungo e uma longa pausa para respirar. — Ele está inquieto hoje. — Celina deu um leve risada quando passou as mãos por sua barriga e a sentiu se remexer, assim pegou as mãos do homem para que sentisse os chutos de seu filho.

— Então é melhor irmos para a cama. — a dando apoio pelas costas, Anthony levantou-se primeiro para logo depois a ajudar a levantar. — Precisa descansar, querida.

—— ❊ ——

E era tudo o que Celina mais queria, uma noite tranquila de sono sob os lençóis quentinhos de inverno. Embora as poucas horas de sono tranquila que tivera ao lado do visconde fora demasiada curta.

Primeiro a insônia a atacou, quando o bebê em seu ventre começou a se remexer, mas eram chutes demais para uma única criança e aquilo a estava assustando. Logo a inquietação em sua barriga parou, dando lugar a um incômodo insuportável em sua virilha e naquele momento Celina já não conseguia mais segurar os seus resmungos.

Sentando-se na cama e segurando a enorme barriga com as mãos, a jovem viscondessa tentou ao máximo encontrar uma posição para que aquela dor passasse. Embora uma coisa ela já sabia, e que havia chegado a hora.

Anthony que se encontrava do outro lado da cama dormia tranquilamente, até sentir os movimentos incessantes ao seu lado e os resmungos finos e sofridos de sua mulher.

— Celina... — sua voz estava arrastada e rouca a chamar pela mulher, que não conseguiu responder por suas palavras terem se tornado apenas resmungos. E quando o visconde se virou para sua mulher, assustou-se quando viu como ela estava suada e com a face preenchida por dor. — Querida?!

— Acho que... Hm!! — ele tentou pronunciar, mas quando Anthony a ajudou a se acomodar melhor nos travesseiros, mais um resmungo de dor fora proferido. — Está na hora, Anthony!

O visconde então paralisou, não sabia mais exatamente o que deveria fazer, estava totalmente perdido. Sabia como deveria a ajudar, sabia que deveria buscar por ajuda, mas ele não iria conseguir deixá-la ali sozinha. Já vira tanto o sofrimento de sua mãe com os partos de seus irmãos mais novos, que já deveria estar acostumado a agir no automático. Mas ali parecia tudo diferente e realmente era.

— Vá... — mesmo ofegante e já não aguentando mais de dor, Celina o ordenou. — Procure por minha mãe e peça a Sherlock para procurar o médico. — a cada palavra dita, ela sentia mais uma pontada, mas a dor de repente passou, quando sentiu suas pernas molharem e juntamente o lençol. — Vá agora, Anthony!

Mesmo paralizado pelo medo, o visconde conseguiu sair do quarto. Mas as imagens de sua mãe no parto de Hyacinth voltaram outra vez a atormentalo e o receio de que acontecesse o mesmo com sua esposa o assombrava.

Entretanto, Anthony não podia se deixar levar pelo medo de algo ruim acontecer com sua amada e filho. Tinha que correr e procurar ajuda e tão logo voltar para o lado de Celina. Onde daria total apoio e conforto.

—— ❊ ——

— NÃO! — a jovem de madeixas claramente castanhas já não suportava mais fazer tanta força. — Não consigo... Não aguento mais... — ofegante, ela se jogou outra vez sobre os travesseiros, tentando com muita dificuldade puxar o ar para seus pulmões.

— Não pode desistir, querida. — sua mãe, que estava ao seu lado desde que o parto começou, a alertou e passando um pano sobre sua testa, ela limpava o suor que escorria pela têmpora da viscondessa. — Não pode se deixar levar pelo cansaço, não agora...

— Preciso do Anthony... — apoiando todo peso sobre seus cotovelos, ela tentava novamente se sentar.

— Mas, Me lady... — o médico tentou avisá-la que não era adequado com que o pai acompanhasse o parto, mas celina não o quis ouvir,

— CHAMEM O VISCONDE!

—— ❊ ——

Anthony, que estava acompanhado dos homens da família no grande e largo corredor em frente ao quarto onde sua mulher se esforçava para trazer seu filho ao mundo, andava inquietamente de uma lado para outro. Não estava suportando ouvir mais os gritos de Celina, não estava mais suportando ouvir seu sofrimento e não poder estar ao seu lado.

Ele que colocou aquela criança ali, dentro dela; porque que não podia estar ao seu lado naquele momento, a dando total apoio?!

Ele já tentara várias vezes entrar no quarto, mas Simon e Sherlock o impediram. Alegando que ele não podia entrar e que não era adequado.

— Tenta se acalmar, Anthony! — o duque o segurou mais uma vez pelos ombros. — Ela está acompanhada por Violet e sua mãe, também há o médico e...

— E O QUE, SIMON?! — gritou o homem exasperado e com lágrimas cobrindo seus lumes castanhos. — A minha esposa entrou em trabalho de parto a quase duas horas... — já impaciente, agora era o Visconde quem segurava alguém. E prensando Simon na parede pelo colarinho, ele continuou, mas não sem deixar os outros em alerta. — Sua irmã está lá dentro sofrendo para trazer seu sobrinho ao mundo. E você me pede calma? CALMA, SIMON?!

— Irmão... — Benedict, que se mantinha em alerta para seu irmão, tenta chamar sua atenção tocando em seu ombro, que mesmo hesitante solta Simon. — Tudo vai ficar bem...

— Bem, Benedict?! — Anthony ainda chorava apavorado, enquanto olhava para o irmão mais novo. — Ela está sofrendo como a mamãe sofreu...

Mas ele nada mais conseguiu falar quando um silêncio veio do seu quarto. Celina não gritava mais, mas seus resmungos ainda eram possíveis de serem ouvidos. Entretanto, o visconde ficou mais apavorado por não ouvi-la gritar e nem por ouvir um choro estridente do bebê.

— CHAMEM O VISCONDE!

Após os segundos torturantes que se passaram, que pareciam ter sido horas, o Visconde sentiu alívio por ouvi-la gritar outra vez.

Significava que ainda estava lá...

E parecia que ele precisava apenas daquele chamado, precisava saber que ela realmente precisava dele lá com ela. E nem Simon ou mais alguém o impediram.

E também não haveria etiqueta ou protocolo algum que o impedisse de estar com sua amada naquele momento tão importante e doloroso como aquele.

Então passando pelos homens que ali estavam presentes, ele chegou até a porta de seus aposentos, as abrindo como se tudo dependesse daquilo e talvez dependesse. Mas quando a viu jogada e exausta sobre a cama que dividiam, ele se amaldiçoou por ter a deixado por quase duas horas.

Ele deveria ter arrombado aquela porta no primeiro grito em que saiu da boca dela.

Anthony... — ela o chamou em um sopro quase inaudível e ele imediatamente se pôs ao seu lado. Analisou o seu rosto totalmente cansado e passou sua mão pelo suor que escorria de sua testa, tirando os fios castanhos que ali estavam grudados. — Não consigo... Não sozinha.

Estou aqui, meu amor... — ele sussurrou de volta e beijou sua testa, misturando suas lágrimas com o suor de sua amada.

Anthony levantou devagar a cabeça de Celina e aos poucos lhe deu apoio para ficar sentada na cama. E mesmo que as reclamações de dor vindo dela o machucasse, ele se pôs atrás dela, deixando que todo o corpo da mulher fosse apoiado em si. E olhando para o médico, o visconde acenou com a cabeça.

— Vamos fazer isso juntos. — ele sustentou o corpo dela para frente. — Vamos trazê-lo juntos.

Ele sussurrou em seu ouvido, tentando a todo custo mantê-la confortável. E entrelaçando suas mãos sobre a cama, ele ajudou a impulsionar seus corpo para frente, sem em momento algum deixar com que ela voltasse a desistir.

—— ❊ ——

Um ano depois...

O natal era uma das melhores épocas festivas e uma das favoritas de Violet Bridgerton. Há um pouco mais de um ano atrás ela estaria apenas comemorando aquele dia com seus filhos, mas hoje... Hoje sua sala de visitas parecia ter se tornado pequena.

Não apenas os bridgerton mais novos e solteiros estavam ali, mas também as Glorianas, Lady Danbury, Sherlock e os Duques de Hastings. Embora algumas pessoas ainda estivessem atrasadas, a viúva se sentia cada vez mais feliz.

Feliz pela enorme família em que a sua estava se tornando e por cada um de seus filhos estarem encontrando seus próprios caminhos e felicidade.

— Onde estão Anthony e Celina com meus— ela, que tomava uma forte xícara de café na companhia de Agatha e Olívia, falou e logo em seguida fora interrompida surpreendentemente.

— Estamos aqui, mamãe.

Anthony entrava pela porta da sala totalmente carregado de caixas embrulhadas e atrás dele, funcionários da casa o ajudavam com mais alguns embrulhos.

— E Celina, querido? — a Gloriana mais velha, que já havia levantado-se de seus lugar junto a Violet, pergunta para o homem que deixava os embrulhos perto da árvore decorada ao lado do piano.

— Estamos aqui, vovó coruja...

Tanto Violet quanto Olivia tinham em suas faces total surpresa estampadas. Viram a Viscondessa entrando pela porta da sala e segurando ambas as mãos da jovem estavam os gêmeos, andando.

Bye-bye!

@Tony_daph

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