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Família não muito unida

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Eu estava sentado na sala de jantar na casa dos meus pais há quase uma hora ouvindo eles falarem de como eu deveria cuidar da minha nova casa já que quando eu morava sobre de baixo do teto deles, eu agia feito um preguiçoso e ingrato. Não tinha motivo para falar aquilo, já que eles contrataram um empregado para cada cômodo da casa e nunca se quer encostaram em uma vassoura na vida. Na verdade, tinha um motivo sim. Desde pequeno sempre fui apaixonado pela arte musical, principalmente o Rap e o Hip Hop, o que era o oposto deles. Meus genitores apreciavam a música Clássica e o Jazz e quando eu disse que gostaria de seguir com a carreira musical, foram logo atrás de diversos professores de opera para mim. E pasmem, eu sei cantar isso até hoje. Também participei forçadamente de diversos eventos grandes de música Clássica até os meus 18 anos, que minha mãe mostrava orgulhosamente as gravações para todas as visitas que pisassem lá em casa.

- Entendeu bem, Min Yoongi? - Meu pai chamou minha atenção e eu desviei o olhar para ele.

- Uhum, com certeza. - Afirmei com dois dedos entre meu queixo e minha bochecha, claramente entediado.

- Queremos sua casa igual ou até melhor que a nossa, iremos visitar você sempre que puder. - Foi a vez da minha mãe falar.

Eles compraram a casa para mim e obviamente fariam questão de ir lá procurar algum defeito. Posso ter parecido um tolo em aceitar esse grande presente mesmo sabendo de todas as consequências. Bom, eles provavelmente jogariam na minha cara sempre que pudessem, mas nada me impedia de trocar a fechadura e quando eles viessem, fingir que eu não estava em casa.

- Nunca então, né? - Debochei da fala da mais velha, que fechou a cara na hora. - Vocês nunca tiveram tempo pra mim nem quando eu estava morando aqui, imagina longe.

Meu pai suspirou pesadamente, ajeitando a postura na cadeira acolchoado de um couro preto reluzente enquanto cruza os braços e disse: - Yoongi, não vamos ter essa conversa de nov...

Interrompi sua fala: - Não mesmo, vocês vão falar a mesma coisa de sempre, que são pessoas importantes no mundo dos negócios e que não culpa de vocês de não poderem dar a devida atenção que uma CRIANÇA merecia.

Naquele momento, os olhos da minha mãe se encheram de lágrimas e eu revirei os olhos. Era sempre o mesmo joguinho emocional de sempre toda vez que tocávamos no assunto. Eu nunca consegui saber se ela realmente estava arrependida. Não sabia se ver o seu próprio filho chamando a babá de "Omma" mexia com ela de alguma forma.

Suspirei passando a mão no rosto e me levantei, pegando meus fones de ouvido e meu celular que fui obrigado a tirar para ouvir toda aquela baboseira. - Eu tô indo pra casa, beleza? Tchau. - Falei seco sem nem olhar no rosto deles e saí dali arrastando comigo minha mala com meus pertences.

O Chofer do meu pai já tinha recebido as devidas orientações e quando me viu veio calmamente em minha direção. Vestia bem. Um terno preto sem nenhum amasso, um quepe bem preso sobre a cabeça, sapatos sociais bem polidos e um par de luvas brancas como a neve em suas mãos. Sinceramente, não me acostumei com isso até hoje.

- Bom dia, Sr. Min Yoongi. Posso levar sua mala até o bagageiro? - Perguntou de forma formal e educada.

- Bom dia, Sr. Hae-Jun. Pode ficar tranquilo que eu mesmo levo. - O Chofer já acostumado com a minha "rebeldia" apenas assentiu e foi até a porta da grande limosine e abriu para que eu pudesse entrar.

Fui até lá e coloquei minha mala dentro, mas antes de entrar, olhei para o homem que já era quase um idoso e falei: - Aliás, já te falei que não precisa ficar me chamando de Senhor, Hae-Jun. Sabe que não gosto disso.

O mais velho reverenciou levemente, provavelmente sem jeito: - Mil desculpas, senhor. É a força do hábito.

Revirei levemente os olhos dando um leve sorriso e entrei no veículo, logo ouvindo a porta ser fechada. Dei uma última olhada na casa dos meus pais, sentindo um forte sentimento de liberdade tomando conta de mim.

Crescer em uma família ocupada e conservadora não foi uma tarefa fácil. Passei uma boa parte da minha vida nas mãos de várias babás e eu só não achava que minha mãe era uma empregada porque eu via elas serem mandadas pela temida Sra. Min. Ir morar sozinho em uma casa mais humilde que a dos meus pais, por pura escolha minha me deixou bem mais a vontade, ainda mais sabendo que agora eu poderia focar em minha carreira musical sem me preocupar com aqueles velhos rabugentos. Parecia que não tinha como ficar melhor.

continua...

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