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🌻Capítulo VI🌻

Terrível Doce Destino

Capítulo VI

🌻

— COMA. — sua voz autoritária se fez presente, retirando-me do meus pensamentos. Meus olhos saíram da grama e subiram até a sua mão, onde ele me estendia um espeto com alguns pedaços de carne. Havíamos descido do céu já algumas horas, o Grão-Duque me deixara sentada em um tronco em uma clareira, sendo vigiada pela ave enquanto fora caçar. Ele fez uma fogueira, destrinchou o bicho que abateu e começou a assar. Enquanto eu encarava o nada, ele fazia o jantar. — Coma.

Não olhei em seu rosto quando aceitei o a carne enfiada em um espetinho, segurando com as duas mãos. Ele se afastou, sentando-se em um tronco do outro lado da fogueira. Voltei meu olhar para a carne que ainda fumaçava, dourada e cheirava de forma boa. Inspirei mais o aroma suculento, no mesmo instante meu estomago se contorceu. Mordi o lábio, não estava com fome. Por mais esteja horas e horas sem me alimentar, meu estomago não aguentaria seu comesse alguma coisa. E logo o jogaria para fora, como fez varia e varias vezes.

Na verdade, por quer eu deveria comer? Por quer eu deveria sequer me alimentar e viver neste mundo cruel e ridículo? Meu sonho fora esmagado como uma formiga insignificante, não posso voltar. Não tenho como viver nesse mundo e nem quero.

Ouço um piar e olho para o ser de grandes asas de penas brancas e cinzas. Um Grifo, um ser alado que continha quatro patas. Sendo as duas da frente semelhante a garras de uma águia e as outras duas como patas traseiras de um grande leão. Ele estava deitado enfrente a fogueira, com as patas da frente cruzadas e sua longa calda balançando levemente de um lado para o outro, como um felino. Era lindo e gracioso. Seus olhos amarelados me encaravam fixamente, mas eu não sentia de que era de forma ruim. Já que ele olhava de vez enquanto para o espetinho em minhas mãos.

Levantei e lentamente me aproximei, com os meus pés tocando na grama. Não sabia onde estava os meus sapatos e pouco me importava, o vestido no qual eu estava também se encontrava um trapo. A manta que o Grão-Duque havia me enrolado ainda se encontrava ao redor dos meus ombros.

Retirei os pedaços de carne do espeto e ofereci para o ser alado. Com a palma da mão aberta, observei o Grifo inspirar o aroma da carne e levar seu bico até a minha mão. Ele comeu rapidamente e logo em seguida abaixou a cabeça e roçou na minha pele. Pedindo carinho. O fim, acariciei sua cabeça penosa e em baixo do bico. Aparentemente ele havia gostado, isso me deixou um pouco menos infeliz.

— Eu mandei você comer. — a voz fria ressoou, fazendo o meu corpo automaticamente se encolher. Ainda de costa para ele, encarei o Grifo. Com uma enorme vontade de subir nas costas dele e voar para os confins deste maldito mundo. — Não ouse. — alertou, como se lesse novamente meus pensamentos.

Mordo o lábio, por quer eu não ousaria? Não tenho mais nada a me agarrar e nem tenho mais motivos para viver.

— Saia da minha cabeça. — peço, baixinho.

Ele solta um pequeno rosnado em resposta.

"Como se eu quisesse ouvir teus pensamentos, humana." em resmungos, ouvir seus pensamentos novamente.

"Então por quer isso está acontecendo?" juntei as sobrancelhas em um franzir. Viro o rosto para ele e encaro seus olhos gélidos.

— Por que? — questiono, simplesmente por quer tudo estava confuso. — Por quer me escolherá? Por quer eu e não umas das princesas? Elas certamente têm mais valor que uma miserável humana! Por quer está na minha cabeça?

As palavras saindo embargada pelas lagrimas, meus questionamentos fizeram o silencio soar doloroso. Pois o Grão-Duque não respondeu ou ao menos rosnou como sempre fazia. Ele encarou meu rosto fixamente, ao contraindo seu maxilar lentamente ele fez alguma coisa. Algo dentro do meu corpo se aqueceu, meus músculos tensionados começaram a relaxar junto com as minhas pesadas lagrimas.

Fecho os olhos com a sensação terna que rodeava minha cabeça. Não sabia o que era aquilo e como estava fazendo todo o meu corpo suavizar. Como se fosse um carinho afável, o qual eu não sabia que precisava tanto. Mordo o lábio, querendo que aquilo continuasse. Era a primeira vez que algo me confortava de modo que todo os nervos do meu corpo relaxassem, até a minha mente suavizou.

Soltei o espeto da carne, que caiu no chão, meu corpo amoleceu de forma estranha. Cambaleando para trás, meu peso desequilibrou e eu cair lentamente. Sendo aparada pelo Grifo, recostou seu corpo no meu. Fazendo com que eu ficasse sentada entre suas patas, com as costas em seu tronco penoso. Arfei, me sentindo quente e com a mente enebriada. Ergui os olhos até o rosto espantado do Grão-Duque. Com as grossas sobrancelhas juntas em uma expressão confusa, ele me encara sem saber o que acabara de acontecer.

Puxo o ar, respirando fundo e tentando controlar meu coração que disparara como louco. Antes de eu conseguir abrir a boca e perguntar o que diabos aconteceu. Ele se levou bruscamente do pedaço de árvores que usava como assento, virou as costas e marchou pisando fundo floresta a dentro. De longe, ainda conseguir notar suas orelhas avermelhadas.

Olho para cima e encaro o Grifo, que virou a cabeça em forma confusa. O que havia acontecido mesmo? Arfo mais uma vez, sentido a sensação ir embora. Me fazendo desejá-la novamente.

Não o vi mais naquela noite.

🌻

Depois de mais quatro dias voando apenas durante os raios de sol, o ar começou a ficar frio e pesado. Minha pele arrepiava com calafrios e tremia à medida que ia esfriando. A paisagem aos poucos começou a mudar, deixando a florestas e os pastos verdes para trás, dando o lugar para o branco e o cinza. Que dava um contraste maravilhoso com o imenso céu azul.

A manta que havia trago do acampamento inicial, fora reforçada com a pele das caças que o Grão-Duque havia abatido para os jantares. Não cheirava bem, mas era o que tinha para esquentar-me no momento.

Poucas palavras haviam sido trocadas entre nós nesse tempo, apenas o necessário. Constantemente ouço o seu rosnado por estar escutando seus pensamentos, assim como ele fazia comigo. Uma coisa era certa, ele não sabia o por quer de eu estar ouvindo seus pensamentos. Até pouco tempo, nada disso ocorria. Porém, depois que ele apareceu naquele salão de baile, tudo saiu do controle.

Minha mente está uma bagunça.

Queria descansar. Queria descansar em uma cama e não levantar mais. Gostaria de fechar os olhos e afundar nos sonhos, para escapar de tudo.

E nunca mais abrir.

Demorou mais cinco dias para que ele soasse em minha mente propositalmente, "Estamos chegando". Ergo meus olhos, imediatamente, para ele. Observando seu rosto focado no horizonte e o lindo contrair do maxilar. Respiro fundo e virou o rosto para onde ele olhava. E a imagem extremamente deslumbrante toma conta da minha visão.

Uma cadeia de montanhas rochosas, com picos tão altos que acertavam as nuvens. A neve caia com força, formando um cobertor gelado e mortal. Um rio largo e congelado, se entendia por entre as montanhas. A nevasca, que anteriormente era leve, piorava à medida que nos aproximávamos do pico mais alto. Ficava também, mais difícil de visualizar alguma construção no meio do branco, assim como as arvores e os seres que ali viviam.

Uma rajada de vento neve nos atingiu em cheio, automaticamente ergui minhas mãos e o agarrei pela cintura. O segurando com força, enfiando a cabeça no meio de seu peito para fugir do vento. Senti seu corpo ficar tenso e as batidas de seu coração acelerar, respirei fundo. Sua mão ao redor do meu corpo me apertou. E onde ele tocava, onde ou o tocava, aquecia. Levemente, como um conforto sincero e gentil. Não sabia como ele estava fazendo isso, e no momento, não me importava.

Eu não vi ou ouvir mais nada. Focada naquela sensação extremamente prazerosa e em cada batida daquele coração Feérico. Deixei-me ser levada para onde quer que fosse, já não valia mais apena lutar pelo quer que fosse. Afinal, eu acabaria morrendo mesmo.

— Chegamos. — a voz rouca ressoou de forma diferente. Não autoritária, não fria ou grossa. Mas cansada. Afastei levemente meu rosto de seu peito, abrindo os olhos e encarando suas vestes. Aquela sensação boa havia desaparecido, rapidamente, da mesma forma que havia surgido. Ergo a cabeça e olho para os olhos azuis gélidos mais magníficos que já vira e a única coisa que consigo pensar era, "Queria mais".

Nos encaramos por longos segundos, minutos ou momentos. Não sabia o certo, mas era meio impossível retirar os olhos dos deles. De seu rosto ou do seu ser. De tudo. Minha vontade era de não só o olhar, mas também o tocar e senti-lo sobre minhas mãos. De ter o prazer daquela sensação de volta e aprofundar mais. Sem medo de até onde poderia ir e o que encontraria lá.

Era perturbador.

Eu não o conhecia e nem ele a mim. E esses sentimentos estranhos vem crescendo desde que nos vimos no salão de Imperatriz. O que era? Por que eu me sentiria bem nos braços de um completo estranho? Um ser que nem se importava com o que eu passei ou ao menos a minha opinião antes de me sequestrar. O que era esse sentimento?

— Você demorou. — uma voz ressoou, nos retirando do transe um do outro. Respiro fundo antes de virar o rosto e finalmente reparar onde estávamos e de quem era aquela voz. Era aquele macho feérico que havia visto na tenda, Dimitri. Ele estava com os braços cruzados e uma expressão aborrecida no rosto. Olhei ao redor, onde estávamos e fiquei intrigada. Era uma caverna grande, com ornamentos e iluminação feita por artefatos estranhos. Olhei para trás, onde havia a entrada por onde passamos, a nevasca ainda caia forte. — Por quer não usou o portal?

Voltei os meus olhos novamente no macho que erguera a mão para pegar a guia do Grifo, que piou e esfregou a cabeça na mão do feérico. Portal?

— Precisava pensar. — o Grão-Duque respondeu em um leve rosnado, descendo do Grifo e me levando junto. Olhei os meus pés pisarem no chão, gelado.

Pisquei os olhos, poderemos ter atravessado um portal até aqui? Poderíamos ter evitado aquelas situações estranhas atravessando um portal? Não, não há portais direto para os domínios do Grão-Duque. A Imperatriz já havia tentado tal artimanha, ela já havia estudado cada oportunidade de adentrar no Norte. Havia uma magia muito poderosa que impedia que portais fossem abertos nessas terras e ela nunca descobriu o que era e como fazia. Olhei para Dimitri, eles conseguiram criar portais sem Titânia saber.

Sinto um aperto no braço esquerdo e um arrepio desceu pelas minhas costas, ele ouviu. Tento disfarçar a minha curiosidade e olho para o Grifo. O mesmo que está sendo guiado pelo macho feérico com chifres. O Grão-Duque, em um movimento, me ergue no colo e me leva pela caverna adentro. Passamos por corredores longos, porém iluminados e limpos. Estávamos dentro da montanha?

Olho para frente, as costas largas do feérico de cabelos azuis. Ao chegar em uma encruzilhada de entradas, tomou o caminho da esquerda e continuou afrente quando o caminhou bifurcou. Em silencio, uma longa caminha se estendia. Era um pouco torturante, não saber o que estava acontecendo ou o que irá acontecer comigo. Mas algo no fundo do meu ser apenas dizia, não se importe. Não há mais para tirar de mim, já estou sem nada e ninguém.

Mas, não consigo não olhar quando uma luz não artificial começa a brilhar ao fundo. O final do túnel estava perto e tudo o que o meu corpo conseguiu fazer, foi acelerar. Batidas do meu coração ecoava dentro de mim, sentia meu corpo pulsar. Mordo o lábio, impedindo o arfar e ergo os olhos até o rosto do Grão-Duque. Ele dá um longo suspiro e tensiona o maxilar, não me olha. Mas suas orelhas estão levemente, novamente, avermelhadas.

Cada passo que eles davam, a luz aumentava. E uma brisa leve, não fria ou gelada. Mas algo fresco, como se fosse aquela brisa de um verão quente. Forcei os olhos e já conseguira ver o final do túnel e um enorme e vasto céu azul. Não se parecia nada com o céu antes de entramos no túnel, com nevascas e ventos fortes. Mas um céu calmo com algumas nuvens e, principalmente, com um sol acolhedor.

Apetei o braço do feérico e arguir as sobrancelhas totalmente absorta na visão que tive assim que chegamos o final do túnel. Não havia tanta neve, não como do outro lado, mas havia também uma vasta quantidade de arvores não típicas de uma área fria. Um vasto verde se estendia até onde meus olhos se perdiam, casas, construções e um grande e enorme castelos branco ao fundo. Um lago no centro e muitos feéricos vivendo suas vidas ali, escondidos de todos.

— Como? — foi tudo que conseguir pronunciar antes do Grão-Duque continuar a caminhar. Estávamos em um tipo de varanda acoplada na montanha. Havia uma grande arvore no centro da varanda, suas flores sobrevoavam por toda parte. Uma flor era branca e pequena. Ergui a mão para pegar uma, delicadas e lindas. — Que lugar é esse?

Kione. — fora tudo o que ele me respondeu. 

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『 ᶜᵒᶰᵗᵉ́ᵐ 2265 ᵖᵃˡᵃᵛʳᵃˢ 』

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