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🌻Capítulo II🌻


Terrível Doce Destino

Capítulo II

🌻

ENCAREI a mesma página do livro pela milionésima vez.

Não que eu não estava entendendo o enredo do livro enorme de historiologia deste mundo. Até que era interessante sabe como este mundo surgiu há mais de trezentos mil anos, pela Deidade Guardiã e Fundadora, Deusa do Sol. Mas apesar da história ser do meu interesse, tudo que consigo pensar agora era que o momento que eu mais almejava, estava chegando.

Por anos eu planejava e planejava uma forma de fugir dente cativeiro de ouro. Sempre esperando uma oportunidade de conseguir bater as asas e ir para longe. Fora do alcance das garras da imperatriz. Para o estranho círculo de cogumelos que me trouxe aqui. E esta festa que estava por vim, era a minha chance perfeita. A atenção de Titânia estará focada totalmente em suas filhas e no Grão-Duque que será o convidado de honra. Ela está tão ansiosa para conseguir colocar as mãos no segredo do norte, que nem perceberá meu bater de asas.

Afinal, minha função era apenas entreter os convidados com musicas até o grão-duque fazer sua escolha e, por fim, terminar a noite com uma canção enquanto o feérico dançar com sua parceira escolhida. O momento da escolha, este era o momento perfeito para que eu, uma mera humana, conseguir desaparecer.

Eu puxei nas minhas memorias as varias vezes que li e reli as plantas originais deste palácio. Havia varias passagens secretas para a segurança da realeza e havia uma bem centralizada atrás do palanque onde se encontrava meu piano. Poderia correr pala lá enquanto a comoção da escolha da noiva era realizada e ir embora. A passagem levava ao sistema de esgoto na cidade ao redor do castelo. Pode ser fétido e podre, mas era minha única opção no momento.

Sim, era minha única opção!

Fecho os olhos e mentalizo todos os meus movimentos para aquela noite. Tenho que atuar bem e tentar ao máximo não parecer ansiosa e estranha diante da família imperial. Por mais que meu cérebro gritar, eu não podia deixar meus batimentos cardíacos loucos. Ou ela perceberá. Ela esculta tudo.

Mexo nos cabelos e os prendo para trás, ergo os braços e me espreguiço. Fazia algumas horas que eu estava sentada sobre o gramado verde do jardim. Jardim que dava plena visão do campo de treinamento onde Menodora estava balançando uma espada de madeira com muita determinação. Ela era uma jovem muito atlética e compromissada no que fazia.

Vi Menodora nascer. E agora, ela era apenas um ano mais velha que eu, antes de chegar nesse lugar. Mas, ao contrário da jovem eu, Mera é alegre e sorridente. Sedenta por aventuras e emoções das lutas. Ela tinha uma força monstruosa, fazendo com que o vento produza um som alto toda vez que balançava a espada.

Todas as princesas continham a força maior doque o normal, característica herdada do sangue da imperatriz. Mas todas tinham algo de especial herdados de seus progenitores, sim, todas elas eram filhas de machos feéricos diferentes. Titânia gostava de ser seleta com seus parceiros e nada passava de algumas noites. Sendo assim, nunca se casou. Mas mantinha um harém só seu em uma ala do palácio. Ala essa que era extremamente proibida para quem não era autorizado pela imperatriz.

Olho para cima, a copa da arvore contracenando com os raios do sol. Este mundo era lindo, tinha o ar puro. A terra fresca e as águas limpas. Era como um reino de contos de fadas, perfeito.

Para eles.

Os feéricos.

🌻

— Esse modelo ficou formidável em você, senhorita. — Ari sorriu com as mãos sobre o peito. Ela era a minha empregada pessoal desde que cheguei e me criou com bastante carinho. Apesar de ter quase duzentos anos, aparentava ser uma jovem no auge dos seus trintas.

Encarei o grande espelho que refletia uma imagem elegante e bonita. O tecido do vestido era sedoso, de cor branca e descia ao longo das minhas pernas até ao chão. As mangas eram longas e a gola era alta. Porém, o que chamava atenção era os vários detalhes em ouro bordados ao longo do vestido. Esta era a minha cor, o branco. Titânia adorava o contraste do branco com minha pele negra.

Ari pegou duas mechas do meu cabelo e as prendeu para trás com prendedores em forma de estrelas, deixando o resto solto e bem cacheados. Ela me maquiou delicadamente e por último, ajudou-me a calçar um par de saltos baixos dourado.

Eu estava pronta. Tudo estava pronto. Dentro da caixa do piano continha uma bolsa com várias joias caras que eu poderia vender na cidade. Apesar de que eu nunca ter passado dos muros do palácio, tenho estudado e investigado a cidade que os rodeia. Sei que assim que desaparecer, não posso me demorar na cidade. Seria o primeiro ponto onde Titânia me procuraria ou na floresta ao lado, que foi por onde vim. O mais sensato é ir rumo ao norte, por isso coloquei uma bússola dentro da bolsa também.

O baile irá começar em poucas horas e tudo no palácio estava sendo arrumando meticulosamente. Ari terminou de organizar a minha penteadeira e se retirou para avisar a imperatriz que eu já estava pronta. Respirei fundo e me pus a andar pelos corredores do enorme palácio. Olhando pelas janelas o movimentar dos servos e dos primeiros convidados chegando.

Para os convidados que viria de muito longe, Titânia ofereceu quartos e hospedagem. Isso fora oferecido para o Grão-Duque também, mas, soube que ele recusou passar muito tempo. Já que estava á muitas luas longe de seu território, precisava voltar para casa. A Imperatriz não gostou muito da resposta enviada e acabou por assassinar o mensageiro.

Passei por uma parede cheia de quadros retratando a família imperial. Lindas pinturas detalhadas das mulheres que comandam este império. Titânia estava na maioria deles, sendo retratada como o sol, ou melhor, o fogo que queima tudo. Havia um quadro meu pendurado no meio daqueles, fora um presente de Titânia quando eu completei a maior idade. Era uma pintura a qual eu fui obrigada a pousar por horas, triste, por completar mais um ano longe daqueles com quem eu realmente queria está.

— Ah, você está aqui. a voz familiar de Vanya. Virando-me, encontrei uma majestosa princesa. Com um longo vestido rosa lavanda, com detalhes em azul claro. Eu sempre admirei a beleza de Vanya e de como ela conseguia se humilde e gentil com os outros. Assim como Mera, Van era um doce. — Você está linda, Canário.

Sorrir para ela, mas antes de conseguir retribuir o elogio, Van agarra meu braço.

— Mamãe está nos chamando, agora! — ela começou a andar, puxando-me com pressa. Titânia odiava atrasos, todas nós sabíamos disso. — Alguns feéricos muito importante já chegaram. Precisamos nos adiantar e abrir o salão, mamãe quer que você cante para distrai-los até o convidado de honra chegar.

— Pensei que o Grão-Duque seria uns dos primeiros a chegar. Já que seu acampamento estava perto da capital.

— Ele teve um problema e irá se atrasar. — ela resmungou, um pouco ansiosa. Vanya estava completamente nervosa com esta festa. Era a escolha que o Grão-Duque iria fazer. Em sua cabeça, ela não merecia ser escolhida. Mas também queria ser escolhida para que Mera possa ficar de fora. De fora de todos os planos mirabolantes que a Imperatriz iria fazer. De fora do jogo politico e de poder que iria se iniciar assim que umas das princesas se tornar a parceira do Lorde do Norte.

Algo que seria muito perigoso para uma criança. Eu concordava com ela, Mera era muito jovem e inocente para ser jogada assim em um antro pervenço e desconhecido.

— Vai dar tudo certo, Van. — tentei acalma-la. — Você vai ver que as coisas irão dar tudo certo.

Sim, certo para elas e para mim.

Vanya me levou até uma sala perto do grande salão de baile, onde Titânia estava sentada em uma poltrona lendo alguns documentos. O vestido roxo destacava em sua pele vermelha, reluzindo intensamente. Em seus chifres, entalhava-se ornamentos em ouro e safiras. Os cabelos ondulados caiam como cascata sobre os ombros fortes, destacando seu roto era firme e seus lábios negros. Sempre a achei linda, mas era uma beleza perigosamente fatal.

— Ah, minhas lindas meninas. — sorriu ao erguer seus olhos amarelos sobre nós. — Estão maravilhosas.

— Obrigada, mamãe. A senhora que está deslumbrante. — Vanya soltou-me e cumprimento-a. — Onde está as outras?

Olhei ao redor, notando a falta de Mera e Yvaine.

— Yvaine está cumprimentando os convidados como condiz sua função. — Titânia fixou os olhos novamente nos papeis e os amassou com força. — Aparentemente, nosso convidado vai atrasar algumas horas além do previsto.

Engolir em seco, o atraso do Grão-Duque iria atrapalhar muito os planos desta noite. Sinto um mal pressentimento sobre isso, se houver algum problema com a cerimônia de escolha, meu objetivo desta noite irá por água abaixo.

— Mamãe, não se preocupe. — Van aproximou-se com as mãos sobre o colo. — Não há como ele não participar. O Grão-Duque não pode ousar não vim, o máximo que pode fazer é atrasar a chegada. Mas a senhora pode enviar o capitão da guarda para encontra-lo e traze-lo sobe suas ordens.

Arregalei os olhos, Vanya estava propondo que tragamos a força o Grão-Duque! O quão irado ele poderia ficar com isso? Quantas consequências isso poderia trazer para nós? Para elas? Um atrito de frente contra a principal oposição poderosa que é contra a Imperatriz.

— Não podemos fazer isso! — me intrometi. Arrependi no mesmo momento, mas mantive os olhos fixos nos da imperatriz. — Seria um erro e ocasionaria em mais oposições contra a mamãe.

Os lábios negros abriram em um enorme sorriso.

— Nossa canarinho está certa. — levantou e ergueu a mão sobre uma mecha encaracolada do meu cabelo. — Não posso simplesmente arrasta-lo até meus pés, por mais que eu queira. O Grão-Duque contém muitos apoiadores poderosos no meio da política, e por mais que afirme que não tem interesse no trono, uma guerra civil seria devastadora para o Império neste momento. Precisa pensar sobre isso, Vanya, se quiser um dia ser Imperatriz.

— Sim, mamãe. — respondendo cabisbaixa, a princesa rósea apertou com força suas mãos.

— Estou impressionada com seus pensamentos. — seus olhos brilharam sobre mim. Minha pele tremeu institivamente, com medo.

— Obrigada, mamãe. — dei um fraco sorriso em agradecimento.

Ela se afastou de mim e caminhou lentamente até a porta.

— Preciso que você vá recepcionar e entreter os convidados, Vanya. Os músicos já estão tocando, mas Canário só entrará para cantar em uma hora. Até lá, ficará no camarim ensaiando para sua apresentação. Menodora já está a caminho do salão e eu tenho que resolver alguns assuntos antes de ir

Ela nos deixou, batendo a porta atrás de si.

Soltei um suspiro profundo e tentei não parecer mais nervosa do que estou.

— Desculpe por me intrometer. — sussurro.

— Não se preocupe, você mostrou um ponto no qual eu não havia visto. Eu que peço desculpas por ser ignorante. — levando as mãos a cabeça, Vanya massageou suas têmporas.

Não disse mais nada, eu estava preocupada era com esta noite. Se algo der errado, minha chance de ver novamente minha família diminuiria ainda mais. Minhas esperanças já estão no fim, se eu não conseguir fugir hoje, não sei como minha mente se manteria depois.

Algo em mim se partiria. 

🌻

『 ᶜᵒᶰᵗᵉ́ᵐ 1930 ᵖᵃˡᵃᵛʳᵃˢ 』

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