Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

"O que você quiser"


O grito triunfante de Lily preencheu o silêncio.

Remus, estagnado, tornou a abrir os olhos com um solavanco. A garota havia corrido em direção ao livro, e quase o derrubara ao passar. Os olhos dela estavam pregados na página com espirais lotadas de runas. Remus havia acertado... Descobrira o encantamento e fora capaz de tirá-lo. A vitória subia a cabeça.

--Régulos, Remus conseguiu!

Passos relutantes soam atrás do jovem atômico. A garota ruiva não tardou a correr até Remus, se tacando em seus braços com uma força que quase o derrubara. Lily agora chorava em seu ombro, e Régulos olhava a página com uma felicidade contida.

Eles estavam perto... Muito perto.

--Obrigada, obrigada, obrigada, eu não sei como agradecer.--Lily brandia em seu ouvido, as lágrimas caindo soltas em seu ombro direito. Remus tentava a acalmar com batidinhas em suas costas, enquanto os olhos se mantinham pregados no livro.

Ele colocara tudo em risco, mas no final tivera a honra da pequena vitória. Remus deveria estar feliz, mas se encontrava assustado. Estagnado pelos pensamentos do que poderia ter acontecido caso não tivesse conseguido.

Lily deveria estar menos feliz.

--Lily...

Ela se solta de seus braços, e os olhos correm para Régulos no mesmo instante. O garoto ainda fitava a página do livro de forma estagnada, com James e Sirius ao seu lado. Severus se mantinha um pouco afastado, mas igualmente feliz. Fitava o amigo com um sorriso perigoso. Era como se ele fosse desmanchar a qualquer errinho, e Remus temia isso.

--Você não faz ideia do que isso significa...--Ela volta a dizer.--Agora é só decifrar as runas, descobrir como usar o feitiço e... e... e

--E rezar para conseguirmos o manter seguro...--Remus completa o raciocínio de Lily, visualizando os olhos verdes perderem um pouco do brilho.

--Nós iremos conseguir...

--Óbvio.--Remus retorna—Mas será difícil.

A garota meneia a cabeça. O sorriso em seus lábios parecia quase qual o de Severus, e isso causava um medo maior em Remus.

--Tudo vai dar certo.--A garota diz.--Você vai me ajudar com as runas?

--Parece que Severus já está ajudando.

De fato, agora Severus tinha seus olhos pregados nas runas, os olhos vidrados na escrita antiga. Se dependesse dele, Régulos teria a marca removida antes que as aulas terminassem.

Na realidade, se dependesse de todos.

Os seis estavam unidos a favor de um único propósito, e iriam até o fim.


Infelizmente, o tempo não estava a favor deles, não depois do que aconteceu.

Remus não havia pensado em nada ao puxá-los para aquela sala, então esquecera do aviso de Slughorn daquela manhã. Como monitor era de se pensar melhor a respeito das consequências. Slughorn havia sido claro quando dissera que a primeira sala das masmorras estava proibida por guardar uma substância perigosa... Bem, Remus não havia visto nenhuma substância perigosa enquanto esteve lá. Também tinha certeza de que nenhum dos seis havia visto e sentido algo perigoso.

--Eu não acredito que nós pegamos detenção!--James grita ao adentrarem o dormitório.--Por que você não disse que a sala era proibida?

Remus estava se sentindo culpado, mas isso não o impede de revirar os olhos por James estar agindo daquela forma. Estava sendo um completo babaca desde o momento que foram pegos por Slughorn e McGonagall. Tudo bem que ele tinha culpa, mas James não precisava agir feito um idiota.

--James, eu estava tão focado naquele livro, em acertar, que eu nem me importei, okay?! Pelo menos eu acertei. Pense em como estamos pertos e pare de ser idiota!

Ninguém contraria Remus, que se joga deitado em sua cama com um bufo alto. Ele não queria ter que passar uma semana em detenção quando tinha tanto trabalho para fazer. Aquele ano decidiria sua carreira, não poderia perder tempo. Precisava estudar.

--Uma semana de detenção... Eu sou monitor, não deveria pegar detenção.

--Pelo menos você não é monitor chefe.--Sirius tenta o tranquilizar, mas o olhar irritado de Remus mostra que não era isso que ele precisava escutar.

--Remus, se acalme, não é o fim do mundo!--James abranja de forma convincente, mas isso não ajuda no ânimo de Remus.--Afinal, eu tenho uma notícia ótima para dar a vocês.

Bem, isso ajuda um pouco. Remus se coloca sentado, as sobrancelhas arqueadas. Ele queria que James falasse.

--James, como pode existir uma notícia boa depois de todos nós temos levado uma detenção de uma maldita semana?--Sirius diz infeliz, e James apenas pôde revirar os olhos por seu drama.--Como você pode revirar os olhos?

--Tanto faz.--James coloca fim na discussão, antes de terminar de falar com um de seus melhores olhares maliciosos.--Agora vocês sabem onde está a minha capa de invisibilidade?

Sirius analisa o melhor amigo, caçando a suspeita na voz de James. O que ele havia tramado?

--James, o que você fez?

O de cabelos bagunçados dá de ombros, se aproveitando dos olhares confusos de seus melhores amigos. Era, de uma certa forma, bom ver seus cérebros trabalhando.

--Eu a entreguei a Severus. O convenci a vir até aqui à meia noite!--James soa completamente animado.

Os olhares arregalados de Sirius e Remus foram as únicas respostas que James obteve por quase um minuto e meio.

--E você não nos contou isso antes?--Remus se coloca em pé, arrancando Sirius do estado de torpor no mesmo instante.--Nós precisamos ajeitar tudo. E, aliás, o que ele irá fazer aqui?

A pergunta inocente de Remus causou um sério vermelhão nas bochechas de Sirius, que a essa altura já deveria ter imaginado todas as cenas desnecessárias possíveis.

--Provavelmente vai vir para ficarmos juntos. Ficarmos bem juntos.

James o repreende com um aceno.

--Severus não vem para transar, só quer passar um tempo com seus namorados.

--E nós iremos fazer o que nesse tempo? Conversar? Ele provavelmente quer algo a mais para vir até aqui à meia noite.

Dessa vez James não repreende Sirius de imediato, até porque Severus havia aceitado rápido demais quando conversara com ele naquela manhã. E se ele quisesse mesmo algo a mais? O dia consecutivo àquele era feriado, então Severus poderia ficar aí o tempo que quisesse.

--Se ele quiser a gente dar.

Sirius soltou um riso malicioso, mas ele foi preenchido pelo pedido entredentes de um Remus irritado:

--Vocês querem me ajudar a arrumar o maldito quarto?!

--Remy, Severus já esteve aqui antes, e...

--Para estudar o maldito livro, mas não para passar uma noite conosco fazendo sei lá o quê! E aliás, você deu a senha para ele, James?

--Sim, eu dei a senha para ele. Agora vamos ficar calmos...

--Calmos? Eu não vou ficar calmo!

E pelo resto do tempo que tinham até o jantar, os três arrumavam cada canto do dormitório. Os protestos de James e Sirius eram altos, mas Remus pouco se importou. Aquele quarto tinha que brilhar.


Severus disse o "sim" sem pensar no que James poderia querer. Ele queria passar um tempo com seus três namorados irritantes, apenas. Ele não estava pensando exatamente em coisas carnais, isso até um Régulos feliz, apesar da detenção que haviam ganhado, começasse a encher a cabeça dele com o que poderia acontecer naquela madrugada.

Será que os três queriam... Como dizer aquilo? Transar?

Ele não estava pronto... Com toda a certeza ele não estava nenhum pouco pronto. Mas se eles quisessem, ele meio que tinha que limpar lá trás, não? Porque... Bem, ele queria apesar de não estar pronto. Mas como se tirava os pelos lá trás, exatamente?

Ele queria enfiar a cabeça em um buraco enquanto pensava nessas coisas.

Mas ele daria um jeito... Ele daria um jeito lá trás.

Quais eram as intenções deles, afinal?


Usar aquele negócio era estranho. Como ele poderia estar invisível? Ele já havia estudado sobre Capas de Invisibilidade, mas era diferente de usar uma. Severus sofria para não tropeçar, e muitas vezes acabava escorregando nas escadas. Ele agradecia por não haver ninguém pelos corredores que tais tropeços ocorriam, pois tudo que menos queria era mais detenção.

Ele chegou intacto no Quadro da Mulher Gorda, mas a senha "Troquilho da Transilvânia" custou a sair de sua boca. Felizmente o quadro não fez nenhuma pergunta ao ter que abrir a entrada para alguém invisível, deveria estar acostumada com James, Sirius e Remus entrando e saindo dessa forma.

Mas chegar até o dormitório deles foi um verdadeiro pesadelo. Havia alunos de diferentes idades brigando no Salão Comunal, e ele pouco tentou escutar as palavras desferidas com ódio. Sirius, James e Remus não se encontravam entre esses alunos, e Severus se viu agradecendo enquanto sofria para não trombar nos Grifinórios.

Bateu à porta exausto e, antes mesmo de recuperar o fôlego, alguém o puxou para dentro. Era Remus, que o tomou em um abraço forte. Severus se vê perguntando se havia o visto mesmo naquela tarde, pois parecia que o garoto não o via a anos.

--Chegou atrasado!--Sirius raia quando Remus o solta, se aproximando de forma lenta.--O que aconteceu?

A capa é retirada de seus ombros por James, que a toma nos braços como se fosse seu bem mais precioso. Ele tratava aquela capa como se fosse seu filho, e isso não era muito reconfortante. Severus revira os olhos para a cena.

--Por que vocês quiseram que eu viesse aqui?--Ele faz uma pergunta com uma resposta óbvia, mas isso não impede Sirius de respondê-lo.

--James não conversou conosco antes de convidá-lo para vir aqui. Mas acho que dar para imaginar que é para passar um tempinho com você, não?

Severus olha para três com desconfiança. A pergunta que queria fazer causava coceira em sua garganta, mas ele não puxaria o gatilho.

E como vocês querem passar esse tempo?

Não era algo para perguntar quando você não quer a resposta.

Sirius estende os braços e o puxa para perto, afundando o rosto de Severus em seu peito num abraço esmagador (Remus fora muito mais carinhoso). O menor sente seu ar se esvair.

O Grifinório o afasta o suficiente para deixar beijinhos em sua face. Na cabeça, bochechas, boca, cabeça de novo, queixo, boca de novo. Era bom, mas Severus queria que Sirius o deixasse andar. Precisava se sentar, estava cansado por andar todo o caminho até a Grifinória.

--Sirius, você poderia deixar Severus respirar, não acha?--É Remus que o salva do grude, e Severus não tarda a correr em direção a uma das camas (para fugir de Sirius, provavelmente), se jogando deitado no colchão macio. Não era para dormir, nem para um deles ir em cima de si. Mas Severus havia deixado a intepretação aberta, e de cara James se coloca deitado ao seu lado, o abraçando com um de seus braços longos.

--Você está cheiroso...

A nariz de James em seu pescoço o causa arrepios. Mais ainda quando ele deixa um selinho na pele macia. Severus se treme dos pés até a cabeça.

Havia vestido a sua melhor camiseta, melhor calça e até a melhor cueca em um acesso de nervos. E agora estava perto de mais um acesso de nervos por não saber o que aconteceria naquela madrugada. Não que ele não quisesse o que deveriam estar pensando, só não sabia se estava realmente pronto.

--O que vocês querem fazer?--A pergunta escorre por sua garganta no momento que Remus chega ao pé da cama, com uma folha em suas mãos. Os olhinhos brilhantes focaram nos escuros, e uma sobrancelha se elevou.

--O que você quiser.--Foi sua resposta.

Sirius, em pé ao lado de Remus, soltou uma gargalhada baixa.

--E o que você quer fazer, Sev?--A pergunta soa inocente e doce. Sirius não estava tentado a pressioná-lo, mesmo que Severus fosse inteligente o suficiente para saber o que ele queria.

James, com a cabeça acima da sua e o braço ainda o abraçando, se mantém em completo silêncio.

Severus abre a boca, mas nada sai por quase um minuto. Os olhos de Sirius estavam focados nos olhos de Severus, doces, gentis, adoráveis...

Severus se decide.

--Eu sei que vocês estão pensando em sexo,--James afasta a cabeça da sua por tempo o suficiente para Severus saber que ele havia corado.--E se vamos fazer algo, não iremos até o final, okay? Ainda não estou pronto para isso.

James deixa um selinho doce em sua bochecha, e Sirius apenas solta um risinho fofo. Remus ainda estava atento na folha em suas mãos.

--Não ir até o final, entendi.--Sirius se senta no pé da cama.--Mas você quer fazer algo, pelo o que eu entendi no final da sua frase. Quer prazer com as nossas mãos?

--SIRIUS!--James grita para toda a Grifinória, e Severus só pôde corar ao notar que Sirius estava certo. Ele queria que seus namorados o tocassem.

Remus retira o olhar da folha por tempo o suficiente para focar em Severus, que engole no seco.

--Se vocês quiserem, eu quero.

Ele não sabia que Sirius poderia corar tanto, nem que Remus fosse capaz de produzir um som tão estranho, mas pelo visto sua garganta havia entrado em curto circuito.

--Você quer que a gente o toque?--James pergunta para ter certeza. Ele não podia confiar em seus ouvidos.--Você quer mesmo que nós o toquemos?

--Eu quero...

--Você quer que a gente apenas o toque, ou...

Remus dá um soco forte no braço de Sirius, o calando antes de terminar seu raciocínio.

--Não nego que eu gostaria dos lábios de vocês t... também.

Aquilo não havia saído de Severus (ele não sabia de onde havia saído tamanha atrocidade), e o susto que levou ao notar o que havia dito foi totalmente cortado pelo silêncio assustador de James, Sirius e Remus. Severus deveria se amaldiçoar por estar se metendo em um buraco sem saída.

Quando eles começassem a o tocar, não teria como ele fugir. Afinal, Severus não seria tão idiota ao ponto de cortar o fogo dos três depois de o começar.

Seria covardia. Seria idiota. E ele tinha muita curiosidade referente aos corpos dos três.

Eles não iriam até o final, afinal.

Severus retira o braço de James para conseguir sentar. Os olhos escuros andam de um para outro. Ele tentava captar algum sinal.

--Vocês querem?

--Queremos...--Remus responde, ainda com o papel nas mãos.--Está tudo bem se eu entregar esta poesia depois?

--Fez mais uma poesia para mim?

--Sempre.

Severus solta um riso baixo, o medo desaparecendo com a brisa que adentrava uma das janelas abertas (deveria ser um ponto bom da Grifinória, ter janelas para as deixar abertas até o horário que quisessem). James deixa um selinho em seu pescoço, as mãos na barra da camiseta cinza.

Então ele a tira, e Severus pouco se importa com suas cicatrizes quando tem os três corpos acima do seu.

Eles o amavam pelo o que era, não pelo o corpo que tinha. E se o amavam pelo o que era, então também gostariam de seu corpo. Ele não precisava temer o que eles pensariam, pois eram seus namorados, e eles nunca o negariam pelas cicatrizes que tinha pelo corpo. Sirius também tinha cicatrizes, e muitas.

Aquela madrugada seria perfeita. Afinal, seria com eles. 

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro