29 - A COISA!
─ PRAAAAA! ─ Almir deu uma pesada com todas as forças na porta, ela abriu violentamente.
─ Vamos Marcos, vamos sair daqui! ─ ele me espera na porta, os outros dois estão atrás dele.
─ Só se for agora! ─ peguei o cutelo e guardei na minha cintura, segurei a tabua de carne e girei meu corpo por três vezes, como se fosse fazer aqueles arremessos de bola de ferro das olimpíadas, soltei a tabua na direção da cabeça dele, ela bateu reta bem na sua face e o desequilibrou, ele caiu para trás.
─ Que mirolha da porra você hein Marcos?! A cara dele deve estar toda amassada! ─ Severino rindo, depois do meu lindo acerto.
─ Cadê o Miguel e a Dricka? ─ Almir, pergunta enquanto corríamos em direção ao elevador.
─ A Dricka estava comigo, ela subiu para o quarto andar. O Miguel, eu o vi saindo correndo pela rua, mas... eu achei estranho pois não o vi passando pelo corredor!
─ Tem uma porta na passagem secreta que dá para o vestiário, que fica atrás da sala de espera da recepção. ─ Julha.
─ Agora está explicado, mas porque ele saiu correndo para a rua, dentro na neblina?! ─ perguntei.
─ Com certeza fugiu do prédio com medo, mas não sabemos que tipos de ameaças há dentro dessa neblina! E ainda tem aquele terceiro monstro lá fora! ─ Almir.
─ Vejam, o palhaço... está sem a cabeça?! ─ Severino, se assusta ao ver o corpo do palhaço tentando tatear pela parede, como se buscasse algo.
─ Severino, precisamos de corda e rápido! ─ olhei bem nos olhos dele, enquanto falava.
─ Eu tenho, calma aí. ─ ele correu na recepção.
─ Eu não vou ficar aqui, mas não vou mesmo! Ficar esperando a morte chegar?! ─ Dricka estava escondida atrás dos sacos de cimento do quarto 401, ela levanta-se e vai em direção a porta.
Ela abre e espia por uma brechinha, e vê o elevador parado lá como se esperasse por ela.
─ Vou para o meu quarto, sempre estive segura lá e com certeza continuarei! ─ ela coloca a cabeça para fora e olha o corredor.
Ela não vê nada suspeito, então avança até o elevador e ao chegar de frente a ele, vê a cabeça do palhaço arrancada se tremendo toda, de sua boca começa a sair patas negras de aranhas enormes, ela vai chegando para trás assistindo a tudo, pois parece que não acredita no que está vendo.
─ SOCORRO! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDE! ─ quando ela vê a cabeça ficando em pé nas patas de aranha, balançando de um lado para o outro e com seus olhos se arregalando para ela e as sobrancelhas se movendo, ela começou a correr e bater nas portas.
─ Precisamos ajuda-la, pobrezinha! ─ Sonia, indo em direção a porta dela.
─ Não! Eu reforcei a porta, do jeito que está nada pode arromba-la mas se retirarmos a proteção, você será o alvo, lembra?! Eles querem você meu amor!
─ Por favor, alguém me ajude! ─ ela corre para o fim do corredor, está completamente cercada e sem nada para lutar.
A cabeça vem andando em linha reta rapidamente, e nesse momento bem onde fica o nariz do palhaço, se rasga e brota para fora uma boca cheia de dentes minúsculos no seu interior, e duas presas enormes saem de sua bochecha, uma de cada lado, começa a escorrer uma gosma negra espumante da boca, como se ela estivesse salivando de fome, prestes a dar a primeira mordida em seu almoço, e apenas três metros a separa de sua presa nesse momento, e aproximando-se...
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