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🌻Prólogo🌻

Terrível Doce Destino

Prólogo

🌻

MEU Canarinho. — era assim que ela me chamava. Apesar do tom doce e gentil, eu sabia que lá no fundo o sentimento que tinha por mim era outro. O ser grande de pele vermelha e chifres acariciava meus cabelos lentamente de forma meiga. Os dedos longos com unhas afiadas, pintadas de preto, traçavam um leve contorno pelo meu rosto. — Cante para mim, meu pequeno canarinho.

Com um sorriso nos lábios negros, ela se afastou até o amontoado de almofadas e deitou-se apoiando a cabeça no braço esquerdo. Eu me ajeitei no lugar onde estava e fiz como me pediu.

Cantei.

Cantei como tenho cantado nos últimos dezessete anos. Dia após dia. Noite após noite. Em um ciclo sem fim. Era como se eu fosse um pássaro preso em uma gaiola com um único propósito, agradar seu mestre com seu o canto. Na verdade, eu era. Ela me chamava de canário desde o momento em que me viu vagando sozinha na floresta. Antes de me prender nesta gaiola que chama de castelo. Antes de me confinar neste mundo para sempre.

Eu era apenas uma criança de oito anos quando, acidentalmente, pisei em um estranho círculo de cogumelos.

Estava no quintal da casa dos meus avós maternos, em Goiás-BR. Meus avós moravam em uma fazenda e havia muito espaço livre para uma criança sapeca correr livremente. Havia um bosque cheio de amoreiras e eu adorava comê-las diretamente do pé. Então, automaticamente, aquele bosque se tornou meu lugar favorito em toda propriedade. Era para lá onde eu ia quando estava chateada, feliz ou com outro sentimento confuso.

Era férias de fim de ano quando mamãe brigou comigo sobre alguma coisa que hoje não me recordo. Sair da casa e corri rapidamente para o bosque e me acalmei comendo amoras fresquinhas. O doce das fritinhas maduras era tão refrescante que acabei ficando ali por horas até perceber que o sol já se escondia entre as arvores e a noite começava a predominar. Ainda emburrada, comecei a voltar para casa quando tropecei em algumas pedrinhas e cair com tudo dentro de um círculo de cogumelos brancos.

O mundo ao meu redor ficou branco, brilhante e ofuscante. Fechei os olhos com foça e antes de os abrir novamente, sentir um cheiro diferente. Sons diferente. Abrir os olhos e rapidamente notei que ao meu redor, não se encontrava o mesmo ambiente.

O saboroso bosque de amoreiras se transformou em uma floresta estranha. Com altas arvoes e plantas desconhecidas. Encolhi o corpo com os cantos dos pássaros e sons de animais. O círculo de cogumelo ao meu redor ainda se mantinha, assim como meus joelhos ralados e o sangue que escorria. Eu não entendia o que estava acontecendo, mas o céu mantinha-se escurecendo.

Lentamente me levantei e pisei fora do círculo. Senti algo horrendo espalhando-se pelo meu corpo, tampando minha respiração e dificultando minha visão. Só anos depois que eu vim saber que aquilo era a pressão deste mundo me rejeitando. Eu deveria ter voltando paro o círculo de cogumelos e ter esperado que ele me levasse de volta para casa, mas eu não fiz. Cambaleei para frente e cair novamente, batendo a testa no chão. Engasgando. Morrendo.

Eu deveria ter morrido naquele momento.

Olhando para trás, eu realmente desejo ter morrido naquele dia. Pouparia a vida vazia e miserável que tenho hoje, mas não, aquela eu de oito anos agonizou por algumas horas até o corpinho se acostumar com a magia deste mundo. Quando voltei os sentidos, a noite já era escura e fria.

Eu estava sozinha em um lugar estranho. Com fome e com frio, me alinhei á uma raiz de uma arvore e encolhi-me como uma bola. Chorando, clamando para que minha mãe me achasse, brigasse comigo e me oferecesse uma torta de amora. Mas não aconteceu, eu apaguei de tanto chorar.

Acordei com os pássaros cantando pelo amanhecer e chorei mais sabendo que não seria encontrada tão fácil pela mamãe. Mas que não queria ser a menina chorona, então limpei o rosto, respirei fundo e me pus a caminha. Apesar que tudo era assustador, cada som me fazia tremer de medo. Então, tomei a pior decisão que tomei na vida, cantei.

Cantei uma musica infantil que minha avó sempre entoava para mim, "se essa rua fosse minha".

Era algo que eu sabia bem. A melodia era doce e calma. Enquanto caminhava, cantarolava a musica para espantar o medo e ter coragem de continuar. Porém, logo eu fui abordada por uma mulher enorme de pele vermelha, chifres e olhos amarelos. Ela abriu um longo sorriso, mostrando seus dentes e se aproximou de mim.

— Olha o que eu encontrei. — erguendo a mão, tentou me alcançar. — Um lindo canarinho. Um lindo canarinho humano. 

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『 ᶜᵒᶰᵗᵉ́ᵐ 815 ᵖᵃˡᵃᵛʳᵃˢ 』

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O que acharam, meus amorecos?

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