27. 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐋𝐋𝐘: 𝐇𝐀𝐏𝐏𝐈𝐋𝐘 𝐄𝐕𝐄𝐑 𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑
FINALMENTE: FELIZES PARA SEMPRE
TRÊS MESES DEPOIS...
Tanto Celina quanto Anthony estavam acostumados a acordar na companhia de alguém na manhã seguinte, mas sempre em ocasionados dias. Embora nestes últimos meses eles tenham despertado ao lado de alguém, sempre acordando um do lado do outro. Com a Basset - agora Viscondessa Bridgerton - sobre o peito do homem, ou a cintura da mesma sendo envolvida por seus fortes braços.
Eles haviam se acostumado facilmente com esses momentos.
Como agora, onde os jovens estavam dormindo tranquilamente após uma noite agitada. A jovem respirava de maneira leve sobre o peito de Anthony, enquanto circundava a cintura do homem com seu braço direito. Já o Visconde se encontrava acordado, enquanto apreciava a serenidade em que sua esposa se encontrava.
Com sua mão acariciando os fios castanhos dela, ele mantém seu nariz próximo dela, ainda sentindo o cheiro inexplicável de magnólias exalando dela.
- Como é possível... - ele divaga nesse questionamento que vivia pensando.
- Isso não ser um sonho? - com uma voz manhosa e sonolenta - por ter terminado de acordar -, Celina pergunta.
- Também, mas... - com um leve riso, ele vê sua amada direcionar sua total atenção a ele. - Esse cheiro, você exala magnólias, querida. Como é possível?
- Desde pequena uso sabão, essência ou até mesmo a flor no banho. É relaxante. - ela explica calmamente, enquanto se ajeitava para alcançar o rosto do amado e deixar um beijo em seus lábios. - Bom dia, querido.
- Bom dia, Viscondessa Bridgerton. - à correspondendo, o mais velho intensifica o beijo.
Aquele beijo era tão diferente do primeiro ao qual tiveram. Este agora era mais ardente e apaixonado, sem medo ou receio algum. Era completamente cheio de amor e paixão.
Anthony pediu passagem com a língua, a qual Celina concedeu sem pestanejar. E inclinando seus corpos para o lado, o homem a deixou sobre a cama para que pudesse a ver melhor e por cima, sem em momento algum separarem seus lábios.
Mas o beijo se tornou urgente outra vez, apenas um selar de lábios não seria o suficiente. Não quando ainda podiam sentir suas carnes se tocarem, não quando ainda desejavam um ao outro. E a falta de roupa não estava ajudando de maneira alguma.
Enquanto os dedos de Celina se afundaram nos fios castanhos do visconde, os lábios do mesmo desciam trilhando um caminho molhado por todo o corpo de sua mulher e suas mãos também faziam os mesmos movimentos, fazendo questão de deixar a pele de sua amada marcada de pura paixão ardente.
Celina suspirou fortemente ao sentir a boca de Anthony tocando os limites de sua intimidade. E não suportando as torturas que seu marido fazia sempre nesse momento, ainda com os dedos no cabelo dele, ela o segurou fortemente fazendo com que ela pudesse olhar em seus olhos.
- Sem rodeios, querido...
Anthony pode ver a malícia e urgência queimar nos olhos da morena, e não querendo também sofrer em sua vez - coisa que ela faria, como em forma de devolver o que ele estava fazendo. A oferecendo um sorriso ladino, ele não tardou em acatar as ordens da mulher.
Celina jamais havia pensado que se contentaria apenas com a boca do visconde, mas depois de conviver três meses casada com ele... Ela nunca mais pensaria na boca de outro alguém.
A língua do homem sabia muito bem por onde passar e os seus lábios quando devia ou não sugar os lábios pequenos da mulher. Mas o que Celina mais gostava eram as leves mordiscadas que o homem dava no interior de suas coxas. Ou quando ele brincava com seus dedos, trilhando um caminho por toda sua intimidade até então chegar a sua entrada e penetrar.
A melhor combinação para a mulher era esta, os dedos e a boca do visconde em uma única sintonia, a instigando incessantemente até que finalmente ela estivesse pronta para ele, outra vez...
-- ❊ --
Um mês depois...
Celina nunca pensou que viveria com uma grande família, além de seu irmão, sua madrinha e Sherlock. Mas agora ela tinha muito mais que isso, agora ela tinha uma mãe e mais uma irmã. E isso é muito mais com o que um dia ela sonhou.
Mas agora olhando para o jardim de sua casa... Ela tem muito mais do que já desejou.
Seu marido jogava pall mall com os irmão nos gramados de Aubrey Hall.
Sua mãe, madrinha e sogra conversavam entre risos, enquanto tomavam chá.
Sua irmã caminhava pelos arredores dos jardins na companhia do Holmes.
E seu irmão paparicava cada vez mais a sua esposa grávida, que estavam sentados sob a sombra de uma árvore, enquanto Simon conversava com seu filho ou filha na barriga de sua cunhada.
Celina estava grata por tê-los como família.
Ela percebeu que a brincadeira dos irmãos Bridgerton havia terminado, quando notou o visconde se aproximando um tanto emburrado e logo mais ao fundo Benedict comemorando por sua vitória.
- É só um jogo, querido... - ela tentou segurar a risada, mas fora algo impossível e tal coisa acabou irritando mais ainda o homem.
Anthony a ignorou, seguiu caminho direto para a mesa onde havia refrescos sobre ela, pegando um copo de suco e logo se sentando na cadeira ao lado de sua esposa, ainda com uma carranca no rosto quando tomou um primeiro gole.
- O Benedict e o colin... - Anthony começou com suas reclamações e ele os iria xingar, mas quando sentiu uma delicada mão tocar a sua que estava sobre o braço da cadeira, ele se deu conta do quão bobo estava sendo. - Desculpa, meu amor, não deveria ficar irritado com um jogo bobo.
- Bem, posso fazer algo para te alegrar... - ele a respondeu com o olhar malicioso, mas assim que sentiu a sua mão arder pelo recém tapa recebido, seu sorrisinho se retraiu. - Anthony!
- Meu nome não soa muito bem nesse tom quando você fala. - acompanhado por sua esposa, eles riram após a fala e beicinho feito pelo homem. Mas logo Celina o beijou, acalmando um pouco os ânimos do homem.
- Queria te contar algo que descobri a alguns dias e mamãe e violet tiraram minhas dúvidas hoje. - ela começou segurando firme na mão do homem, fazendo com que ele a olhasse com bastante atenção e começasse a temer pelo o que sua esposa iria dizer. - As minhas regras estão atrasadas e possa que...
- Está doente? Quer que... - Anthony não conseguiu se segurar, com tamanha preocupação que ficou com Celina. Ele não sabia exatamente o que isso significava. Bem, ele sabia... - Pera, quer dizer que... você... Um bebê?! - o homem gritou a última parte incrédulo, não totalmente, mas... Ele sendo pai?
Celina outra vez não conseguiu segurar seu riso e com tamanho grito dado pelo homem todos que estavam no jardim o escutaram, assim voltando suas atenções para o casal sob a barraca montada para aquela tarde.
- Sim, querido. Um bebê! - finalmente confirmando, ela lhe ofereceu um sorriso.
Anthony não poderia acreditar que seria pai. E sua única reação fora levantar da cadeira saltitando ao puxar Celina pela mão e a abraçar. A tirando do chão, ele a rodopiou em puro êxtase e felicidade, a agradecendo por tal alegria.
- Obrigado. Obrigado. Obrigado! - agradecendo repetidamente, ele a colocou no chão, finalmente devolvendo um grande sorriso para sua amada e a beijando intensamente. - Eu te amo, minha viscondessa!
- Eu te amo, meu Visconde Bridgerton! - devolvendo o seu afeto, ela o beija outra vez e mais uma vez intensamente.
- EU VOU SER PAI!
Aquele sim era o melhor dia para Anthony e Celina. Mais uma dos dias mais felizes de suas vidas. Mais uma para a grande lista de melhores dias que viveram e iriam viver um ao lado do outro.
Fim...
Logo mais solto o epílogo. ;)
@Tony_daph
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