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22. 𝐈'𝐌 𝐋𝐎𝐕𝐈𝐍𝐆

ESTOU AMANDO

NA MANHÃ SEGUINTE CELINA HAVIA acordado antes que os raios solares chegassem a invadir o quarto do visconde. E sem fazer com que ele despertasse, a jovem de madeixas acastanhada levantou-se lentamente da cama, afastando o braço que estava em volta da sua cintura, vagarosamente.

Andando pelas pontas dos pés, Celina fechou a porta do quarto de Anthony, mas antes disso ela fez questão de olhar para trás, podendo ver que aos poucos o visconde despertava e de uma maneira inexplicável - mesmo entendendo o que era e não querendo admitir - isso aquecia o seu coração. E antes que ele tivesse a chance de vê-la ali quando acordasse, Celina foi em direção ao seus aposentos, rezando para que não houvesse ninguém acordado a aquela hora da manhã e a pegasse saindo dos aposentos do visconde em vestes inadequadas como aquelas em que estava.

Em sua cama, Anthony despertava aos poucos. Respirando profundamente o ar necessário para viver, ele sentiu o aroma de magnólias junto ao ar que circundava o seu quarto. Entretanto não sentia mais o peso de um corpo ao seu lado e muito menos um cintura sob seu braço, aquilo o intrigou; como não havia notado quando ela acordou? Mas ele lembrou que sempre era ele a deixar o quarto primeiro, sempre esteve acostumado a deixar a pessoa que o fez companhia durante a noite para trás e não o contrário. O visconde não estava acostumado com esse tipo de situação e isso era estranho, mas... bom?

Embora ele não pareceu incomodado em passar mais uma noite com Celina e para que no dia seguinte acordasse sem ela ao seu lado. Porém, ele gostaria de poder acordar com ela em seus braços algum dia, e poder sentir o cheiro de magnólias vindo diretamente de seu corpo durante todas as manhãs de sua vida.

E olhando para o lado da cama - onde Celina ainda deveria estar deitada -, Anthony só pode ver lenções totalmente abarrotados e o laço de seu robe. Virando o seu corpo de lado, ele puxou a fita do tecido com a mão, a levando até suas narinas e podendo sentir o perfume inexplicável que a Basset exalava do próprio corpo. E assim ele pode confirmar que a noite passada não havia sido mais um de seus sonhos ou peças pregadas por sua mente. Celina realmente esteve alí com ele, em seu leito e totalmente entregue.

Contanto, o visconde sabia que não poderia passar o dia todo em sua cama, sonhando e desejando por mais momentos como o da noite anterior que teve com Celina. Enquanto ela estava a alguns quartos de distância, ele não poderia apenas continuar imaginando, pois ele a tinha por perto em carne, osso e tentação. Mas também havia o quesito de que em poucas horas sua família estaria recebendo os convidados para o baile anual dos Bridgerton e como o anfitrião da residência, ele não poderia se dar ao luxo de ignorar as suas responsabilidades.

Levantando-se preguiçosamente, Anthony se pôs a realizar a sua rotina matinal. Tomando um demorado banho e com as lembranças ainda da noite passada em sua mente, ele se permitiu mergulhar na banheira por alguns instante, tendo como objetivo dissipar o tesão que retornava com simples e tentadoras imagens.

E em seguida ao banho, o homem se vestiu, mas percebeu que faltava algo em suas vestes. O relógio de bolso - que herdara de seu falecido pai - não estava em lugar algum do quarto. Mas algo substitui temporariamente o bolso onde a relíquia da família ficava. A fita de cetim que fazia parte das vestes de cama da jovem Celina Basset.

Entretanto, antes que pudesse deixar o seu quarto, o homem parou a mão na maçaneta da porta e olhou para trás, em direção a cama que ainda estava com seus lençóis bagunçados. As lembranças ainda eram tão frescas quanto os pães que estariam na mesa do café naquela manhã.

Ele ainda podia sentir seu corpo nu em contato com o tecido que cobria o dela, a submissão que ele se sujeitou por ela, mesmo que ele estivesse acostumado com o contrário. A sua pele ainda ardia pelos toques da jovem, com os delicados dedos percorrendo suas costas e chegando em suas carnes e quando ela o tocou pedindo por mais, pedindo para que ele a tomasse.

- Ah, Celina... - um suspiro vindo do visconde pode ser ouvido. - O que está fazendo comigo? - sussurrando para si mesmo, Anthony deixou seu próprio quarto.

-- ❊ --

Já na mesa de jantar, Anthony se via junto de sua família para que fizessem o desjejum juntos, com os recém casal de duques e as Glorianas em suas companhias. Porém, faltava uma pessoa naquela mesa, uma ao qual todos sentiram sua falta, principalmente o visconde. Pois o homem Bridgerton mais velho se sentia cada vez mais ansioso e angustiado para ver a jovem Basset, para tê-la por perto.

Entretanto lá estava ela, cruzando o portal que dava acesso à sala de refeições. Com um singelo sorriso no rosto, ele a viu saudar todos com um bom dia e seguir em direção para o único assento livre na extensa mesa, que estava ao lado de sua cadeira, essa que ocupava a cabeceira. E antes que ela tivesse a chance de se aproximar da cadeira, o homem foi mais rápido ao se levantar e puxar o móvel para que a morena pudesse sentar e realizar o seu desjejum.

- Obrigado. - a jovem o agradeceu ao passar por ele e sentar-se.

Anthony apenas assentiu com a cabeça ao agradecimento da jovem e voltou-se para seu lugar à mesa. Todos foram servidos devidamente com o que desejavam para o café da manhã, mas Simon estranhou quando o prato de sua irmã estava mais cheio do que o habitual. Celina só comia de maneira exagerada quando estava ansiosa, nervosa... ou feliz de uma maneira ao extremo.

Mas o que a havia animado naquela hora da manhã? - o duque se questionava mentalmente, e não conseguia evitar o franzir de sobrancelhas quando sua irmã interagiu com o visconde, ao passar uma travessa de pães fresquinhos e a troca de sorrisos mais que gentis que trocaram.

Embora a interação entre Anthony e Celina não fosse nada mais que amigável, até mesmo o mais cego entre todos os homens poderia ver o brilho no olhar de ambos os jovens. E Violet parecia aprovar aquela interação intrigante, mesmo que estivesse preocupada até onde ela poderia ir ou até mesmo, até onde ela foi. Entretanto, mesmo que o visconde estivesse irreconhecido perante aqueles que achavam que o conheciam, eles estavam felizes por ver o homem sorrir verdadeiramente depois de anos.

- Espero que tenha dormido bem, Celina. - Simon surpreendeu sua irmã com tal pergunta repentina, pois em seu tom havia mais do que uma simples curiosidade. Havia questionamento. - Não me procurou noite passada, por causa da tempestade, como sempre fazia quando pequena. - para os que viam de fora, aquela seria uma intriga de irmãos, mas Celina havia compreendido o que o duque queria saber. E até mesmo o visconde compreendeu e sentiu o ar fugir de seus pulmões quando o Basset mais velho lhe olhou de relance.

- Não sou mais uma garotinha, irmão. - a jovem recrutou arisca, mas queria repreender o irmão por tentar trazer aquele tipo de assunto à mesa. - E eu não poderia te importunar por causa de uma chuva. Afinal, você deveria estar bem ocupado. - lançando um olhar para a sua cunhada, fazendo com que o seu irmão se calasse.

E antes que pudessem voltar a tomar os seus desjejum, fora ouvidos risos dos mais velhos e experientes naquela mesa. Assim deixando os mais novos intrigados e irritados por não estarem fazendo parte daquela conversa. Mas quando Hyacinth iria questionar sobre os furos e incógnitas daquela conversa, a matriarca dos Bridgerton fora mais rápida e trouxe o assunto do baile anual de sua família à tona.

Vendo a interação que Celina vinha tendo e como ela se portava com todos, Anthony não poderia estar mais certo da decisão do que havia tomado. Estava certo de que cumpriria com o propósito que viera fazer em Aubrey Hall e não poderia deixar esta oportunidade passar. Ele precisava, urgentemente, encontrar o anel que sua mãe disse que estava aqui, na casa de campo de sua família e torcia para que a destinada a recebê-lo aceitasse por livre, espontânea vontade e paixão.

-- ❊ --

Após o desjejum todos se dissiparam pelo extenso terreno de Aubrey Hall, mas Celina havia retornado para o seu quarto, em busca de um objeto que estava em suas mãos, porém não a pertencia. E após o encontrá-lo, a jovem castanha decidiu que o verdadeiro dono deveria ter seu pertence de volta. Então descendo as extensas e gloriosas escadas da casa de campo dos Bridgerton, a Basset se pôs a procurar o anfitrião do recinto.

Andando pelos largos e extensos corredores do térreo da casa, Celina procurava pelo visconde e não achou que o encontraria informado no escritório da mansão.

Ele não deveria estar aproveitando um pouco antes da chegada dos convidados para o baile Corações e Flores? - pensou a jovem ao parar silenciosamente a porta do gabinete do visconde. Vendo que o homem não havia notado sua aproximação da porta, Anthony parecia totalmente inerte observando uma pequena caixinha de madeira em suas mãos, porém Celina não conseguia ver o seu conteúdo na distância a qual se encontrava.

- O que tanto prende sua atenção? - perguntou repentinamente chamando a atenção do homem, que ao ouvir a voz da jovem se assustou, guardando de imediato o objeto em suas mãos em uma gaveta qualquer de sua escrivaninha, enquanto a mulher deixava o portal do escritório, após fechar a porta e se aproximava do homem.

- Não é nada demais. - disse rápido demais e conseguiu fechar a gaveta antes que a jovem conseguisse ver o que ele tanto tentava esconder. - E o que a senhorita trás aí? - indagou, quando Celina ficou de frente para si e apoiou-se na mesa, mantendo suas mãos para trás, tentando esconder o objeto.

- Não é nada de mais. - o respondeu do mesmo modo, porém não conseguiu segurar o sorriso que insistiu crescer em seus lábios, quando o homem a puxou pela cintura, fazendo com que ela sentasse em uma de suas pernas. E com tal movimento, as mão de Celina foram para frente de seu corpo, apoiando as mão em suas pernas e a jovem acompanhou o olhar significativo que o homem lançou para o relógio de bolso. - Parece que é algo de importância...

- E realmente é. - o visconde respondeu, passando seus dedos pela circunferência do objeto, que ainda estava nas mão da jovem. - Era do meu pai. - responde, mesmo sem a pergunta ter sido citada e olhando para a jovem, que também o encarava de volta.

- Desculpa por ter pego, se eu soubesse...

- Tudo bem. - a cortou, garantindo que não havia nada de errado com o que ela havia feito. - Você trouxe mais um motivo para os meus irmão sorrirem, então está tudo bem. - assegurou.

A jovem Basset nada disse, apenas pegou o objeto e pos onde havia o encontrado, no bolso das vestes do homem. E Anthony apenas observou o ato da mulher, ainda mantendo suas mão na cintura da jovem, fazendo um leve carinho. Mas a morena notou que havia outra coisa no bolso onde deveria colocar o pequeno relógio, sua fita. A pequena e fina faixa lilás de seu robe.

- A minha fita. - apontou

- A minha fita. - o visconde a corrigiu, recebendo um sorriso de volta da mulher. - Uma pequena lembrança de nossa noite...

- Sobre isso... - tentou falar, porém fora interrompida outra vez.

- Shh... - o homem pediu. - Foi uma ótima noite para mim, Celina. E espero que para você também. - perguntou, enquanto desenhava a face da mulher com seus dedos.

- Ah, Anthony... - suspirou fechando os olhos, segurando a mão do visconde contra a maçã de seu rosto. - O que estamos fazendo?

O homem a observou por alguns instantes, pensando bem antes de falar o que tanto queria admitir, porém dessa vez para a jovem a sua frente. Viu quando ela retornou a abrir os olhos e quando suas íris dilataram, ou como seu corpo arrepiou, quando sua mão fora para a nuca da jovem. Ele queria que ela ouvisse ele falar e ele falaria...

- Eu estou a amando. - sem nenhum receio sobre demostrar seus sentimento para uma mulher, o homem a observou ela abrir a boca em surpresa e choque. - E você, Celina, o que está fazendo? - indagou, notando a língua da mulher passar por seus próprios lábios, os umedecendo pelo nervosismo.

- Eu... - ela hesitou, não sabia o que estava fazendo. Mas na verdade ela sabia, e como sabia. - O sentimento também é recíproco, Anthony. - a jovem sorriu ao falar, e ficou mais feliz quando o viu retribuir o seu sorriso. - Também estou o amando.

Não havia mais nada para se falar, bem, não por enquanto. E sem preocupação alguma com que alguém entrasse naquela sala e os pegassem naquela posição inapropriada, o homem a beijou, mas fora um beijo totalmente diferente dos outros. Fora um beijo voraz, totalmente necessitado e sedento, mas um selar de lábios totalmente apaixonado.

As mãos do homem seguravam a cintura da jovem com força, mantendo-a parada em seu colo, enquanto as mão de Celina seguravam firmemente os curtos fios de cabelo da nuca do visconde. Mas quando sentiu a língua do moreno invadir a sua boca ela não pôde evitar de gemer, porém o som havia sido abafado por conta do beijo para a sorte de ambos.

Entretanto aquilo não parecia ser o suficiente para os dois, parecia que um simples beijo não os saciariam, mas tinha que os satisfazê-los por hora.

FELIZ ANO NOVO!!

Desejo que 2023 seja um ano melhor para todos nós e que a hora de realizar os nossos sonhos sejam este ano.

-- ❊ --

@evel_ynjesus
2023

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