19 - COMO VOCÊ SABE DESSAS COISAS TODAS?
─ Como assim dona Sonia, nunca mais?! O que eles planejam para o nosso planeta?! ─ perguntei e fiquei ansioso pela resposta.
─ Imagine que esta neblina seja como a água, ela atravessa o portal e arrasta para cá todos os peixes que estão nela. Estas três primeiras entidades que aqui chegaram, mantém o portal aberto, elas querem trazer todos os outros para cá e fazer deste planeta o seu mundo! A raça humana corre grande perigo, quanto mais a neblina se espalhar, mais ela arrastará para cá outras entidades.
─ Como você sabe disso tudo?!
─ Eu sou uma bruxa, mas mesmo antes disso eu já tinha o dom da visão. Eu os vejo desde que chegaram aqui, eu os vejo, por isso querem me matar. Talvez eu consiga encontrar um meio de fechar o portal. Só a magia pode combatê-los, só um bruxo pode realmente lutar com eles, nada do mundo físico pode mata-los, eles são imortais!
─ Mas eu acertei o palhaço, ele gritou de dor eu sei, eu senti! Se podemos feri-lo, podemos mata-lo!
─ A sua forma verdadeira é como uma fumaça negra, eles são como uma energia desconhecida pela raça humana, são matéria física e ao mesmo tempo não, eu não sei explicar direito... é como se estivessem ao mesmo tempo no plano físico e no plano espiritual.
─ De qualquer forma, se fecharmos o portal tudo isso acaba?! ─ Almir pergunta, enquanto pega a arma e retira o cartucho vazio, colocando um outro no lugar.
─ Eu não sei, mas com certeza não entraria mais nenhum deles aqui.
─ Ah que bom, a luz voltou! ─ eu disse, ao ver a luz do quarto se acendendo.
─ Ai... minha cabeça! ─ o senhor que estava desmaiado, desperta.
─ Lucas? Você está bem meu amor! ─ Sonia pega na mão do seu marido.
─ Sim, onde está o palhaço?! ─ ele senta-se desesperado, olhando envolta.
─ Calma, ele já foi embora. ─ Almir.
─ Eu pensei que ele fosse mata-la! Que bom que está aqui, meu amor! ─ ele a abraça bem forte, e depois levanta-se da cama.
─ A Luzia me salvou, devo a minha vida a ela! E a estes dois, que chegaram depois e colocaram aquela coisa para correr.
─ Meu nome é Lucas, muito obrigado pela ajuda! ─ ele estica o braço para o Almir apertar a sua mão.
─ Que isso, não foi nada! ─ eles apertam as mãos.
─ Ainda bem que conseguimos chegar bem na hora! ─ eu não gostei do que estava vendo, o senhor Lucas limpou a sua mão na camisa depois que apertou a mão do Almir, e eu me senti tão mal com aquilo! Depois ele me esticou a mão e eu nem consegui aperta-la, apenas recuei e puxei o Almir que ficou olhando para ele bem sério. ─ Estamos com muita pressa, temos ainda que limpar o prédio, temos pouco tempo. Dona Sonia, se descobrir algo, qualquer coisa tente nos avisar, ok?! ─ puxei o negão pelo braço, ele ficou tão revoltado que puxou seu braço de volta com violência depois que saímos, eu quase cai, o cara é um monstro de tão forte.
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