36 - A TERCEIRA CRIATURA!
Eu pulava os degraus de tanto medo que eu estava sentindo, havia uma presença fortíssima se aproximando e eu podia senti-la no meu corpo todo, meus pelos estavam arrepiados.
─ Mas que merda é essa?! ─ quando desci as escadas, vi uma espécie de áurea negra se espalhando pelo ambiente, e um zumbido dentro dos meus ouvidos.
Fui em direção a essa Áurea negra e ao chegar no corredor, quando me virei vi a terceira coisa, vindo flutuando em minha direção. Ela era como uma mulher no centro de uma porção de gosma negra que circundava o seu corpo, haviam varias esferas nessa gosma, mais não pareciam pertencer a ela, pois passavam a sensação de estar tentando se soltar dela sem sucesso. Quanto mais ela se aproximava de mim, mais vertigem me dava, minhas vistas estavam escurecendo, eu estava perdendo os sentidos, era como se essa áurea negra dela, estivesse me entorpecendo e ao perceber isso, me afastei e corri em direção ao refeitório.
─ Ela é muito mais poderosa que os outros dois, posso sentir! ─ Ela veio flutuando mais rapidamente atrás de mim, eu mal tive tempo de abrir a passagem secreta e fecha-la.
Corri bastante e encontrei a porta que leva até o vestiário, antes de entrar nela olhei para trás e a vi atravessando as paredes, apesar da gosma ser negra, é como se emitisse um brilho tênue azulado escuro, misturado com essa escuridão toda que a cerca. Entrei em desespero e corri muito, ao passar pela sala de espera, olhei para o alto e não vi mais o corpo do palhaço, isso era um mal sinal!
─ Mais essa agora, o maldito recuperou o seu corpo! ─ acabei de falar e ouço um estrondo enorme...
─ PÁ! ─ algo bem pesado acabou de cair de uma grande altura.
Eu precisava ver o que era e corri até o elevador, era ele mesmo que havia despencado do quarto andar. Olhei pela fresta da porta, o açougueiro estava lá dentro todo ensanguentado, ferido pela queda, o seu braço estava novamente colado ao corpo, estas coisas literalmente não morrem!
─ MERDA! ─ comecei a sentir a maldita presença novamente e após balançar a cabeça, ao me virar pude ver a sua áurea começando a atravessar a parede lentamente e ouvir o seu zumbido dentro da minha cabeça.
Corri e passei por ela enquanto ainda estava longe de atravessar a parede, abri o portão e antes de sair, virei para trás e vi as chamas derrubarem o teto do antigo prédio de quatro andares, em breve nada mais ficará de pé, então tranquei o portão e adentrei naquela neblina maldita.
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