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"Ordem da Fênix"


Era de se esperar que o tempo passasse rápido. Meses se passaram e eles já achavam ter chegado a um resultado satisfatório. Eles usariam o feitiço em Régulos, eles conseguiriam protegê-lo. Já haviam conversado com Dumbledore sobre ingressar na Ordem da Fênix, e, embora Dumbledore estivesse com um pé atrás e preocupado com o que aquilo poderia causar, ele não havia apresentado ideias contrárias quando eles contaram sobre o que fariam. No final das contas, eles sabiam que contar para Dumbledore era o certo, embora tenham demorado para tomar coragem.

Faltava pouco para Julho começar, faltava pouco tempo para eles se formarem. O Contra Feitiço seria usado em Régulos antes da formatura dos mais velhos. Ele, infelizmente, não poderia fazer o sétimo ano, mas sua segurança estava em primeiro lugar.

Dumbledore, embora tivesse certeza que Hogwarts era o lugar mais seguro de todos, havia aceitado as palavras de Severus. Não seria seguro para Régulos ficar perto de pessoas fiéis a Voldemort. A Sonserina, tanto quanto a sala de aula, não seria segura para Régulos. Então a única matéria que Régulos sairia formado era Poções. Bem, pelo menos uma matéria.

Junho estava na metade, mais alguns dias e as aulas terminariam. Régulos estava muito mais do que ansioso, se tudo corresse errado as coisas não seriam bonitas para si. Ele temia ser pego por Voldemort. Ele temia que a Guerra não acabasse nunca e ele ficasse preso em um pesadelo. Ele temia que a luz perdesse.

O garoto havia feito algumas coisas pelas quais não se orgulhava ao longo desses meses, todas a mando de Voldemort. Ele tinha pesadelos com suas mãos cobertas de sangue, tinha pesadelos com mantos negros e máscaras de caveira. Ele acordava toda a noite coberto de suor, e, por mais que tivesse Severus consigo, ele sentia precisar de Lily ao seu lado. Ela o acalmava, ela o fazia se sentir seguro.

Régulos estava sentado ao lado de Lily na biblioteca, as provas já haviam sido finalizadas, então eles não tinham muito o que fazer. Os professores estavam corrigindo-as e logo receberiam os resultados. Lily não estava preocupada com isso, tampouco Régulos. Eles tinham outras coisas pelas quais se preocuparem.

A garota pensava neles, se perguntava o que o destino estava guardando para seus corações. Ela queria ter algo com Régulos, algo sério. Seu coração ansiava o garoto sentado ao seu lado, ansiava um futuro com filhos, uma casa com cerca de madeira, empregos dos sonhos. Rezava acordar todo o dia ao seu lado... Pensando nessas coisas, ela se sentia uma garotinha apaixonada. Uma garotinha que nunca teria seus sonhos realizados.

O que ela faria caso seus sonhos não pudessem ser realizados? O que ela faria se algo acontecesse com Régulos?

Ela estava pensando demais.

--Lily...

Seus pensamentos são interrompidos pela voz de Régulos. O garoto, até então, não havia dito nada. Seus olhos estavam focados na visão à fora da janela, o seu cinzento era tão triste e deplorável. Não era uma visão bonita.

--O que foi, Reg?

--O que vai acontecer depois?

Sua pergunta quase se nega a focar nos ouvidos de Lily. Ela andava pensando tanto nisso, andava tão ansiosa por isso.

--Bem, eu não posso saber, Reg... Mas eu espero que a gente fique junto, assim como espero que os meninos tenham uma vida maravilhosa... Espero que a luz vença.

O garoto não diz nada, silencioso com os olhos voltados para o céu nublado.

--Reg, ach...

--Eu também espero isso.

Ela se assusta, não esperava que ele dissesse algo, ainda mais aquilo.

--Que a luz vença?

--Sim, mas também espero que a gente fique junto.

Aqueles olhos, castanhos feito chocolate. Lily não era tola de pensar que ele não queria nada com ela, Lily apenas não esperava escutar algo daquele cabimento... Não diante de tanta ansiedade. Para ela era o mundo saber que ele queria algo tanto quanto ela.

--A gente vai, eu prometo.

Promessas não devem ser quebradas.


--James Potter, você poderia me fazer o favor de parar quieto?!--Um Severus de postura inquieta trava James no lugar ao colocar as mãos em seus ombros. Não era mentira que todos estavam ansiosos com o que seria feito, mas causar alarde ao andar feito um idiota pela sala não era o melhor para a situação. Régulos já estava com todas as unhas roídas e com olheiras gigantes, não precisava que os outros parecessem piores do que ele.

James para de andar contra a vontade. Eles estavam esperando Dumbledore, mas seria Remus quem lançaria o contra maldição. O diretor dizia acreditar em Remus, sabia que o mais novo estava mais preparado do que ele para a situação. Seria rápido, não geraria problemas e logo Régulos estaria escondido e protegido na Ordem da Fênix.

Seguro e longe de todos os males.

Régulos não embarcaria no trem, seria levado diretamente por Dumbledore até a Ordem. É muito mais seguro, nas palavras de Dumbledore e Lily. A garota estava uma pilha de nervos a dias, ninguém ousava contradizê-la em nada. E todos sabiam que entrar no trem depois de ter a marcada "arrancada" era um tiro no escuro.

A porta é aberta e todos se assustam. Era de se esperar um susto daqueles levando em conta a situação em que se encontravam. Felizmente, era Dumbledore quem entrava.

O mais velho anda rapidamente até onde eles se encontravam, parecia calmo. Mal sabiam que ele havia colocado cerca de seis lembranças em sua Penseira antes de os encontrar aí. Dumbledore era alguém com perguntas e lembranças demais para guardar somente em sua própria cabeça.

--Prontos?

Sua pergunta ecoa pelas cabeças de todos. Severus, sem pensar, abraça o braço de James em uma tentativa de o namorado lhe transmitir conforto. Infelizmente, James não estava confortável. Temia que Remus acabasse errando o contra maldição. Sua mente imaginava algo ruim acontecendo com ele e com Régulos, imaginava uma explosão de luz, imaginava-os voando pela sala, batendo nas paredes e morrendo. Não seria uma cena bonita. Só de pensar em Remus se machucando ou morrendo, seu coração acelerava em completo desespero.

--Eu estou pronto.--Régulos é o primeiro que toma coragem para falar. Ele precisava ter confiança naquilo, ele precisava acreditar que daria certo... Ele precisava ter uma vida.

Lily toca seu ombro com carinho, nervosa, e depois torna a se afastar em passos calmos e cautelosos. Ela queria mais do que ninguém ficar por perto, mas poderia ser perigoso.

--Eu também estou pronto.--Remus, com a voz mais confiante que conseguira reunir, responde.

--Então, acho que vocês podem fazer.--Dumbledore se afasta.-- Depois de pronto, eu irei levar Régulos para a Ordem da Fênix.

O momento a seguir é de pura tensão. Remus estende a mão e Régulos coloca o braço esquerdo aí, seus olhos se fecham e o Grifinório engole em seco. Agora Sirius abraçava um dos braços de Severus, enquanto James tinha o seu braço sendo apertado com força pelo namorado.

Um, dois, três, quatro, cinco. Os segundos não pareciam passar.

--Extiroto!

E se o momento anterior a Remus jogar o feitiço fora o ruim, o momento depois fora o pior de todos. Régulos soltou um grito mudo e se jogou deitado no chão, abraçado ao braço. Remus se desesperou, mas foi incapaz de sair da posição anterior.

E se houvesse dado errado?

Lily foi a única corajosa o suficiente ao ponto de correr em direção ao garoto no chão.

--Régulos, você está bem? Reg!

O garoto olha para o rosto da ruiva, atento. Havia algo em seu rosto, uma luz, talvez. E, sem mais nem menos, ele segura o rosto da garota e gruda os lábios nos dela. Lily não entende a princípio, mas não importa, ela apenas corresponde o toque com doçura.

--Vocês podem parar de se beijar?!--Sirius grita, dando passos duros em direção aos dois.--Funcionou? Deixa eu ver seu braço, Régulos!

O mais novo estende o braço, ele havia sentido, sim, ele havia sentido quando sumira. Uma ligação parecia ter sido cortada, um peso parecia ter sido tirado de seus ombros. Régulos se sentia vivo, ele se sentia muito mais do que vivo. Ele sentia ser capaz de tudo, parecia que o mundo estava aos seus pés. Ele se sentia bem, ele se sentia no céu.

--Meu Merlin, sumiu!--Severus comemora.

O braço esquerdo de Régulos estava limpo, sem uma mancha sequer.

--Isso é maravilhoso!--Dumbledore diz com carinho, os olhos andando dos garotos para a garota.--Mas agora eu acho que levarei Régulos. Quanto mais cuidado, melhor. Vocês irão voltar com o trem para suas casas ou irão se inscrever oficialmente na Ordem amanhã?

Severus olha para James e Sirius, por fim parando os olhos em Remus. O garoto tinha um sorriso bem feito em sua boca, parecia tão vivo quanto Régulos.

--Não sei... O que vocês acham?--Ele torna a perguntar para seus namorados, se obrigando a não olhar para a cena melosa aos seus pés. Lily e Régulos pareciam trocar votos de amor.

--Bem, acho que iremos direto para a Ordem da Fênix amanhã, diretor.--É James quem responde, e Severus concorda com ele. Ele estava pronto.--Lily?

A garota por fim olha para eles. Não parecia prestar atenção em nada ao seu redor, somente em Régulos e em seus pensamentos.

--O que foi?

--O que você acha de ir direto para a Ordem da Fênix amanhã? Seria bom jurar lealdade o mais cedo possível, já que planeja entrar, não?

A garota concorda no mesmo instante com a cabeça. Ela queria muito, queria mesmo.

--Claro, eu acho fantástico.

--Se é assim, acho que eu já posso levar você, senhor Bla...

--Me chame de Régulos.--O mais novo se coloca em pé num salto, puxando Lily no processo. A garota não parece ficar incomodada.--Por favor.

--Se é assim, então venha comigo, senhor Régulos.

Nenhum deles achou que Dumbledore fosse aparatar de dentro do castelo com Régulos, ainda mais por eles acharem que aparatar em Hogwarts fosse impossível. Mas, alguns segundos depois, ambos não estavam mais presentes no recinto. Bem, sendo diretor, Dumbledore deveria ter certos direitos.

--Remus,--Lily anda até o garoto e pula em seus braços.--Você é fantástico!

--Bem, não foi nada... Para dizer a verdade eu achei que fosse ser muito mais complicado.

Lily revira os olhos em brincadeira.

--Não seja modesto, você conseguiu fazer algo quase impossível.

--É,--Sirius se aproxima e o abraça também, mas com muita mais força do que Lily.--Você é o melhor amigo do mundo!


No dia seguinte eles juraram lealdade à Ordem da Fênix. Eles estavam prontos para lutar contra Voldemort, eles estavam prontos para tornar o mundo seguro para os trouxas, nascidos trouxas e jovens com situação parecida à de Régulos. Eles tinham medo do futuro, óbvio, mas eles sabiam ser capazes do que estavam prestes a fazer.

Eles sabiam que aquele era o primeiro passo andado. E eles também sabiam que muitos outros passos seriam dados.

Um objetivo, eles haviam se juntado naquela por um objetivo, mas outros objetivos estavam entrando, e eles esperavam conquistá-los.

Como a fênix, que nasce e renasce das cinzas, eles lutariam. 

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