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11. 𝐃𝐎𝐎𝐑𝐒 𝐓𝐎 𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐀𝐒𝐓

PORTAS PARA O PASSADO

A VIAGEM FOI CONCLUÍDA APÓS quase um dia e meio, tendo uma parada em uma estalagem para uma noite de sono e logo na manhã seguinte eles voltaram para a estrada com uma Celina muito ansiosa.

A Basset e o Holmes chegaram na Escócia perto do meio-dia e antes de começarem com suas buscas, eles se hospedaram em um hotel típico escocês. Logo pela tarde eles saíram pela pequena cidade em busca da mulher. Sherlock havia conseguido informações sobre ela, principalmente como ela se chamava. Olívia Gloriana, assim como Celina.

A jovem se perguntou, assim que havia recebido aquela informação importante, o porquê de seu pai ter colocado o nome da mulher que ele jamais queria que a sua filha conhecesse. Mas ali estava Celina, em outro país, em busca dessa tal mulher. Mulher que ela queria conhecer e jamais sair do seu lado. Se ela não a rejeitasse.

O Holmes sabia que a mulher trabalhava em alguma taverna, mas para a infelicidade da Basset, ele não sabia de nenhuma característica da mulher. Mas ele sugeriu procurar uma mulher que tivesse alguma semelhança com ela, já que Celina não se parecia nada fisicamente com o seu pai.

Então eles saíram de um estabelecimento para outro em busca de alguém que se chamasse Olívia e que tivesse o sobrenome Gloriana, mas nada. Quando chegaram na última casa de bebida daquela pequena cidade e não encontraram o que queriam, eles perderam as esperanças. Mas alguma coisa dizia para que Celina não desistisse.

- Ei! Vocês aí! - alguém ralhou alto de dentro da taverna quando eles já haviam atravessado a soleira da porta. E quando viraram para trás, viram uma jovem de cabelos castanhos assim como os de Celina, e olhos tão cristalinos quanto um lago.

- Sim? - Celina se dirigiu a jovem. Ela não sabia o que aquela garota queria, mas seus instintos diziam para ela lhe dar atenção.

- Eu ouvi a conversa de vocês com o meu chefe e... - a bela jovem exitou um pouco antes de ter a certeza de que podia lhes passar aquela informação. - Eu conheço alguém com esse nome, talvez possa ser quem procuram.

Um fio de esperança surgiu novamente em Celina depois de horas de procura, passaram toda a tarde em busca de alguém com aquele nome e quando chegaram no último estabelecimento sem conseguir nenhuma informação de uma possível mulher com aquele nome, a jovem se desesperou.

Pensou que jamais teria uma chance como aquela de encontrar sua mãe e que talvez essa fosse a sua sina, assim como a do seu irmão. Viver sem sua progenitora. A jovem chegou a pensar que talvez aquele nem mais fosse o nome da mulher, ou que ela já não estivesse mais entre os vivos.

Mas se aquela jovem desconhecida por eles não tivesse escutado a sua conversa com o dono daquele estabelecimento, talvez ela não tivesse mais um pingo de esperança para encontrar a mulher. Mas felizmente ali estava a sua luz no fim do túnel, mesmo que fosse um tiro no escuro, pois talvez a mulher que possuirá aquele nome possa não ser sua mãe e tudo jamais passará de uma coincidência incrível.

- Me encontrem amanhã, na torre do relógio, antes da alvorada. - instrui a jovem, deixando uma Celina ansiosa e um Sherlock intrigado.

A Basset olhou para o melhor amigo, em busca de uma confirmação e ela ansiou que fosse uma positiva. E mesmo que com um pé atrás com aquela desconhecida, ele aceitou. Talvez aquilo valesse a pena.

- Estaremos lá. - afirmou Celina.

Naquela noite Celina não conseguiu dormir, as horas se passavam e sua ansiedade parecia que não cessava.

Nos primeiros raios lunares daquela noite, ela já devia ter dado umas vinte voltas naquele cômodo no qual estava hospedada. Por volta das dez da noite a cama estava com os lençóis e travesseiros bagunçados, por conta da inquietude e falta de sono da jovem.

Ela não parava de pensar se realmente a mulher que levava aquele nome era sua mãe, tinha uma porcentagem de que tudo aquilo fosse uma coincidência e que talvez a última frase de meses atrás de seu pai não fosse verdade.

Talvez a sua progenitora não estivesse mais entre o mundo dos vivos. Mesmo não querendo ser negativa, mesmo que quisesse se agarrar a aquele fio de esperança, ela precisava ser realista e se preparar para o pior, mesmo que aquilo fosse a decepcionar.

-- ❊ --

Após o dia do acidente proposital causado pelo duque de Hastings, a jovem moça havia sido levada para um convento de freiras onde ela seria mantida por tempo indeterminado para que não tivesse a chance de chegar à sua filha. O duque sabia que se a mantivesse muito tempo na Inglaterra, a mulher daria um jeito de sair de onde estava e ir à procura da criança. E então, uma semana após, a Gloriana já se encontrava na Escócia.

Largada na entrada de uma cidade pequena, após dois dias de viagem, em uma noite fria e de chuva, ela se viu novamente sozinha, sem ninguém para seu auxílio. Teria novamente que se reerguer sozinha, mas sem sua filha, sendo que o que ela mais queria era ser mãe e isso havia sido tirado de si brutalmente.

Meses depois...

Mesmo com tanto tempo que havia passado a jovem não conseguiu sair daquela cidadezinha. Ela tentou por diversas vezes, após conseguir trabalho em uma taverna daquele lugar. Mas sempre que chegava aos limites da cidade, havia homens para impedi-la de sair.

E dali em diante ela teria que viver sabendo que jamais conseguiria ver sua filha.

-- ❊ --

Fazia vinte e seis anos, onze meses e duas semanas que a Gloriana não via sua filha, ou seja, a vida inteira da jovem e ela não esteve presente. Ela não podia passar as noites em claro por causa do choro infantil, muito pelo contrário, suas noites eram preenchidas por malditos pesadelos daquela noite terrível.

Ela sofreu todos esses anos por ter perdido momentos importantes da sua pequena. Perdeu seus primeiros passos, primeiras falas e primeiras roupinhas que não cabiam mais. Ela queria poder guardar aquelas peças e um dia mostrar aos seus netinhos.

Ela não presenciou o seu debute, não sabia se fora o diamante de sua temporada e nem muito menos se já era uma jovem casada. Ela não sabia se o título de duquesa era seu, assim como o seu pai queria.

Mas ela ainda tinha esperança de um dia encontrar a sua Lilly.

Após acordar de mais um pesadelo, tentando acalmar a sua respiração desregulada, ela sentiu um alívio que jamais havia sentido em quase vinte e sete anos. O fio de esperança que vem tendo durante esses anos parecia ter se fortificado. Ela sentia que aquele dia traria coisas boas e estava se sentindo bem com isso. Não sabia como, mas parecia que algo de bom a aguardava no fim do crepúsculo.

A sua casa não era distante do centro da pequena cidade e nem muito próximo a floresta que rondava as casas. A sua localização estava em meio termo, no limite de ambas regiões. Era um lugar perfeito para recomeçar de uma certa maneira.

Ela havia conseguido trabalho na terceira semana em que foi deixada ali e quando lhe perguntaram como se chamava, ela não disse o seu nome verdadeiro. Por todos dali ela era conhecida como Elizabeth, mas apenas uma única pessoa sabia seu verdadeiro nome. Ayla, sua filha.

Um ano após sua estadia, ela havia percebido o quão difícil seria voltar para sua primogênita e quando ela conheceu um certo homem que a encantou, viu se presa em novas garras, a única diferença é que essas não a machucou, mas a vida fez questão de também o tirar de si, apenas deixando um fruto do seu verdadeiro amor.

Ayla era uma linda jovem de vinte e quatro anos, com longos e belos cabelos castanhos, olhos tão cristalinos quanto um lago. Sua beleza era única. E a mulher ainda se perguntava se a sua Lilly era tão bela quanto sua irmã.

Distraída com seus afazeres domésticos e com lembranças que ainda a mantém viva, ela não percebeu quando sua caçula chegou em casa e que junto de ela havia mais duas pessoas.

- Mamãe? - a jovem chamou pela mulher, assim conseguindo sua atenção.

Mas quando a Gloriana notou a presença da filha e do casal que estava atrás dela, fora na jovem que acompanhava o homem em que seus olhos focaram.

A bela moça se parecia tanto com ela quando mais jovem, e foi aí que ela percebeu e entendeu o que sentiu mais cedo.

Era ela, sem dúvidas alguma, que a jovem ali na sua frente era a sua pequena e frágil Lilly e ela havia se tornado uma bela mulher.

Estou me perguntando: com que cara eu apareço aqui depois de um mês...?

Quero pedir desculpas pelo sumiço de um mês, mas como já havia dito: "readaptação" ao presencial...

Bem, deu para perceber a escrita sem qualidade que trouxe, mas... QUE MISTÉRIO FOI ESSE CAPÍTULO?!!

OBRIGADO!! Somos mais de dezesseis mil visualizações!

Vejo vocês no próximo capítulo, beijos.

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@evel_ynjeus
2022

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