"Tão nervoso"
NOTA: PESADO! ATAQUE! SE TIVER ESTÔMAGO FRACO CUIDADO!
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Que atirasse a primeira pedra quem nunca teve um sonho extremamente idiota! Severus tinha a sua ficha desabando lentamente enquanto se arrumava para dormir depois de um dia totalmente exaustivo de aula.
Se perguntava se conseguiria dormir ou se ficaria se revirando na cama enquanto tentava desvendar os mistérios do sonho que tivera. Esperava, ao menos, que no dia seguinte conseguisse prestar atenção nas aulas. Ele rezava por isso.
Severus se deita e se cobre, olhando feliz para um Régulos que já roncava antes de se tampar até a cabeça. Era bom saber que ele estava muito mais tranquilo desde que Sirius havia conversado com eles sobre os planos, mas era claro que poderiam falhar, então Severus havia decidido que ele próprio pesquisaria sobre as formas possíveis de tirar a Marca Negra do braço do amigo.
Severus se ajeita na cama e fecha seus olhos, aguardando silenciosamente enquanto o sono não lhe pegava.
Dessa vez o sonho começa com Severus totalmente nu dentro de uma hidromassagem, e de cara ele bufa nervoso. Mais um sonho daqueles era demais para ele aguentar, mas não podia negar que algo no fundo de seu ser, havia se alegrado com a ideia de reviver o que vivera com Potter no sonho passado.
Ele olha para os lados e arqueia uma sobrancelha ao contestar que estava totalmente sozinho. Bem, uma hora eles apareceriam, Severus preferia estar preparado para o susto que levaria.
Ele olha para seu corpo imerso na água e franze as sobrancelhas para sua estatura magra. Caramba, ele se sentia extremamente feio, como aqueles três gostavam de dele? Era um verdadeiro mistério, com toda a certeza.
Severus respira fundo e se permite começar a balançar a perna em completa ansiedade, primeiramente por que ele não sabia de onde que havia tirado que era mais um sonho com os marotos de cara sem nem olhar para seu corpo nu, e também não precisava ser exatamente um sonho com eles apenas por estar nu na água. Sei lá, Severus estava confuso com tudo em sua vida, era tortura se pegar pensando sobre toda aquela loucura que estava vivendo.
--Você é uma verdadeira ostentação, sabia?
Severus quase que tem um infarto quando a voz de Lupin decide soar logo em sua frente. Por que ele tinha que ficar tão nervoso? Era apenas um sonho, não fazia diferença alguma o que aconteceria aí, ninguém ficaria sabendo de qualquer jeito.
--O..Oi.--Severus gagueja, tentando cobrir com suas mãos a parte íntima que aparecia naquela água transparente. Lupin continuava tão lindo quanto no sonho anterior, o que era levemente medonho, senão, muito medonho.
Lupin para logo em sua frente, um sorriso gigantesco estava presente em sua face.
--Você é uma verdadeira obra de arte.
Certo, os marotos eram cegos naqueles sonhos que estava tendo. Ele não era uma obra de artes e também nunca poderia ser. Era magro e feio, ponto final.
--Eu acho que você precisa de óculos.
Lupin revira os olhos brincalhão em sua frente, antes de se aproximar mais um pouco e pegar sua cintura com as mãos. O rosto de Lupin estava muito próximo do seu, de uma forma que sua respiração lenta pudesse ser perfeitamente sentida pelo rapaz muito mais baixo e magro.
--Não preciso, eu vejo perfeitamente bem o que está em minha frente.
Os lábios de Lupin começam a se aproximar de seu rosto e Severus acaba por se ver em um dejá-vu assustador. Dessa vez não parecia que Lupin fosse sair correndo que nem havia naquele maldito dia que confundira toda a sua mente.
Bem, Lupin sem pensou em sair correndo, pelo o que Severus contestara.
Os lábios do Lupino tocam nos seus enviando ondas elétricas por todo seu corpo. Severus se derrete com o toque, e antes que pudesse pensar direito, já estava com seus braços jogados ao redor da nuca do maroto correspondendo o ósculo carinhoso.
Por que tinha que estar gostando daqueles malditos toques no rosto? E por que tinha que ficar remoendo isso quando poderia simplesmente aproveitar e fingir que não fazia diferença gostar ou não? Eram apenas malditos sonhos!
Lupin começa a massagear sua cintura e a apertar de uma força que Severus gemesse entre o ósculo. As mãos desciam e subiam por sua cintura, muitas vezes chegando perto de sua bunda magra. Severus se vê ansiando por um toque no local.
O beijo é rapidamente separado quando a falta de ar se faz presente e Severus quase se derrete quando Lupin sorrir para si. Aquilo era novo, se derreter sem motivo aparente.
--Eu quero fodê-lo nessa água, posso?
Severus não pensa muito antes de menear a cabeça rápido demais para o seu gosto. Okay, era melhor que Potter e Black.
--Ansioso, gostei de ver.
Um beijo é depositado em sua testa alguns segundos antes de o lupino descer os beijos ao seu ombro e em seguida para seu pescoço, onde começa a chupar de forma gulosa. Severus apenas de sentir aqueles chupões já ficava com suas pernas bambas.
Ele gostaria de continuar com tais sonhos se sentisse aqueles toques deliciosos toda santa vez.
Severus não tinha certeza de como não sentia medo quando sentia aqueles toques tão reais em seu corpo nos sonhos. Ele deveria sentir por serem as três pessoas que infernizaram a sua vida por tantos anos consecutivos, mas, estranhamente, ele não sentia o mínimo medo sequer.
As mãos de Lupin vão descendo cada vez mais em sua cintura até que chegam em sua bunda, onde ele a aperta com as duas mãos de uma forma que Severus arregala os olhos e cora violentamente. Okay, aquilo era real demais, mas era bom para caramba.
Lupin começa a massagear tal área com as mãos firmes, causando tremores pelo corpo de Severus enquanto deixava a pele de seu pescoço totalmente vermelha. Puta que pariu, Severus estava tão excitado que seu pênis clamava por alguma atenção.
--Lu...pin...
Os chupões param por alguns segundos, mas as mãos continuam a fazer o trabalho em sua bunda magra.
--Sim, amor?
Severus quase caí no chão com aquela voz rouca.
--Por favor...--Severus não fazia ideia do que estava pedindo.
--Seu pedido é uma ordem.
Severus é forçado a reter um grito em sua garganta quando Lupin segura em suas cochas e o puxa de uma forma que suas pernas ficassem ao redor de sua cintura. E Severus cora violentamente ao sentir o pênis ereto de Lupin tocar em sua bunda.
--Sabe, eu queria muito chupar seu cuzinho, você me deixaria?
Severus tinha certeza que estava com a aparência de um pimentão, mas mesmo assim, meneia a cabeça de forma ansiosa, ansiando por aquele toque de uma forma maluca. Ele se sentia fora de qualquer realidade.
Mas espera um pouco! Severus sente uma luz se apossar em sua mente. Quando que começara a gostar da mesma fruta que Lily gostava? E quando parara de sentir algo por ela, já que agora havia notado que era indiferente em questão à ruiva? E espera um pouco, ele já parara para pensar na extrema loucura que era estar sentindo algo por aqueles idiotas? Já parara para pensar que tinha atração sexual por eles e que estava apaixonado por Lupin de uma forma estranha? Ele já parara para notar que estava tendo sonhos eróticos justamente com aqueles três?
A respiração de Severus começa a acelerar de forma brusca e quando menos se deu conta, a imagem de Lupin havia desaparecido de sua frente. Agora Severus se encontrava sentado na beira da piscina, incapaz de focar seus pensamentos em qualquer coisa que não fosse a confusão em sua mente.
Ele estava gostando de toques de homens como ele, ainda por cima dos marotos. Antes ainda sentira uma vontade maluca de ter Lupin dentro de si. Aquilo era muito novo para ele, ele não fazia ideia do que dizer, do que sentir, do que falar. Severus estava tendo um ataque em um sonho, a qualquer momento acordaria e teria um na vida real. Merlin, ele precisava parar de pensar, ele necessitava que sua mente se desligasse!
--Severus!
Já era de manhã? Ou Régulos notara que Severus estava mal e por isso tentava o acordar?
--Severus! Aula!
Já era de manhã, aquele sonho durara tanto assim?
--Severuuusss!
Severus salta na cama, a sua respiração soando imensamente acelerada, o ataque não parara.
--Severus você estava se revirando na cama, o que houve?
Severus não consegue responder, apenas se encolhe em posição fetal enquanto tentava acalmar a sua mente, mas a ideia do que havia notado sobre si não saia de sua mente de forma alguma. Se sentia tão extremamente estranho.
--Severus, meu Deus, fique calmo!
A última coisa que Severus sente antes de desmaiar devido ao nervosismo, fora Régulos o abraçando.
Ele não fazia ideia de como havia ido parar na aula, mas também não queria fazer. Ele não se lembrava muito do ataque, nem do café da manhã, ou das duas aulas passadas. Ele apenas achava que havia ficado no automático enquanto pensava, mas, de qualquer maneira, ele tinha as anotações das duas aulas passadas, poderia estudar em cima delas.
Agora era aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, e ele não se sentia nada bem. A sua barriga estava estranha e mesmo que seu estômago estivesse acostumado a não receber alimento, ele roncava de maneira alta e irritante. Era fato que algumas pessoas olhavam estranho para ele antes de desviarem os olhares envergonhadas.
Severus sentia seus músculos imensamente cansados, sua pele estava mais oleosa que o normal e se sentia suar mesmo que ainda estivesse frio. Ele também não sentia muita força nas pernas e seus ouvidos apitavam como se estivesse com um monte de moscas ao seu redor.
Severus sentia que poderia desmaiar a qualquer segundo, mas isso estava totalmente fora de convicção, mesmo que não estivesse escutando nada de verdade na aula, apenas algumas conversas paralelas de alunos.
--Severus Snape!
Severus se assusta com a voz alta do professor e tenta olhar para ele, mas nota que sua visão estava embaçada e quase grita, mas quando abre a boca, nenhum som sai dela. Merda, o seu peito estava doendo. O que estava acontecendo consigo? Estava assustado.
--Você poderia fazer a demonstração do feitiço de defesa para nós?
Que feitiço de defesa? E por que não estava vendo direito? O que estava acontecendo consigo? A respiração de Severus aumenta e ele é forçado a segura a beira de sua mesa forte com suas duas mãos magras.
--Senhor Snape, você está bem?
Senhor Davis era cego, por acaso? Não, Seveus não estava nada bem.
--Se...nhor...--Severus consegue proferir.--Não...
Severus não poderia nem imaginar o que aconteceu em seguida, mas todos que estavam na sala viram quando ele caiu, bateu com o queixo na mesa e caiu em cheio no chão. Todo mundo gritou quando a boca de Severus começou a sangrar devido os três dentes que se quebravam com a batida.
E os marotos, esses demoraram um tempo para notar o que realmente havia acontecido, mas quando notaram, correram rapidamente na direção do garoto inerte no chão.
Lily teria um ataque quando descobrisse o que havia acontecido, pois não conseguira ir as aulas devido a febre que assoara seu corpo naquela manhã.
Régulos não deveria tê-lo ouvido quando Severus disse que precisava ir as aulas, mas era fato que ele não sabia que Severus não estava em seu corpo quando pediu tal coisa.
Eles nunca sentiram um medo tão gigante quanto aquele que ganharam quando viram a razão de suas existências desmaiar daquela forma. Remus quase desmaiou junto, James quase chorou e Sirius gritou.
Era fato que agora se encontravam ao lado de fora da enfermaria junto com Régulos, que perguntara sobre como andava a procuração pela forma de tirarem a Marca Negra de seu braço. Sirius havia dito que tanto ele, quanto Remus e James se revisavam para procurar as fontes, mas que era fato que Remus sempre ficava acordado para ajudá-los, mesmo que eles não pedissem por isso.
Já dentro da enfermaria...
--Você não come a quantos dias?! Você quase morreu! Seu coração parou por alguns segundos e ainda perdeu três dentes por eles estarem fracos devido à falta de nutrientes! Você está tão magro, mas tão magro, que qualquer ventinho faria você voar! Eu não acredito que você trata a sua saudade dessa forma! Quer morrer? Porque é a única explicação plausível para você não ter buscado ajuda!
Severus escutava tudo aquilo em silêncio, ciente que não poderia falar nada por estar com sua boca dormente devido ao fato de Promfey ter sido forçada a resolver um pouco do estrago aí dentro. Lily se encontrava a alguns leitos de distância, não escutando nada devido ao Abaffiato que Promfey jogara lá para ela não se preocupar. Ela teria um ataque quando visse o amigo destruído em um dos leitos.
Promfey, depois de recuperar a calma, decide continuar de forma delicada:
--Eu sei que a sua vida anda difícil, ninguém merece passar por tudo que você passou, mas existem tantos motivos para você viver, como para um amor, uma carreira dos sonhos, já que você é extremamente inteligente e poderia conseguir fácil. Só me dói saber que você tenha deixado que isso acontecesse com você, que seu corpo chegasse a um estado tão lamentável. Isso não pode continuar assim, Severus, simplesmente é demais imaginar que você pode morrer por causa disso...--Severus arqueia uma sobrancelha quando ver uma lágrima deslizando dos olhos da enfermeira.--Você ficará aqui até a gente conseguir resolver um pouco disso. E você não irá participar das aulas.--Ela termina com a voz embargada.
Severus observa ela andar até a salinha dos fundos da Ala Hospitalar, o deixando sozinho naquela cama fria.
Era certo que ele sabia que merecia aqueles gritos, mas agora só tinha mais um motivo para se culpar por tudo que estava fazendo. Ela se preocupava com ele, ele ia parar tanto aí desde o primeiro ano que ela havia aprendido a se preocupar com ele. Isso já era o suficiente para ele se sentir culpado.
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