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"Você tem medo de mim"



Era noite quando James e Remus notaram a burrada que haviam feito, ambos despencando em completo desespero em suas camas logo após o jantar, aonde, por algum tipo de milagre, Snape não havia feito com que sentassem na mesa da Sonserina.

--Como que fomos tão burros ao ponto de aceitarmos? Estamos mortos, Aluado!

Sirius, que agora mexia em seus materiais de uma forma nada alegre, revira os olhos para a visão de James quase rasgando o lençol com suas unhas. Remus estava... Bem, Remus estava estático de uma forma medonha, sentado logo na berrada do colchão, com olhos arregalados em um tipo de desespero silencioso.

--Olha, era isso ou adeus para vocês conseguirem o perdão dele.

--Cara, tudo bem que você já passou por isso ontem e hoje, mas pensa em nós. Nós, que teremos que começar a passar por todo o teu mesmo azar, como se fosse algo normal, nem um pouco mortal.

James era o pior tipo de dramático.

--James, eu não vou dizer nada, porque eu sei que só alimentará seu drama. Vocês se acostumam... Só rezem para não terem que nadar nus no Lago Negro.

James pega o travesseiro e o joga com força em Sirius, que olha com os olhos arregalados para James. Agora eles se preparavam para a briga que teria início.

--Não briguem, por favor...

Ambos se assustam com a voz de Remus, que agora pegava suas anotações para focar no trabalho passado pela professora Sprout.

--A gente não ia brigar...

--Eu sei que iriam... Eu conheço meu cachorro e meu cervo.-- Remus brinca com a voz severa, arrancando um risinho de James e um revirar de olhos de Sirius.

--Que seja,--Sirius joga as mãos para o alto.-- Eu vou fazer as coisas aqui. Eu apenas desejo sorte para vocês amanhã, porque Severus Snape não deixa barato para ninguém. Irão sofrer.

E com um suspiro um pouco grosso demais pela parte de James, os três começam a fazer as lições passadas. James e Remus com os pensamentos voltados aos de cabelos oleosos, temendo toda a dor que iriam passar durante aquele tempo tendo que fazer tudo que ele mandasse... Será que era tarde demais para usar um Vira Tempo?


Severus fitava seu reflexo no espelho. Estava com os olhos presos em todas as cicatrizes, mas acima de tudo, em seu rosto deplorável. Tudo em seu corpo o abominava, desde a barriga branca demais, até o seu nariz absurdamente grande... E, para piorar, era a cara de seu pai... O castigo pelos atos que ainda não cometera, mas que se continuasse do jeito que estava, cometeria.

O Sonserino bufa e leva as mãos ao rosto. Sentia que iria chorar se continuasse em frente àquele espelho terrível.

Merda, merda, merda, merda.

Por que não podia ser um pouco mais parecido com sua mãe? Por que tinha que ter o rosto daquele lixo?! Por que tinha que ser tão absurdamente magro? Por que não era capaz de comer sem vomitar? Por quê?!

--Severus, precisa de algo?

O Sonserino salta, quase que batendo o rosto contra o espelho pelo susto que Régulos Black havia acabado de lhe dar. Aquele maldito Black!

--Não, eu não preciso de algo.--Severus soa cético. Ele pega a calça em cima da cama e passa a vesti-la, já que antes se encontrava apenas de cueca. Régulos poderia ter batido na porta.

Blacks, será que não pensavam?

--Por que você não bateu na porta?--Severus pergunta, terminando de vesti a camiseta.

Severus esperava que o garoto fosse lhe responder, mas como Blacks eram seres impossíveis, o mais novo faz outra pergunta. Severus não se viu com vontade de responder essa, óbvio.

--Você estava quase que nu em frente ao espelho, sendo que aqui embaixo está congelando?!

Severus revira os olhos pelo drama de Régulos. Não estava tão frio assim aí em baixo... Na realidade, o aquecedor mágico havia transformado o quarto em um lugar até que morninho.

--Nem está tão frio assim...

E, para complementar a roupa que vestia, Severus pega o casaco da Grifinória e o coloca por cima da camiseta. Régulos arqueia a sobrancelha, um pouco perplexo.

--Você não devolveu o casaco...

Severus dá de ombros.

--Por que eu devolveria? Ele é quentinho e confortável. Não irei devolve-lo para o seu irmão antes dessas duas semanas passarem.

--Bem, então você passará o Natal com ele...

Severus arregala os olhos e contorce a boca em um sorriso medonho. Régulos teve que arregalar olhos e dá leves passos para trás... Merlin, Severus conseguia ser muito mais do que assustador.

--Ah é! Eles ainda estarão em punição no Natal, o que significa que eu posso fazer com que eles passem o natal em Hogwarts!--Severus divaga, a expressão sonhadora em sua face. Um novo plano surgia em meio ao emaranhado de fios em seu cérebro.

Régulos às vezes sentia medo de Severus, mas não iria admitir em voz alta.

--Bem... eles não se sentirão muito mau... Quem sabe apenas Potter não goste muito, mas Sirius e Lupin ficarão de boa por passarem o Natal todos junto.

Severus dá de ombros. Ele não se importava.

--Que seja, eu transformarei esse Natal em algo insuportável para eles. Pode apostar, Régulos, aqueles três irão pagar caro por cada dor que já me fizeram passar.

Régulos finge um sorriso e se força a falar algo logo em seguida. Queria cortar o silêncio antes que se iniciasse.

--Eu não acredito que você realmente conseguiu pegar os três em suas mãos, juro que quando me contou antes no jantar, eu custei a acreditar.

Severus queria brincar com Régulos por sua voz tremula, mas preferiu deixar de lado. Estava feliz demais por ter conseguido aqueles três desprezíveis em suas mãos, estava feliz demais por conseguir fazer com que sofressem tanto quanto ele havia sofrido, para se importar com o medo que o Black mais suportável parecia senti perto dele.

--O que você acha que eu deveria fazer eles fazerem amanhã?

Régulos engole em seco. Não fazia muita ideia do que Severus poderia criar para aqueles três fazerem, mas sabia que, independente do que fosse, Severus iria transformar em uma tortura.

--Não faço muita ideia...--Sua voz soa tremula, de novo, e isso arranca um risinho de Severus. O mais velho se levanta da cama e anda até Régulos, que, sem notar, dá passos para trás.

--Você tem medo de mim... Por que diabos você tem medo de mim?

A pergunta não era para ter saído de forma tão severa ao ponto de assustar, mas Severus nunca fora o melhor com palavras. Régulos deu um saltinho. Chegava a parecer um ratinho.

--Eu não tenho medo de você.

O mais velho suspira.

--Régulos, você não precisa ter medo de mim... Eu nunca faria nada desse estilo com você, meu irmãozinho mais novo com um sobrenome que eu detesto.

Régulos revira os olhos.

--Como se a culpa de você odiar Sirius, fosse do sobrenome.

Os dois trocam risinhos.

--Isso acabou de me dar uma ideia para a próxima punição.

Régulos arregala os olhos, curioso.

--E qual é?

Severus dá de ombros. Mesmo o garoto sendo apenas um ano mais novo, às vezes parecia ser muito mais, principalmente quando Régulos sorria daquela forma infantil e curiosa.

--Eu não irei contar agora.

Régulos bufa de modo infantil e bate os pés no chão, feito uma criancinha de cinco anos.

--Mas por que você não quer me contar agora? Você acabou de me pedir ideias!

Às vezes Severus se segurava quando a vontade de apertar as bochechas de Régulos aparecia.

--Sei lá, eu só sei que eu não irei contar agora, então trate de ir dormir.--Severus aponta para a porta.--E tenha maravilhosos sonhos.--A última parte soa perfeitamente irônica.

Com um revirar de olhos irritado, Régulos bate o pé até a porta. Os três colegas de quarto de Severus levam um susto, soltando gritos pouco masculinos. Azar deles, quiseram entrar no momento errado.

--Credo garoto, quer nos matar do coração?!

E com um revirar de olhos singelo, ele parte em direção ao seu dormitório, deixando Severus sozinho com três criaturas quase que piores do que Potter, Black e Lupin. A diferença era que os seus colegas de quarto fingiam que ele não existia. 

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