"Sentimentos"
Notas: Por motivos que tem a ver com a minha escola, tempo e criatividade, os capítulos não têm mais data de postagem, o que significa que eles podem demorar mais de uma semana para sair (O que vai acontecer na minha semana de provas, quando eu não poderei escrever por precisar estudar) assim como podem demorar poucos dias (o que acontece em férias e nos finais dos trimestres, quando tem pouco tema e etc)
A história já passou da metade a muito tempo, mas ela ainda não está na reta final, então peço que tenham paciência comigo.
Boa leitura galerinha!
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Severus se encontrava dormindo quando Remus adentrou a enfermaria para vê-lo naquela tarde. Ele estava tão fofo sob as cobertas fofinhas e abraçado ao seu travesseiro como se fosse um ursinho. Remus suspira feliz. Quando pedira para entrar fora tão simples quanto fazer um barquinho de papel, já que Promfey o deixou passar com o primeiro pedido. Severus deveria ter dito à Promfey para deixá-lo entrar, o que deixa o lupino completamente alegre.
Ele se coloca sentado no pé da cama do menos, fechando as cortinas ao redor de ambos para terem privacidade quando Severus acordasse. Ele estava tão extremamente lindo daquela forma, com suas bochechas de coloração vermelha contra o lençol branco já que não conseguia deixá-la no travesseiro em seus braços. Remus não queria ter que acordá-lo, mas também queria, quem sabe para tomá-lo em um beijo carinhoso. Remus sentia tanta vontade de beijá-lo novamente... Uma vontade extremamente grande de pegá-lo em seus braços.
--Sev, acorde Sev! Já amanheceu faz um tempinho!
Remus começa a sacudi-lo e chamá-lo, sua voz soando doce nos ouvidos do de Severus que começa a sorrir durante o sono. Remus ri baixo, sim, era muito fofo vê-lo daquela forma. Se ele pudesse veria Severus acordando todos os dias.
--Me deixa dormir...
Remus sentia que poderia ter um ataque de fofura a qualquer segundo com aquela cena maravilhosa em sua frente.
Severus se vira na cama, puxando o travesseiro junto no processo e o abraçando muito mais apertado do que antes. Remus se segura para não pular em cima dele naquele momento. Seria muito idiota de sua parte assustar Severus ao pular em cima dele. Remus poderia muito bem quebrar um dos ossos do jovem na cama ao pular em seu corpo magro.
--Severus, acho que seria bom se o senhor acordasse, pois eu tenho uma notícia maravilhosa para dar!
No exato momento que as palavras soam, Severus arregala os olhos e se volta para Remus, o assustando já que havia se abaixado para ficar próximo do rosto do mais baixo ao falar. Remus leva a mão direita ao coração ao seu afastar, sentindo que o mesmo estava muito acelerado. Ele amaldiçoava sua facilidade para levar sustos.
--Bom dia!--Severus se espreguiça com as bochechas coradas e parecendo mais gordinhas, mesmo que não fosse o caso. Deveria estar sem vomitar a umas boas horas, por isso as bochechas davam aquela ilusão. Isso era imensamente bom. Remus se sentia tão feliz por vê-lo bem, esperava que ele não voltasse a piorar.--Me conte a notícia.
--Você acabou de acordar, não quer que eu traga um café da manhã primeiro?--Remus brinca, recebendo um revirar de olhos em resposta. Ele sabia o quanto Severus era curioso, mesmo que ele nem se lembrasse da forma que havia descoberto. Deveria ser com todos os anos como telespectador e aquelas semanas de conquista.
--Me conte, eu sou curioso.
Remus sorrir maroto.
--Dumbledore deixou a gente ir ao Beco Diagonal, então sábado que vem eu, James e Sirius iremos ir para lá enquanto todos estarão em Dedosdemel. Acho que nós conseguiremos encontrar algo lá para você sabe o quê.
Severus arregala os olhos de felicidade, era uma notícia maravilhosa aquela, mas ele ainda sentia em si que precisava fazer algo.
--Eu irei enviar uma carta para Lúcius, solicitando uma visita em sua biblioteca. Eu acho que ele irá permitir a minha entrada para olhar ao menos.--Severus diz, tendo certeza que era isso que faltava para o mesmo fazer. Ele não queria que os marotos fizessem tudo para ajudar Régulos, afinal Régulos era seu melhor amigo, precisava o ajudar também, o problema era que estava atrasado nisso, pois o mundo estava brincando com sua cara.
--Isso é muito bom, vai escrever hoje?
Severus amaldiçoava o sorriso lindo de Remus. Queria ele ter aquele sorriso.
--Vou pedir para a Madame Promfey, também vou solicitar que ela me deixe sair daqui, não quero mais perder aula, sinto que estou cada vez mais longe dos N.I.E.Ns.
Remus concorda com a cabeça, só de pensar ele sentia a sensação nauseante de não estar conseguindo estudar para algo extremamente importante. Deveria ser coisa de nerd, ele supôs.
--Mas você já está se sentindo bem o suficiente para sair?--Preocupação irradiava sua voz..--Não quero que você volte a vomitar tudo que come, ainda mais agora que conseguiu resolver o problema... Você resolveu, não resolveu?
--Por sua causa, de alguma forma o beijo de ontem que fez isso. Eu estou feliz, não estou tendo pensamentos negativos, por esse motivo que eu não estou vomitando tudo que como.
Remus arregala os olhos. Ele não acreditava que era responsável por Severus estar a horas sem vomitar. Era uma vitória imensa e ele era parte responsável por ela!
--Então se eu o beijar novamente, vai melhorar mais ainda?
Lupin tinha formas péssimas de conseguir um beijo... Literalmente.
--E você acha que precisa perguntar?
Severus se coloca sentado sob as cobertas e estende os braços para Remus sentado logo no pé da cama, esse que tinha um sorriso gigante na face. Será que um dia eles namorariam? Nossa, só fazia algumas horas que eles haviam se beijado pela primeira vez e Remus já fantasiava o namoro, o casamento, a casa, os filhos. Era coisa de pré-adolescente, ele sabia, mas não conseguia evitar seus pensamentos de soarem altos e fortes.
Remus não pensa duas vezes antes de pular para os braços do mais baixo, o envolvendo antes de descer a boca aos lábios finos, onde ele toca com seus lábios, sentindo novamente as milhares de borboletas em seu estômago. Nossa, elas batiam com tanta força contra as paredes.
Beijar Severus Snape era a coisa mais boa do universo.
Os lábios do mais baixo moviam com os do mais velho, tornando o que era seco em molhado quando os lábios se abrem dando acessos às línguas, que de felicidade tornam a vagar pelas mesmas paredes tão amadas no dia anterior. As mãos de Remus apertavam a cintura fina de Severus e as mãos do mais baixo bagunçavam o cabelo claro do mais alto. Ambos sentiam a excitação do momento indo direto para as suas virilhas, o que só transformava o momento em mais quente conforme as bocas se moviam com mais rapidez.
Infelizmente, a excitação teve que ser parada quando a falta de ar se fez presente, forçando ambos a se soltarem com um som molhado, os deixando unidos por um fio de saliva. Severus e Remus riem com aquilo, fazendo com que a baba se partisse, causando mais risadas pela parte de ambos.
Severus nunca havia se sentido tão feliz, e Remus só se lembrava de um momento na vida onde se sentiu assim, mas não chegava a ser tão forte quanto o que sentia agora.
Ele se lembrava como se fosse ontem o dia que conhecera James e Sirius, mas a sensação não podia ser comparada com a que sentia quando tinha Severus em seus braços. Essa que sentia agora era cem vezes mais forte do que no dia anterior.
Remus de repente se lembra de algo com o pensamento de James e Sirius. Para dizer a verdade, ambos nem haviam pedido nada, mas Remus se sentia na obrigação de perguntar aquilo a Severus.
--Sev.--Severus cora com o apelido.--Você deixaria James e Sirius visitá-lo?
Severus arqueia uma sobrancelha. Por que não deixar que aquelas duas antas o visitassem se estavam tão desesperados para vê-lo? Não era provável que Promfey deixasse ele sair naquele dia daí, era provável que a mulher o deixasse por mais um ou dois dias na enfermaria caso ele implorasse para sair logo; então por que dizer não para aquelas criaturas necessitadas de sua atenção?
Severus bufa.
--Fala para eles virem depois das aulas, eu estarei esperando.
Remus deixa um selinho inesperado nos lábios de Severus, que cora imensamente com o ato. Aquilo havia sido fofo.
--Obrigado.
--Espera, ele literalmente vai deixar que a gente o veja?--Um James totalmente feliz pergunta com um sorriso gigantesco na face.
--Sim, só não sejam idiotas.--Remus sussurra, eles estavam ema aula, afinal.
Os três estavam na aula de História da Magia, tentando não dormir por causa explicação totalmente sem graça do professor. Eles se perguntavam se Dumbledore só o deixava ser professor por não precisar pagar o salário ou se era por Binns não querer deixar a escola. Ele era um fantasma, ele nem poderia deixar a escola por estar preso aí de qualquer forma. Sirius e James sentiam penas de todas as futuras gerações que teriam que aguentar Binns.
--É fantástico, vamos comemorar! Severus vai deixar a gente o ver na enfermaria!--Sirius comemora feliz, tendo falado alto demais, já que Binns lançar um olhar ofuscante em sua direção.
--Fale baixo, por favor.--Remus pede, prestando atenção no que Binns dizia na frente da turma extremamente cansada. Até Lily parecia prestes a dormir a fileiras de distância.
--Que horário, mais ou menos?--James pergunta.
--Depois das aulas.
--Ótimo, é perfeito.--Sirius começa a dizer.--Eu só preciso falar com Régulos sobre sábado antes de ir, okay?
--Certo!--James também fala alto demais, recebendo um olhar muito pior do que o que Sirius recebera de Binns. Aquilo era injusto, Sirius havia falado mais que uma frase alta, já James apenas uma.
--Me diga, se você estivesse em uma ilha deserta, sem sua varinha, sem comida e sem água potável, o que você faria?
Régulos queria ser capaz de entender as perguntas da ruiva, mas meio que se encontrava incapaz de tal feito. Ela literalmente conseguia bagunçar a sua mente de uma forma que ninguém era capaz.
--Eu muito provavelmente morreria.--Régulos diz o óbvio.--Eu me desesperaria e muito provavelmente me matava.
Lily ri fraco, mesmo que a resposta fosse trágica.
--Não procuraria uma forma de se safar? Sair daí, voltar para a civilização?
--E como eu faria isso?
Lily dá de ombros, nem ela sabia como.
--Não faço a mínima ideia.
Régulos revira os olhos em brincadeira.
--Lá vem a que não sabe tentar ensinar.
--Eu não tentei ensinar nada!
--É uma forma de falar, Evans.
--Me chame de Lily, seu Black de merda!
Ambos explodem em risadas ao mesmo tempo. Faziam poucas horas que haviam concordado em ser conhecerem para se tornarem amigos e já estavam agindo feito dois retardados mentais um com o outro. Uma amizade completamente saudável.
--Está tudo bem?
Ambos se assustam com a aparição súbita de Sirius logo atrás dos dois. Estavam no mesmo banco do dia anterior, um banco bem adorável para dizer a verdade. Eles nem haviam notado que Sirius andara até eles de tão concentrados que estavam um no outro.
--Olá, precisa de algo, Sirius?--Régulos não responde a pergunta de Sirius, muito menos parecia sentir vontade. Sua impressão parecia deixar claro que ele estava irritado por Sirius ter invadido o momento pessoal com a garota.
--Na verdade, só preciso dizer algo. Ontem eu iria dizer, mas você foi direto para a Sonserina no jantar e eu não vi você saindo.
--Então fala, rápido de preferência.
Sirius franze as sobrancelhas e leva seu olhar para um e em seguida para outro. A aparência de ambos parecia suspeita, ou poderia ser algo apenas de seus pensamentos e paranoia irritante.
--Há algo entre vocês? Estão bem estranhos.
Lily ri alto, seguida de Régulos. Não que Lily e Régulos não sentissem vontade, no fundo de seus corações, de terem algo. A questão era: Eles nem se encontravam capazes de entender seus sentimentos, quem dirá se deixar levar tão rapidamente! Eles precisavam de tempo para entender tudo aquilo.
--Não, a gente só está conversando mesmo. Somos amigos agora.--A ruiva diz e Sirius apenas balança a cabeça de forma confusa. Quando eles haviam decidido que seriam amigos? Se sentia tão fora do que acontecia ao seu redor.
--Enfim, fale logo o que você quer.--Régulos pede levemente sem paciência. Não levemente, mas com muita falta de paciência. Ele não entendia o motivo pelo qual queria tanto se ver sozinho com a ruiva e seu riso fantástico.
--Okay, não seja tão nervosinho. Eu e os garotos iremos ir no Sábado para a parte mais sombria do Beco Diagonal procurar uma forma de tirar isso de seu braço.
Régulos coloca um sorriso maroto em sua face ao mesmo tempo que mal nota levar sua mão direita ao braço esquerdo. Eram poucas as vezes que Sirius via um sorriso daqueles nos lábios do irmão.
--Obrigado, vocês precisam da minha ajuda em alguma coisa?
Sirius dá de ombros.
--Não que eu saiba, mas se precisarmos pode deixar que iremos pedir. Agora, se me dão licença, eu tenho algo imensamente importante para fazer.
Sirius não espera escutar qualquer outra coisa antes de sair correndo em direção ao castelo, deixando o casalzinho de novos pombinhos sozinhos naquele banco. Ele tinha coisas melhores para fazer, como ver Severus Snape na enfermaria.
Severus sela a carta que havia escrito para Lúcius, a avaliando por alguns segundos antes de suspirar. Esperava que o amigo o deixasse visitar sua biblioteca. Era fato que Lúcius tinha alguns ideais nojentas, como aquelas que ainda assombravam Severus nas altas noites, tais que envolviam os Comensais... Mas Lúcius ainda era um bom amigo que lhe enviava cartas quase que diariamente.
Severus chama a coruja sentada na janela, essa que voa em sua direção, acabando por pousar ao seu lado na cama. Severus amarra a carta em sua pata antes de fazer um carinho em sua cabeça e lhe entregar um pedacinho de pão que se encontrava no prato ao lado da cama. A ave voa em direção à janela e em seguida ao céu, desaparecendo entre as nuvens.
--Severus, você deixou que Potter e Sirius Black o vissem?
Severus suspira ao escutar a fala de Madame Promfey, nem se assustava mais com as aparições súbitas de Madame Promfey. Ah! Claro que os marotos literalmente haviam vindo visitá-lo.
--Sim, os deixe entrar.
Madame Promfey franze as sobrancelhas antes de andar em direção à porta, deixando Severus sozinho enquanto aguardava a entrada daqueles dois. Era claro que não esquecera do fato de eles serem participantes de seus sonhos eróticos e às vezes, nesse caso os que estava tendo nas últimas noites, fofos.
Potter e Black aparecem diante do seu campo de visão, fazendo Severus arquear uma sobrancelha ao ver que Remus não estava com eles. Severus suspira e acena para eles chegarem mais perto, o que eles fazem de maneira extremamente relutante. Nossa, é sério que estavam com medo?
--Boa tarde...--Potter fala com os braços cruzados em frente ao corpo, o que faz Severus ter um leve deja-vu do sonho que tivera na noite anterior.
--Boa tarde, deseja algo, meu amor?--Severus arqueia uma sobrancelha para a figura sorridente de James Potter na porta da cozinha.--Parece muito melhor, mas ainda não o suficiente. --Ele se aproxima da figura confusa de um Severus de camisola na porta da geladeira.--Então me deixe o levar até a cama, pois eu tenho uma massagem para fazer em seus pés.
Severus volta para a realidade ao balançar a cabeça para um lado e para o outro. Mesmo tendo beijado Lupin e se sentir inteiramente feliz com essa relação desconhecida deles, ele ainda sentia algo por James Potter e Sirius Black... Isso, ele havia admitido para si mesmo que sentia algo por aqueles dois. Nossa, ele não entendia o seu coração
--Boa tarde, e podem chegar mais perto, eu não mordo.
Severus mostra com as mãos os pés da cama, como se dissesse: Vocês são burros ou se fazem? Sentem de uma vez!
James e Sirius se colocam sentados, um em cada lado na cama, ambos relutantes, como se temessem fazer algo errado. Severus revira seus olhos. Criaturas irritantes.
Severus se sentia estranho com a aproximação deles, feliz, mas não o suficiente, faltava Remus para a sensação ficar completa. Seus sentimentos soavam tão estranhos.
Como era possível sentir a mesma coisa por três pessoas, ainda mais quando essas faziam parte de alguns traumas que tivera no passado?
Severus sabia que viver no passado não o ajudaria em nada, mas também sabia perfeitamente bem que era impossível apagá-lo. Tudo bem que já aceitara sentir algo por aqueles três, mas não significava que eles estavam perdoados por tudo que lhe fizeram passar.
--Não vão dizer nada?
Severus odiava quando o silêncio fazia aquela presença totalmente desagradável.
--Eu não faço ideia do que dizer.--James diz.--Mas vamos lá, você está melhor? Remus disse que você tem conseguido comer.
--Sim, desde ontem eu não vomitei nada que ingerir, é uma vitória gigantesca.
Seria mais fácil manter uma conversa com aqueles dois se o espaço não estivesse tão extremamente tenso. Haviam três pessoas que sentiam algo uma pela outra naquela enfermaria, o que tornava tudo levemente caótico em suas mentes ansiosas.
--Vamos acabar com esse silêncio desagradável, por favor.--Severus pede de tanto desagrado pelo silêncio desnecessário. Ele queria escutar as vozes daqueles dois, mesmo que não entendesse o motivo de gostar delas.--Se abram, contem piadas, qualquer coisa, só não fiquem em silêncio!
James e Sirius se assustaram com aquilo. Não esperavam que o Sonserino fosse estar tão tranquilo com a aproximação deles naquela forma, ainda mais com Madame Promfey a metros de distância. Aquilo significava que Severus não sentia mais medo deles, o que era incrivelmente perfeito.
--Okay, então vamos começar.--Sirius começa a se soltar.--O que o pato disse para a pata?
Severus dá de ombros.
--O quê?
--Quá!
Era uma piada totalmente sem graça, mas os três não conseguiram se segurar quando as risadas insistiram em fazer presença.
Era bom descontrair, ainda mais quando Severus se perguntava sobre o porquê de achar a risada de Potter linda, mesmo que ela soasse feito um engasgo. Ou o porquê de achar as maçãs do rosto de Sirius uma divindade de tão lindas, mesmo que elas fossem normais.
Severus estava confuso, e ele precisava entender seus sentimentos de uma vez por todas se quisesse ser completamente feliz.
James se secava depois de um longo banho, com um sorriso gigantesco estampado em sua face. Estava tão feliz pela tarde agradável que teve conversando com Severus que mal notara que havia deixado a porta do banheiro aberta e que a qualquer momento Sirius ou Remus poderiam a abrir, já que quando ele fora tomar banho, não avisa nenhum dos dois, tais que haviam acabado de adentrar o quarto, ou adentravam, como era o caso de Remus.
Sirius cantarolava uma música qualquer e escolhia a roupa para tomar banho, enquanto Remus adentrava o quarto com uma pilha de livros em suas mãos. James por outro lado, ainda não havia colocado uma roupa qualquer em seu corpo.
--Eu vou tomar banho.--Sirius diz para Remus, mas isso não impede James de escutar e arregalar os olhos ao se lembrar que não havia trancado a porta.
Tudo bem que eles eram amigos a anos, mas deveria ter uma regra contra ver as partes íntimas dos melhores amgos. Então quando Sirius abre a porta e bate de cara com os olhos no membro mediano de James, os dois gritam feito dois retardados mentais, fazendo a pilha de livros na cama de Remus cair com tudo no chão, quase que caindo por pouco nos pés do lupino que pular para trás no último segundo com os olhos arregalados e a boca contorcida de susto.
James fecha a porta com um baque depois de recuperar os pensamentos concretos e Sirius cora na cabeça aos pés, incapaz de tirar a imagem do pênis de seu melhor amigo de sua mente.
--O que foi isso, cara?!--Um Remus furioso pergunta enquanto voltava a empilhar a pilha de livros na cama, mas Sirius não se preocupa em o responder, ocupado demais em pensar na imagem que havia acabado de ver.
Ele se lembrava da primeira vez que vira Pontas sem roupa no vestiário de Quadribol da Grifinória, naquela vez até ficara excitado e se masturbara pensando em um homem pela primeira vez em sua vida, mas agora era mais do que isso. Ele estava pensamento em muito mais do que deveria, tais pensamentos que era estranho aparecerem nesse momento, ainda mais quando não tinha a ver com o fato de Sirius ter visto novamente o pau de seu melhor amigo. Era algo que ele sabia que estava lá a um tempo, mas que odiava ter que pensar em tal coisa. Se lembrava de um sonho que tivera uma vez, o que não ajudava suas bochechas a voltarem a cor morena de sempre.
Louvado seja Merlin... Sentimentos, desejos... Tudo era tão complicado de entender.
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