42 - PARECE QUE A PRÓPRIA MORTE PASSOU POR AQUI!
─ HAAAAAAAAAA! ─ Suzy grita muito em desespero e agarra o seu marido, enquanto fecha os olhos. Eles estavam andando bem a frente dos outros, quando avistaram algo que os assustou muito.
─ Meu Deus do céu, o que aconteceu por aqui?! VENHAM VER, RAPIDO! ─ Bruno tampando o rosto de sua esposa, enquanto observa o cenário que lembra mais um filme de terror.
Há uma enorme placa verde bem ao lado de Suzy e Bruno, que diz; Posto de Venda Autorizado. Há vários rastros de sangue por toda a parte, são cinco lojas uma próxima da outra, cada uma vende tipos específicos de produtos e uma delas a maior, é um mercadinho bem equipado, com três caixas. Todas as lojas estão abertas, há corpos dentro e fora delas, estão petrificados, a sua coloração é totalmente negra e há um fluido incolor escorrendo do corpo inteiro das vitimas. Eles parecem que tiveram suas vidas arrancadas na unha para fora de seus corpos. Seja lá o que for que causou isso, foi um processo bem doloroso! As expressões de dor ainda estão lá, medo e dor, o cheiro da morte paira no ar, a neblina branca faz a mente de todos viajar e temer, que este mal retorne a qualquer momento.
─ O que foi gente?! ─ eu fui o ultimo a chegar com a Dricka, estávamos mais distantes.
─ Minha nossa! isso não é coisa do palhaço e nem do açougueiro! ─ Dricka se ajoelha diante do corpo de um menino, que morreu com as mãos juntas e de joelhos, com o rosto virado de lado. Pela posição do corpo, parece que veio implorar para que seu pai não fosse morto, pois ele estava logo a frente, caído apontando o seu dedo indicador direito na direção de seu filho, como se pedisse para aquela coisa poupa-lo da morte. ─ Eu o conhecia, era um bom garoto... ─ ela não consegue concluir a frase, o choro vem forte. ─ ... fazia questão de trabalhar duro aqui, diariamente para ajudar o seu pai!
─ Vem cá, calma. ─ a abracei firme.
─ Diz para mim, que ele não merecia isso! ─ limpando as lágrimas dos olhos.
─ Claro que não, você me fez enxergar a verdade!
─ Diz para mim que essa coisa, vai pagar caro pelo que fez!
─ Dri, eu prometo que farei tudo que eu puder para impedi-los! ─ disse olhando bem nos olhos dela, por dentro eu também estou chorando com a acena da morte destas pessoas. Então tomado subitamente por um dos meus impulsos falei... ─ Ouçam, se queremos sobreviver teremos que lutar! Fugir... até quando?! Eu sei até quando, até eles nos acharem e nos matarem.
─ Eu acho que ele está certo, essas coisas vão matar a todos nós. Ainda mais que eles não parecem se cansar, dormir, comer e o principal... morrer! ─ Bruno.
─ Vamos pegar mantimentos, procurar tudo que possa ser usado como arma, podemos descansar no Abrigo Rebolças, o que acham? ─ Almir.
─ Eu acho uma boa. ─ Julha.
─ É perto da torre de comunicação, eu acho excelente! ─ Bruno e Suzy concordam.
─ Nós concordamos também, estamos velhos demais para andar a noite toda, precisamos de algum descanso. ─ Lucas, responde olhando para a sua mulher.
─ Sim, mas se não conseguirmos por qualquer motivo que seja, pedir ajuda pelo rádio, vocês vão me prometer que vamos atrás destas coisas! Fechado? ─ disse olhando para todos os homens.
─ Fechado. ─ todos respondem.
─ Fechado, só que a torre sempre conseguiu emitir o chamado de rádio, não há como não conseguir emitir desta vez. ─ Severino.
─ Severino, esta neblina parece que nos prendeu nas montanhas propositalmente! Talvez ela tenha algum tipo de raciocínio, sei lá! ─ eu disse.
─ Vamos pegar os mantimentos, e qualquer coisa que escolham para usar como arma. ─ Almir.
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