21 - E AGORA, MAIS ESSA?!
─ TOMA DESGRAÇADO! POW, POW! ─ eu tremia tanto que só o segundo tiro o acertou, no meio dos peitos e ele caiu para trás.
Almir apertou o botão e o elevador, desceu.
─ Dessa vez você está tremendo mais do que eu, deixa a arma comigo, ok? ─ ele pegou e carregou rápido os cartuchos. ─ Acabou a munição.
─ Cuidado pessoal, o palhaço quase nos pegou, estamos descendo de elevador. Ele pode estar nas escadas! Cuidado! ─ falei no radio para alerta-los.
─ Vamos proteger as escadas para vocês, fiquem tranquilos. Conseguimos facões na cozinha do hotel. ─ a Julha falou.
─ Ok. Eu já disse hoje que odeio palhaço?! ─ respondi no radio.
─ Não, seu bobo! Mas pode ter certeza, ninguém aqui gosta desse palhaço. ─ a Julha fala no radio, seguindo junto aos outros para a frente do elevador.
─ O que diabos é aquilo? ─ o senhor João vê alguma coisa do lado de fora do prédio, através da luz do poste que ilumina a neblina, é como a silhueta de um homem enorme e bem forte, talvez um pouco gordo. Ele possui uma cabeça bem grande, mas não dá para ver direito.
─ Ah não! Ele quer todo o lixo do prédio, mas ainda está cedo demais! ─ o Severino olhando no seu relógio digital.
─ O que acontece se ele não tiver todo o lixo? ─ Dricka.
─ Bem, a primeira vez que ele veio pediu o lixo e nós demos tudo o que tínhamos na nossa lixeira na mesma hora. Mas a lixeira não ficava lá fora, ela estava aqui dentro do pátio e por sorte estava cheia. Depois disso ele veio diariamente, e nunca deixamos de dar todo o lixo recolhido para saber! ─ Severino.
─ PLIN! ─ barulho da porta do elevador se abrindo.
─ Chegaram. ─ a Julha corre e abraça o Almir.
─ Vocês estão bem? ─ a Dricka pergunta.
─ Sim, estamos. ─ respondi.
─ Gente, não quero ser chato não, mas será que dá para se cumprimentarem depois! Olha o palhaço na escada! ─ Severino, se posicionando atrás da Dricka.
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