"Posso?"
Os beijos de James soavam desesperados. Sua língua invadia a boca de Severus feito um coelho louco para chegar na toca. Os sons estalados preenchiam o silêncio, enquanto Sirius chupava o pescoço branco como se fosse um doce delicioso. Remus, por outro lado, tentava encontrar uma brecha para se meter no meio da situação, mas nem James nem Sirius, pareciam tentados a lhe dar espaço. Em uma tentativa desesperada, Remus empurra ambos para os lados, quase os jogando no chão. Assim ele ganha acesso total aos mamilos de Severus. O Sonserino tentou não se assustar quando a boca do lupino pegou na parte sensível, mas um gemido deleitoso se soltou de sua boca ocupada.
Suas mãos pareciam não achar espaço para se movimentarem. Os dentes de Remus raspam do mamilo sensível e a língua começa a fazer uma sucção deliciosa. Severus desejava que um deles fizesse o mesmo com o outro.
Sirius parece se ajeitar na cama, somente para enterrar seus dentes em uma área do pescoço de Severus. James separa a boca da de Severus com um estalinho molhado, somente com um fio de saliva os unindo, isso a tempo o suficiente para Severus gemer alto pela mordida. Aquela área era sensível e os dentes de Sirius eram levemente mais afiados por ele ser um lobisomem agora. O mesmo acontecia com Remus em seu mamilo.
Era delicioso.
O licantropo abaixo para com a sucção deliciosa, e Severus geme em descontentamento. Por que os três haviam parado? Ele não queria que parassem. Os três rostos ansiosos fitavam sua face, e Severus conseguia ver com clareza o desejo de cada par.
--O que você quer que a gente faça?--O par do meio pergunta. Remus tinha seus lábios inchados e vermelhos, quase iguais ao mamilo direito de Severus.--Quer que nós o toquemos aí embaixo?
Severus não sabia exatamente quanto havia notado, se fora antes de Remus apontar para sua virilha, ou no momento que ele apontou. Mas agora Severus sabia perfeitamente bem o tamanho de sua excitação. Seu pênis estava ereto e ele podia sentir com clareza que seu corpo queimava. Queimava pelos três.
--Que tal vocês tirarem as camisetas também?
Severus não precisa pedir duas vezes, pois segundos depois tinha os troncos desnudos de seus namorados em sua frente. Mas não fora isso que fizera Severus quase ter um colapso, embora pudesse ser, mas sim o fato de ter seguido a trilha de pelos de Remus até sua calça.
Não era só ele que estava excitado com a situação.
--E agora,--Sirius cantarola.--Quer que nós o toquemos aí embaixo?
Severus nunca agradeceu tanto por ter sofrido para tirar alguns pelos de seu ânus. Mas agora estava nervoso. E se eles não gostassem do que viriam? Porque ele com toda a certeza estava gostando do que via. Mas Severus também duvidava que eles haviam "se ajeitado" antes dele chegar.
--Si..sim.
Eles deveriam não estar esperando uma confirmação rápida, ou estavam muito nervosos com a situação, porque os três se olharam por um longo instante antes de tomarem partido da situação. Foi Sirius quem tomou partido para tirar sua calça, tão nervoso quanto Remus, que chegava a bater os dentes. James, esse estava com o olhar preso na ereção do Sonserino.
Sirius puxa sua calça para baixo de forma delicada, como se tentasse não parecer um maluco por sexo. Bem, Severus sabia que ele estava nervoso de verdade, somente pela forma de não saber o que fazer, exatamente, com as mãos. Enquanto puxava sua calça para baixo, parecia se perguntar se puxava da forma correta. Havia forma correta de tirar uma calça?
Quanto Severus tem a mão dele na bainha de sua cueca, ele sente um desespero arrasador subir por seu corpo. Aquilo aconteceria mesmo? Ele se amaldiçoava por ser um virgem bobo.
--Posso?
Ele não consegue dizer nada, apenas meneia a cabeça. Que ele não se arrependesse do curto momento de coragem.
Sirius tira sua cueca com cuidado e, Severus, apesar de ter tido aquela coragem, se vê forçado a colocar as mãos sobre os olhos. Ele não queria ter que ver as expressões de seus namorados. E se não tivessem gostado? Ele não conseguia se impedir de pensar de forma ruim.
--Sev, retire as mãos, nós queremos que você nos veja.--A voz doce de Remus soa à sua direita. Mãos calorosas retiram suas mãos de sobre seus olhos, e Severus se vê forçado a abri-los.
Ele quase perde o fôlego, mas graças a Merlin isso não acontece. Os três haviam retirado suas calças e cuecas também. E, bem, eles eram muito bonitos. Não que ele tivesse ficado olhando! Os três tinham tamanhos normais para suas idades. Seus corpos não eram como de deuses gregos, mesmo que eles fossem muito bonitos. Eles eram pessoas, eles eram humanos, eles eram verdadeiros. Severus não deveria se sentir tão nervoso a respeito de como ele era, pois ele também era humano.
--Você é lindo...
Sirius beija sua bochecha e, no mesmo instante, Severus arregala seus olhos. Uma mão havia pegado em seu pênis, e ele não tinha certeza se queria mesmo saber quem deles fora. Essa mesma mão começa a subir e descer, enviando ondas elétricas pelo corpo do Sonserino.
--Nós iremos fazer você se sentir bem.--Sirius beija sua testa.--Mas qualquer coisa é só mandar a gente parar, okay? Não iremos ir até o fim.
Severus o beija, e seus braços rodeiam a nuca de Sirius. Um deles, talvez Remus, volta a sugar seus mamilos, enquanto outro deles (Severus tinha certeza de que não era Sirius, já que esse segurava suas bochechas enquanto o beijava) masturbava seu pênis.
Ele sabia que deveria fazer alguma coisa também. Quem sabe os tocar... Ele só queria achar coragem. A coragem que ele não tinha mais depois de ter aceitado fazer o que estava fazendo. O bom da situação era o fato de ele estar amando, tanto quanto seus namorados pareciam estar.
Sirius para de o beijar, dando espaço para Severus gemer. A boca dele vai de encontro ao pescoço já marcado anteriormente por ele, e seu trabalho de deixá-lo mais marcado ainda começa. Severus joga a cabeça para trás, os olhos fechados enquanto saboreava as sensações.
Até que tudo explode diante de seus olhos e ele solta um gritinho fino, se forçando a olhar em direção à sua virilha. James chupava a cabecinha de seu pênis e forçava cada vez mais a boca ao redor da haste. Severus estava com os olhos arregalado, enquanto os três continuavam o trabalho em seu corpo.
Certo, aquilo estava muito bom.
Sem pensar direito, talvez sendo levado pela euforia do momento, ele desce sua mão direita até a virilha de Remus, quase ganhando uma mordido no mamilo pelo susto que o outro levou. Ele começa a movimenta a mão, tentando fazê-lo sentir bem, enquanto a outra mão desce de encontro ao pênis de Sirius, que geme rouco pelo contato gostoso. Severus começa a movimentar as duas mãos em sincronia, sentindo que seu orgasmo chegaria a qualquer segundo se James continuasse a o chupar daquela forma.
Seu quadril começa a se movimentar de acordo com a boca de James, e o dormitório se enche com os sons de estalos molhados. E, com um gemido alto, Severus goza direto na boca de James. Sirius chega em sua mão e, James, que se mas masturbava enquanto chupava Severus, também acaba gozando. Remus, por outro lado, retira a mão de Severus sem ter gozado e o puxa para um beijo de tirar o fôlego.
--Você poderia...--Ele trava do meio da fala, mas Severus, que não era bobo nem nada, entende. Suas bochechas atingem um tom escarlate no mesmo instante, mas, por mais que estivesse se tremendo com a ideia de literalmente chupar alguém, Severus se ajoelha em frente ao licantropo.
Ele segura o pênis com uma das mãos e aproxima a boca com lentidão da cabecinha, onde um pouco de pré-gozo saia. Ele lambe e engole, o gosto era salgado. Severus toma a cabecinha com a boca e a chupa com um pouco de força, Remus solta um gemido rouco, dando coragem para Severus continuar a entrar com o pênis em sua boca. Ele o chupa com carinho e lentamente, pegando o jeito aos poucos. Remus segurava o lençol e gemia baixo, se segurando para não movimentar o quadril. Não queria machucar Severus, pois nunca se perdoaria caso fizesse.
Severus era tão quente entre suas pernas.
--Sev, eu vou... Ahh...
Severus não parou, apenas aumentou os movimentos. Ele não sabia o motivo, mas queria sentir mais daquele gosto salgado.
O Sonserino engasga com o líquido, mas engole tudo. Não era de todo ruim. Remus, esse cai para trás, sem fôlego. Severus havia voltado a ficar duro. James e Sirius não estavam diferentes. Ver a cena apenas atiçou suas mentes poluídas.
Remus, com o fôlego já recuperado, o ajuda a voltar para a cama. Não demora outra para a boca de Sirius cair no pênis de Severus, mas, dessa vez, Severus tem a leve impressão de que ele queria fazer outra coisa.
Ele tem sua resposta respondida quanto Sirius abre seus glúteos, lançando um olhar malicioso em sua direção antes de cair de boca em seu ânus. Severus quase cai da cama, mas ao invés disso, ele solta um gemido contido. Aquilo era bom.
A língua rodeia ao redor do buraquinho, que pisca em busca de sua língua. Sem outra, o músculo adentra as paredes apertadas. O Sonserino abre mais as pernas, e isso dá passagem para Remus abocanhar seu pênis, agora se masturbando, já que voltara a ficar duro. James também volta a se masturbar, agora com sua boca nos mamilos atiçados.
Severus se sentia no céu.
Severus tenta se acostumar com a claridade, mas falta miseravelmente ao ter que fechar seus olhos devido a dor de cabeça. Havia um braço jogado sobre sua cintura e uma cabeça em cima da sua. Ele sentia a coberta fofinha sobre seu corpo, e podia ouvir uns roncos baixos.
Ele não estava na Sonserina.
Ele tenta abrir os olhos novamente, conseguindo com sucesso. Um bocejo se solta de seus lábios e, com um susto, a memória da madrugada invade sua mente. Seus olhos se arregalam, e as bochechas ficam tão vermelhas quanto a bandeira da Grifinória.
Merlin, ele havia feito aquilo mesmo? Como ele encararia os três?
--Amor... Volta a dormir...
Severus quase tem um infarto com a voz de Remus. Era ele que dormia com o braço ao redor de sua cintura.
Ele não nega o pedido do namorado, apenas se aconchega melhor nas cobertas. O braço o aperta mais, e Remus o puxa para mais perto de seu corpo, deixando um beijo em sua cabeça. Severus tinha certeza de que não conseguiria olhar para sua face quando levantassem.
O problema é que ele é forçado a olhar para a cara de um quando, na cama ao lado, um deles rola para o chão. Um gemido dolorido se solta da figura.
--Sirius, você está bem?--Sua pergunta soa preocupada, mas não necessária. Sirius se coloca em pé um segundo depois, ainda totalmente nu.
É, Severus sente que estava nu e grudado ao corpo de Remus, segundos depois. Seu rosto estava pegando fogo.
--Estou ótimo!
O Grifinório não vê problema em seu aproximar de Severus, e também não vê problema em deitar na cama onde estava com Remus. Ele não parece muito feliz em ter que dividir o Sonserino, principalmente quando Sirius levanta as cobertas e se deita abaixo delas. Ambos agora o abraçam, e Severus sente uma vontade gigantesca de meter a cabeça em algum buraco.
Os três nus, depois de uma noite fantástica... Sentir suas virilhas grudadas em seu corpo era, de toda a forma, excitante.
A descarga do banheiro soa e James adentra o quarto novamente. Seu olhar vai de encontro à cama. Ele não parece feliz em ser deixado de fora.
Sim, ele também estava nu.
--Ei!-Ele acorda Sirius e Remus novamente—Eu também quero.
Certo, Severus não dormiria mais, não se eles fossem brigar para ver se quatro pessoas cabiam em uma cama de solteiro.
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