78 - ENFRENTANDO O PRIMORDIAL III
─ Marcos, tenha cuidado! Ele vai tentar descobrir coisas, pontos fracos, qualquer coisa que possa usar contra você... mantenha a sua mente vazia, completamente vazia. ─ Sonia.
─ Pare de pensar em lacraia seu idiota! ─ diz ele na minha mente.
─ Ok Sonia! ─ nesse momento eu sou levado para outro lugar, está tudo escuro.
─ Eu vou estar com você, não dá para confiar nessa coisa! ─ Sonia penetra o meu corpo físico e concentra-se. ─ Eu estou aqui também Marcos, vendo tudo o que ele lhe mostrar, só mantenha a sua mente vazia e ficará em segurança.
─ Eu estou pensando na Lacraia-dragão, é mais fácil para mim.
─ Então continue. ─ diz ela.
─ Calem-se, e observe Marcos! ─ de repente aparece a Terra, bem debaixo dos meus pés.
─ É redonda e azul... conforme a ASA nos mostra! ─ comecei a rir, eu não aguentei.
─ Seu idiota! Observe a primeira nave tripulada Russa, tentando avançar no espaço. ─ o Primordial.
A nave vai saindo da atmosfera Terrestre, ela é rodeada de luzes bem fortes, talvez para ajudar a ver algo no entorno da nave, a escuridão é quase total lá no espaço, a não ser pelas luzes das estrelas e os raios solares, que por falar nisso me parece estar apenas um pouco acima da Terra! Isso não é possível!
─ Eles chegaram bem longe para a primeira vez. ─ diz Sonia.
De repente os tripulantes da nave começam a gritar lá dentro, gritos sinistros de dor e de socorro. O Primordial começa a gargalhar nesse momento.
─ Ah, ah, ah, ah, ah...
─ Por que está rindo? O que está acontecendo, eu não vejo nada?! ─ me esforço para ver, o que está matando aquela gente, mas não consigo ver nada.
─ Dê uma olhada, agora! ─ o Primordial altera a visão da imagem, e é como se estivéssemos vendo o espaço com luz infra vermelha.
─ Meu Deus! ─ ele repetiu o momento em que a nave ia se afastando um pouco da terra, ela está cercada de criaturas gigantescas, criaturas de dimensões extraordinárias e elas assemelham-se a seres unicelulares. Todos estes seres gigantescos, possuem a mesma forma circular, são de todos os tamanhos, mas a maioria possui aproximadamente três quilômetros, e algumas delas são ainda bem maiores! Elas parecem ser atraídas por algo do nosso corpo humano ou as luzes da nave, não dá para saber, mas uma coisa é certa, elas se alimentam de nós, e pelos gritos aquela morte deve ser horrível! Estão sendo devorados por dezenas de criaturas gigantes, que estão uma por dentro da outra!
─ Como que eu nunca pensei em vir até o espaço, para ver o que havia aqui, eu realmente acreditei em tudo que nos diziam ser verdade! ─ Sonia desolada com a descoberta.
─ Os seres que criaram vocês, não iam deixar que fugissem facilmente da sua gaiola não, então eles mantém o mar que cerca o seu planeta bem recheado desses seres, que poderiam ser chamados facilmente de tubarões por vocês.
─ Me diz que aquilo não é o nosso Sol! ─ eu aponto para o Sol diminuto que está aparentemente somente há alguns quilômetros de distancia da terra, e bem menor que o nosso planeta. A própria lua parece estar bem mais longe do que ele.
─ Sim, é ele.
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