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"Voldemort"


Notas: Deus me salve do próximo capítulo. Vai ser uma loucura.

Enfim, boa leitura!

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21 anos! Em qualquer outra circunstância seria uma data memorável, mas não naquela. Ele não estava em uma situação muito amigável, também duvidava que seus companheiros de missão estivessem.

Onde ele estava? Bela e amigável pergunta. Ele estava preso nas masmorras de algum lugar, com ratos selvagens e xixi. Aquele cheiro de fezes também não era adorável.

Como ele foi acabar preso nas masmorras? Ele não sabia como responder sem se estender muito, também não queria ter que gastar seu precioso aniversário respondendo algo de tamanha importância. Mas como parece certo, eu, a narradora irritante desde o começo dessa história imensamente longa, responderei de forma breve.

Severus achou ótima a ideia de se inscrever para ir numa missão suicida uma semana depois de James voltar para a sede todo ensanguentado depois de ir em uma missão na mesma região que Severus insistia em ir. Pelo visto os comensais estavam muito mais poderosos nessa tal região, o que significava que deveria haver algo importante naquele local. Então eles eram penosamente obrigados a descobrir uma forma de tomar aquele pedacinho do inferno (claro que Dumbledore não se via nada feliz em mandá-los para a morte certa). Então Severus atacou e, de uma forma muito vergonhosa, fora mandado para as masmorras junto com seus companheiros de ataque (ele achava ter sido mandado para as masmorras junto com seus companheiros de ataque).

Okay, ninguém mandou ele ir naquela missão por vingança (ninguém mandou ele não contar para seus três namorados preocupados que iria nessa missão).

Agora, sem saber o futuro que o aguardava, também sem saber como seus companheiros se encontravam, Severus prestava atenção em cada som que escutava. Seus olhos se negavam a pregar, seus pensamentos se negavam a ficar quietos. Seu coração parecia bater feito uma bomba prestes a explodir. Ele estava assustado, embora se negasse a aceitar... O mundo parecia tão malicioso a poucos metros de distância.

Severus tinha a impressão de escutar os gritos de Frank e Alice Longbotton. Sabia que eles estavam sendo torturados, também sabia que o pobre bebê Neville Longbotton estava com a avó em algum lugar distante. Severus não queria se sentir impotente, pois sabia que depois de toda aquela tortura, sua vez chegaria.

E se seus companheiros já estivessem mortos? Severus não se lembrava de escutar os gritos de tortura de outros companheiros... Também não se lembrava de tê-los visto serem levados em direção às escadas. Ele havia visto Frank e Alice serem levados.

Bem, se seus companheiros estivessem mortos, fora um destino melhor do que os aguardaria no inferno que ele se encontrava.

Queria salvar Alice e Frank, pois eles eram legais, pois Neville não poderia perder os pais... Aquele bebê havia sido a felicidade e o motivo dos pais a um ano atrás. Eles ainda não haviam entrado na Ordem quando ele nascera, mas a parti do momento que eles notaram que aquela criança merecia um mundo sem dor, eles procuraram Dumbledore e fizeram seus votos.

Eles estavam aí por Neville... Não poderiam tornar a morrer por Neville.

Mas Severus era inteligente o suficiente para saber que precisaria de um belo plano para sair da maldita cela. Qualquer errinho poderia ser considerado fatal.


--Você está dizendo que eu não poderei salvar meu namorado?

Remus não estava feliz, mas também não era o único. Depois do sumiço assustador de Severus e do fracasso da missão, as coisas fugiram do controle tanto para ele quanto para James e Sirius (Dumbledore também não se encontrava nada bem, levando em conta que ninguém parecia tentado a voltar a tentar tomar aquela maldita região). Os sentimentos estavam a flor da pele dos rapazes.

--Ninguém iria com vocês,--Dumbledore torna a falar calmamente.--Vocês não poderiam entrar sem acompanhamento. É uma mansão antiga, numa cidade antiga... Vocês não sabem os segredos do lugar. Não posso empurrá-los para lá sem um plano e sem soldados.

Sirius segura os palavrões que gostaria de dizer. Por pouco não acaba dando um cotovelada em James para se acalmar.

--Senhor, Severus é...

--Eu sei a importância que senhor Snape tem para vocês, vejo como se olham... E eu confio em mim mesmo para dizer que notei isso antes que fosse tarde demais. Eu poderia tê-lo expulsado senhor Black, Minerva se sentiu traída quando não o fiz. Foi rápido até todos vocês notarem que havia algo forte entre os três, e eu confesso que me assustei quando ouvi os rumores dos alunos. Era algo improvável... Mas aí estão vocês. Depois de um tempo realmente longo... Ainda estão juntos.

"Severus Snape não é fraco, e acreditem em mim quando eu digo que ele não gostaria que se metessem em perigo para salvá-lo. Se ele não conseguir, ninguém consegue."

James, Sirius e Remus não eram burros ao ponto de não saber que Dumbledore fora o primeiro a notar que algo aconteceria. Ele não fora alguém presente no processo de luta até eles conquistarem Severus, mas sempre esteve por perto.

Era estranho, eles sabiam. Porque não fazia sentido na percepção deles.


Não havia mais gritos, não havia mais choro. Severus estava faminto e encolhido no fim da cela. Ele sabia ser questão de tempo até alguém aparecer e levá-lo para a tortura. Seu peito doía ao pensar no pequeno Neville Longbotton e do destino cruel que Frank e Alice poderiam ter tido.

O que seria de Neville?

--Você está patético.

Aquela voz...

--Lúcius, poderia fazer o favor de ir cuidar de seu herdeiro e largar do meu pé?

O loiro de aspecto albino tornou a revirar os olhos.

--Nós erámos amigos até você parar de responder minhas cartas e lutar no lado oposto ao meu. Espero que saiba que o único motivo para você ainda não estar louco feito os Longbottons é por minha causa.

--Nossa,--Severus revira os olhos.--Saldem o grande herói do dia, Lúcius Malfoy!

Severus tentou disfarçar o tremor em seu corpo ao escutar sobre Frank e Alice, mas Lúcius notou. Seu sorriso malicioso e o irritante puxar de ar nasal, preencheu a atmosfera do local deprimente.

--Você está apavorado...

--E você está fazendo a coisa errada.

Severus se levantou tão rápido quanto suas pernas fracas permitiram. Ele andou com a postura assustadora em direção às grades, ficando frente a frente com Lúcius Malfoy. Ele se negava a parecer fraco em frente a um Comensal da Morte.

--Coisa errada?--Lúcius ironiza.--Será que não é você quem está fazendo a coisa errada?

--Eu ataco vilarejos? Mato mulheres grávidas? Levo criaturas mágicas para o meu lado prometendo coisas que nunca serão cumpridas? Não, Lúcius, eu não faço nenhuma dessas coisas.

Lúcius pouco parece se importar com Severus. Em sua mente, o errado da situação era o homem mais novo, não ele. Estava fazendo somente o que lhe mandavam fazer... Estava lutando pelo o que acreditava. Não, ele não era o errado.

--Eu não queria que esse fosse o fim, Severus. Nós erámos bons amigos...

--Lúcius... Eu estou nessa por meus motivos... Estou nessa porque acredito em um futuro melhor para quem eu amo. Não sei quais são seus motivos... Mas espero que esteja lutando a favor deles, porque eu estou lutando a favor nos meus. Não quero que tenha piedade de mim, apenas que saiba disso.

Determinado a não olhar mais para Lúcius Malfoy, Severus se afasta das grades. Ele se senta no canto mais limpo da cela e parte a ficar em silêncio. Lúcius ao ver que Severus não falaria mais consigo, deixa o recinto sem pestanejar.

Severus encosta a cabeça na parede de pedra. Acreditava estar perdido... Agora, sem a proteção de Lúcius, seria torturado e morto.

Severus respira fundo.

Precisava manter a calma.


Sete dias depois

Ele não se orgulhava de duas escolhas, muito pelo contrário, ele as abominava. Acreditava não ter muitas dessas escolhas... E ele não as tinha. Mas, ao menos, tinha uma ideia do que deveria tornar a fazer. E ele faria agora... É, ele mentiria.

Voldemort não podia ser alguém tão ardiloso e malvado, como todos diziam. Severus não precisaria temer... Nem Bellatrix Lestranger, ele não precisava temer Bellatrix Lestranger. Ele não precisava temer ninguém.

Pelo menos era isso que ele pensava... E como era tolo de pensar assim!

Suas suspeitas estavam corretas, como sempre. Estava sendo levado para o que seria uma tortura terrível... E uma futura morte misericordiosa. Ele não queria saber o nome de quem o arrastava, muito menos queria saber onde se encontrava em um momento assustador como aquele. Ele apenas queria saber como mentiria.

Sempre fora alguém inteligente, isso ninguém era burro ao ponto de negar. Severus sabia ser esperto o suficiente para usar o momento ao seu favor. E, bem, ele não sabia como fazer isso, não ainda.

Deveria estar sendo levado até um dos servos de Voldemort... Talvez Bellatrix. Não poderia ser Lúcius... Severus rezava para não ser Lúcius. Poderia ser Dolohov, ou talvez fosse alguém menos conhecido.

E então toda a sua esperança de que fosse um dos servos de Lord Voldemort se desfez. Óbvio que ele não teria essa sorte toda.

--Severus... Meu caro.--A voz arrastada de Lord Voldemort leva o silêncio da sala.--Venha até mim.

Severus não deveria ter se sentido assustado à menção de seu nome. Voldemort era ardiloso, todos os seus passos eram bem calculados. Para ter chamado Severus pelo próprio nome, deveria ser por ter algum plano em mente.

Severus não sabia por quê, mas algo lhe dizia que Voldemort não queria sua morte.

Ele se aproxima com passos calmos, talvez um pouco calmos demais. Voldemort o olhava e Severus tentava parecer o mais indiferente possível. Não aparentava o medo que sentia, muito menos a saudade das pessoas que amava. Severus estava focado em não morrer e vencer essa guerra. Se tivesse que mentir para o próprio Voldemort, não temeria.

--Mais perto, Severus.

Severus queria gritar para ele não o chamar pelo primeiro nome. Voldemort não era digno de dizê-lo em voz alta. Mas, embora a vontade fosse gritar, Severus apenas anda, até está a apenas um metro do terror do mundo. Como estava odiando!

--Me disseram que você é inteligente... Que você poderia tornar a fazer grandes coisas se estivesse no lado correto.--Severus se retém a trincar os dentes.--Você é inteligente, de fato. E é Sonserino, claro... Por que escolheu errado, Severus? Eu poderia oferecer grandes coisas a você, uma vida de luxo, um trabalho político. Me disseram que você é um ótimo em duelo, que tem seus próprios feitiços criados, que até uma certa idade desejava lutar pelo lado certo. Por que mudou de ideia?

Como Lúcius se atrevera? Severus mantém a postura ereta e a expressão indiferente, mesmo que estivesse tentado a correr até Lúcius e matá-lo com as próprias mãos. Não acreditava em lado certo, mas acreditava em seu futuro, e não em um maníaco sem noção. Não queria viver em um mundo doente... Preferia mil vezes viver em um mundo onde não houvesse tanta dor.

--Não irá me responder?

Severus engole em seco e, com seu rosto impassível, torna a falar:

--Minhas escolhas dizem respeito a mim, senhor.--Severus não via motivo para mentir sobre isso, muito menos para contar a verdade.--Pareceu o certo.

Voldemort parece analisá-lo. Severus não havia sido, de todo, mal educado, mas não soara como alguém que desejava viver. Severus imaginava não ser bom morrer antes de ter sua casinha e seus adoráveis namorados para sempre ao seu lado.

--Devo me preocupar com seu tom de voz?

Severus via um bom amigo em Lúcius, sabia que dentro daquela pessoa horrível moldada pelo pai, havia alguém bom. O aristocrata Malfoy não falara dele para Voldemort por mal... Falara porque não queria vê-lo morrer, porque ainda se importava apesar de Severus não responder suas cartas a anos. Severus não deveria culpá-lo, não poderia...

Quando se afastara de Malfoy, fizera por um mundo melhor, onde pudesse ser feliz. Fora um sacrifício grande, mas fora o certo. Não deveria condenar Lúcius por suas péssimas escolhas... Não depois de ele ter crescido cercado por ideias sangue puristas e ninguém bom para se espelhar. Queria ter sabido como tirar Lúcius desse caminho antes que fosse tarde demais... Mas já era tarde demais quando Severus decidiu que seguir Voldemort era uma péssima ideia.

--Não deve, senhor.

Não sabia por que estava chamando Voldemort de "senhor". Não via o porquê da formalidade. Deveria estar mesmo presando por sua vida, porque, caso contrário, já teria feito uma loucura. Severus sempre foi alguém sábio, sempre foi alguém reservado e meticuloso, sabia se controlar diante de situações de grande pressão. Ele só gostaria de ter coragem para matar Voldemort naquela sala vazia, de um lugar que não conhecia... Ou, talvez conhecesse.

--Então por que está sendo tão impertinente?

Severus não se considerava impertinente naquela situação. Se considerava apenas alguém certo de que não queria morrer... Fazia parte da vida, não? Lutar pela própria vida.

Severus desejava, mais do que tudo, a aparição mágica de James, Sirius ou Remus. Não que não soubesse lidar com a situação, apenas estava se sentindo tolo e queria acabar logo com aquela tortura em forma de palavras. Não era desejar muito.

--Não estou sendo impertinente, senhor.

--Está.

Agora Voldemort parecia muito mais ameaçador. Severus precisava ser preocupar... Com toda a certeza, Severus precisava se preocupar. Contra todas as probabilidades, ele continuava com sua postura indiferente.

Era mesmo alguém inteligente. Ou talvez fosse burro demais.

--Certeza?

Foi a gota da água. Voldemort levantou a varinha, e parecia prestes a matar Severus, mas todos deveriam saber que a única coisa que Voldemort faria era crucia-lo, o que não seria bom, claro. Mas, com toda a certeza, seria melhor do que a morte. O problema é que algo aconteceu, alguém gritou e tirou toda a atenção de Voldemort do jovem indiferente.

E, de repente, aquela se tornou a cena mais estranha possível.

Quer dizer, Severus não esperava que seus desejos fossem atendidos e ao mesmo tempo não fossem. 

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