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"Puro ódio"


--Você fez o quê?!

Remus abre os olhos e foca nas expressões perplexas de James e Sirius. Não podia culpá-los, não depois do que havia feito.

--Como assim, você ferrou com a amizade do Snape e da Evans?

James se levanta da cama e anda calmamente em direção à Remus. Seus olhos estavam irados e suas mãos em punhos, como se quisesse dar um soco em seu rosto. Sua mente já deveria ter criado tudo que é cenário desnecessário.

--Olha, James... Eu sei que você é bem esquentadinho, mas me escute antes de desferir um soco em meu rosto.

O garoto bufa alto e lança as mãos para o alto.

--Me explique o que aconteceu, então!

Remus troca o peso do corpo de pé e conta tudo o que aconteceu em maravilhosos detalhes. Claro que ele não contou sobre o que Evans lhe confessara, a garota não ficaria nada feliz caso Remus soltasse aquilo. Se perguntava se o James de uns meses atrás ficaria feliz em saber daquele fato... Muito provavelmente estaria pulando pelo quarto enquanto criava os votos do futuro casamento.

--Está zoando... Eles não podem ter brigado!--Sirius grita de raiva.

--Eu realmente não entendi quando isso aconteceu... Pensei que as coisas fossem se ajeitar, mas eles simplesmente brigaram. Foi um erro ter pedido para Evans fazer isso... eles poderiam estar bem agora.-- Remus diz com uma dor palpável em sua voz. Desejava mudar o passado com todas as suas forças.

--O que vamos fazer, então?

Sirius se deita de bruços na cama.

--Ideias?

Remus nada diz ao andar calmamente em direção a uma das janelas do dormitório. Ele para em frente à mesma para observar um ponto fixo na neve.

--Não tenho ideias,--Ele coloca a mão no vidro. Estava gelado.-- Mas algo me diz que ir pela intuição não parece uma ideia tão ruim assim.


Severus se joga em sua cama e suspira alto. Ele mal sentia seus braços por baixo da manga fina do casaco de tão frio que estava lá fora. Havia brigado com Lily... Havia brigado feio com Lily Evans, a garota que mais amava. Ela havia o traído, se aliando àqueles que o machucam. Lily não era de confiança, Lily amava James, Lily nunca seria sua.

Uma lágrima escorre por seus olhos cansados, sendo seguida de outra e mais outra. Aquilo era um pesadelo... Quase dissera duas palavrinhas malignas. Se sentia um monstro, um verdadeiro cretino...

A porta se abre tão rápido quanto havia fechado e dá entrada para Régulos. O mais novo parece assustado por um momento, afinal, Severus estava péssimo.

--O que aconteceu com você?--É, Régulos estava completamente perplexo.

Severus decide devolver com outra pergunta. Tudo que menos queria era falar sobre a briga que tivera com Lily. Fora, de longe, a pior briga que já tiveram em todos os anos de convivência...

--Por que você parece assustado?

Régulos suspira antes de fechar a porta atrás de si. Ele anda lentamente em direção à cama onde Severus se encontrava encolhido. O garoto tremia de frio, era percebível o fato de estar congelando. Ele se senta na ponta da cama e tira seu casaco da Sonserina. Régulos coloca o casaco sobre os ombros do mais velho com cuidado, esse que franze as sobrancelhas de maneira incrédula.

--Eu não quero o seu casaco.

O mais novo revira os olhos.

Desgraça teimosa.

--Sev, você está tremendo feito uma varra verde e estava chorando,--Régulos olha melhor para o rosto de Severus antes de se corrigir-- Ainda está. Seus olhos estão muito vermelhos.

Severus se senta melhor na cama e passa seus braços pelas mangas do casaco. Ele saboreia a sensação quentinha... Era como estar com o casaco de Sirius, só que muito melhor. Aliás, não se lembrava de ter devolvido o casaco.

--Obrigado. Agora me diga, por que está assustado?

--Não, não, não.--Régulos nega, ajudando Severus a fechar o casaco.--Primeiro você me diz o motivo pelo qual está chorando.

O mais velho revira os olhos e olha para as suas mãos por baixo das mangas pretas. Era Régulos, ele merecia saber...

--Briguei com Lily... Ela me traiu.

Régulos levanta uma sobrancelha. Não esperava por isso... Espera por qualquer coisa, menos pela palavra "traiu", derivada da palavra "Traição".

--Como é que é?

--Ela aceitou ajudar Lupin a se aproximar de mim, mesmo sabendo que isso me machuca... Entende?

Agora Severus estava chorando livremente. O Sonserino não era muito de chorar em frente às pessoas, então Régulos realmente não estava sabendo o que tinha que fazer para tornar aquele momento menos tortuoso... Quem sabe devesse abraçá-lo... Severus gostava de abraços, não?

--Severus, eu realmente sinto muito, sinto muito mesmo... Eu não sei como ela pôde ter tido coragem de fazer algo assim...

--Isso não é coragem, é covardia...--Severus diz entre as lágrimas, tentando limpar suas bochechas e olhos com as mangas do casaco. Ele falha miseravelmente devido à quantidade de lágrimas que desciam por seu rosto.

--Severus, eu sinto tanto...

Severus no mesmo instante para de chorar... Ele odiava pena, ele odiava quando todo mundo insistia em o olhar com pena... Por isso sempre tentava ser o mais afastado possível de tudo e todos, para eles não o acharem digno de seus olhares de compaixão.

--Não me olhe com pena, eu odeio isso.

Régulos desmancha sua expressão, ficando levemente assustado pelo olhar que Severus o lançava. Ele estava chorando a poucos segundos, agora a única coisa que mostrava que ele havia chorado eram seus olhos vermelhos e seu rosto inchado.

--Desculpa, não era a minha intenção...

O mais velho revira os olhos e abraça seu corpo por cima do casaco. Era mesmo confortável.

--Eu tenho a impressão de que eles não me deixarão em paz nunca...

Régulos suspira, pegando a mão de Severus com delicadeza. O mais velho não pôde deixar de se sentir confuso.

--Vai por mim, eu conheço meu irmão... eles não vão.

Severus suspira. Régulos poderia ser menos sincero.

--Sua sinceridade me traumatiza.

--Perdão, mas eu estou apenas dizendo a verdade. Aqueles três nunca irão desistir de correr atrás de você feito retardados! Você terá que dar um jeito nesse seu trauma para se livrar deles.

Severus sabia que precisava dar um jeito em seus traumas, não apenas nos que envolviam os marotos... mas sim em todos os traumas que infernizavam sua vida. Era melhor fazer isso antes que fosse tarde demais.

--Eu sei que preciso dar um jeito neles, mas parece tão complicado...

Régulos aperta a mão de Severus. Não queria que ele se sentisse forçado a algo.

--Eu ajudo você. Quem sabe se você deixasse o Lupin se aproximar levemente comigo por perto, fosse mais fácil de você aprender a lidar, daí você faria o trabalho e iria perdendo o trauma... Depois poderia tentar com Sirius e o Potter... Assim você poderia se livrar deles depois.

Severus teve que rir. Aquela ideia era muito parecida com a de Lily... Era igual à de Lily.

--Está parecendo a Lily... mas você não é um baita de um traíra.

Régulos sorri e ajeita o casaco nos ombros de Severus.

--Eu nunca faria algo assim com você, mesmo que fosse nas minhas melhores intenções.

Dessa vez Severus quem aperta a mão do amigo, sorrindo para ele. Seus olhos brilhavam. Era por esse maldito motivo que Severus agora estava temendo que perdesse Régulos em uma briga boba... Lily, a garota que seu coração amava. Estava perdendo ela... A garota de seus sonhos.

--Obrigado, Reg. Mas agora me conte o porquê de está parecendo assustado.--Severus muda rápido de assunto. Queria esquecer Lily. Era melhor mudar de assunto para esquecer Lily.

Régulos começa a roer as unhas no mesmo maldito momento. Não havia quem pudesse ajudar Régulos com essa maldita situação.

--A minha mãe.--Régulos bufa... Odiava aquela mulher.--Ela me enviou uma carta dizendo que quando eu completar 17 anos, me levará para conhecer o Lord das Trevas. Tem ideia do medo que eu estou sentindo? Eu realmente não estou preparado para algo assim.

Severus morde seu lábio inferior, sentindo o gosto metálico do sangue em sua boca. Nossa, isso era... Severus não conseguia achar as palavras.

--Ela quer que você receba a marca... Você quer?

Régulos olha no fundo dos olhos escuros de Severus.

--Não tenho certeza... Não sei se o que meus pais prezam é certo ou se é apenas algo completamente idiota e sem sentido algum. Por que os trouxas seriam uma ameaça? Ou por que necessariamente precisamos guerrear para não vivermos mais escondidos nas sombras? Seria tudo mais fácil se o mundo não fosse feito de puro ódio, não acha? Seria tudo mais fácil de não achassem os nascidos trouxas tão ruins ao ponto de precisarem matá-los, ou odiarem mestiços pela maioria pouco se importar pelo o Sangue-Puro perdido por um membro da família ter se casaco com um trouxa ou com um nascido trouxa... Não sei se você me entende, mas eu simplesmente estou cansado de tudo isso.

Régulos estava chorando... O pior não era nem isso, era o peso que as palavras haviam sido para Severus.

Seria tudo mais fácil se não existisse ódio, tudo mais fácil se os dois lados não tivessem seus altos e baixos feito pelo único e terrível ódio.

--E você... me disse que queria fazer parte disso tudo a algum tempo atrás, ainda quer?

Severus abre a boca, mas a fecha ao notar que não tinha resposta alguma. Ele se sentia um lixo agora... Não tinha nada o forçando a tentar receber, mas Régulos seria forçado... Sua família o forçaria. E estava na cara que Régulos não queria nem cogitar a ideia de ter aquilo em seu braço.

--Não parece certo...--Severus solta, claramente perdido.

--Não faça isso, é sério... Nada de bom pode ser achado com o que eles fazem. Apenas dor, pura dor, Sev!

Régulos parecia tão imensamente quebrado agora, como se as palavras proferidas por sua boca tivessem perfurado sua pele. Ele apertava o braço esquerdo, como se a marca já estivesse aí. Era uma cena lamentável.

--Você não deveria ser forçado a isso...

O mais novo dá de ombros.

--É apenas mais uma coisa que minha família me forçará a fazer, não é nada demais. Mas no fundo, no fundo eu queria ser como Sirius, um espírito livre, entende?

Severus engole em seco.

--Eu não sei se aguentaria você se fosse parecido com seu irmão...--Tenta uma comédia para aliviar a amargura do momento, mas Régulos não rir, Régulos não solta nem uma risada nasal.

--Eu não seria um grande bosta, apenas livre... Isso que eu quis dizer...

E a conversa vai embora, assim como a luz morta do dia.


Lily se joga na cama. Uma lágrima deslizava por sua bochecha esquerda. Se sentia um monstro.

--Lily, está tudo bem?

Lily olha para uma de suas colegas de quarto e solta um suspiro morto. Não estava na cara?

--Não, não estou bem.  

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