Following the rhythm
Junho de 1992
Jimin's POV
Quase uma semana e meia depois de fazer aquele teste para a agência de modelos, eu recebi uma resposta vinda de Jooheon, segundo ele, eu havia passado na seleção e agora a gerência da empresa queria conversar para acertar as coisas, pois estavam interessados em fechar o contrato de um ano de duração comigo.
Quando Jooheon trouxe essa notícia, eu já estava empregado novamente, numa loja de roupas, onde ficava atendendo na área dos provadores, e era muito tedioso, pois meu serviço ali se resumia em esperar os clientes que queriam usar os provadores para entregar a eles uma plaquinha com o número de algum provador livre, e quando eles saiam, era minha tarefa recolher as roupas não compradas que ficavam jogadas dentro do provador e levar de volta para seu devidos lugares.
Porém eu não queria sair dali tão cedo, tinha levado um bom tempo para conseguir aquela vaga, não iria me desfazer dela de uma hora pra outra, ainda mais com uma proposta incerta a frente, afinal eu ainda não estava completamente decidido sobre entrar na agência.
Levou cerca de três dias para que eu tomasse a minha decisão, e eu escolhi assinar com a agência sim, mas mantendo o meu emprego na loja, pois basicamente, meu salário trabalhando na agência dependeria dos serviços que eu pegaria, ou seja, do cachê recebido por sessões de fotos e outras coisas, se eu não conseguisse nada, não ganharia nada.
Após me decidir, eu fui com o pai de Namjoon até a agência, afinal era mil vezes mais seguro ter um advogado ao meu lado na hora de assinar aquele contrato, ele iria me ajudar a compreender até mesmo as letrinhas miúdas, e além do mais, a agência veria que eu não era bobo, não colocaria o meu nome em qualquer coisa, precisava da autenticação do meu advogado para isso.
Bem, acho que já posso resumir aqui como foi toda a minha trajetória no ramo de modelo, não foi longa, porém conseguiu ser marcante de sua maneira:
O primeiro serviço que eu consegui através da agência não foi realmente significativo, apenas foi escolhido juntamente de outros modelos da empresa para fazer "figuração" na área vip de uma boate da cidade, e com essas palavras eu quero dizer que o dono da casa noturna contratou vários modelos para fingir serem frequentadores, assim lotando o vip do lugar que estava decaindo em procura há um bom tempo.
Em resumo, ter uma área vip lotada de uma galera bonita e com carinha de rico fazia outras pessoas se interessarem por estar entre aquele grupo também, nada mais era do que uma jogada de marketing da boate. E eu pensei em não aceitar quando me explicaram o que seria, porque não estava afim de ir pra balada, porém depois de ver que pagariam um dinheiro bom para os modelos, decidi aceitar, não teria que fazer lá grandes coisas mesmo.
Chegando lá, entendi que os modelos empenhariam seus papéis de cliente, alguns chegando em grupos de amigos, outros fingindo serem pares ou casais, e alguns sozinhos. Como eu estava completamente perdido, fiquei pertinho de uma das modelos, que era uma das mais velhas, e ela me explicou de bom grado tudo que eu tinha que fazer, acho que ela sentiu pena de mim quando viu o quão inexperiente e desorientado eu estava, então ficou ao meu lado para me ajudar.
Passei a noite inteira fingindo costume, dançando algumas vezes e sentindo dores nas bochechas de tanto sorrir simpaticamente para todos os lados, com uma taça de alguma bebida caríssima em mãos, da qual nem cheguei a beber. Foi uma noite cansativa e entediante, por isso no dia seguinte, deixei claro na agência que eu não queria mais ser chamado para "falsa presença vip" em boates, era um porre.
Naquele um ano em que trabalhei com a agência, não tive grandes trabalhos, mas fiz algumas sessões de fotos para marcas não tão conhecidas, e posei para o catálogo para algumas lojas, tanto que guardo até hoje as revistas que saíram fotos minhas. Também cheguei a fazer figuração em comerciais da região, mas essas imagens já não tenho mais acesso, nem sei como conseguir, provavelmente foram perdidas.
E quando meu contrato chegou ao fim, eu não renovei, pelo simples motivo de que eu vi que aquele lugar não era para mim, não a agência em si, mas o mundo da moda, dos modelos e todo aquele glamour, às vezes não tão glamoroso assim. Não preciso me estender muito nisso, acho que todos já sabem o lado sujo e perverso dessa indústria, que infelizmente se esconde por trás das roupas bonitas e das maquiagens bem feitas.
Percebi que estava trilhando um caminho perigoso quando iniciei em regimes e dietas contestáveis, exagerando em exercícios porque estava querendo alcançar um corpo que nunca desejei ter, mas minha mente estava sendo manipulada e fragilizada, achando que eu deveria chegar na inexistente "aparência perfeita" para me encaixar naquele meio, a pressão do padrão de beleza quase me empurrou para a beira do precipício, eu entendi que não era saudável continuar com aquilo, nem para minha saúde física, e nem para a mental.
Não me lamentei ao tomar aquela decisão, eu vivi coisas incríveis enquanto estive na agência, com certeza aprendi muito e conheci pessoas maravilhosas, e outras nem tanto assim, que fizeram eu exercitar as minhas técnicas de convívio social. Não me arrependo de nada que fiz, porém aquela profissão não era feita para mim, mas eu ainda iria encontrar a que se encaixaria perfeitamente nos meus gostos.
{...}
— Vai doer? — Questionei a Namjoon, o vendo se acomodar melhor entre minhas pernas, procurando a melhor posição para começar.
— Sim, normalmente dói bastante, mas vai passar logo. — O mais velho respondeu, tentando mostrar um sorriso encorajador.
— Você sabe mesmo como fazer isso? — Fui cauteloso, sentindo um arrepio de nervosismo e frio eriçar os pelinhos das minhas pernas nuas.
— Claro. — Respondeu dando de ombros.
— Você disse que só havia feito uma vez. — Retruquei, o assistindo abrir a embalagem prateada.
— É, o que significa que eu já tenho mais experiência nisso do que você. — Namjoon argumentou, me fazendo rir soprado.
— Não significa que você realmente saiba o que fazer. — Disse, semicerrando o olhar.
— Você quer mesmo tentar isso, Jimin? — O Kim indagou, franzindo o cenho numa expressão preocupada.
— Ok, vamos logo! — Exclamei, levando minha mão até a sua e a segurando com força, confiando nele para começar.
E Namjoon não esperou mais nem um segundo, ou fez algum aviso prévio, apenas puxou a folha de cera quente da minha perna, levando embora os pelos ali presentes e deixando apenas dor pra trás, o que me fez dar um salto de susto e um grito ao mesmo tempo, causando a risada do meu amigo.
Eu havia contado para Namjoon que tinha vontade em saber como seria depilar as minhas pernas, ver se iria gostar ou não do resultado ou do processo, tinha essa curiosidade desde a adolescência, mas eu sabia como iriam me olhar lá em casa se eu dissesse que queria comprar cera para depilação, então guardei isso para mim mesmo, até esse desejo reprimido aparecer de novo.
Estava tímido quando revelei a Namjoon essa minha vontade, mas como em todas as outras vezes, ele foi super gentil e sensato, dizendo que eu não precisava mais restringir todas essas minhas curiosidades por medo do que achariam de mim, pois ele estava ali para me ouvir e ajudar, jamais julgar.
Namjoon logo contou que já havia feito uma vez, com a ajuda de sua mãe, mas não tinha gostado, não era uma coisa que ele iria querer repetir, porém poderia me ajudar caso eu precisasse. Eu também não possuía nenhuma aversão a pelos, mas queria tentar para saber se curtiria o resultado, então lá foi Namjoon e eu comprar os produtos necessários.
E agora ali estávamos nós, no banheiro da república, comigo sentando numa cadeira dentro do box, e Namjoon ajoelhado em minha frente, tentando não se atrapalhar com todas aquelas embalagens e produtos.
— Isso deveria doer tanto assim? — Perguntei, olhando atentamente para a minha canela, que agora tinha uma parte depilada.
— Se fosse cera fria, doeria ainda mais. — Acho que Namjoon tentou mostrar o lado positivo, mas não funcionou tanto assim.
— Pelo menos os meninos saíram, ou chamariam a polícia depois de ouvir os meus berros. — Comentei, fazendo o Kim rir e assentir.
— E você sabe onde eles foram? — Indagou, começando a passar mais cera quente em outras partes da minha perna.
— Hoseok foi comprar arroz, porque acabou ontem. — Respondi em seguida. — O Jin não avisou para onde iria.
Seokjin e eu já havíamos voltado a conversar normalmente, depois de procurá-lo para me desculpar pela minha reação explosiva da última vez que discutimos, e ele também pediu perdão pela forma rude como falou comigo. Fizemos as pazes e seguimos em frente, mas eu ainda sentia que a gente pisava em ovos para falar um com o outro depois daquilo.
— Você já notou que às vezes o Jin some por horas do nada? — Namjoon comentou, arqueando as sobrancelhas.
— Eu achava que ele estava enrolado com o TCC ou procurando estágio, mas quando perguntei, ele disse que não. — Disse, já não era a primeira vez que eu ficava curioso sobre aquilo.
— Acho estranho que ele nunca vá com a gente pra faculdade também. — Namjoon acrescentou. — Será que tem alguma coisa rolando e ele não quer nos contar?
— Talvez, ele pode ser o meu primo, mas a gente não tem muita intimidade, sei pouquíssimas coisas sobre a vida dele. — Lamentei, queria me tornar mais próximo dele, mas as coisas sempre ficavam estranhas.
Jin realmente estava agindo de um modo diferente naqueles meses, sumia quando dava na telha, quase nunca avisava, e depois voltava como se nada tivesse acontecido. Eu também andava reparando em sua ausência pelo campus da universidade, mas quando a isso, não dava para ter certeza se ele estava comparecendo, já que não frequentávamos o mesmo prédio.
— E aquele seu amigo? Faz tempo que você não fala dele. — Namjoon perguntou, enquanto terminava a depilação da perna direita.
— O Jungkook? — Indaguei e Nam afirmou num aceno. — Ah, nós estamos bem, ele anda super ocupado com o novo trabalho, então não tivemos tempo para conversar nessas últimas semanas, mas as coisas continuam na mesma.
Desde a conversa séria que Jungkook e eu tivemos naquele domingo de dia das mães, nos encontramos poucas vezes, ele parecia bastante atarefado por causa do novo emprego, eu teria que esperar até que tivesse um tempo de folga para marcarmos alguma coisa, e talvez eu pudesse enfim saber com o que ele andava trabalhando.
— Você gosta dele? — A pergunta de Namjoon veio de repente.
— Oi? — E eu me fiz de desentendido.
— É que você sempre fica todo sorridente quando o nome dele é citado. — Namjoon afirmou, soltando um riso nasalado.
— Sim, eu gosto. — Confirmei, não tinha porque esconder isso dele mesmo. — Ele foi o primeiro cara por quem me interessei, mas ele nunca soube disso. Aí eu me mudei para a casa dos meus avós e tentei esquecer esses sentimentos, mas quando voltei pra cá e reencontrei ele, voltei a sentir tudo de novo.
— Own, ele foi o seu primeiro amor. — Namjoon provocou, afinando a voz e usando um tom manhoso.
— Af, para! — Falei alongando a última sílaba da palavra, o empurrando com o pé em seguida, ouvindo Namjoon rir. — Mas é, talvez tenha sido mesmo.
— Nunca quis contar isso pra ele? — Ele perguntou em seguida, me deixando pensativo.
— Acha que eu deveria? — Questionei, fazendo Namjoon parar o que estava fazendo para me olhar.
— Sei que esse negócio de ficar a fim do melhor amigo pode acabar muito mal, ainda mais se tratando do garoto gay apaixonado pelo amigo hetero, mas se você sentir que precisa contar pra ele, faça isso. — Afirmou logo após. — As vezes é melhor botar tudo pra fora, se decepcionar de uma vez e seguir em frente logo, do que passar todo esse tempo sofrendo em silêncio e se perguntando "e se".
— Não acho que o Jungkook me decepcionaria, mas não é como se fosse algo recíproco também. — Falei, dando de ombros. — Eu não quero ser o causador de um clima esquisito entre a gente.
— Eu entendo. — Disse assentindo com a cabeça. — Apenas faça o que tem vontade, o que acha ser melhor para você.
— Tudo bem. — Murmurei, suspirando em seguida. — E você conseguiu as entradas para aquela boate que me falou?
— Consegui sim, vai ser no fim de semana. — Namjoon respondeu, parecendo se animar no mesmo instante. — Sinto que vai ser muito legal.
— Estou ansioso para isso. — Afirmei, sorrindo para ele.
{...}
— Agora estou nervoso. — Sussurrei para Namjoon, assim que chegamos na fila de entrada para a boate. Estava lotado, e isso me deixou apreensivo.
— É só uma balada como qualquer outra, Jiminie. — Disse o Kim, tentando me acalmar.
A gente ainda ia passar um bom tempo na fila de entrada, mas não tanto tempo quanto eu levei para me arrumar, pois não era uma casa de shows qualquer, frequentar aquele lugar significava muito para mim, e para Namjoon também, afinal não existiam outros lugares voltados para o público LGBT+ na cidade, aquele mesmo ficou fechado por um bom tempo antes da reabertura.
Eu queria sair um pouquinho da minha zona de conforto naquela noite, e Namjoon ajudou a escolher meu traje, não chegou a ser extravagante, porque eu ainda não desejava chamar muita atenção, então acabou sendo somente uma calça preta e uma camisa de botões, mas a estampa de oncinha presente nela que era algo que eu não costumava usar, era chamativa, porém não tanto assim, e segundo Namjoon, eu fiquei sexy usando ela.
Já o meu amigo Kim, se jogou num look mais escuro, sendo camiseta e calça preta, com uma jaqueta também preta, porém com vários pontos prateados brilhantes cobrindo sua superfície, era linda. Porém o cinto amarronzado que vinha trançado em seu tronco e subia até o pescoço que me surpreendeu, com certeza divergia bastante das vestimentas discretas que Namjoon usava durante a semana.
Em resumo: a gente estava arrasando naquela noite.
— As entradas e suas identidades, por favor. — O segurança na entrada pediu, quando enfim a nossa vez chegou.
Um minuto depois estávamos passando pela porta de entrada, e quando finalmente nos vimos lá dentro, eu esqueci de qualquer nervosismo ou medo que estava sentindo antes.
As luzes e cores inundaram meus olhos, o brilho do lugar me rodeou e os sons me fizeram querer dançar. Perceber a diversidade de pessoas ali dentro me trouxe um sorriso automaticamente, assim como a decoração colorida, tudo tão alegre, a música tocava alto e a galera dançava, se misturando e se divertindo sendo apenas elas mesmas, vestindo o que queriam, se maquiando da forma que desejavam, beijando quem gostavam, sendo livres.
— Uau! — Exclamei, olhando para o Namjoon sorridente ao meu lado.
— É, eu sei. — Ele respondeu, suspirando alegremente. — Aqui é incrível.
— Sim. — Afirmei, ainda extasiado. — O que a gente vai fazer primeiro?
— Vamos no bar pegar alguma coisa, depois podemos ir pra pista. — Respondeu, apontando para o bar que ficava mais a frente.
— Você viu que aqui tem shows ao vivo e tudo? — Questionei, apontando para alguns cartazes que informavam sobre o DJ da noite e algumas apresentações também.
— Sim, isso foi o que mais me empolgou sobre essa boate, os shows ao vivo. — Namjoon comentou em seguida. — Soube que uma das drag queens que eu mais gosto vai se apresentar hoje, mas ela vai fechar os shows, então a gente teria que ficar até mais tarde.
— Beleza, eu não tinha planos de voltar cedo mesmo. — Respondi, sorrindo para o meu amigo.
Fomos diretamente até o bar, e enquanto Namjoon fazia o nosso pedido, avistei algumas pessoas do clube da faculdade, e as mesmas acenaram e sorriram para mim, me deixando até um pouco tímido quando percebi que me chamavam para a pista de dança, mas não me neguei, me juntei a eles após avisar o Kim.
Foi divertido dançar com eles, pular e cantar a toda altura a letra da música que tocava, mesmo que eu não fosse próximo de nenhuma daquelas pessoas, apenas conhecia de vista lá no clube, inclusive um dos rapazes que ficou bem perto de mim, parecendo mais interessado em me observar dançado do que realmente nos acompanhar.
Decidi me virar para ele quando notei toda essa atenção, e ele sorriu para mim, se aproximando mais e nos fazendo dançar juntos assim. Continuamos pertinho um do outro durante umas três músicas, flertando com o olhar, e ele até chegou a dizer seu nome próximo ao meu ouvido, mas já não lembro mais o que foi dito, somente que a gente se beijou uns dois minutos depois, perto da saída do salão principal.
Eu estava nervoso, não posso negar isso, fazia um bom tempo que eu não beijava alguém, sentia que iria acabar me afobando e estragando tudo, mas o rapaz não parecia se incomodar com a minha aparente falta de experiência, guiou o beijo com calma, até sensualmente eu diria, me fazendo sair daquela pegação com a respiração ofegante e as pernas bambas.
— Hm, parece que alguém está com a bola toda hoje. — Namjoon comentou malicioso, assim que eu retornei ao bar, com os lábios inchados e uma cara de bobo.
— Você viu? — Indaguei retoricamente, rindo sem saber do quê.
— Sim, e ele está vindo aí... — O Kim respondeu, fazendo um movimento para que eu olhasse na direção oposta.
— Hey, Jimin! — O rapaz me chamou, enquanto vinha até o bar onde eu estava.
— Eu mesmo... — Brinquei me virando para ele.
— Quer beber alguma coisa? Eu pago. — Perguntou, e lá fui eu sorrir todo abobalhado quando ele segurou minha mão
— Claro, pode ser uma cerveja. — Respondi, vendo o rapaz assentir.
— Ih, fiquei de vela. — Namjoon comentou, rindo em seguida. — Vou dançar.
O rapaz e eu nos sentamos ali no bar mesmo, ficamos conversando um pouco até o DJ parar a música e avisar sobre as apresentações ao vivo que iriam começar, num palco principal que havia lá nos fundos do grande salão, fazendo as pessoas gritarem animadas e começarem a se locomover até o local.
— Quer ir até lá na frente? — O rapaz me perguntou assim que notou meu olhar curioso sobre tudo aquilo.
— Sim, vamos. — Afirmei, segurando a mão que me foi estendida por ele logo em seguida.
Uma banda abriu os shows da noite, tocando covers de músicas famosas, a vocalista era incrível, ela tinha uma voz tão linda e cheia de presença que até me motivou a atravessar aquela multidão apenas para chegar mais perto do palco, e eu não me arrependi, pois assim pude ver melhor toda a sua apresentação.
O meu paquera da noite parecia de divertir tanto quanto eu, e até pensei em continuar aquele beijo de onde a gente tinha parado, assim como outros casais faziam em vários cantos da boate, porém meu olhar acabou se perdendo entre os membros da banda que tocava, afinal todos vestiam looks super divertidos, multicolorido e modernos, era bonito de assistir.
Mas quem realmente me chamou atenção foi o guitarrista do grupo, o rapaz de cabelos rosados que dividia os vocais com a moça, porque foi quando eu me dei conta de que eu conhecia aquele homem, o seu jeito de tocar e cantar, mesmo através de todas as luzes do palco, da maquiagem e das roupas incomuns, eu conseguiria o reconhecer em qualquer lugar: era o Jungkook.
Arregalei os olhos pela surpresa, no mesmo instante que ele olhou para a multidão próxima ao palco e me notou também.
Tudo aconteceu tão rápido que a ordem dos acontecimentos até se bagunçam nas minhas memórias hoje em dia, mas nunca vou esquecer a forma assustada como ele me encarou, antes de soltar a guitarra sobre o palco e correr para fora dele, sumindo pelos bastidores rapidamente, deixando a sua banda e o público confusos para trás.
~♥~
Look do Jiminie 🐆
Look do Nam 🔥
Não tenho um exemplo para o look do JK aqui, mas a make e o cabelo estão assim ✨
Até o próximo hehe 💜💜
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