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La vie en rose

Matilde e Justino se mudaram para a cidade logo após o casamento, e junto a eles foi o senhor Silva, para solicitar ao padre que fizesse o casamento de Valentin e Maria Belinha. Seria na própria fazenda, em uma capela antiga que ali havia. Apesar de limparem e cuidarem bem dela, poucos eram os que faziam uso do lugar. Dentre esses estavam os membros da família Silva que, apesar de gostarem da religião de seus antepassados, eram católicos.

Além disso, o senhor Silva faria as devidas encomendas para a festa e os noivos não teriam poder de decisão sobre nada. Era o castigo de ambos pelo que tinham feito. Entretanto, mesmo com todas as condições impostas pelo pai e pela mãe, Maria Belinha se via radiante de alegria.

Mal podia acreditar que ia se casar, e, acima de tudo, que após o casamento sairiam em uma viagem sem destino certo. Sua insaciável sede de aventura e conhecimento finalmente seria saciada, e ao lado de alguém a quem amava.

Outro que estava envolto em nuvens do paraíso era Ícaro.

— O que aconteceu, filho? — Perpétua perguntou ao filho logo após flagrar ele a cantar para uma parede. — Viu passarinho verde?

— Vi, dona Perpétua! — Ele ergueu a mãe e depositou um beijo em sua bochecha.

— O casamento de Matilde fez muito bem a vossa senhoria. — Perpétua disse após ser devolvida ao chão.

— Na verdade mãe, estou negociando uma nora para a senhora. — Ícaro puxou o xale que a mãe levava nos ombros e colocou sobre a cabeça, simulando uma peruca.

Entretanto Perpétua tomou a peça de volta.

— Você vai comprar uma esposa? — Questionou desgostosa.

— Não, tentarei a conquista. O problema é que ela trata os sentimentos com a impassibilidade que trata de negócios. — Ele explicou com sorriso largo.

— Posso saber de quem se trata? — A mulher estava curiosa.

— Clementine Desfleurs. — Antônio surgiu no cômodo com uma laranja descascada em mãos.

— Como sabe? — Ícaro perguntou perplexo.

— As notícias têm pernas ágeis. — Antônio deu de ombros.

— Notícias ou fofocas? — O irmão mais velho estreitou os olhos.

— Não importa. — Perpétua cortou antes que começassem uma discussão. — Importante é o que quero saber.

Os irmãos prestaram atenção a ela.

— Está pronto para ser pai? — Questionou a Ícaro.

— Não sei. — Ele respondeu no ato

— Então está. — Ela concluiu. — Você não vai ser pai, vai ser padrasto. Mas não fez oposição ao termo "pai".

— Eu não tinha pensado nisso. — Ícaro admitiu.

— Nem deve. — A mãe advertiu. — Siga seu coração.

— Está pronta, mãe? — Antônio perguntou.

— Vão sair? — Ícaro se pôs surpreso, pois a mãe nada comentara.

— Sim, uma moça da fazenda Flor Bonita vai nos dar algumas lições de leitura e escrita. — Perpétua contou enquanto ajeitava a saia do vestido. Em sua nova vida só andava bem vestida, penteada com esmero e ricamente ornada.

— Maria Belinha? — Ícaro quis saber quem era a tal moça, afinal, a noivinha não deixava o francês emplumado.

— Não. Lá tem muitas moças que tiveram lições, então encontramos a menina Modéstia que trabalha na cozinha. Ela nos ajudará. Foi Bárbara quem indicou. — A mãe esclareceu.

— Também estou de partida para lá. — Ícaro informou.

— Hum... Vai namorar. — O irmão mais novo disse em tom de provocação.

— Não morra de inveja, Toninho. — Ícaro estufou o peito de orgulho.

— Ela nem aceitou vossa pessoa completamente. A qualquer momento a francesa pode carimbar a sola da bota dela no seu traseiro. — Antônio gargalhou porque a expressão de Ícaro se tornou azeda.

— Não vai acontecer, parem de provocação. "Ceis" precisam ser expertos. — Perpétua tentava melhorar o falar, mas sempre caia nos vícios da linguagem informal. — Escute sua mãe, Ícaro. Se você lida com uma pessoa de negócios, faça uma proposta irrecusável. Ninguém rejeita um bom conto de réis, ou seja, um bom negociante não perde vantagens.

— Dona Perpétua sempre genial. — Ícaro beijou a testa da mãe.

— Sou vivida, meu "fi". Vivida. — Ela retrucou.

E aquela foi uma tarde agradável para todos.

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