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04. 𝐂𝐇𝐎𝐈𝐂𝐄𝐒 𝐀𝐍𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐄𝐐𝐔𝐄𝐍𝐂𝐄𝐒

ESCOLHAS E CONSEQUÊNCIAS

AQUELE DIA HAVIA SIDO UM TANTO agradável para Celina, mas não de total felicidade para o visconde.

O jovem havia gostado da companhia da jovem Basset durante um período de seu dia, mas assim que ela adentrou em sua residência o agradecendo por ter a acompanhado até sua casa, os pensamentos do que teria para resolver se fizeram presente, o deixando um tanto estressado novamente.

Ele tinha um assunto importante para resolver, tinha que dar um fim no cortejo entre o duque e Daphne, tinha que manter sua palavra com o barão Berbrooke, e ele faria isso. Enfrentaria Simon e o colocaria em seu devido lugar, deixando bem claro para que o Hastings ficasse o mais longe possível de sua querida irmã.

O visconde procurou pelo duque nos lugares mais óbvios que ele poderia estar, e acabou por encontrá-lo no clube, sentado em uma cadeira acolchoada e com um copo de whisky na mão

- Podemos conversar? - perguntou enquanto sentava na poltrona ao seu lado, com apenas uma mesa de centro entre eles.

- O quanto você quiser, Bridgerton. - a resposta de Simon foi vaga, como se não estivesse interessado no assunto.

- Queria saber o que se passou pela sua cabeça, na noite do baile e hoje mais cedo, pelo o que eu soube. - fora direto, mas incompreensível ao mesmo tempo para o duque.

- Vai ter que ser mais exato, muita coisa passa pela minha cabeça, me lorde. - o duque apontou, fitando o seu melhor amigo.

- Está cortejando a minha irmã? - Anthony perguntou sem rodeios.

- Não deveria estar cortejando a sua irmã? - Simon o responde com uma pergunta no mesmo contexto, deixando o jovem homem a sua frente um pouco fora de sério.

- Não! E tenho muitos motivos para isso. - apontou. - Começando por ela é minha irmã e ela está prometida a outro. - a justificativa era plausível, mas não para o duque.

- Eu não sabia do noivado. - informou. - Mas e a sua aproximação com a minha irmã? - ele deu ênfase nas penúltimas palavras, querendo deixar claro que ele não era o único a estar incomodado ali.

- Eu e Celina trocamos apenas de poucas frases, meu caro. - informou ao irmão da morena, o deixando confuso por ter se referido a sua irmã de modo tão informal, usando de seu primeiro nome. - E eu combinei tudo com Nigel Berbrooke, dei minha palavra a ele.

- Então cometeu um erro dos grandes, porque o problema é que Berbrooke está longe de ser digno da Srta. Bridgerton. - Simon apontou, o que para alguns isso era a mais pura verdade.

- Ele é um homem decente. - fora as palavras do Bridgerton mais velho. - Nunca foi visto saindo de bordéis, pelo menos. - está fora a sua comparação. - Eu até sei onde ele esteve nos últimos anos. Aqui em Londres e não metido com um jogo, num muquifo qualquer, ou seja lá onde você se meteu por qualquer que seja a razão. - com suas pesquisas postas na mesa, o visconde fez o seu pedido para um atendente.

- Nigel Berbrooke, não é um santo. - Apontou o moreno, recebendo novamente a atenção do outro.

- Você é e sempre foi um bom amigo, o melhor, sério. - falou Anthony. - Mas ela é minha irmã. Pense em tudo o que compartilhamos como amigos. - pediu. - Não é, nem de longe, a minha intenção ofender você, mas sei que consegue entender, que a família deve vim antes de todo o resto.

- Acha que eu não o entendo? - perguntou Simon, agora sentindo-se indignado com o amigo. - Acha que não percebe sua aproximação com Celina? Ela também é minha irmã, Anthony. E sim, temos bastantes atitudes parecidas, mas se deseja que eu me mantenha longe de sua irmã, não se aproxime de Celina! - aquilo soou como uma ameaça para o visconde, ele se sentiu incomodado, mas não por medo de Simon e sim por ser obrigado a se afastar da amizade de Celina.

Após falar o que tinha vontade, o duque apenas se levantou e seguiu caminho a saída do clube, pronto para espairecer a mente em outro lugar, com uma companhia mais agradável.

A versão mais velha de Celina não tinha muitas memórias felizes de sua infância, as poucas que tinha era apenas com o seu irmão. As lembranças mais felizes que tinha era naquele jardim com a macieira no centro.

"A versão mais nova de Celina e Simon brincavam pelos jardins da casa de Hastings, a garotinha corria e rodopiava pelo gramado sendo seguida por seu irmão mais velho, naquela época a jovem tinha apenas três anos e seu irmão cinco.

Sentindo seus pés descalços tocarem a grama molhada pela recém chuva, seus cabelos estavam soltos e havia um pequeno galho nele, e a barra de seu vestidinho branco estava sujo de lama. Seu irmão não estava em uma situação muito diferente da sua, pois havia resquícios de lama em suas bochechas, que foram feitas pela mais nova.

Eles haviam conseguido sair de casa sem que a sua tutora ou pai a vissem, graças a Celina. Estavam a alguns bons minutos do lado de fora, sendo apenas crianças.

- Olívia. Simon! - os jovenzinhos se assustaram com o chamado tão repentino. A voz grave do Duque de Hastings fez com que eles parassem no mesmo instante e virasse para ele. - O que acham que faz aí? - Perguntou ainda com o tom elevado e se manteve perto da entrada da casa.

- Estamos brincando, papai. - a mais nova explicou em um tom calma, que escondia o medo.

- Os futuros duques não deveriam estar agindo como animais. - apontou ainda com seu tom rude e com uma carranca no rosto. Aquilo só assustava mais as duas crianças. - Entrem já!

- Mas, papai... - tentou explicar, mas fora interrompida.

- Vocês não entendem as responsabilidades que estão em suas mãos? - perguntou, descendo os degraus e se aproximando dos filhos, que nessa altura já estavam voltando para casa. - Nossa linhagem é de duques, os monarcas nos nomearam assim, mas esse título só se manterá se continuarmos sendo extraordinários. O nome Hastings não pode ficar em mãos trêmulas de jovens que se comportam como animais."

Esta era a última lembrança de quando ainda eram crianças, logo após disso, assim que Simon completou seu sexto ano de vida, ele havia ido embora com Lady Danbury, prometendo voltar para buscar sua irmã e mostrar para seu pai que não era um imbecil.

Haveria mais um baile naquela noite, e neste dia fazia-se um mês desde o início da temporada londrina. A jovem e seu irmão sempre estavam na companhia um do outro, mas apenas quando necessário, assim como esta noite.

Os irmãos estavam indo em direção a casa Danbury, iriam passar por lá para seguirem caminho em direção ao local do baile juntos. O trajeto fora feito em silêncio, enquanto Simon pensava sobre seu acordo com a Bridgerton, Celina pensava em como sua rotina havia mudado nas últimas semanas. Seu irmão a fez de certa maneira a tirar férias, enquanto ele tratava dos assuntos que interessavam a sua família.

O caminho havia sido feito e os Basset não haviam se dado conta do passar do tempo quando pararam em frente à casa Danbury. A tutora estava na frente, esperando por ambos, logo tendo a porta do transporte aberta pelo cocheiro para a entrada da mais velha, que se sentou ao lado de sua afilhada e de frente para Simon.

- Sabe que não morreriam se usassem uma corzinha, não é? - o comentário da mais velha chamou a atenção de ambos que ainda se sentiam de certa forma dispersos em seus pensamentos. - Já não basta a temporada londrina estar tão monótona?

- Pois me disseram que eu estou na moda. - o homem falou fazendo sua irmã rir incrédula.

- Eu devo discordar. - A atenção dos dois mais velhos fora direcionada à mais nova.

- Ambos estão belíssimos, mas poderiam pôr de uma cor mais viva. - Fala Lady Danbury.

Os três ali riram com aquela piada, pois nenhum deles jamais vestiram algo de uma cor tão viva como as vestes dos Featherington.

A jovem Basset portava de um vestido rendado longo, as mangas compridas, mas permitindo com que a tonalidade de sua pele fosse vista através da renda e o tecido era de uma tonalidade próxima à da sua pele.

Ao chegarem no local de mais um dos bailes da temporada, o jovem rapaz foi o primeiro a descer do transporte, ajudando a sua mentora e irmã a descerem. Com as duas mulheres ao seu lado, Simon as conduziu para dentro da grande casa, recebendo olhares por onde quer que passassem, não era apenas as jovens debutantes que os olhavam, mas também os homens e o duque não estava gostando nada disso.

Ele sabia o quanto sua irmã era encantadora, sabia que por onde passava deixava uma marca, mas não gostava de como ela estava sendo avaliada, pois para ele nenhum ali era digno dela, e nesse quesito ele concordava com o visconde, em que a família vem em primeiro lugar.

Celina não se importava de ter olhares em sua direção, ela jamais se incomodou com isso, ela havia sido criada para isso e muito mais. Mesmo destinada a continuar com o legado dos Hastings, ela nunca havia se casado e já estava um tanto atrasada com sua idade, mas não era de seu desejo em ter alguma relação com alguém que não fosse apenas por amor.

Para uns isso pode soar como uma bobagem, e nessa época realmente é, por que casamentos significava alianças entre as famílias dos noivos e nada mais importava do que os títulos, dotes e o que mais isso poderia os prover. Há um mês atrás ela ainda estaria enfornada naquele escritório em Clavidor, ou estaria apenas coberta por finos lençóis com o Holmes ao seu lado, mas hoje ela tinha motivos para enfrentar os olhares da sociedade, apenas não queria admitir.

Então Celina não se importaria de ser desejada por homens ou mulheres, ela gostava disso, mas gostava ainda mais de vê-los tentando ter algo com ela e gostava ainda mais de como Simon os colocavam para correr. A verdade era que Celina só queria viver tudo o que a vida poderia dar; e quem sabe uma linda história de amor não viria a calhar?

Os olhares saíram deles quando a família Bridgerton adentrou no salão. Lady Violet estava acompanhada de seus quatro filhos mais velhos, quando se aproximaram da família dos jovens Basset.

- Quer dançar, Srta. Bridgerton? - Simon perguntou quando Daphne junto ao seu irmão mais velho estavam próximos a eles. A jovem iria responder e Anthony foi um pouco mais rápido, mas mesmo assim não conseguiu pronunciar nenhuma palavra quando Celina o interrompeu.

- Me acompanha, visconde? - a menção da jovem pelo homem tomou sua atenção, principiante a do duque.

- Sem dúvidas, Srta. Basset. - o homem aceitou e estendeu o braço para que a jovem entrelaçasse o seu. Mas Simon não permitiu que ela soltasse o seu braço para segurar o de outro home, não depois da conversa que tivera com o visconde.

- Simon. - Celina chamou a atenção do mais velho, fazendo com que ele afrouxasse o aperto, deixando com que ela se soltasse.

Assim que Celina entrelaçou o seu braço ao do visconde, ele a conduziu até outro canto do espaço e lhe serviu de uma bebida, assim quando uns dos garçons passou por perto dele.

- Vejo que se juntou a minha mãe e sua madrinha, não? - ele perguntou quando a jovem levava a taça aos lábios.

- Como? - após ingerir um pouco do líquido, ela perguntou.

- Seu irmão não é o homem certo para minha irmã. - informou, dando a brecha para que a jovem entendesse onde ele queria chegar.

- Quem te disse isto? - perguntou e quando receberia uma resposta, a jovem continuou. - Eles são grandinhos, Anthony. Sabem o que querem. - a justificativa da mais nova fez com que o homem não a questionasse, por hora. - Porque não nos divertimos esta noite?

- Uma tentadora proposta. - Anthony falou um pouco mais baixo, quase em um sussurro e havia um brilho ladino em seu olhar.

- Há um lago no bosque. - a jovem correspondeu o brilho ladinho do outro. - Precisamos apenas de uma garrafa de tequila.

Aos poucos as atualizações estão sendo feitas e a obra está ganhando um novo sentido.

Será uma boa idéia, Celina e Anthony em um lago no bosques a altas horas da noite?

Onde está O Holmes?

Sei que o que vou pedir é chato, mas poderiam deixar suas opiniões sobre a fic?

E se possível deixem sua estrelinha, isso me motiva muito.

Tenham um bom carnaval, mas lembrem-se ainda não saímos do risco com esse vírus, então curtam com segurança.

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