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12. 𝐈𝐍𝐂𝐑𝐄𝐃𝐈𝐁𝐋𝐄 𝐂𝐇𝐀𝐍𝐆𝐄𝐒

INCRÍVEIS MUDANÇAS

QUANDO CELINA SAIU DA ESTALAGEM na companhia de Sherlock, eles seguiram em rumo à torre do relógio e como combinado a jovem estava lá os esperando.

Faltava pouco para o sol nascer por completo, as ruas estavam desertas, não se via ninguém em lugar algum. O Holmes se questiona se deveria ter concordado com Celina e ter arriscado a suas vidas com a informação de uma desconhecida.

A jovem que eles conheceram ontem não parecia alguém que fosse os fazer mal, mas por precaução o homem levava uma arma de pequeno porte no bolso interior de seu casaco. Não importava o quão ridículo pudesse estar sendo por duvidar daquela frágil moça, mas por Celina tudo valia a ser feito.

Já a jovem Basset não saberia responder como estava se sentindo caso alguém a perguntasse. Não sabia se estava mais ansiosa do que com medo, o que era de total compreensão, já que iria encontrar a mulher que - supostamente ou não - poderia ser sua mãe.

Mas assim que chegaram a uma casa não muito distante do centro da cidade e perto das margens da floresta, o coração de Celina poderia a qualquer momento pular do peito para fora. E após a jovem - que já sabiam que se chamava Ayla - abrir a porta da humilde casa e anunciar a sua chegada chamando por sua mãe, foi aí que a jovem inglesa se viu sem ar.

Aquela mulher à sua frente se parecia muito consigo.

- Querida, onde você foi tão cedo? - perguntou a mulher de aparência cansada e agora preocupada. - E quem são essas pessoas? - voltou a olhar para o casal desconhecido, que estava atrás de sua filha.

- Esses são Sherlock Holmes e Celina Basset, mamãe. - os apresentou, mas quando a mulher ouviu o sobrenome da mulher, ficou espantada. Ela lembrava daquele nome. - E...

- Basset? - não permitindo que a sua filha terminasse, questionou o nome suspeito.

- Sim. - Celina responde duvidosa e esperançosa. Ela torcia para que a mulher a sua frente fosse a sua mãe e que aquela viagem feita não tivesse sido feita em vão. - Parece familiar?

A mulher confirmou vagarosamente, tentando manter a lágrimas insistentes em cair. Já Celina, deu um passo à frente se aproximando da mulher e vendo em seus olhos cristalinos os seus.

- Então saberia quem foi o duque de Hastings? - novamente a jovem basset perguntou e mais uma vez a mulher acenou em confirmação com a cabeça, ainda tentando manter as suas lágrimas. - Por acaso a senhora se chama Olívia Gloriana? - a voz da jovem estava rouca e embargada, ela não conseguiu segurar o choro a cada vez que a mulher lhe confirmava.

Pois ali estava a sua mãe, e agora já não havia dúvidas e nem desesperança para mais ninguém.

- Filha, minha Lilly... - pela aproximação feita pela mais nova, a mulher pode tocar sua face em apreciação, já Celina não conseguiu fazer mais nada além de sorrir e confirmar para a mulher, que realmente ela era sua filha.

- Mãe... - não aguentavam mais segurar o seus impulsos e nos segundos seguintes mãe e filha, que jamais haviam se visto, estavam abraçadas e aos choros.

Mas agora elas poderiam dizer que estavam de certa maneira completas. Juntas em um abraço que jamais se tornará derradeiro, elas choraram de alívio e alegria.

Nas horas seguintes, progenitora e primogênita colocaram ocorrências de quase vinte e sete anos em pauta. Ayla também fora incluída na conversa, e a mãe das jovens deu uma breve explicação de como foi parar alí e quando Celina ouviu as coisas que seu pai havia feito, a jovem entrou em choque, não sabendo como reagir.

O Holmes escutou todo o assunto em silêncio e quando o assunto "noite tortuosa" - assim nomeada pela Gloriana mais velha -, ele se sentiu mal, pois quando tal momento foi mencionado, ele se lembrou de seu pai, que antes de Sherlock trabalhar para o duque, era o seu progenitor que estava em seu posto.

Ele havia ouvido aquela história umas duas vezes quando era mais novo, mas havia pensado que aquilo não passava de mais uma aventura de seu pai. Mas agora, ouvindo aquela trama ser contada por a mulher à sua frente, ele fez comparações com a versão de seu pai. Concluí que ele havia ajudado o pai de Celina com a separação de sua mãe. Mas aquilo não vinha mais ao caso, já não importava mais.

Já era próximo ao meio-dia e os dois ingleses almoçaram na casa da Gloriana, por insistência da mais velha. Logo após, Celina fez um pedido repentino para sua mãe, chamando a ela e sua irmã para voltarem para Londres com ela.

- Não há nada que te prenda aqui e muito menos algo que te impeça de voltar para a Inglaterra. - a filha mais velha da mulher justificou, tentando convencê-la. - Poderíamos recomeçar.

Ayla olhou para a sua mãe em súplica. Sabendo que realmente não havia nada que as prendesse a aquelas terras escocesas, a mulher mais velha concordou. E no dia seguinte os quatros já estavam voltando para a Inglaterra.

Para Celina e Olívia, aquilo seria um recomeço para ambas, agora elas iriam poder viver coisas que foram arrancadas delas de um momento para outro. Já para Ayla aquela mudança repentina estava sendo uma surpresa e tanto, mas por sua mãe ela iria tentar se adaptar a sua nova realidade, agora onde já não era apenas elas duas.

-- ❊ --

A viagem de volta fora preenchida com as três mulheres conversando sobre suas vidas e vez ou outra o Holmes era incluído, quando Celina começou a contar sobre quando eles se conheceram e de como a jovem ficou descobrindo sobre a existência de sua mãe.

A mulher mais velha não pode negar que sentiu um certo alívio quando soube que o homem que a fez sofrer durante esses anos, já não se encontrava mais entre os vivos. Ela se sentiu triste e culpada por não ter conseguido voltar para sua filha e a ter tirado das garras daquele homem, mas agora vendo a mulher que sua garotinha havia se tornado, ela entendeu que nada do que elas haviam passado fora em vão.

Após os dois dias de viagem elas finalmente retornaram para Londres. As duas recém chegadas na cidade inglesa, estavam completamente nervosas. A mais nova gloriana por nunca ter vivido em um lugar tão grande e civilizado. Já a mais velha estava ressentida com as pessoas do seu passado, que provavelmente ainda viviam naquela sociedade.

E quando finalmente chegaram à grande casa Hastings, as lembranças voltaram para o consciente de Olívia. Momentos felizes vividos dentro daquelas paredes antes da descoberta de sua gravidez e memórias tristes de após o descobrimento de estar gerando uma criança. Foi depois disso que a mulher passou a viver com medo e poucas expectativas.

- Chegamos. - o Holmes avisou quando a carruagem parou, logo descendo e ajudando as mulheres a fazerem o mesmo.

Celina guiou as duas mulheres para dentro da casa com o maior sorriso no rosto, esse que transparecia felicidade, amor e realização. A jovem estava nas nuvens, vivendo um sonho que sempre desejou que se tornasse realidade e ela pedia para, caso aquilo realmente fosse um sonho, que ninguém a acordasse.

Mas quando chegaram ao centro do hall da casa, a jovem basset se surpreendeu com o que estava acontecendo. Havia grandes malas de viagem e algumas molduras com obras espalhadas, enquanto funcionários traziam mais algumas peças, essas que a morena reconheceu ser do seu irmão.

- O que está havendo? - a jovem castanha perguntou ao mordomo, Jeffries. Quando o mesmo se aproximou para recepcionar a sua senhora.

- O duque está deixando Londres, senhorita. - respondeu o homem de melanina forte.

- Como?! - perguntou confusa. - Onde o meu irmão se encontra?

- Na ala oeste. - revelou a localização do Basset mais velho.

- Bem... - a jovem respirou fundo, lembrando que ainda tinha que organizar as coisas de sua mãe e irmã antes. - Peço que preparem dois dos quartos principais e organizem as bagagens de minha mãe e irmã. - ordenou, logo indicando as mulheres atrás de si, que se mantiveram quietas e apenas observando a arquitetura da casa.

- Sim, senhorita. - o homem apenas concordou.

- E peço que coloquem os pertences de Simon de volta aos seus logares. - indicou, mas quando o homem a iria recrutar, provavelmente justificando a ordem dada pelo duque, a jovem fora mais rápida. - O meu irmão, não deixará Londres tão facilmente.

O homem não questionou não mais, apenas designou mais dois homens para pegar as bagagens das Glorianas e voltou a comandar aquela mudança que fora adiada.

- Desculpa por isso, mamãe... - o pedido da jovem fora feito de uma maneira estranha, que estava tentando se acostumar. Afinal, nunca havia pronunciado aquela palavra em frases comuns.

- Tudo bem, querida. - a mulher fora compreensiva. - Eu entendo que tem suas responsabilidades.

- Obrigado. - a jovem agradeceu um pouco constrangida, por não ter conseguido fazer a recepção que queria para sua família. - Sherlock? - chamou a atenção do homem, que até o momento havia se mantido em seu próprio mundo, observando a mais jovem gloriana. Ele não havia percebido o quão ela era parecida com Celina e o como era belíssima. talvez tenha se preocupado com a segurança de Lina atoa, aquela dama não machucaria nem a um pássaro.

- Sim? - quando percebeu que estava muito aéreo, ele levou sua atenção para a besset, mas não antes de ficar constrangido por ser pego no flagra observando Ayla. E isso não passou despercebido por Celina, nem muito menos por as duas novas moradoras londrinas, o que deixou a mais nova ali um tanto ruborizada e intrigada...

- Poderia lhes mostrar a casa? - perguntou logo recebendo a sua confirmação. - Ficaram em boas mão. - se aproximou de sua mãe e irmã, pegando na mão de ambas e lhes oferecendo um sorriso. - Preciso conversar com Simon. - avisou, para logo deixá-los, mas não antes de lançar uma piscadela para seu amigo e irmã.

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Caro e gentil, leitor.

Há alguns dias que não vemos a jovem Srta. Basset, e me pergunto por onde ela tenha estado.

Bem, sabemos que no último baile, ela e o visconde Bridgerton estavam bastante próximos. E que a família do nosso ex libertino esteve em uma complicada situação na última semana.

Mas o que realmente venho vos dizer, é que a nossa jovem Celina está de volta a Londres e, pelo o que parece, ela trouxe companhias de volta consigo.

Agora o que fica ao critério: O que acontecerá agora, já que uma das jovens mais desejadas da temporada está de volta à cidade?

Acho que não tenho o que comentar, né...?

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@evel_ynjeus
2022

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