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41 - SEGUINDO PELA TRILHA AO SUDESTE DO HOTEL



     ─ Devemos ir andando, precisamos comer, nos agasalhar e nos armar! Sem isso talvez nem cheguemos até o amanhecer! ─ Almir vai andando na frente, seguindo a trilha no meio do mato, abraçado a Julha e os outros vão logo atrás.

     ─ Sem falar que aquele ser maléfico ainda está vindo para cá, lentamente mais está. ─ Sonia olhando para trás, preocupada.

     ─ Marcos e Dricka, não fiquem muito distante, a dona Sonia diz que a terceira criatura está vindo atrás de nós.

     ─ Ela é muito lenta, caminhando rápido, conseguimos deixa-la para trás facilmente. ─ disse enquanto sorria.

     ─ Fácil para você falar, não é você que teve o pé esmagado! ─ o Severino resmunga, enquanto faz uma careta horrível, mancando com o seu pé esquerdo.

     ─ As vezes, esse louco parece que está gostando de viver esse pesadelo! O cara consegue rir, até nessas horas! ─ Almir conversa com a Julha.

     ─ Talvez essa seja a única emoção de verdade que ele tenha tido na vida! Vai saber, o importante que ele é fundamental para que nós sobrevivamos!

     ─ Marcos, a pouco você descreveu a metade da nossa raça, e a outra metade?! Será que eles não fizeram isso para confundir você? Te desviar do verdadeiro caminho, que talvez seja salvar essa parte boa da nossa espécie e não condenar a parte ruim! ─ Dricka segura a sua mão, e entrelaça os seus dedos.

     ─ Mas por que eu? E por que tentar me confundir?! ─ me virei para ela, olhando dentro daqueles olhos negros brilhantes e belos, quase me perco nesse olhar... quase a agarro e dou-lhe um beijo na boca na frente de todos.

     A Dri já tem dezoito anos, é de maior, mas tem uma face de menina e corpo também, aparenta ter uns quatorze, quinze anos. Isso piora a minha condição, pois eu poderia ser chamado facilmente de pedófilo ao caminhar nas ruas ao lado dela, já que na verdade eu tenho quarenta e três anos. Esta bem... eu menti para vocês, mas tenho um rosto bem jovial e aparento ter no mínimo uns dez anos a menos, também. E por falar nisso, temos essa coincidência incrível rolando aqui, já que eu, Dri, Maria e Almir temos a descoberta da fonte da juventude como algo em comum. É... de repente é só uma coincidência.

     ─ Você tem se esforçado muito para ser uma espécie de herói aqui. Você foi o primeiro a ferir o palhaço e em momento algum eu o vi recuar ou tentar se esconder dessas coisas, você não é um herói! Viu o que o herói ganha no final, aqui no mundo real? As pessoas cagam para ele, você viu? Eles iam te deixar morrer para se safarem dessa, e farão de novo e de novo, talvez até chutem você para cima dos monstros, se isso lhes der uma chance apenas.

     Talvez essas coisas saibam que se tirarem você do jogo, eles vencem! Nenhum de nós aqui, conseguiu fazer o que você fez, o que chega mais perto é o Almir, mas nós sabemos que ele tem muito medo, e uma hora esse medo dele pode ferrar com tudo! ─ Dricka, falando baixinho só para eu ouvir.

     ─ Dri eu te compreendo, mas eu fiz aquilo, eu quis dar uma chance para vocês escaparem! Foi idiotice eu sei, quase morri, mas foi impulsivo. Se eu tivesse parado para pensar, com certeza não iria fazer aquilo!

     Eu realmente não tenho medo, na verdade tenho, mas acho que por não temer a morte eu consiga vencer o medo as vezes e também, tem o meu anjo da guarda! ─ a puxei e caminhei mais rápido, já estávamos ficando para trás, vendo somente a silhueta dos nossos amigos.

     ─ Viu, o que eu estou falando? Você não é herói, nunca mais faça isso! Prometa para mim! ─ ficou olhando para a minha cara, eu só balancei a cabeça que sim. ─ O que tem o seu anjo da guarda? ─ ela questionou de uma forma muito engraçada, fazendo uma careta e erguendo os ombros.

     ─ Alguma coisa me protege, de verdade! Seja lá o que for eu o chamo de anjo da guarda, rezo, converso com ele, peço ajuda... Quando eu estava sem chance alguma de sobreviver a umas meia hora trás, eu só podia contar com ele, e foi por ele que eu clamei e tudo deu certo, como sempre deu!

     A minha mãe era bruxa, por isso quando eu soube que havia uma bruxa no hotel eu fiquei muito interessado! Eu achei muita coincidência, na mesma hora em que o Severino me disse! ─ olhei para o Cearense enquanto falava.

     ─ Estranho, o fato de sua mãe ter sido uma bruxa! Crer no seu anjo da guarda não é nada demais, mais a sua mãe uma bruxa de verdade, como a dona Sonia, é muita coincidência mesmo!

     ─ O meu pai também era! ─ eu ri quando acabei de falar, acho que foi da cara de espanto dela.

     ─ Para Marcos, você está mentindo! ─ Dricka bate no meu ombro direito, e depois volta a pegar na minha mão e a balança bem forte.

     ─ EITA, OLHA O PAPA ANJO DE MÃOZINHA DADA E TUDO! ─ o Severino ao olhar para trás, não perdoa e explana para todos, me sacaneando. ─ Parece até pai e filha! ─ ele ri muito, o sacana.

     ─ Meu Deus este mundo está perdido! Um homem com uma menina...  provavelmente ele só vai usa-la e depois joga-la fora! ─ Maria se benze varias vezes ao olhar para trás, e depois segue andando. ─ Ainda zomba dos demônios, se ele soubesse o que está chegando em nosso mundo, ele desejaria sair daqui e bem rápido! ─ ela sorri enquanto fecha os olhos, suspirando como se lhe trouxesse prazer o temor que será causado na humanidade.

     ─ SEVERINO, SE EU CORRER ATRÁS DE VOCÊ VAI SER PARA DAR UM PISÃO NESSE SEU PÉ ALEIJADO, OUVIU?! OU TALVEZ EU PISE NO OUTRO, PARA VOCÊ RASTEJAR, AO INVÉS DE MANCAR... SEU FILHO DA PUTA! ─ eu fiquei furioso, mas a Dri me puxou pelo braço como se quisesse dizer algo.

     ─ Eu não me importo, com a idade. O importante é a gente estar bem, o resto eu não estou nem aí! ─ cochichou no meu ouvido.

     Eu só consegui olhar para ela e sorrir, fiquei sem palavras. Mas há coisas que dizemos muito bem apenas com um olhar e uma boa expressão.

     ─ Vem cá, seu pai não era bruxo, era?

     ─ Sim, falando serio. Eles se conheceram na Ordem Mágica que eles frequentavam, mais eu não sei direito da historia deles, sei muito pouco e não gosto de falar nisso!

     ─ Tenta falar com a dona Sonia, quem sabe eles não se conheceram!

     ─ Tem razão, quando eu tiver a oportunidade, eu vou falar sim com ela.    

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