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51. Jungkook

Mudo de lado outra vez, tentando
descansar um pouco, mas é impossível. Ter aceitado dormir no mesmo quarto que Taehyung foi uma péssima escolha. Havia esquecido desse problema. Como pode uma pessoa sozinha roncar tanto? Deus me livre, ele precisa de uma limpeza de alma.

Levanto da cama com cuidado para não acordar o garoto e visto uma das camisas jogadas no chão. Olho a hora no celular. São quase quatro.

Dahyun não confirmou se iria me encontrar, mas tenho certeza que vai. Ela não quer arriscar que eu vá até seu quarto, mas pode apostar: adoraria dar uma passadinha lá. Para conversar, claro.

Saio descalço mesmo para não fazer barulho enquanto desço as escadas. Está um breu aqui embaixo. A única "luz" é a da lua brilhando no céu, entrando pela janela com vista para o quintal. Tenho que ir tateando alguns móveis para não esbarrar em nada.

Deveria ter trazido o celular para iluminar, seu trouxa!

Entro na cozinha e o piso gelado me deixa arrepiado. Vou na direção da gaveta de remédios para pegar um comprimido para dor de cabeça.

Mas tomar remédio sem nada, é foda...

Não consigo achar nenhum copinho limpo nos armários. Eles são ricos e não compram copos suficientes para uma festinha? Que frescura.

Abro a geladeira e pego a garrafa d'água. Se eu beber direto daqui ninguém vai perceber, né? Bom, a culpa não é minha. Engulo o comprimido e bebo um gole da água, que desce cortando minha garganta. Começo a tossir sem parar.

Por que essa porra tem gosto de vodka?

Forço a visão e leio a embalagem. Tem gosto de vodka, porque é vodka pura, Jungkook! Eu confundi com a garrafa de água.

Yoongi, aquele pinguço... Essa é a "aguinha" da madrugada dele.

Jungkook? — ouço a voz de Dahyun me chamando baixinho. Sabia que ela viria.

Que tal um sustinho? Não mata ninguém.

Vejo sua sombra se aproximando da cozinha.
Assim que entra, puxo ela e a prendo contra o balcão, colocando minha mão em sua boca para não gritar.

— Shh... Amor, é o Jungk... — ela me dá um tapa e eu me afasto massageando o rosto. — Ai, porra!

Quando se trata de mim, Dahyun sempre resolve as coisas com agressão. Até que é meio fofinho.

— Que susto, seu idiota! — faço um sinal para ela falar mais baixo. — Por que me chamou aqui, cadê a surpresa?

— Eu sou a surpresa! Queria ficar um pouco sozinho com você — toco suas bochechas gordinhas. — Talvez, ganhar um beijo de boa noite também... — ela passa os braços ao redor do meu pescoço.

— Você não merece, Jeon — abraço sua cintura e deixo beijinhos por todo seu rosto. — Para, Jungkook! — ela começa a rir. — Vou deixar só hoje!

— Agora, eu gostei — pego ela no colo e a coloco sentada em cima do balcão de mármore.

Junto nossos lábios com certo desespero. Não faz tanto tempo que estivemos juntos, mas algo dentro de mim não suporta ficar longe dela. Preciso sentir seu toque, seu beijo, seu cheiro... Eu acho que estou ficando louco de verdade.

Nós começamos rindo entre o beijo, porém esse cenário de brincadeira muda totalmente. Desço até seu pescoço, fazendo uma trilha de selinhos molhados, enquanto Dahyun me traz para mais perto do seu corpo, enroscando as pernas atrás das minhas costas.

Os únicos sons na cozinha fria, em plena madrugada, são nossos beijos e respirações ofegantes.

A toco por debaixo da camisa larga de dormir, meio hesitante de levar um cartão vermelho por parte da garota — o que surpreendentemente, não acontece. Em vez disso, Dahyun também aproveita para explorar meu abdômen por baixo da blusa, passando perto demais de partes sensíveis.

Separo o beijo e me inclino para mais perto do seu ouvido. O que ela pensa que está fazendo?

Vai se arrepender de me provocar, amor — mesmo estando escuro, consigo ver um sorrisinho nascer nos seus lábios.

A luz acende e Dahyun se assusta, me empurrando para longe. Yoongi está parado com uma cara de sono e os cabelos para cima.

É sempre essa merda! Nem ficar excitado eu posso, que chega alguém para atrapalhar...

— Porra, está cheio de quarto aqui para vocês transarem! Agradeço se não fizerem na minha cozinha — ele passa por nós e abre a geladeira para pegar "água".

Eu e Dahyun nos olhamos e rimos do mau humor do outro. Ajudo a garota a descer da bancada e a beijo uma última vez.

— Boa noite, Jungoo.

— Boa noite, amor — ela abre aquele sorriso adorável.

Solto sua cintura e a assisto subir as escadas. Yoongi passa por mim e senta no sofá da sala, observando tudo com os braços cruzados. Me sento ao seu lado.

— Por que não a pede em namoro logo? — estranho a pergunta.

— Eu não namoro mais, Yoongi. Você sabe disso.

— Então, por que trata ela como sua namorada? — junto minhas sobrancelhas confuso.

— Não trato ela como minha namorada! — ele solta uma risada irônica.

— Leva ela para comer em pizzaria chique, as brigas de vocês são de casal, direto está pegando ela e a chama de "amor". Nem com a sua irmã é tão carinhoso, Jungkook.

Desvio o olhar para o chão.

Lembro do dia que pensei em chamá-la para sair. Foi na primeira que festa nos encontramos. Perguntei para Yerim do que Dahyun mais gostava de comer, pois queria levá-la num encontro, e ela disse na lata: pizza. O primeiro lugar que me veio na cabeça, foi a pizzaria preferida de minha mãe, porém eu ia lá com a Amber.

Memórias do meu trágico namoro de dois anos atrás vieram a minha cabeça. Acabei desistindo de usar o termo "encontro" e a levei por ser sua comida preferida.

Então, somos amigos que se pegam às vezes. Ponto final.

— Para de falar besteira, Yoongi.

— Depois da Amber, criou aquela regra, mas, com a Dahyun, já perdi a conta de quantas vezes beijou só esta noite. Nem foi ela que pediu para te pegar de novo, você quebrou sua própria regra! — reviro os olhos.

— Aonde quer chegar? Eu estou com sono, vai logo.

— Você pode "não ter sentimentos" por ela, como diz. Mas, e a Dahyun? Já explicou que ela é só mais uma garota na sua lista?

Analiso com atenção suas palavras. Yoongi está errado nesta parte.

Admito que tenho um carinho especial pela Dahyun. Gosto de vê-la feliz, rindo das besteiras que eu falo. Gosto como sua presença faz com que não me sinta tão solitário. Sim, nós nos beijamos várias vezes e é muito bom, mas ela sabe que nunca passaremos desta linha, porque eu não quero.

Levo nossa relação totalmente na base da amizade.

— Não gosto de estar amarrado — Yoongi solta um suspiro cansado.

— Como consegue se sentir "amarrado" com ela? Caralho, a Dahyun não é qualquer garota atirada que você conheceu numa festa, Jungkook! Ela é inteligente, legal, gentil, bonita... Eu a pediria em namoro.

Me remexo no sofá. Parece até que ele fala de propósito para esgotar minha paciência. Balanço a cabeça esquecendo isso e tentando não mostrar que estou incomodado, mas é inútil. Ele percebe.

— Interessante... Tem ciúmes dela com outras pessoas. Principalmente, com o Jimin.

Park. Ele me incomoda tanto. Pior ainda, foi descobrir que a Dahyun já gostou dele. Nem se trata mais de basquete, o que me irrita mesmo são as mentiras que ele conta sobre mim para ela. Tudo para tentar conquistá-la e acabar com o que temos.

Uma verdadeira cobra anã traiçoeira.

— Sempre tive ódio do Jimin, Yoongi. Fora ele, ela pode ficar com quem quiser, não estamos namorando.

— Certo, então posso dar em cima dela? Já que você não se importa...

Fecho meus punhos com força enquanto encaro fundo seus olhos. Ele não está falando sério. Quantas vezes falei sobre eles darem em cima das mesmas garotas que ficam comigo?

— Você está me zoando? — ele nega com a cabeça.

— A fila dela tem que andar também, Jeon.

Se levanta e sobe as escadas. Fico sozinho na sala, pensando em tudo o que disse. Ele está brincando, duvido que faça de verdade...
Yoongi sabe que odeio isto.

ᴛ ᴇ x ᴛ ᴍ ᴇ

44 minutos e 27 segundos.

Foram 44 minutos e 27 segundos em que o desgraçado do Yoongi ficou na cozinha fazendo panquecas com Dahyun para o café. Acredito que dava para escutar as risadas dos dois palhacinhos de fora da casa.

Falso do caralho.

Engraçado que Namjoon nem se importou. Se fosse eu, provavelmente levaria um belo soco na cara por estar perto dela.

Outro falso que não confia no melhor amigo.

Na mesa de café da manhã foi a mesma coisa. Yoongi sentou ao lado de Dahyun e forçou interação com ela. Eles pareciam amigos de longa data, conversando e cochichando no ouvido um do outro. Minha vontade era de levantar e o mandar enfiar o sorriso no meio do cú, porém, não podia. Tive que ficar sentado, comendo as panquecas que fizeram e assistindo de camarote os pombinhos.

Aquilo me deu tanta raiva. Ele fez mesmo. Duvidei que faria, mas deveria ter levado a sério vindo de Min Yoongi. O pior era ela estar caindo no papinho dele.

Nós conversamos sobre pegar meus amigos. Não tenho ciúmes, mas vamos combinar que é desconfortável para cacete. O que eu e Dahyun temos é... diferente. Por que esse viado filho da mãe tem que se intrometer?

Dahyun se oferece para lavar a louça e vai para a cozinha. Os outros se dispersam pela casa. Arrumo a mesa e deixo os pratos que sobraram na pia. A garota me dá dois chutinhos na perna enquanto estou bebendo água e eu ignoro.

— Jungoo, pode ir secando os copos para mim, por favor?

— Por que não pede para o Yoongi, Dahyun? Tenho certeza que vai gostar mais da companhia dele — ela desliga a torneira e me encara confusa.

— O que você tem, hein? Ficou o café todo com essa cara de bunda.

Solto uma risada irônica. Está se fazendo de sonsa, era o que faltava.

— Me diz você. Estava bem animadinha perto do Yoongi — agora é ela quem ri.

— Se for dar um dos seus surtinhos de "Jungkook emocionado", faz longe de mim.

Bato o copo com força no balcão e o barulho a assusta. Parece que toda vez que eu estou puto, alguém faz questão de piorar.

Porra, eles estavam flertando na cara dura! O Yoongi nem interessado de verdade está, só fez para me deixar assim. Explodindo de raiva.

Por que, Jungkook?! Por que se importa tanto, seu idiota?

— Eu vou embora para não me estressar mais ainda com você e falar merda — me preparo para sair da cozinha, mas Dahyun segura meu braço.

— Você está irritado comigo? — pergunta sorrindo. Reviro os olhos de saco cheio. — Sabia! Significa que eu venci! Pode ir passando a câmera, Jeon.

Eu não acredito que é para isso que ela está ligando agora. Como não percebe que eu estou bravo de verdade? Deve estar mesmo interessada no talarico do Yoongi para ignorar a aproximação repentina dele.

— Não consegue ver que eu estou puto com você? — seu sorriso diminui. — Agora é um péssimo momento para fazer gracinha, Dahyun.

Solto meu braço de seu aperto e saio da cozinha, a escutando chamar meu nome. Pego meu casaco na poltrona e vou em direção à porta, sem nem avisá-los que estou de saída.

Maldita hora que eu decidi chamar ela para me encontrar de madrugada. Talvez, as coisas estariam diferentes. A droga do Yoongi não ia se meter na minha vida e no meu lance com a Dahyun.

— Indo tão cedo, Jungkook? — Yoongi se aproxima com um sorriso sínico no rosto e as mãos nos bolsos da calça.

Dissimulado do cacete.

Calma, Jungkook... Preciso de calma ou vou perder a razão aqui.

— Parabéns, Yoongi! — bato palmas, chamando a atenção de Taehyung e Jin sentados no sofá. — Conseguiu o que queria!

— O que eu queria, Jeon? — levanta as sobrancelhas, me desafiando.

Não consigo mais me controlar. Ele me provocou de propósito e ainda tem a coragem de vir fazer piadinha! Seguro a borda de sua camisa, nos aproximando. O suficiente para sentir sua respiração contra minha.

Estou tão, mas tão puto da vida com você agora, que poderia quebrar a sua cara.

Yoongi olha para o lado minimamente, onde Dahyun está em pé na entrada da cozinha, nos encarando com uma expressão assustada.

— Pode me bater, Jungkook. Mas pense nas consequências. Não quer fazer isso na frente dela, quer? — sussurra. — Espero que tenha percebido como se sente.

Filho da puta.

Aperto tanto meu punho, que sinto as unhas perfurarem a palma da minha mão. É como se meu corpo estivesse pegando fogo. O que mais quero no momento é esmurrar seu rosto até ele implorar para eu parar.

Taehyung e Jin, sentados no sofá observando, começam a rir.

— Ele te pegou direitinho, Jungkook! — Tae grita e eu reviro os olhos. — Te devo 50 contos, Yoongi!

É claro que o fofoqueiro estava envolvido.

— Vão se foder, bando de cuzões! Não falem mais comigo — empurro o ombro do talarico e abro a porta.

Nem tenho coragem de olhar para Dahyun antes de sair. Tenho certeza que ela vai querer saber o que aconteceu. Mas como vou explicar se eu mesmo não sei? O idiota do Yoongi quis que eu ficasse incomodado com a proximidade deles para provar que sinto algo por ela.

Ele não pode estar certo. De novo, não.

♡︎

alguém faz um cházinho pro menino jeon se acalmar, ele tá precisando

infelizmente, ainda não teremos socão na
cara galero :(( mas vai acontecer e ter altas revelações......

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