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"O que vocês querem?!"

Notas: Levantem as varinhas para a nossa eterna Narcissa Malfoy! :'(


"Se ninguém te ama, eu serei aquele a te amar. A vida é curta demais para desperdiçarmos o nosso tempo esperando o Príncipe Encantado, então eu serei aquele príncipe todo errado, apenas para tentar lhe dar um Felizes para Sempre falso."

Sirius e Remus fitavam Dumbledore como se não o entendessem, as palavras proferidas pelo diretor não faziam sentido algum. Snape havia mesmo desistido de os punir? Aquilo não parecia algo real diante dos ouvidos dos dois Grifinórios.

--Snape quer acabar com a punição? --Sirius pergunta o óbvio, somente para ter alguma ideia real do que Dumbledore estava lhes dizendo.

--Sim, ele não quer mais punir vocês, então estão livres para voltarem à Grifinória. Arrumem suas malas que os elfos virão pegá-las.

Sirius e Remus se olham, Remus completamente quebrado com aqueles pensamentos que apareciam em sua cabeça. Por que seu cérebro tinha a tendência a formular frases tristes quando se encontrava sem chão?

"Quebrado, você anda pelo mundo quebrado, peças faltam, não há ninguém que você confie para o montar novamente, então você continua quebrado, você acredita que será assim para sempre."

--Eu peço que vocês voltem o mais cedo possível para a Grifinória.

E Dumbledore simplesmente parte do recinto, os deixando perdidos. James adentra o Dormitório alguns minutos depois, seus olhos confusos voltados em direção aos dois garotos... Parecia buscar uma informação em especifico. 

--O que Dumbledore estava fazendo aqui?--Sua voz sai perfeitamente quebrada, o que não deixa de deixá-los preocupados. 

--Snape desistiu da punição, Dumbledore veio falar para a gente voltar para a Grifinória...--É Remus quem responde. 

"Como posso te ajudar, se você não permite tal coisa? Como posso te dar abrigo, se você tem medo de viver sob o mesmo teto que eu vivo?"

James abre a boca como se fosse dizer algo, mas logo a fecha. Remus arqueia uma das sobrancelhas. 

--Onde você estava?

James se senta também e olha para o lençol branco e cobertores verdes da cama de Sirius. Ele começa a apertá-las entre os dedos, na tentativa de se sentir levemente melhor com tudo aquilo... O problema é que não era possível.

--Snape subiu até a Torre de Astronomia, eu acho que ele queria se jogar...

James observa os amigos arregalarem os olhos, suas expressões em completo choque com a ideia do que Snape poderia estar querendo fazer. James bem que os entendia, Severus estava destruído.

--Por que você estava na Torre de Astronomia?--Dessa vez Sirius que pergunta.

James suspira, levando as mãos ao cabelo rebelde. 

--Eu estava pensando sobre toda a dor que causamos a ele. Eu simplesmente precisava de um pouco de silêncio para me permitir pensar, daí ele apareceu, eu o toquei e ele gritou comigo antes de sair correndo... Estava vestindo somente uma camiseta fina e uma bermuda, acho que tinha recém saído da Enfermaria.

Sirius e Remus engolem em seco. Remus se levanta e começa a passear as mãos pelos fios do cabelo de uma forma nervosa. Ele começa a andar de um lado para o outro no quarto, a expressão em total desespero. 

--Nós precisamos ajudá-lo a lidar com isso, nós precisamos mesmo arrancar esse trauma que ele tem de nós, porque não é possível que tenha chegado a esse ponto!

"Quão terrível o ser humano consegue ser? Acho que você mais do que ninguém tem a resposta."

--Não pode ser só a gente que causou isso nele, vocês sabem que tem mais coisas em cima disso, não sabem? Ele não é alguém fraco, se só nós estivessemos na história, ele continuaria com as punições... Não perderia a chance de continuar nos humilhando.

James e Remus focam seus olhos em Sirius, pensando nas palavras proferidas pelo melhor amigo canino. Ele estava certo, Severus Snape não teria desistido da punição sem ter motivos sérios para fazer tal coisa. Ele parecia feliz em causar dor para os inimigos declarados.

--O que pode ter acontecido para ele ficar assim? Tem que ser algo extremamente pesado para ele se sentir tão quebrado ao ponto de cogitar se matar.--Remus diz, correndo seus olhos entre os dois amigos que agora se encontravam estranhamente pensativos.

--Lily...--Os três dizem ao mesmo tempo, achando que a ruiva tivesse a resposta para uma parte da dor que o Sonserino era forçado a aguentar.


Severus estava jogado no chão gelado, chorando pela dor impiedosa que sentia em suas mãos e braços, mas pelo menos estava esquecendo de todas as suas dores mentais. Elas estavam dando lugar para que pudesse sentir uma dor física, uma dor física impiedosa. Primeiramente ele havia aguentado manter as mãos no fogo, mas no momento que sentira e vira que estava pegando fogo nos braços, ele teve que tirá-las de lá e apagar o fogo rapidamente, porque uma coisa era morrer se jogando de um lugar alto, outra era sendo queimado vivo... A pior dor que poderia ser sentida por um ser humano. Agora não tinha certeza se conseguiria parar de chorar muito cedo, aquilo doía demais.

Severus escuta a porta ser aberta e alguns passos longos para dentro da sala, sendo seguido de um som gutural assustado.

--SNAPE! O que você fez?!

A dor era tão cegante que ele até havia desmaiado. Quem sabe fosse melhor assim, sem pensamento e dor alguma, apenas a doce calmaria do silêncio.


Lily sempre fora alguém extrovertida, ao contrário de Severus, que sempre preferiu ficar em silêncio, de preferência próximo aos livros. Claro que a ruiva sempre amou muito ler, fazia parte de seus encantos.

A ruiva tinha dificuldade para definir de forma correta tudo de ruim que já havia feito ao longo de sua vida, uma dessas coisas era ter confessado para Severus que sentia algo por um daqueles malditos marotos, ainda mais James Potter, pelo qual ela nunca deu bola. Somente agora que o garoto havia simplesmente decidido que gostava de seu amigo, mesmo que sempre tivesse o chamando de formas completamente ruins, sempre fazendo um Bullying tenebroso... Ela havia simplesmente tido a graça de ganhar um sentimento por ele.

Maldito coração e suas vontades estupidas!

Lily suspira, se escorando na parede do corredor. Estava procurando Severus a quase uma hora, ela não conseguia achar o melhor amigo em lugar nenhum e isso já estava a deixando completamente pirada. Severus tinha que estar em algum lugar, não era possível que o melhor amigo tivesse simplesmente desaparecido. Havia ido até a Sonserina perguntar sobre ele, mas todos haviam dito que ele não havia voltado para os Dormitórios.

A ruiva desliza até o chão, abraçando os joelhos.

--Severus, eu sinto tanto...

Se sentia idiota por estar chorando, mas tinha motivos os suficientes para estar preocupada com Severus. Ela se lembrava que o amigo havia ficado seriamente mal ao escutar suas palavras, mesmo que ele tivesse dito que estava bem. Aquela expressão meio avoada significava muito vindo de Severus... Ele nunca a fazia.

Ela respira fundo, tentando controlar sua respiração. Era completamente idiota, ela bem sabia, mas estava com medo de que algo pudesse ter acontecido com Severus, ou pior, que ele tivesse feito algo.

--RUIVA, FINALMENTE TE ACHAMOS!

Lily grita devido ao susto, limpando suas lágrimas rapidamente ao ver os três Grifinórios em sua frente. Eles, de uma forma completamente estranha, vestiam os uniformes da Sonserina. Okay, ela se lembrava de tê-los visto nas aulas com eles, era claro que Severus havia os forçado a vesti-los. Chegava a ser maldade ter feito Sirius colocá-lo, mas Severus gostava de colocar fogo no parquinho.

--O QUE VOCÊS QUEREM?!--Grita tão alto quanto James havia gritado. Não estava com paciência, não queria ter que aguentá-los. 

--Ei, calma aí.--Sirius tenta a acalmar. 

--Que seja, agora me digam por que estão aqui.

Lily se levanta do chão e cruza os braços, sem se aproximar. Fingia focar os olhos nos três, mas só conseguia os manter em Sirius e Remus... Aquilo era um pesadelo.

--Estamos preocupados com Snape. James disse que ele subiu até a Torre de Astronomia, estava apenas com uma bermuda e camiseta fina... Ele acha que Snape estivesse querendo se jogar...--Remus diz, o único dos três que sabia falar sem enrolar.

Era plausível que a escola inteira estivesse escutando as batidas frenéticas do coração da ruiva. Ela parecia se controlar para ficar em pé. 

Sev... Sev não poderia, poderia?

Agora a garota voltara a chorar, suas lágrimas desciam por suas bochechas enquanto os soluços se trancavam na garganta. 

--Evans...--A garota não foca seus olhos em Potter.--Você sabe outro motivo, sem ser a gente, para Snape estar tão quebrado?

Ela levanta a cabeça somente para focar nos fios rebeldes de James Potter (mais fácil no que no rosto). Que idiota, ela era um dos motivos pelos quais seu melhor amigo havia quase se jogado na Torre de Astronomia. Ela também se perguntava, embora não quisesse, se com toda essa neve ele teria conseguido se matar... Pensamento idiota, mas ela esperava que, caso ele tivesse se jogado, aquela neve tivesse conseguido o salvar.

--Algo que eu disse pode ser um motivo, mas não acho que ele teria se quebrado tanto ao ponto de ter pensado em se matar com aquilo, mas ainda... Mas ainda...--As palavras se perdem em sua garganta. Suas pernas fraquejavam enquanto tentava não cair.

Idiota, idiota, idiota, idiota!

--Evans, pelo amor de Merlin, calma, está me assustando!--Sirius anda até a ruiva e a segura, impedindo-a de continuar a se debater--Ele está vivo, nós só precisamos da sua ajuda para ajudá-lo com tudo isso, então o que você disse para ele?

A garota olha para os castanhos olhos de Sirius e suspira. 

--Falei de um garoto que eu gosto, não vou dizer o nome para vocês!

Os três marotos se fitam, eles sabiam o suficiente sobre o Sonserino, para terem certeza que o mesmo nutria um sentimento forte pela ruiva. Mas estaria tão quebrado ao ponto de querer se jogar da Torre de Astronomia por isso? Tinha que haver outro motivo...

--Nenhuma outra coisa?--Remus pergunta dessa vez. Sirius ainda segurava Lily--Algo que pode ter sido tão forte ao ponto de ele ter acabado com a nossa punição?

Lily se assusta, suas lágrimas parando quase que automaticamente. Ela foca os olhos de forma perplexa nos três. 

--Como assim, Severus acabou com a punição? Ele nunca que acabaria com isso, ele estava centrado em ferrar com vocês...

Sirius suspira, dando duas batidinhas nos ombros da ruiva. Então ele a salta e leva suas mãos em direção aos bolsos. 

--Dumbledore foi até o Dormitório da Sonserina e disse para a gente sair de lá. Até já arrumamos as nossas malas e os elfos levaram para a Grifinória, mas os uniformes...--Sirius toca no brasão da Sonserina, fazendo uma careta nenhum pouco boa.--Não deu tempo de trocá-los.

A ruiva concorda com a cabeça, mesmo que sua pergunta não tivesse sido respondida da maneira que ela queria. James felizmente a responde da forma que ela esperava. A ruiva fica seriamente corada quando olhava para o rosto do Grifinório repugnante:

--Algo realmente sério deve ter acontecido para ele se sentir dessa forma. Okay, ele gosta de você, e o fato de você ter dito para ele que gostava de um outro garoto pode ter desencadeado, ainda mais  junto com o fato da gente fazer ele lembrar de todas as coisas ruins que fizemos ele passar. Bem... Tudo isso é ruim, mas eu acredito que não pode ser só isso. Imagino que tenha muita coisa ainda nesse jogo... 

A ruiva abre a boca em um O. As palavras de James não faziam muito sentido... Pelo menos uma parte delas. 

--Você disse que Severus gosta de mim?--Ela soa perplexa, e quase desmaia ao ter a confirmação de cabeça dos três. 

Merda, ela era uma tola, como nunca havia percebido? Era óbvio que Severus sentia algo a mais do que amizade. O que faria? Não gostava dele da forma que Severus gostava dela. O garoto era como um irmão para ela... Não como algo a mais.

A ruiva leva as mãos para fios ruivos. Tinha que parar de pensar nisso antes que a ansiedade a derrubasse. 

--Bem, não é possível que você não tenha notado...

Lily controla a vontade de bater em Sirius. Ela respira fundo para controlar o coração acelerado.

--Okay, eu não estou o achando.--Diz com a voz mais chorosa possível.--Me ajudem a encontrá-lo. Depois que o acharmos eu darei a resposta que vocês querem. 

Os três marotos concordam. Havia uma ansiedade tenebrosa preenchendo o ar frio do dia. 


Dumbledore havia levado Severus rapidamente até a Enfermaria. Madame Promfey havia dado remédios, escolhendo tudo cuidadosamente para o jovem de aspecto doente. Severus estava desacordado e suava, com um frio de tremer os dentes. Estava com uma febre terrível. 

Felizmente, depois de horas, ele se encontrava sem a febre e acordado. Seus braços estavam enrolados em curativos, e ele sabia não ter chance de usá-los por um bom tempo.

Merda, não poderia copiar lição para manter a mente em outro lugar...

Régulos estava sentado ao seu lado, os braços pousados no leito enquanto fitava a situação do amigo. Ambas as mãos estavam entrelaçadas, enquanto seus olhos fitavam o estrago em Severus... Severus não merecia tanta dor, mas também ninguém merecia.

--Por quê?--Pergunta olhando para as mãos e braços enfaixados, a testa franzida em descrença.

Severus revira os olhos e olha para o estrago que havia feito em seu corpo. 

--Se sua vida estivesse tão ferrada quanto a minha, também procuraria distração para as suas dores...

--Você não faria isso somente por casa dos marotos e da Evans...

Severus concorda com a cabeça, descrente. 

--Tem razão, mas no meio de tudo isso meu pai alcoólatra e abusador matou a minha mãe e agora está preso...

Ninguém deveria soltar uma bomba dessa forma, mas Severus pouco conseguia se importar.

--Ai meu Deus, Sev... Eu sinto...

--Cala. A. Boca.--Severus diz áspero, não queria que as pessoas começassem a olhá-lo diferente caso a notícia se espalhasse. Não sabia nem o motivo pelo qual havia contado tal coisa para Régulos, mas agora era tarde demais. --Não ouse contar para mais ninguém, e se eu souber que você contou, a nossa amizade já era.

Régulos engole em seco... Ele não entendia o motivo pelo qual Severus não poderia aceitar seus pêsames, mas não testaria, Severus era complicado. Também não testaria sua paciência em um momento delicado como esse. Nem sabia que o pai dele era alcoólatra e abusador... Isso poderia explicar inúmeras coisas sobre Severus que ele pouco entendia.

--Desculpa, Sev...

O mais velho não diz mais nada, apenas aponta para a porta da Enfermaria com a cabeça, o que o mais novo entende como uma expulsão. Régulos sai, cabeça e ombros abaixados. Ele deixa  Severus sozinho naquele lugar, apenas com seus pensamentos terríveis como companhia.  

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