P.O.V. - Sanji
(Cara eu amo tanto o Sanji q to com raiva de não conseguir por tudo como gostaria nesta obra. Acho que me exige demais. Queria fazer umas 2 separadas, mas não veio ideia pra fazer algo... q odio q eu to de mim.)
A forma com que todos levaram a nossa confissão me fez sentir um completo imbecil.
Lógico que calculei que houveram muitos ocorridos que chegaram até este momento, Franky mesmo só se sentiu aliviado e tranquilo com o assunto pois era um comparativo a algo que o tirava o sono, e ainda se sentiu mal por ter me atacado daquela forma.
— Sanji. Na moral mesmo, não sei o que tem de errado em falar bixa. Mas sempre achei que você fosse meio viado mesmo, só que é o estilo que as mina pira né. — diz meio desconcertado. Não tinha jeito, era sua criação e mesmo com esse jeito dele, dava pra ver que não era por mal. Que nada em suas palavras eram para me ofender diferente de tudo que já ouvi.
Creio que se eu for traduzir sua intenção seria algo como: Pelo meu costume o jeito mais elegante é estranho, mas pela a mulherada. Então não tinha como saber que você era homossessual.
Algo assim. Imagino.
— Mas o Zoro que me surpreendeu mais. Caramba quem vê cara não vê coração.
— Nem todos são Okama. — Nami pontua, tendo um pouco mais de noção das coisas. — Minha mãe também gostava de garotas. Ela nunca foi muito aceita por isso... Então eu entendo o receio de vocês.
— Nada é escrito em pedra Franky. A não ser os Poneyfrifis.
— Poneglyphs! — Robin corrige Usopp que fica envergonhado.
De fato os mugiwara eram diferentes, apesar de sim, ficarem surpresos, confusos e curiosos, não sentimos nojo ou repudia vindo de suas palavras. — Credo. Não fica perto de mim. Então você fica me olhando? — nada disso.
Na verdade, de vez nos expulsar Luffy nos deu um abraço.
Coisa dele isso de contato físico...
— Agora sim. Tava estranho. Por isso que a comida estava com um gosto triste, agora ela vai voltar a ficar feliz. — diz ao demonstrar que percebia o que estava havendo, só não sabia como resolver ou ajudar.
Lembro que ele havia me perguntado mais de uma vez se tava tudo bem, mas... engasgava e não conseguia dizer nada.
— Ai Sanji seu desgraçado! — Nami do nada levanta me dando um tapa no ombro. — Eu sempre sonhei ter um amigo gay pra fofocar! Como você me tira isso esses anos todos? Poxa! Tanta chance de falar deste aqui. — brinca ao apontar pra Usopp que até engasga.
— Falar o que de mim? Sua demônio!
Tava na cara que era uma brincadeira, mais para o provocar do que qualquer coisa. Mostrar que não tinha o por que temer; até mesmo que para ela preferia assim.
— Sanji, Zoro. Apostei com a Robin e vou apostar com vocês. Acham que a minha lindinha vai namorar qual dos irmãos?
É mesmo uma mulher demônio. Usopp sabe onde se mete...
— Se ela puxar você... vai ser da pá virada e pegar outro só pra contrariar as expectativas. — o próprio zomba de si mesmo e ela não tem o que dizer.
— Mas é um! — reclama apertando o nariz do marido.
Marido...
— Ei. Vocês vão querer casar também né? — acho que ele viu a forma que olhei o casal feliz e logo soltou essa. Assim como haviam tomado essa decisão deles... Entendi seus sentimentos.
— Hahaha toma! — Usopp se mata de rir da minha cara. Entendia bem o sentimento; não é que não queria é que "nós" que tínhamos de decidir. — Para de meter o nariz. Deixa eles se decidirem, ok? A Robin e o Franky também. Alias... — se levanta pegando o amigo pela roupa. — E tu com a Boa Hancock? Vai ou não vai?
— Eita. Meteu a real em! — Franky já grita do outro lado fazendo aquela pressão. E não evito rir.
De fato Luffy era lerdo demais pra essas coisas.
Me perguntava se ele não era assexual. Uma pessoa que realmente não possuía vontade ou libido algum.
Mas ele tinha alguma curiosidade, e isso era um tipo de interesse não? Mesmo sem o libido...
— Vai me explica. Qual o mal nisso? — diz depois de esperar pacientemente que o menino dormisse.
— Ok... não tem mal nenhum em sanar uma curiosidade legitima. — digo meio sem graça em ter de explicar tal coisa em voz alta.
— É verdade que usam o cu?
Morri.
Pode enterrar.
To morto agora.
— Porra Luffy! — dou um berro e o muleque acorda. Valeu gênio... — Merda, olha o que você me fez fazer. — o pego de novo.
— Desculpa. É que não faz sentido pra mim. O cu é onde sai coco. Não é sujo e fedorento?
— Mas existem, muitas formas de limpar. — argumento ainda incomodado.
— Investiram em como deixar limpinho então? — pergunta ao levar a mão ao queixo pensativo. — Assim faz sentido.
— É muita vontade. Tem mais cara tarado que mina. Se bem que tem umas que te pegariam colocariam no bolso e nunca mais iremos te ver. — Zoro entra, deve ter escutado a gritaria e despertado também. Outro bebe que acordei no berro. — Mas o que quer tanto saber afinal? Como da pra sentir atração por outro cara? Sei lá. Acho que da mesma forma que você vê mulheres e acha interessante.
Mas a feição do capitão me deu dúvidas.
Será que ele nunca explorou sua própria sexualidade e não sabia dizer do que gostava?
É bem possível, conhecendo esse mané...
— Luffy. Você gosta de mulher ou de homem? Ou dos dois? — pergunto direto e ele olha pra mim meio perdido.
— Tai cara. Sabe que nunca parei pra pensar nessas coisas. — responde com um sorriso.
Sabia!
— Mas como pode? É um pensamento que vem, mesmo sem você controlar! — Zoro não consegue compreender. — Foi até isso que o maluco que esqueci o nome fez. Jogou nossos pensamentos, e deu aquele empurrão pra tripulação se pegar. Como você nunca pensou nada com a Nami desfilando, ou a Robin?
— Não Nunca.
— Nem um cara?
— Também não.
— Não é atoa que ele é imune aos poderes da Hancock. — digo ao por o pequeno no berço novamente. — Bem, se não te faz falta, não tem mesmo porque grilar com isso não. — digo e ele se levanta olhando o bebe adormecido.
— Ah... mas eu quero um um dia. — me solta essa "do nada". — Sabe. Depois de ser o rei dos piratas eu não tinha pensado muito. Mas... imaginar como vai ser crescer em um navio como o Shanks fez junto do Buggy parece um sonho. — comenta olhando pela janela como se fosse capaz de ver o futuro. — Se nós somos ditos como a piro geração pirata... imagina o que essa turminha fara! Eu fico louco pra ver. — sorri de uma forma inspiradora. — E eu quero... poder fazer parte disso.
— Entendo seu ponto. — Zoro diz como quem já indica uma certa mulher gigante para o cargo. — Quando for a hora, você estará planejado para isso. É uma boa pensar com calma e planejar um filho. Ele vai ser o caçulinha da tripulação mas já imagino que vai tocar o terror.
— O mundo não ta pronto pra isso. Não mesmo. — murmuro. — Deus sabe o que faz. — seguro o riso ao ter noção de que essa falta de libido dele podia ser uma benção.
Afinal, lindo assim, com esse sorriso cativante e inspirador. Come quem quiser.
oOoOoOoOo
É... nos casamos sim.
Uma cerimônia curta e simples.
Mas esperamos.
Zoro não tinha mais ninguém, mas eu tinha o Zeff e não tinha por que não fazer com calma depois já que estavamos bem ocupados rumo a ser a tripulação do rei dos piratas.
Tivemos tempo.
Tempo para Nami avisar sua irmã, e Kaia ir até sua vila assim como o Baratie se aproximar da costa. Nosso retorno temporário seria um grande evento, e todos os nossos amigos desejavam se juntar em um canto para comemorar junto de nós.
Estava nervoso em ver todos, mesmo que pelas cartas já tivéssemos avisado sobre tudo. Apresentado e contado das crianças, ainda estava nervoso.
— Ta se tormento todo. — ele diz ao me abraçar por tras e beijar meu pescoço.
Que mania filha da puta!
Sempre me arrepiava todo com essa merda, e ele se divertia.
— Não é hora pra isso. — reclamo, mas não o empurro. Era gostoso demais ficar assim.
— As crianças estão brincando distraídas lá fora. Em algumas horas vamos chegar à costa, todos estão mega ocupados com suas coisas. E pelo que sei Nami já tá na nossa frente em uns pontos.
— Aquela ruiva é muito safada. — brinco me virando, já imaginando o que os dois devem estar fazendo.
— Se eu tivesse ensinado tudinho que eu gosto para o meu parceiro também seria. — ele responde me agarrando forte.
— E não ensinou não? — provoco logo o beijando.
— Pior que sim. — corresponde me pondo contra parede.
Transamos é lógico.
Depois de nos confessar, Zoro se mudou para o meu quarto já que mal usava o dele para dormir. Fizemos do quarto dele o do menino, para que fosse crescendo e tendo seu canto próprio, e depois de completar três anos ele passou a dormir em seu próprio quarto.
Já Usopp e Nami também juntaram as escovas logo depois de se casar, entretanto converteram um dos quartos em uma sala de trabalho, já que ambos precisavam deste espaço, e Nami encheu o saco de Franky para dar um jeito de ter um lindo quarto para sua preciosa filha depois de uns anos.
Robin e Franky mantiveram seus quartos e o moleque passa o dia com um ou com outro até hoje, não tendo cama propria.
Então podíamos nos deliciar à vontade.
— Pecado. Dois gostosos se pegarem. Ai ai desperdício... — Nami adorava me zombar, só comentava algo quando eu podia ouvir.
— Eita. Nunca me quis agora vem encher meu saco? — brinco. Era bom essa amizade mais livre que tínhamos agora, sem dar em cima dela, só conversar sobre qualquer coisa do mundo.
— Ah mas eu to com um Tengu né.
— Ta mais pro pinokio se for por lenda nisso.
— Eu to ouvindo. — não tem como não rir.
Era bom. Entre um combate e outro, essa paz que sempre tivemos no navio nunca se desfez.
— Cheg... Zoro... temos de... nos arrumar. — murmuro entre as gemidas, agarrando seu corpo sendo completamente contraditório ao que dizia. Estava bom demais para parar ali, mas ainda tinha de me arrumar, arrumar o menino e ele também que continuava um bixo do mato.
— Só mais um pouco... to quase lá. — geme em meu ouvido, com aquele tom rouco maravilhoso, embebido de tesão. — Você ja... foi.
— Sem... problemas... ahmm! Vou de novo... — sinto aquele arrepio me tomar novamente. Seguro no encosto da cama, me permitindo ser tomado, e não o esmagar entre as coxas novamente.
— Sem acidentes hoje. — ela sorri pra mim ao sair do quarto, me vendo pentear os cabelos dele, enquanto ele terminada de trocar o capetinha que chamávamos de filho. O muleque não parava um segundo, devia ter genes do Luffy ai, só pode.
Não pode ser tudo só influencia não. O guri é uma pipoca.
— Ra, ra. — brinco ironico. — Digo o mesmo. — zombo ao olhar para o bebe em seus braços. O casal feliz já estava em seu terceiro filho e ela me mostra a língua.
— Como assim? Como assim? Do que tá falando?
— Nada não pivete. —Zoro o responde sem graça puto por nossas piadinhas +18 perto do menino.
— É que os seus papais, "treinam" muito e são muito fortes, então as vezes eles acabam se machucando um pouco. — ela explica e o samurai ameaça ao desembainhar a espada com o dedao. — Opa.
Ele estava nervoso também.
Depois de tantos anos seria nosso casamento.
E não seria como de Nami e Usopp onde só tinha os Mugiwara, tínhamos reunido uma galera, até porque desejavam ver todos nós depois de tantos anos.
— Prontos. — Luffy diz todo animado em fazer o casamento de outros membros da tripulação; seus trajes estavam elegantes. Dignos da algunha que carregava hoje.
Imponentes e soberanos, mas ele... sempre com esse sorriso gentil de criança quebrava tudo isso.
Que bom.
— Não, mas vamos mesmo assim. Chega de adiar. — Digo ao sair do navio, vendo Nami correr e agarrar Nojiko quase a derrubando no chão. As duas gritam e riem de saudades, e logo a morena pega o bebe dos braços da ruiva o apertando um pouco como uma pelúcia fofa.
Misaki olhava toda analítica agarrada à calça do pai, estava mais do que acostumada a atacar em lugares novos e sair por aí explorando, mas agora era diferente. Todos pareciam querer a conhecer.
— Saiu um garoto... e voltou um homem. — a voz da loura se mistura a alegria e mágoas, e o moreno se vira com um sorriso ao rever a amiga de infância. Logo apresentando os filhos.
Logo meus olhos são cativados por outra cena: O irmão de Franky estava ali junto de outros construtores que desejavam o rever depois de tantos anos.
E orgulhoso ele apresentava Robin que tinha em seu forninho seu primeiro filho ou filha e esse proclamava com toda alegria do mum que seria pai novamente, ostentando o garoto que já criava como seu em seus ombros imensos.
— Esta elegante pivete nojento. — aquela voz.
Me fez falhar a respiração e as batidas do coração.
Olhei para trás percebendo aquela cara velha ainda mais velha, os cabelos e bigode já grisalhos e falhos, e manchas em sua pele enrugada.
— Zeff... — me contive. — Ta acabado de mais.
Eu amava a tripulação, mas tinha horas que eu queria os esganar; principalmente o capitão que tem a brilhante ideia de que já que Zeff é como meu pai ele entrar comigo.
— Eu não sou a noiva! — berro puto e Zoro dá de ombros rindo da minha fuça.
— Qual é. Tem nada de mais. — Usopp da um empurrão, não tinha o que fazer. Eram todos contra mim.
Merda!
A cerimônia foi linda, todo mundo chorou horrores.
Nami e Robin preparam seus filhos como noivinho e noivinha e o meu pestinha ficou correndo pra lá e pra cá sem foco algum na vida; voltando para comer na hora da festa.
— Muda alguma coisa essa festa? — ele pergunta com a cara toda suja de bolo, e Zoro o limpa.
— Não. Mas sim. — responde por mim, e o guri já dispara indo brincar com os demais.
Mesmo tendo meses de diferença, os três sempre brincaram juntos, e eram como Luffy sonhava. Livres em alma e corpo; aprendiam o que desejavam, não os perdemos a ter de seguir o que sabíamos fazer.
A filha de Nami amava ficar aprendendo com Robin e a fazia ter esperanças de passar estes perigosos conhecimentos a diante. Lógico que a guria tinha uma mira demoníaca derivada de seu pai que veio de seu avô, essa merda devia ser de família, e juntando ao que Nami era capaz... Ficava ancioso para ver o que se tornaria.
Já o meu garoto, não parava um segundo queto. Estava sempre querendo treinar com o pai, ou quem for que seja; Só sossegava ao me acompanhar na cozinha vendo atento eu preparar novos pratos, desejava aprender sabendo como era uma tarefa importante para todo navio. Dizia: — Todo mundo acorda e se reune pra comer feliz. É a tarefa que deixa todos juntos e felizes, uma habilidade que traz alegria.
Então ainda não sabia pra que lado ele iria ir. Que habilidade de combate desejaria, se bem que tomava gosto por criar armas como Frank e o pegava cantarolando como Brook. Mas ainda era novo demais para decidir qualquer coisa.
E o último, pelo menos dos mais velhos, tinha os olhos sérios de seus pais, analisava tudo quieto e observador. Não parecia demonstrar gosto ou habilidade em algo específico, mas parecia uma grande promessa.
— Eu sabia. — sinto a mão pesada de Zeff pousar em meu ombro.
Ele me empurrou para esse navio cheio de idiotas, onde mais deles se juntaram. Um bando incomum e desajustado, que conseguiu conquistar o mundo.
Ele não havia dito nada do que me falava antes, afinal, foram estes companheiros que o chamaram para o meu casamento com outro homem. Espantando totalmente seus medos de como eu seria tratado pelo mundo todo.
Mesmo que depois de ter essa aliança nos dedos, os comentarios de nossos inimigos piorem. Eu não tempo o que esconder. Eles podem dizer toda groselha do mundo que vão apanhar da mesma forma, se não soubessem.
Na verdade tal fato anda se espalhando:
Que sob a bandeira do rei dos piratas ha crianças nascidas no mar, que acompanham as aventuras junto de seus pais. Que não foram deixadas em uma vila em segurança e que eles tancam as proteger, não são um ponto fraco para tentar usar.
Que sob a bandeira do rei dos piratas, existe um casal de dois homens. Mas que não irã os reconhecer com facilidade por trejeitos ou roupas.
Que o navio do rei dos piratas... não é assustador. Que o rei tem um sorriso imenso e acolhedor. Com braços que podem fisicamente abraçar o mundo se ele desejar.
(Luffy é Br e brs abraçam e são carinhosos kkk por ser um anime nem tudo tem pela cultura deles ai pus. Eu sempre falo errado o nome ai fiz o Usopp falar kkk Não odeio o Franky apenas vi nele a chance de representar essas pessoas antigas, que apenas não sabem falar e se comunicar e usam palavras que podem ofender, e devemos os ajudar e encinar apenas isso. Pois eles apenas não percebem e n é por mal. Sim tá cheio de babaca no mundo e o Casal sabe diferenciar um amigo que só é atrapalhado, de um ataque e preconceito real.)
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