"Onde estava?"
No sonho, Severus estava deitado em uma cama com lençóis macios de veludo. Sentia sua pele totalmente nua debaixo das cobertas leves; estava calor. Também sentia algo estranho pressionado contra suas costas, pernas e cabelo, mas não era desconfortável, na realidade, era quente e estranhamente acolhedor.
Onde estava? Se pergunta ao abrir os olhos e fitar uma cabeceira de carvalho. Estranho, nenhuma cama que já dormira tinha uma cabeceira tão bonita.
Ele tenta se colocar sentado, mas acaba caindo novamente sobre os lençóis ao sentir algo pesado em cima de si, mas que estranhamente era bom de sentir, era quente. Ele boceja.
--Amor, volta a dormir, está cedo.
O peso o puxa mais para perto, o que faz Severus corar violentamente. A voz que havia escutado não era estranha, na realidade, ele conhecia aquela voz tão bem, mais tão bem, que ele sente todos os pelos de seu corpo de arrepiarem em completo nervosismo.
Aquela era a voz de James Potter! E estranhamente, parecia que quem o puxava para perto também era James Potter. Severus se segura para não ter um ataque, afinal, estava na cara que o que estava acontecendo era um simples sonho sem sentido algum. Não tinha motivo para entrar em pânico. Bem, seu corpo parecia não saber que era um simples pesadelo.
--Uh... Eu sonhei com você, sabia?--Severus arregala os olhos ao sentir algo duro esfregando em suas bambas.--Nós estávamos em uma banheira.--James assopra sua orelha e em seguida deixa um leve selinho no local, mas não tira a boca de perto ao começar a proferir suas próximas palavras--Você estava tão quente, nu daquela forma para mim. Você me chupou tão lindamente, e quando eu fodir essa sua bundinha linda você não deixou de gemer coisas lindas em meus ouvidos... Estava tão, mais tão extremamente quente... Estou com vontade de viver esse sonho, sabe?
Severus segura o grito em sua garganta ao sentir um leve selinho em sua bochecha, seguido de outro em sua nuca e em seguida um bem pertinho de sua boca. Seus olhos estavam perfeitamente arregalados.
--Por que você não fala nada?
Por que tinha que está nu embaixo das cobertas? Potter não parava de raspar seu pênis totalmente duro em suas bambas, não fazia a mínima ideia de como se afastar. Mas era um sonho, então por qual motivo se afastaria? Acordaria a qualquer momento de qualquer maneira.
--Eu não sei o que dizer...--Severus decide proferir, meio envergonhado pela forma que se encontrava. Bem, para dizer a real verdade, estava muito mais do que envergonhado.--Desculpa...
--Uh... Tudo bem...--Severus segura outro grito ao sentir uma mão em sua bumba, indo direto para... SEVERUS NÃO FAZIA IDEIA DO MOTIVO PELO QUAL ESTAVA PARADO!--A gente poderia nos divertir, não?
--James, você viu o meu terno, estou atrasado para a entrevista de emprego... Oh, estão se divertindo?
Severus não consegue continuar com a cara voltada para a cabeceira depois de escutar aquela voz. Sirius Black estava parado na porta, mas não o Sirius de 18, mas sim um muito mais velho, como se tivesse por volta dos vinte e poucos anos. Severus franze as sobrancelhas totalmente confuso.
--É, eu tive um sonho e estava pensando em vivê-lo, mas estou com preguiça de encher a banheira. E o seu terno está na lavanderia, totalmente limpo, eu mesmo lavei.
--Obrigado Pontas. E aproveite e chame o Aluado, ele está na cozinha comendo o Café da Manhã, ficaria feliz de viver o sonho também.
--Pode deixa! Fale para ele vir aqui.
--Okay! Tchau James, até o almoço Sev, meu amor!
A porta se fechar com um joinha tendo sido feito por Sirius, o que deixa Severus muito mais confuso do que já estava.
Espera aí. Entrevista de emprego, Sirius aparentava ter vinte e poucos anos, Severus estado deitado em uma cama com James Potter que o abraçava e chupava seu pescoço enquanto raspava seu pênis em sua bunda. E Sirius havia acabado de propor que Lupin também entrasse na suposta foda que teriam. E o pior, Sirius havia o chamado de amor... AMOR!
Aquele sonho parecia muito real. Estava começando a se sentir assustado.
--Espera um pou...
Severus trava. Não havia pensado muito bem ao se virar para James, apenas havia virado porque estava assustado com a ideia de que ele poderia invadir sua bunda sem mais nem menos. Mas agora estava totalmente travado enquanto fitava seu rosto. Puta que pariu, James Potter estava um verdadeiro gatão nesse suposto sonho, mas Severus nunca admitiria seus pensamentos em voz alta. Ele tinha ombros largos, sua barriga estava aparecendo pelo fato de estar com o tronco levemente levantado e por Merlin! Ele tinha uma barriga deliciosa. O cabelo bagunçado caia por seu rosto e seus olhos, por Merlin, seus olhos brilhavam! Para piorar, tinha um sorriso sacana no rosto, esse que Severus conhecia muito bem.
Severus não sabia como ter controle de seus pensamentos.
--O que foi, amor?
Amor... Severus engole em seco. Suas bochechas deveriam estar explodindo em diferentes tons de vermelho.
--Eu... Eu...--Merda! Não fazia ideia do que dizer.
--James, qual foi o sonho que teve agora?
A porta se abre e Severus quase tem todo o seu ar perdido. Que tipo de sonho estava tendo? Lupin tinha uma verdadeira cara de anjo. Severus acabaria acordando de tanto desespero, o problema é que não tinha certeza se realmente desejava acordar.
--Ah, eu sonhei um sonho delicioso envolvendo uma banheira relativamente grande!
Lupin revira os olhos antes de dar leves passos em direção à cama, onde se senta. Severus tinha seus olhos arregalados enquanto fitava o rosto extremamente perfeito daquele homão da porra.
Puta que pariu! Severus realmente não estava pensando direito!
--Bom dia, amor, dormiu bem?
Aaaaaaa! Merda! Como assim os três estavam o chamando de amor?
Severus não consegue se dar a responder.
--Sev, estar tudo bem? Parece assustado.
Lupin leva uma mão até sua testa, onde a coloca virada.
--Eu não estou com febre...--Severus quebra seu silêncio.--Apenas tive um pesadelo de madrugada e estou um pouco assustado.
Puta que pariu, agora estava inventando desculpas sobre o porquê de estar daquela forma. Aquele sonho estava tão real que chegava a parecer que realmente estava vivendo aquilo.
--Onwt, deixa a gente te ajudar então, eu estou com uma vontade gigantesca de te fazer bem.
James beija sua nuca.
Puta que pariu, ele realmente estava bem excitado, seu pênis ainda se encontrava totalmente duro embaixo das cobertas. Será que Potter não tinha um botão de desligar?
--James, ele não parece bem para isso...
Severus não sabia se agradecia Lupin ou se não, porque realmente não sabia o motivo pelo qual estava gostando de sentir as carícias que Potter fazia em seu corpo.
--Que nada, eu estou sentindo a excitação dele... Não está com vontade de fazermos amor, Sev?
Severus arregala seus olhos com tudo e abre a boca em um perfeito O quando a mão de Potter pega seu pênis que, de alguma maneira, estava duro com as carícias que recebera. Puta que pariu, aquilo era real demais. Alerta vermelho, alerta vermelho, alerta veeeeeerrmmmeelhoooo!
--Oh...--Não consegue segurar em sua boca, principalmente quando Potter começa a chupar seu pescoço, enviando ondas elétricas por todo seu corpo.
--Certo, eu vou encher a banheira.--Lupin diz depois de um tempo. Severus até havia esquecido que ele se encontrava aí.--Não o deixa gozar, James.
Puta que pariu, se Severus gozasse ele se amaldiçoaria eternamente, mas aquilo estava tão bom que chegava a ser um pecado. Aquilo era bom demais!
--Está gostando?
Severus estava amando, mas não admitiria isso.
A mão de Potter subia e descia em seu pênis, enquanto o dedão espalhava o pré-gozo pela cabecinha. Severus não conseguia ser encontrar capaz de afastá-lo e o pior era que seu corpo estava amando o toque de uma forma que era incapaz de compreender. O que estava acontecendo consigo? Ele sabia perfeitamente que naquele sonho ele poderia comandar ao ponto de se afastar.
--Geme meu nome, vai...--Severus se arrepia todo quando a voz soa em seu ouvido e um sopro quente bate em sua pele.--Eu quero escutar a sua voz linda gemer meu nome...
Severus choraminga quando os movimentos com a mão desaceleram. Aquilo era tortura.
--Po...Potter..
James grulhe e leva a boca até o pescoço desnudo de Severus, deixando chupões vermelhos na pele branquinha.
--Quando você diz meu sobrenome assim, as coisas ficam tão mais quentes!
Porra! Severus nem sabia se poderia considerar aquilo um pesadelo! Estava bom demais para conseguir considerá-lo alguma coisa.
Estava quase lá, sentia que iria gozar a qualquer momento se aquela mão continuasse enviando aquelas ondas deliciosas por todo seu corpo. Severus já tinha seu corpo todo arqueado e sua respiração estava ficando cada vez mais acelerada.
--James, a banheira está cheia!
Os movimentos param e Severus arregala os olhos irritado ao ver Lupin voltar ao quarto.
--Por que parou?!
Seus olhos vão para o rosto de Potter, onde um sorrisinho malicioso se fazia presente. Uma sobrancelha de Severus se arqueia.
--Que tal a gente fazer você gozar na banheira, em?
Severus abre a boca para responder, mas se ver confuso ao nenhum som soar. Ele abre novamente, nenhum som sai, então ele se ver imensamente assustado com a ideia de que havia perdido sua voz naquele sonho completamente estranho.
--Severus!
Severus arqueia uma sobrancelha ao som da voz de Régulos. Espera, Régulos não estava aí. E então seus olhos se arregalam. Espera, ele não podia acordar agora! Não agora que tudo estava tão bom!
--Severus!!!
Não, não, não, não, não, não!
--SEVERUS!
Severus salta da cama, seu coração completamente acelerado. Que porra! Por que aquela anta tinha de ter o acordado? Ele nem havia conseguido gozar! Ele precisava gozar, ele necessitava!
--O que foi?!
Régulos se assusta com o grito inesperado de Severus. O amigo estava atrasado, achou que havia feito bem ao chamá-lo. O mais velho odiava se atrasar para as aulas.
--Nossa, calma. Nós estamos atrasados para a aula, pensei que fosse ficar feliz de eu o chamar.
Severus bufa alto. O mais estranho era que estava irritado por ter saído daquele sonho magnífico. Mas, por que diabos, ele havia justamente sonhado com aqueles três? E por que aqueles três haviam o chamado de amor? Ele estava tão inteiramente confundo que mal sabia se conseguiria prestar atenção nas aulas. Buxa, desde o dia que descobrira que aquelas antas gostavam dele que sua vida havia virado de cabeça para baixo, e o pior era que agora achava, pior, tinha certeza, que nutria algum sentimento diferente de ódio por, pelo menos, um daquelas antas.
--Severus, está tudo bem?
Severus bufa novamente e então tira as cobertas de cima de si, arregalando os olhos ao ver que havia um volume visível em suas calças. Régulos solta um risinho e Severus o fuzila com o olhar.
--Não diga nada...
--Você teve um sonho bem animado pelo visto, está irritado por que não deixei você gozar? Agora já sei o motivo pelo qual estava se revirando na cama.
Severus se levanta totalmente irritado. Régulos não havia melhorado o seu humor.
--Toma um banho gelado, meu amigo!
--Vai se foder!
Severus bate a porta do banheiro com tudo, mal notando o porta-retratos que havia caído e quebrado no chão. Lily ficaria uma fera ao descobrir que era o porta-retratos que ela havia comprado para o amigo um dia desses, onde jazia uma foto de quando ambos tinham 11 anos.
Passar a noite acordado era tudo que ele mais odiava, mas o que poderia fazer? Ele precisava descobrir sobre aquilo o mais rápido possível, era questão de poucos meses para resolver todos os problemas que tinham acumulados.
--Já são sete horas?
Remus, esse posto logo ao seu lado, balança a cabeça lentamente e um suspiro se solta de seus lábios. É, Remus também odiava passar a noite acordado.
--Nós não encontramos nada...
--Não, realmente nada.
--Acho melhor irmos tomar o café da manhã...
James sentia a sua barriga roncar, mas não tinha certeza se realmente conseguiria chegar no Salão Principal antes de cair de cara no chão de tão cansado que estava. Remus estava na mesma situação, mas nunca perderia um dia de aula sequer por estar caindo de sono.
--Será que a gente consegue chegar lá sem cair?
Não obtêm resposta, pois Remus havia acabado de roncar ao seu lado.
Merda, Sirius teria que arrastá-los para as aulas.
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