31 - DE ALGUMA FORMA, ELE MANIPULA O FOGO!
─ NÃO! Se afaste daí, agora! ─ Luzia vem caminhando furiosa, com o cabo de vassoura quebrado nas mãos.
─ Há, há, há, há, há... ─ a cabeça do palhaço sorri e faz uma expressão sinistra com os olhos (ele os fecha um pouco e olha diretamente para ela), antes de bater com a pata de aranha em uma das três velas, ele a jogou encima da poltrona dela, que estranhamente, imediatamente pega fogo.
─ Não! Pare, por favor! ─ Luzia para e larga o cabo, como se tenta-se negociar algo.
Ela vê uma sombra enorme onde deveria estar a sombra da cabeça do palhaço. Mas está sombra não se move como as outras de acordo com o movimentar das chamas, e ela se parece com uma nuvem negra com olhos enormes vermelhos, bem esticados. Pouco tempo depois, a cabeça de palhaço joga uma outra vela bem encima da cama dela, e na sequencia a ultima joga bem no seu vestido que incendeia imediatamente.
─ SOCORRO! SOCORRO! ─ ela tenta de todas as formas apagar as chamas de seu vestido, e vai desesperada chegando para trás, enquanto bate com as mãos nas chamas, mas ele parece se espalhar muito mais rápido do que deveria.
De repente, a porta atrás dela se abre e de lá sai o Lucas correndo com um balde de água nas mãos, ele joga bem encima dela, apagando completamente as chamas. Nesse momento a cabeça pula para a cama, e parece comandar as chamas, movendo as suas patas de aranha dianteiras, como se fosse um maestro regendo uma orquestra. O fogo da cama, começa a lamber o teto inteiro e se espalhar, exatamente no momento em que a cabeça do palhaço abre bem as suas patas.
─ Agora você e a minha mulher estão quites! ─ Lucas, estendendo a sua mão com uma cara de nojo para ela.
─ Seu branquelo desgraçado! Eu prefiro me rastejar a te dar a mão, seu verme! ─ Luzia levantando-se com dificuldades.
─ FOGO! FOGO! SALVEM-SE, SAIAM DE SEUS QUARTOS ESTÁ SE ESPALHANDO RÁPIDO DEMAIS! ─ Lucas grita para alertar as outras pessoas, no momento em que a Sonia sai de seu quarto e vê a cabeça de palhaço, com a aquela coisa dentro das chamas, imponente, misteriosa e poderosa.
Nesse momento, Dricka e a Maria chegam, também um outro casal de idosos saem de seu quarto e se aproximam.
─ Meu Deus! Esse prédio é bem antigo e essa madeira, principalmente a parte do teto, deve pegar fogo muito, muito rápido! ─ o velho barbudo disse enquanto arrumava o seu óculos, com a ponta do dedo.
─ Peguem o que puderem pegar de alimentos, e o que puderem usar como arma, quanto mais letal maiores as nossas chances! ─ Dricka sabe que terão de sair do prédio e bem rápido, ela sabe que não há nada para combater um incêndio dessa natureza no hotel.
─ OK! ─ todos respondem e vão para os seus quartos, menos Luzia que fica com a Dricka observando os movimentos da cabeça de palhaço.
─ Dricka, a culpa foi minha! Eu achei que pudesse matar o palhaço com fogo.
─ Dona Luzia, não sabemos nada sobre essas coisas ainda, mas se descobrirmos o seu ponto fraco... Nós sabemos do que os humanos são capazes de fazer, quando queremos destruir alguma coisa!
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