Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cap 7- Bebe a bordo

(Se tu lê os títulos antes ganha spoiler... mas fazer o que? Acho que ninguém fica lendo fica? Rota final, pretendo terminar no cap 10, será que eu consigo? O do Buggy consegui parar no 4 kkk mas n é normal não. Ps esse era para ser o cap 5 kkk)

E desta forma os meses foram passando.

Os casais se entendiam bem cada um à sua forma, e entre as aventuras que viviam sentiam mais fortes e unidos cogitando revelar ao bando o que ocorria, tornando a retroceder ao medo de algo mudar entre o grupo.

Luffy com sua sagacidade sentia que havia algo ocorrendo, mas não tinha maldade para perceber o que realmente ocorria.

Até que durante uma das viagens, Nami mais uma vez cai adoentada.

Durante a aventura ela sentiu muita fraqueza, e dificuldade de combater. Mas como sempre se manteve firme e segurou até o fim do longo confronto.

Mas agora Shopper estava agoniado andando de um lado a outro com o diagnóstico em mente sem saber como revelar ao bando que aguardava ansioso por boas notícias.

— Gente... — a voz tremida do pequeno ser soa triste e afetada pelo medo e preocupação que o tomava. Como médico ele tinha condutas a seguir. — Eu... não sei como constar isso. Então. — diz ao chamar todos para dentro de seu consultório onde a ruiva estava a tomar medicações intravenosas, mas desperta o suficiente para entender o que ocorria. — Eu... acho melhor contar pra você primeiro mas... Estou em dúvida. Por que sempre diz que somos uma família e...

— Fala de uma vez! — o capitão é o primeiro a perder a paciência com o mistério feito pelo médico.

— Eu concordo. Seja o que for, vamos superar. — a ruiva se prontifica, e a pequena rena fica ainda mais incomodada em revelar. — O que eu fiz agora? Fui picada por um novo inseto? — brinca ao fazer alusão a como conheceu o médico, que novamente fica nervoso sem ter como agir.

— Você ta gravida! — acaba por gritar trazendo um clima ao ambiente.

Nami se cala e todos ficam em silêncio assustados com a notícia.

Todos ouviram a notícia, mas de certa forma estavam negando como realidade.

Tal possibilidade estava tão longe do imaginário de todos ali que se viam como amigos inocentes e puros. Nenhum conseguia cogitar que o outro...

— E-eu sei que deveria falar isso de uma forma melhor mas... Eu não faço ideia de como seria essa forma! — murmura todo nervoso. — Muito provavelmente, você deve ter sentido que estava engordando e fez alguma dieta maluca, e por conta disso seu organismo está muito fraco por ter perdido muitos nutrientes... virou uma gravidez de risco... eu sinto muito. — diz com a voz trêmula tentando resumir todo o diagnóstico de uma forma que todos pudessem compreender; sabendo que alguns membros da equipe eram mais limitados em alguns assuntos que outros. — O melhor seria tirar a criança e cuidar do seu organismo mas... com o dano pode ser que... Só que se você continuar, possa ainda sim perder a criança e sua vida, mesmo que ela nasça pode não ficar bem e ainda tirar sua capacidade de ter filhos. O dano que você sofreria é muito grave...

Explica e todos se mantêm em completo silêncio, ouvindo cada palavra como se fosse uma oração em um templo sagrado.

— Mas eu não vou impor o seu... Você quem deve decidir eu... vou te deixar pensar. Mas... — diz ao olhar o rosto pálido da amiga. — Eu vou te apoiar e dar o meu melhor no que decidir fazer! — diz ao sair do cômodo indicando que era melhor deixar ela refletir e digerir tudo sozinha um pouco.

— Eu vou ficar. — Robin diz em um tom firme ao se sentar na cama ao lado de Nami a fim de lhe dar um apoio e os garotos deixam o cômodo em silêncio.

Nami apenas leva as mãos ao rosto sem saber o que dizer e Usopp fecha a porta igualmente em choque.



— Porra!!! — o grito enfurecido faz o africano levar um susto, e ele percebe o fulgor de ódio emanado pelos colegas. — Quem foi o maldito que abusou da senhorita Nami??? Como não conseguimos a proteger!!! — Sanji se culpa ao gritar. Já imaginando que dentre tantos tarados que ousaram pegar a amiga querida, algum deveria ter conseguido fazer algo; e envergonhada ela nunca revelou.

— Você acha mesmo? — Luffy se espanta com a ideia não pronunciada, se banhando da mesma fúria.

— Calma gente. A mina é livre e desimpedida. Nada impede que ela tenha se divertido e cometido erros. — o marceneiro cyborg comenta com um tom mais brando a fim de acalmar os ânimos do bando; iniciando um debate entre eles.

Mas Usopp nada consegue dizer.

Se recosta a parede feliz por se sentir invisível aos demais, se fechando em sua própria crise.

Era dele. Só poderia ser dele.

Ele caminha a esmo parando abaixo da janela da enfermaria a fim de tomar coragem de falar com ela. Mas como o risco era todo dela, não sentia a liberdade de dizer nada, até porque não sabia o que dizer.

[— Você está bem? Foi uma notícia e tanto. — ele pode ouvir a voz de Robin e se levanta espantado, não desejando ouvir a conversa particular das amigas. Nami muito provavelmente se sentiria à vontade para desabafar ideias com Robin e não tinha coragem de ouvir a verdade, mas suas pernas não o obedeciam.]

— Notícia? Eu nem sei do que eu chamo isso! — a ruiva corresponde afetada, com a voz trêmula. — Isso nunca passou na minha cabeça!

— Nunca? Esqueceu de se proteger foi?

— Não porra! Eu nunca me descuidei. Foi alguma palhaçada do destino...

— Olha eu... vou confessar uma coisa que pode te ajudar a se acalmar. — a russa diz seria e a ruiva a olha curiosa. — Eu já engravidei, mas... para poder sobreviver sozinha tive de me desfazer todas as vezes e é algo que ainda me afeta. Pois eu penso como seria hoje. Como eles seriam. Mas eu sei que foi uma escolha difícil e que eu não tive escolha, e não me culpo.

— Você está certa... Um navio pirata não é lugar para crianças. Eu não me vejo sendo uma boa mãe. — diz em pânico ao cogitar mil coisas, lembrando das últimas aventuras que tiveram. — Mas... — para de gritar olhando o rosto de Robin. — Você viu a carinha dele? O susto que ele tomou? Ele já estava tão assustado...

— Fala do Usopp? Vocês... ficaram mesmo juntos? — questiona surpresa; e o próprio se espanta por Robin ter conhecimento da relação que tinham. Jurava que a ruiva havia pedido segredo por ter vergonha de estar com ele. — Não vi. Estava tão atônita. Mas por que diz isso? — questiona ao cruzar os braços, enquanto Usopp refletia sobre o fato: de fato a mulher sabia ser sigilosa e aparentava dar conselhos a ruiva. — Acha que ele ficou descontente? — pontua em base do que já passou, estando pronta para falar mal de sua atitude como se não fosse direito dele pensar ou ter sentimentos sobre o assunto.

— Não eu... não sei. Mas... — diz apreensiva e ele acaba por se concentrar em ouvir melhor. — Eu não posso tomar todas as decisões sem falar nada com ele. Afinal... mesmo que eu seja um desastre... o Usopp com toda certeza seria um pai fantástico.
.

Ao ouvir tais palavras, Usopp não consegue conter sua emoção e lacrimeja.

Jurava que ela tomaria outra atitude.

Mas Robin fica igualmente surpresa. Estava pronta a apoiar a amiga em outra direção, mas fica muito feliz em perceber estar errada e ver nos olhos da amiga que essa de fato estava gostando do pai da criança e gostaria de ter seu apoio e conversar.

— Certo. — se levanta seria afim de procurar por ele. — Pense com calma em tudo. Vocês são nossos planejadores. — Ri ao deixar claro a zombaria pelo "erro" cometido.

E assim ela segue pelo navio, vendo os rapazes debaterem fervorosamente sobre o assunto; cada um com sua opinião. Furiosos e defensivos, de forma a fazer a russa sorrir.

Eram mesmo ótimos companheiros.

Mas não pode ver o africano dentre eles.

Sem paciência usou de sua habilidade florescendo vários olhos pelo gigantesco navio, o encontrando recostado à beirada admirando o mar em reflexão.

— Assim até parece gente. — Diz brincando ao se aproximar do amigo que observava a água digladiar sobre a madeira do navio.

— Um... navio pirata não é lugar para uma criança. — ele repete o que ouviu deixando claro ter escutado a conversa na furtiva, mas mantém os olhos presos às ondas.

E ela por sua vez se espanta com a seriedade no semblante do amigo, o olhar preso a pensamentos a faz suspirar jogando fora tudo o que planejava dizer a ele. De fato os membros deste bando eram diferentes, e cheios de valor.

— Nami está certa. Vocês quem tem de conversar... mas... acabou o tempo de manter em segredo. Não acha? — diz tentando ter um pouco de atenção mas o africano estava com a mente longe.

Seria pai.

Ela acha que ele seria um bom pai. Mas como poderia?

Se não teve um para aprender como ser...

oOoOoOoOo

Os ânimos estavam a toda dentro do navio.

Mesmo que desejassem pegar alguém como inimigo, não tinham como resolver isso na porrada. Era tempo ao tempo. Nami precisava se recuperar do dano que causou a si mesma sem querer, e resolver o que fazer com a criança que crescia em seu ventre..

Não havia um inimigo para socar a cara, e isso era frustrante.

— Pronto. — Robin diz ao empurrar o atirador para dentro da enfermaria e o casal se entre olha tímido e bem envergonhado.

— M-me desculpa! — ambos acabam dizendo em uníssono até na gagueira. Logo se pondo a rir.

— Ta me pedindo desculpas pelo que? Fui eu quem causei isso. — Nami toma a frente rindo. — Fico tão paranoica com minha beleza que não me toquei que... e fiz uma dieta maluca mesmo. — explica sem graça ao se sentar e apertar as cobertas. — Mas o que... você deseja fazer? —- pergunta sincera sem coragem de o olhar nos olhos.

Um navio pirata não é lugar para uma criança crescer.

— Nami eu... — não se sentia no direito de impor o seu desejo. Afinal era ela quem estava em risco.

— Sabe eu... fui adotada pela Bell-Mére... Ela foi uma mãe incrível e eu nunca pensei na minha família de verdade. — diz ao perceber o nervoso nítido dele. Mas não gostaria de o jogar tal responsabilidade. — Vamos... falar com o bando? O que acha? Afinal... somos uma família. — diz franca e assim ele ergue o rosto concordando.

Tinha para si de que Nami não desejava ter essa criança, que era algo que a trabalharia em seus planos; mas não conseguia compreender o que desejava com tal noticia. Preferindo não pensar sobre, mesmo que não conseguisse pensar em outra coisa.

Tentava entender o que sentia. O que realmente desejava.

— Ei! Seus animais. A Nami quer conversar com todos... — ele mesmo para a porta os chamando e imediatamente a gritaria e debates cessam e eles se entreolham apreensivos e preocupados.

Eram protetores uns com os outros.

Até mesmo com os três monstros, não era algo voltado a Nami ser uma garota, e o bando sabia bem disso. Todos ali protegeriam todos igualmente, mesmo sabendo do que cada um era capaz, nem tudo era combate e brigas.

— Luffy. — ela diz ao olhar seria para o capitão e este entende que agora estava falando com ele não como uma nakama, e sim como uma mugiwara para seu capitão. — Me desculpa ter trazido essa situação toda ao navio. — Diz ao abaixar a cabeça e eles podem ver suas mãos trêmulas, mas se mantém firme pelo momento de respeito a ela, que invocou a reunião com seriedade não como amigos. — Mas... eu... queria lhe pedir algo... que sei que é... — tenta conter uma lágrima que escapa. — Mas eu gostaria de tentar...

Apenas essa frase solta foi o suficiente para fazer o bando reagir.

O cozinheiro vira as costas respirando fundo tentando conter sua emoção, enquanto o samurai olha os pés tentando a mesma coisa. E por fim seu capitão cerra os punhos.

— Eu sei... sei que um navio pirata não é lugar para uma criança... eu sei mas...

— Claro que pode Nami! — a voz de Luffy soa como uma bronca. — Mas que pergunta besta mulher. Lógico que você pode ficar com seu filho.

A resposta franca faz com que Usopp fraqueje as pernas comparando a sua vida e ao que esperava. Mas esse era Luffy e ele nunca foi um capitão tradicional. E acabou por sorrir se achando idiota por esperar menos de seu amado captão e companheiros.

— Eu vou preparar suas vitaminas. — o médico anuncia com um largo sorriso fofo no focinho. Todo animadinho e feliz de uma forma a fazer essa alegria contagiar os demais.

— E eu, uma dieta especial. — o cozinheiro diz ao se virar e sair, seu rosto ainda mostrava seriedade e estava apertando a mandíbula de forma raivosa.

Nami não podia deixar seu amigo assim tão preocupado.

— Espera. Sanji eu... não fui abusada ok. Não tem o que se preocuparem. — tenta explicar e o louro se vira olhando curioso. E a ruiva por sua vez cora ficando da cor de seus cabelos. Era a hora de revelar a verdade. — E-eu é... eu... errr... nós... — fica tão nervosa e envergonhada com os olhares sobre si que chega a travar. Não sabia o que o grupo iria falar, mas agora já era.

— É meu. — a voz de Usopp quebra o momento a salvando e fazendo se aliviar.

Entretanto o grupo tem um breve momento de espanto, segundo de um rompante de gargalhadas, todos se põe a rir como se fosse uma piada infame mal posta para quebrar o clima tenso.

Lógico que não iriam acreditar no mentiroso.

Tais risadas atingiram o frágil e quase inexistente orgulho do atirador, que abaixa o rosto repassando os pensamentos que o fizeram acreditar que a navegadora jamais olharia desta forma para ele, tendo para si que os companheiros tinham a mesma percepção. Era algo ridiculamente impossível de se cogitar.

Mas Nami conhecia bem mais o atirador desde que se tornaram amantes, e desta forma o casal se entreolha, não tendo ideia de como fazer o time acreditar na verdade; já que e até mesmo Robin que sabia se põe a rir da ironia do momento.

— Tá certo. — Luffy põe a mão sobre o ombro do amigo, achando que esse só estava tentando dar um apoio a amiga e não a deixar sozinha. Um sentimento de que a criança era do bando e todos seriam uma família.

— Vocês não entenderam. É mesmo meu... — teima fom um fio de coragem, ainda com seu ego esmigalhado, completamente sem graça olhando para Nami que acaba levando a mão aos lábios rindo da ironia.

Mesmo que as risadas soassem como algum escárnio ao frágil emocional do atirador, que outrora já confrontou o capitão pelo mesmo motivo: se sentir insignificante para o bando...

— Obrigada Pedrinho. — ela responde ao fazer alusão ao conto onde um menino mentia tanto que quando foi dizer a verdade ninguém acreditou, o mesmo que ocorreu quando se conheceram em sua vila. Coisa que virou um apelidinho carinhoso dela para ele em meio ao segredo.

E assim Zoro e Luffy que estavam presentes na época, param e olham para o casal, se dando conta de que ele falava a verdade realmente.

— Queeeeeeeeeeeee!!!! — O capitão grita surpreso. — Como? Quando?

— Luffy é mentira. Não tem como. — o cozinheiro nega, não vendo cabimento em tal união.

— Mas é verdade sim. — a russa diz em seu compromisso com a verdade como uma historiadora e o louro faz um cara crachá entre o casal comparando a inevitável beleza de Nami ao desengonçado Usopp.

— Nem ferrando. — pontua ofendendo o amigo que grita reclamando, fazendo a ruiva rir mais ainda.

Era mesmo uma família amorosa.




— Se são mesmo um casal eu quero ver. — a voz do capitão rompe o momento, fazendo o africano o encarar tentando compreender o que ele desejava dizer.

Com tal cargo Luffy poderia até mesmo os casar, e todos ali têm o mesmo pensamento, não entendendo o pedido mais inocente e bobo do brasieliro.

Até Zoro e Sanji se entreolham com um breve sonho de aproveitar esse momento de confissão para se revelarem, mas mais uma vez o medo é maior. Mas desta vez os olhos afiados de Robin percebem haver algo ali, preferindo analisar melhor posteriormente, dando foco ao que ocorria no momento.

— Tu quer ver o que o animal? — o africano pergunta envergonhado ao capitão que mantém seu notório sorriso.

— Um beijinho já serve uai. — responde com um largo sorriso marcante.

O japonês cora com a ideia de ver tal ato, afinal a cultura do capitão era bem diferente sendo um brasileiro. Teria de fazer algo assim com Sanji também? Na frente de todos!

— O... capitão... — murmura com tom pensativo. — Tu tá querendo casar a gente é? — pergunta direto e Nami cora com o momento de coragem do africano.

— Eita. Sabe que eu nem pensei nisso. Mas seria uma boa né. Bora? — diz todo animado e inocente fazendo todos gritarem.

— Como assim, bora? Acha tão simples assim? — a própria grita se levantando do leito em sobressalto, esquecendo seu estado.

— Sim. Uai. Se já vão ter um bebe... — responde simplista como sempre ao segurar seu chapéu no lugar. E ela se afasta olhando Usopp ao cogitar fortemente a ideia forjada nas brincadeiras.

Por que não?

Ambos coram deixando aquele momento fofo no ambiente, e desta forma tirando o restante de negação de quem ainda duvidava sobre a confissão de Usopp em ser o pai.

— Opa! Se vamos ter um casamento entre nós, não pode ser assim não. Tem que ter uma linda festa! — o americano impõe alegre e Nami sorri com a aceitação do bando. — Bora planejar essa festa então galerinha!

— Concordo. Mas vamos ver onde atracar e preparar uns trajes, flores. Tudo. — Robin diz com um sorriso animado e alegre se permitindo sonhar um pouco. — Nami tem de ter um lindo vestido antes da barriga crescer. Vai ficar uma bela ninfa novamente. — Sorri ao se recordar de outras aventuras.

— Eu não manjo nada disso. Que precisa? Posso só comer na festa? — Luffy comenta lembrando como eram interessantes os pratos especiais de eventos como esses, mas que como capitão muito provavelmente teria responsabilidades que não conhecia.

— Eu sei la... — o samurai tenta responder com desdém, mesmo que internamente desejasse o mesmo. Imaginando como seria se casar com Sanji.

Ambos usariam um traje masculino preto tradicional ocidental? Ou cada um teria uma veste de uma cultura, sendo ele oriental e o amante ocidental? Poderiam se casar de branco? Achava muito bonita a ideia.

Mas logo a imagem do louro trajado de okami em vestes de noiva lhe vem à mente o fazendo pigarrear, ao espantar a ideia da mente novamente.

— Acho que os noivos quem deveriam decidir as ideias. Mesmo que eu já tenha a minha lista de músicas para casórios. Hohoho. — o esqueleto impõe imaginando que mesmo que não cogitasse deveriam ter alguma vontade. — Mas como foi isso em? Me diz to curioso. — o enorme músico se enverga a fim de fofocar com o africano.

— Feio desse jeito, só pode ser bom de cama. Se não, não tinha acabado assim. — o americano diz em bom tom seus pensamentos fazendo a grande maioria ali se constranger. — Fala ai: o que te deu vontade de testar em? — questiona a ruiva, que toma o tom dos cabelos.

De fato o atirador não deixava a desejar entre os cobertores, ou entre carícias escondidas.

— Hahaha essa cara não nega nada! — ri alto. — Tu foi matar a curiosidade foi? Ai viciou no negócio. Foi bom assim é? — deixa no ar sua insinuação de que a malandra sueca tivesse dado uma "espiada" no material que tinha a bordo; assim como soube que Robin havia feito, e o contou em meio aos copos de drinks. — Tudo bem, não tem de fazer essa cara. Todo mundo já bebeu e fez merda, mas depois não se arrependeu.

— Que isso. Eu não bebo! — ela diz ao deixar claro que as coisas não começaram por um erro alcoólico.

— Nem eu! — o atirador se revolta junto.

— Um... não importa como começou não? Isso é da conta deles... — o tritão pontua sério tentando ajudar o casal envergonhado com as afirmações deselegantes do americano; que se divertia não vendo mal algum no que dizia.

— Eu só tô curioso com o "gosto" peculiar da nossa colega. — diz ao dar uma cotovelada amiga no atirador que se fosse mais bravo teria rosnado.

E desta forma Nami olha para o louro.

Era estranho para ela tal reação, imaginava um drama maior vindo dele; não que sua preocupação não fosse real e linda de se ver, mas imaginava algum tipo de ciúme ou inveja. Até mesmo um questionamento do por que não ele. Mas não. O loiro se mostrava em silêncio vendo as ideias dos animados amigos sobre o casamento e a festa, sem dizer absolutamente nada.

Será que havia ficado verdadeiramente magoado?

oOoOoOoOo

— Está frio. — Usopp diz ao subir até onde o loiro estava a refletir olhando o céu se tornar vermelho no entardecer do mar.

Era mesmo uma linda visão que poderiam admirar todos os dias.

Usopp também se preocupava muito com a reação do loiro, e muitas vezes o francês foi pauta das conversas do casal; sobre os problemas que trariam em se revelarem ao bando.

— Está tudo bem. — diz ao apagar o final de seu cigarro e o olhar por sobre os ombros para o africano, passeando os olhos sobre o colega que nunca cativou seu olhar por muito tempo.

Não se importava com os foras de Nami, afinal apenas a paquerava como fazia com todas, uma forma de disfarçar que encontrou. Mas a amiga era especial por diversos motivos.

Entretanto não pode deixar seu orgulho de lado ao ser "trocado" pelo africano.

Olhou seu nariz marcante descendo aos lábios carnudos, buscando por algum atrativo que o fizesse vencer essa "disputa" pelo coração da ruiva, que nunca pareceu cogitar olhar para ele; mas estava a ter uma relação escondida com o atirador.

O vento bateu, movendo suas louras madeixas assim como os vistosos cachos dele.

— Está tudo bem mesmo? — pergunta claramente temeroso a reação do loiro a tudo. Não desejava trazer uma desunião ou o magoar; o obrigar a se calar e aceitar já que...

Mas não sabia o que dizer.

— Unf... Não precisa ficar assim. Eu nunca quis disputar com você ou nenhum outro homem. — Diz ao manter o olhar no horizonte. — E fico feliz por vocês. — completa sentindo um pouco de inveja pelo bando ter os aceitado bem, mesmo com todas as piadinhas e brincadeiras.

Sentido que não teriam a mesma recepção calorosa e afetuosa. Já prevendo o nojo em seus olhares, a repulsa que não aguentaria receber; não deles...

— Obrigado... — respondeu sem graça. — Nós... tínhamos muito medo de... atrapalhar a união do bando. — confessa e o louro engole seco ao se identificar com o mesmo medo.

— Impossível. — responde ao olhar novamente para o atirador. — Isso só nos uniu ainda mais. Todos iremos ajudar a cuidar desta criança com muito amor. Ninguém terá de ser deixado para trás. Só nos fará mais fortes para o proteger. — afirma firme ao engolir seco, a fim de ouvir as mesmas palavras de volta um dia.

— Sanji...— murmura emocionado. — Obrigado!

— Ei levanta! — reclama incomodado e envergonhado pela reverência. — Olha. Unf... tá na cara que você é capaz de fazer ela feliz. E vice-versa... — diz ao lembrar do que Zoro havia o contato. Sobre a vila de Usopp, sobre sua mãe e tudo mais que não viu. Comparando a vila de Nami e tudo o que viu que ela passou. — Vocês merecem ter uma família que presta. — Sorri.

(Foi fofo? O que achou? Ah! Eu não tô pondo cor de olhos como sempre faço nas fics, pq o mangá e anime não tem isso.)

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro