Cap 6 - Conversar é importante
(Lá vai eu criando um cap entre os que já tinha feito. Ai ai... será que consigo manter 10 ainda? )
E desta forma o tempo foi passando.
Luffy não era ameno as mudanças sob sua bandeira, apenas não conseguia compreender os motivos, mas os percebia nitidamente.
Imaginava que o estopim havia sido o que ouviram do outro, e ficava extremamente curioso.
— Me diz aí vai!
— Ai! Se toca! É pessoal que saco! — a ruiva tomava a cor rubra, só não sabia se era de raiva ou vergonha pelas perguntas do capitão. Enquanto o francês se fingia de invisível, e o japonês fingia não ouvir, o jovem médico nacadense se aproximava todo feliz.
— Todos pensaram quase a mesma coisa de mim! — expressa como se desejasse revelar isso a dias. — Que eu sou muito fofo, e espectacular como médico. Me admiram e confiam muito na minha habilidade. — no final a pequena rena parecia segurar as lágrimas de emoção. — Seus bobos eu não ligo pra nada disso! — mais uma vez tenta se fazer de forte trazendo um grande sorriso para todos, que se acalmam um pouco com as perguntas do capitão.
— Bem. — percebendo o nervoso da maioria ali a russa resolve comentar sobre sua própria experiência. — Nami pensou: é maravilhoso ter uma amiga. Não precisamos concordar em tudo, mas sinto que posso confiar nela; e é bom demais ter um papo de mulher. — diz ao sorrir para a ruiva. — Penso o mesmo de você.
— Eu sei. — a sueca sorri emocionada.
— Sanji pensou: é incrível como ela lidou com tudo que passou desde tão jovem. Mas eu também penso o mesmo de você senhor cozinheiro. — sorri gentil, o deixando levemente constrangido. — Shopper pensou: Ela sabe tanta coisa! É um gênio! — tenta imitar um pouco a animação do amigo. — Mas adivinha; eu penso o mesmo de você. — responde ao acariciar o jovem que fica todo sem graça. — Eu... fiquei surpresa sobre isso. De pensarem de mim, as mesmas coisas que admiro em cada um de vocês.
— Continua! Continua! — Luffy diz animado.
— Pois bem. — ela corresponde ao passear os olhos sobre os demais. — Francky pensou: pegava facil. O lá em casa. Essa me mata. — disparou sem mudar o tom de voz ou demonstrar nada, fazendo todos olharem o grandalhão que fica bem sem graça. — Bruck pensou: Se eu fosse vivo, ai ai. E outras coisas que não posso falar na frente do Shopper.
— Eu sou uma rena grande, eu entendo ok! — faz birra ficando ainda mais fofo.
— Claro que sim. — ela volta a sorri para o pequeno, e circular os olhos pensando quem havia esquecido. — Acho que o senhor capitão, pensa o mesmo de todos nós não? — brinca ao olhar para Usopp. — Ela tem um olhar tão triste. Queria saber como ajuda-la. — diz ao levar a mão ao peito de modo emocionado. — Todos vocês... já me ajudam muito. Não faz ideia do quanto. — responde com a intenção de que conversaria mais abertamente com o africano depois.
— E o Luffy? — Shopper pergunta animado e curioso. Mas logo todos respondem ao mesmo tempo a mesma coisa se pondo a rir.
— Ela é minha companheira preciosa.
— Poxa gente. Eu sou tão previsível? — pergunta curioso vendo a risada animada e feliz de todos.
— Não captão. — Sanji apoia a mão em seu ombro. — Você não foi afetado, pois você sempre fala o que pensa na lata. Já sabemos o que pensa de cada um aqui.
— Yo hohow! A maioria pensa a mesma coisa de mim. — o enorme esqueleto se põe a falar também, sem perceber que a russa havia o feito para encobrir alguns. Apenas gostou da ideia de expor o que ouviu. — Com toda certeza ele está muito mal por ter pedido seu corpo. Será que posso fazer algo por ele? Essas piadas chatas são sua forma de lidar com isso. Queria saber o que fazer para o ajudar. — diz logo dando uma pausa dramatica. — Ai amigos! Vocês são meu maior tesouro. Tenho certeza que se descobrissem um jeito fariam. E eu nem pedi! To emocionado! Eu choraria se tivesse lágrimas. Yo hohow!
O momento foi emocionante e o suficiente para Luffy se distrair dos demais, pelo menos por enquanto.
oOoOoOoOo
— Cara. Foi por pouco! Eu não saberia como escapar dessa. — Usopp diz ao se jogar de costas na cama da ruiva que ainda estava distraída desenhando as rotas que conheceram da grand line.
Desde que começaram a sair, uma coisa muito importante mudou: nenhum dos dois apagavam debruçados em suas ideias. Preferiam muito mais o aconchego dos braços do outro. E isso melhorou muitas outras coisas, além do sonho e do bem estar em geral, os fazendo até mesmo mais produtivos.
— Nem me diga. Eu gelei. Aquela mulher é um anjo. — diz ao se espreguiçar e afastar a cadeira.
— Vem cá. Ela sabe né? — murmura meio sem graça ao olhar a ruiva, que corresponde mostrando a linguinha como uma criança sapeca. — Mas que coisa! — se senta revoltado e indignado em meio a vergonha. — Você quem pediu segredo poxa.
— Sim, eu sei. Mas foi antes. Quando eu estava confusa sobre o que sentia. — diz ao se sentar na cama. — Mas eu não falei de nós. Falei o que ouvi de você e que não sabia como reagir. Mas nada dos resultados. — responde ao cutucar sua testa como um gracejo. — Vai me dizer que quer contar pra alguém? O seu melhor amigo na terra? Luffy?
— Nem vem ele vai por numa bandeira de tanto que vai falar. Ta bem loca mulher!
— Então o combinado faz sentido. — se da pro vitoriosa deitando na cama. — Vai apaga a luz. Hoje foi um dia cansativo.
— Ta cansada é? — brinca ao ir até o interruptor.
— Não pra isso.
oOoOoOoOo
— O Luffy é mesmo uma figura. — o louro comenta escorado ao olhar as estrelas.
Havia tantas coisas que não dava para se resolver entre as trocas de olhares. Desejavam perguntar sobre coisas que não desejavam responder; entretanto a cada dia desejavam ter conversas mais francas e abertas sobre diversos assuntos.
— Nem me diga. Mas me diz, fora eu: teve alguém que pensou algo que te deixou pensando? — o samurai questiona curioso, refletindo se havia algo neste sentido para si. — Acho que todos só confirmaram o que eu achei que pensavam.
— Digo o mesmo. — responde ao soprar a fumaça no ar da noite. — Mas deve ser porque o seu pensamento foi tão mais marcante que os demais passaram batido.
— Faz sentido. — sorri ao se aproximar do louro. — Eu vou te fazer largar essa mania. — diz ao novamente tirar o cigarro de seus dedos e desta vez o jogar ao mar. — É muito fedorento. E não me permite sentir o seu cheiro natural. — argumenta ao acariciar o rosto do amante de forma carinhosa o fazendo arrepiar.
— Alguém pode aparecer. Para com isso. — corresponde envergonhado ao afastar o samurai.
— Ta certo. — se afasta voltando a olhar as nuvens.
E assim o silêncio reina, até que um dos dois tome coragem de realmente dar o primeiro passo nesta relação. O verdadeiro primeiro passo.
— Eu sei que a resposta é sim. — se debruça ao olhar as águas escuras passando pelo casco de Sanny. — Mas você já saiu com outros caras... durante o tempo que está com Luffy? Como foi... descobrir que... não era normal? — a pergunta inexpressiva feita de forma cruel bateu com tudo nos ouvidos do samurai, e o olhou perplexo e completamente indignado pronto para o responder de atravessado.
Até perceber os olhos perdidos no mar, que o amante possui.
— É como falaram pra você? Que você não é normal. — murmura. — Me chamavam de aberração. Anormal. Pervertido, nojento.
— Ruh... Jeff uma vez me pegou pelo colarinho... quando me descobri... Ele me jogou na parede me deu uma surra e falou que se eu desejasse ser alguém na vida tomava jeito. Se não... não iria passar de uma puta. — diz com um sorriso triste. — Eu... não o odeio. Ele é um pirata da velha guarda, durão e preso em seus pensamentos... Só tentava me proteger do mundo. Que iria fazer bem pior.
— Esse mundo... ainda trata e ve qualquer um como nos como Okamas... — murmura revoltado.
— É verdade.
No silencio ambos se perguntavam: Como seria entre os mugiwara?
A tentação de contar era grande.
Mas o medo era ainda maior.
— É tão bom ver vocês dois se dando bem! — a voz do capitão os pega desprevenidos. — Devem ter ouvido algo legal pra parar essa brigalhada toda.
— Acho que um viu que o outro o respeita. E isso foi o sulficiente. — logo percebem que o cantor o acompanhava; o susto havia cegado a grande percepção dos guerreiros e logo perceberam essa falha. Seu medo estava os enfraquecendo.
— Estou tentando por juízo nessa chaminé para ver se ele para de ser tão fedorento. — a provocação costumeira do samurai, quase faz o loiro corar por lembrar exatamente o que estavam conversando de forma mais íntima. E desta forma lembrar de tantas outras provocações que poderiam agora ser melhor traduzidas em suas intenções reais.
— Deixa ele. Se ele quiser parar podemos ajudar, mas se não o incomoda, deixa. — o esqueleto comenta sem se importar muito com o assunto.
— Faz mal a saúde dele, e de todos por perto dele. — mas o samurai pontua firme.
— O Shopper já comentou isso uma vez. E a Nami disse que daria uma economia nos gastos.
— Ah! Me deixem em paz, cacete! — Sanji exclama.
— Mas é um assunto pertinente. — mas Luffy pontua de forma seria. — Só pensa nisso sério Sanji. Por que tu fuma?
A pergunta direta o fez parar e olhar para seu capitão.
Fumava para lidar com o que não podia, refletir e extravasar o fogo de sua alma.
Mas ainda precisava desta válvula de escape?
Olhou para seu capitão que o olhava sério, passando os olhos brevemente sobre seu amante preocupado com sua saúde.
— É... eu... posso tentar parar. Não é fácil se livrar de um vício assim Luffy. — se da por rendido.
— Te ajudamos! — responde todo feliz.
Poderia ser o suficiente.
Tentar se abrir e conversar com seus companheiros.
(Meti esse papo deles, pois vejo muita obra anime uma pessoa Homossessual masculina ser vista como algo cômico, não vejo um cara gay que não segue um estereótipo. Acho isso muito errado. Pessoas são pessoas, eu sou mulher e não sou toda feminina; um homem homossessual também não tem a obrigação de ser, ou de não ser. Uma pessoa é como ela é. E fim sabe. Militei um pouco desculpa.)
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