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"Marca Negra"


Lily odiava o fato de seu coração doer tanto. Por mais que se negasse a aceitar, acreditava plenamente que aquele maldito plano dos marotos daria errado. Severus não a perdoaria se tivesse que depender de três idiotas, ela teria que agir por si própria, mesmo que agora estivesse afundada até o ralo com os planos que os marotos armavam para recuperar a sua amizade com Severus.

O Sonserino parecia imensamente mal nesta manhã. Faltando apenas alguns dias para seu aniversário, as coisas não andavam bem para ele, pelo o que contestara Lily e seus olhos avaliadores. O Sonserino também não comia nada, olhava para seu prato como se fosse cocô de trasgo em todas as refeições. No momento, Lily não sabia como que ele ainda estava em pé, sem comer, com poucos casacos, e o frio de rachar os ossos, ainda faria presença por muito tempo.

--Avaliando o Sonserino dos nossos sonhos?--James brinca ao se sentar ao lado dela. Ela apenas revira os olhos.

--Ele não está nada bem.--Diz o óbvio, se afastando o máximo possível de James na mesa. Odiava ficar perto dele e do que ele representava para ela. Era um tipo de pesadelo ambulante.

--Querida, você deveria saber mais do que ninguém que ele nunca está bem.

Lily lança um olhar penetrante à James, nesse não havia nenhum tipo de sentimento legível.

--Sim... --Ela suspira.--Ele nunca está bem.

O café da manhã não parecia nenhum pouco saboroso em seu prato. Se perguntava se era assim que Severus se sentia ao olhar a comida presente no prato dele.

James parece não saber responder, então ele apenas afasta o próprio prato e fita o Sonserino ao longe. Régulos estava sentado logo ao seu lado. Havia olheiras gigantes abaixo dos olhos, como se não dormisse há dias. O braço esquerdo parecia descansar de forma dura na mesa, na mesma forma que o direito se forçava a enfiar comida goela abaixo.

--Régulos também não parece bem.--James comenta com um suspiro.

--Se olhar bem, até Malfoy não parece bem.--Lily complementa, olhando para o loiro que fitava Severus e Régulos com uma atenção penetrante. Lúcius se encontrava sentado na Mesa dos Professores.

--Vai saber.

Nesse momento Sirius aparece logo atrás dele, seus olhos estavam vermelhos como se tivesse chorado. James se sente confuso quando Sirius pega e puxa a cadeira de forma forma brusca.

--Está tudo bem, Almofadinhas?

O Black dá de ombros, começando a pegar diversos alimentos em excesso. Ele não comeria nem metade.

Remus aparece logo em seguida... Não parecia muito bem, a diferença era que James sabia o motivo pelo qual Remus se encontrava com olheiras gigantescas. Poderia ainda está nevando, mas isso não impedia que a lua desse algumas aparecidas, o que significava que Remus precisava ficar na Casa dos Gritos nas noites de lua cheia.

Remus puxa a cadeira ao lado de Sirius e se senta. Ele analisa o Black com atenção.

--Sirius, tudo certo?

Almofadinhas dá de ombros novamente, já comendo da pilha gigantesca em seu prato. Provavelmente seria melhor deixá-lo quieto, James e Remus também não ficavam felizes quando tentavam os ajudar em momentos que só queriam ficar sozinhos.

--Se precisar de algo, é só pedir.--James diz, por fim, voltando a focar seus olhos na mesa da Sonserina, mas Severus não se encontrava mais lá, tampouco, Régulos.

James arqueia uma sobrancelha. Haviam saído do Salão de maneira tão silenciosa.

--Eu planejo conversar com Severus, mas não acho que ele me escutará estando mal...--Lily atrai a atenção de James. O garoto suspira, perdida.

--Bem, ele ainda gosta de você... Tenho certeza que se você tentar conversar com ele, ele a deixará falar...

Lily suspira. Ela queria saber o que iria acontecer... Odiava ter a sensação de que estava no limbo.

--Não tenho muita certeza.

--Mas por que você quer conversar com ele assim do nada? Pensei que fosse nos esperar.

--Bem, eu não confio que o plano de vocês dará muito certo... --Aquilo foi como um soco no estômago de James. Ele não era tolo ao ponto de não aceitar que ela estava certa.--Considerando que vocês podem perder tudo que fizeram até agora, e eu também posso me enfiar mais no ralo. Acho que eu preciso fazer isso por mim mesma, entende? Mas eu considero que vocês possam tentar se eu não conseguir.

James meneia a cabeça. A ruiva estava certa, tão certa que chegava a ser cômico.

--Certo, ficarei feliz de a ajudar caso a conversa não funcione.--James rezava para a ideia funcionar.

A ruiva levanta quase que instantaneamente da cadeira. Ela não iria ir agora, iria?

--Você não vai procurá-lo agora, vai?

--Eu o vi sair com Régulos... A cabeça dos dois estava baixa e pareciam se segurar para não chorar. Acho que os dois precisam de algum consolo, então eu tentarei dá-lo.

E, com um aceno, a ruiva corre para fora do salão, deixando James em completo silêncio enquanto fitava as portas como se ela fosse voltar a qualquer segundo pedindo sua ajuda. No fundo, por mais que James temesse cometer algum erro terrível, ele queria ter ido junto com a ruiva determinada. E pensar que um dia achara sentir algo por ela.

Sirius pigarreia, chamando a atenção de James para si, o que ele faz. James espera, ansioso. Queria que Sirius contasse o que estava o deixando mal.

--O que foi, Almofadinhas? Decidiu contar sobre o que está lhe incomodando?

Sirius suspira e também se coloca em pé. Agora todo todo mundo queria sair do salão?

--Vamos conversar lá fora, não quero continuar guardando isso apenas para mim.

E ele parte em direção às portas, ciente de James e Remus o seguindo com os olhos imensamente ansiosos. Mas o que estava acontecendo?

No lado de fora, eles param de andar e os três se fitam. Aguardavam a conversa com ansiedade. O problema era que ninguém parecia tentado a começá-la.

--Então, o que tem para nos contar, Almofadinhas?--James toma coragem para iniciá-la. Dos três, era o com menos paciência.

--Minha mãe me enviou uma carta ontem de madrugada, acordei com a coruja picando minha cabeça.--Sirius começa a falar, seus olhos voltados para os sapatos.--Ela falava sobre Régulos, o quanto ela estava feliz sobre a "conversinha" que tiveram ontem.--James e Remus levantam as sobrancelhas diante das aspas que Sirius havia feito no ar ao dizer "conversinha".--A questão é que ela o levou até Você sabe Quem, e adivinhem?--James e Remus não queriam adivinhar.--Ele recebeu a Marca Negra.

Um silêncio assustador se faz presente. Eles não acreditavam naquilo... Pobre Régulos... Será que ele quis?

--Meu Deus, Sirius, eu...--Remus não fazia ideia no que dizer.

--É por isso que Severus e Régulos não parecem estar nada bem.--James comenta.--Régulos estava segurando o braço esquerdo como se doesse imensamente.

--Eu não dormi o resto da madrugada, eu realmente não consegui pensar em Régulos como um comensal, isso não entra na minha cabeça.--E de repente Sirius estava chorando.--Eu não quero ter que lutar contra meu próprio irmão.--As palavras saiam tão doídas que quebravam as barreiras dos outros dois marotos.--Eu não quero apontar a varinha para ele, também sei que ele não quer apontar a varinha para mim, mesmo com todo o ódio entre nós. Ele também não parecia querer a marca, ele nunca me disse, mas estava em seus olhos, em toda a santa vez que eu o vi conversando com aquela vaca que chama de mãe. Ela me enviou a carta para me machucar, enviou para me intimidar.

Era a segunda vez que um deles chorava, e isso não era bom, não era nada bom para nenhum dos três. Aquilo só podia significar uma coisa, que eles estavam totalmente ferrados, que as coisas estavam tão quebradas que nada parecia certo e, portanto, não ficaria certo novamente.

--Sirius, eu não sei o que fazer.--Agora James começara a chorar. Ele não sabia o motivo, mas parecia certo chorar naquele momento.

--Por que está chorando também?--Remus pergunta para James, procurando formas de cessar aquilo em ambos os amigos, assim como eles haviam feito em si no dia anterior.

--Não faço a mínima ideia.--James diz, abrindo os braços para embalar Sirius, que aceita de bom grado.--Tudo vai ficar bem cara, vamos tirar Régulos dessa e também impedir Severus de entrar.

Remus olha para os olhos de uma forma desesperada. Odiava situações de choro com todo o seu ser. Entendia o porquê de seus amigos estarem chorando, mas agora era um dever seu fazer com que eles se acalmassem.

--Oh gente, tudo vai ficar totalmente bem. Claro que chorar é bom para diminuir o peso, mas fazer isso no lado do Salão Principal, com os alunos saindo para irem às aulas, é meio vergonhoso, não acham?--Tiro certeiro. No exato momento que aquelas palavras terminam de ser proferidas, Sirius e James se separam. Seus olhos estavam vermelhos e algumas lágrimas ainda escorriam.

--Você está certo.--Sirius diz, secando o rosto.--Agora eu preciso conversar com Régulos, mas eu não sei onde ele está. Só sei que está com o Severus e que a Lily foi atrás para conversarem. Será que Snape deixará ela conversar com ele?

James dá de ombros e tenta limpar o rosto. Não funcionaria, estava mais vermelho do que um pimentão.

--Bem, não sei, mas eu espero que Severus escute Lily, ela quer muito tentar.

--Vocês estão com ânimo para terem aula?--Remus pergunta com carinho, não forçaria os amigos a irem se eles não estivessem bem para isso.

--Não muito.--James responde.--Sirius?

--Poderia anotar as coisas para nós, Remy?

Remus meneia a cabeça e torna a olhar para o relógio em seu pulso.

--Conseguem ir sozinhos até a Grifinória?

Os dois meneiam as cabeças e sinalizam para Remus ir até a aula de Herbologia. O garoto vai, mas primeiro abraça James e Sirius.

Bem, aqueles dois não foram até a Grifinória, porque, claramente, Sirius não ficaria bem antes de encontrar Régulos e prometer que o tiraria do poço.


--Severus!--A ruiva grita, atraindo a atenção de Severus e Régulos que se encontravam sentados no pátio cheio de neve. A cabeça do mais novo estava posta no ombro do mais velho.--Podemos conversar?--A ruiva pergunta ofegante, olhando os dois com carinho e paciência.

--O que você quer?--A voz de Severus sai mais grossa do que ele esperava. Por mais que ele estivesse magoado, não queria machucar a garota que amava.

A ruiva suspira, olhando para seus pés como se perdesse a coragem, tal coragem que deveria permanecer em seu corpo até que conseguisse proferir as palavras que salvariam a sua amizade com Severus.

Lily suspira. Precisava falar.

--Eu sou uma grande tola, que não sabe valorizar aquilo que tem e que faz toda a merda do mundo até que tenha perdido. Eu não mereço a sua amizade, não mereço nada na verdade. Eu fiz muita merda, disse que eu gostava de James Potter, mesmo sabendo que aquele babaca ferrou com você mil vezes. Depois eu fui lá e orquestrei um plano com eles, mesmo sabendo que eu não deveria ter feito tal coisa, pois todos aqueles anos terríveis estavam aí marcados. Eu queria fazer isso por você, para ajudá-lo nesse trauma terrível, mas eu fiz merda, mesmo que tenha sido nas minhas melhores intenções. Eu te amo, você é meu melhor amigo desde os 9 anos, a ideia de que isso foi perdido me deixa sem dormir. Eu quero poder fazer algo para tê-lo de volta, qualquer coisa. Apenas, por favor, me dê qualquer chance, eu nunca mais farei nada que possa machucá-lo.--A ruiva suspira, ciente que deveria falar mais alguma coisa.--Eu também confesso que havia aceitado ajuda dos marotos para ter sua amizade de volta, mas claramente eu notei que só ferraria mais conosco e que eu não deveria ser idiota ao ponto de fazer mais alguma coisa com eles por tudo que aconteceu, mesmo ciente que se você não aceitar agora, eu muito provavelmente cometerei o erro grotesco de aceitar ajuda deles para conseguir sua amizade novamente.

Severus fitava Lily com os olhos analisadores. Estava impressionado.

Lily era linda, a pessoa mais linda do universo, e Severus amava ela demais para permitir que seu ser negasse o que ela estava pedindo. A garota havia sido sincera ao dizer a última parte. Não iria funcionar caso os marotos tentassem recuperar a amizade deles, mas ela tentaria se fosse sua única chance.

--Eu confesso que teria cometido os mesmos erros caso estivesse no seu lugar. O ser humano sempre comete erros assim, ele não sabe que as boas intenções podem causar graves problemas.--Severus bate no lugar ao seu lado, sinalizando para Lily se sentar. A garota anda até lá, com seus arregalados. Ela não acreditava que estava funcionando.--Eu realmente te amo demais, Lily. Eu não suportaria te perder para sempre. Na realidade, eu estava pensando que você nunca mais viria conversar comigo para ter a amizade de volta, como fez agora. Pensei que tivesse desistido.

--Severus, eu estava com medo que você não aceitasse que eu conversasse com você... Estava com medo que você saísse correndo e nunca mais olhasse na minha cara. O que eu fiz agora foi um tiro no escuro... Mas você ainda não me expulsou daqui, então acho que esse tiro está quase acertando o alvo.

Régulos, ainda com a cabeça no ombro de Severus, ri fraquinho.

--Eu aceito sua amizade de volta, apenas porque eu seria hipócrita demais caso não aceitasse.

Lily abraça Severus com força, batendo sem querer com a mão no braço esquerdo de Régulos, que geme de dor. Lily automaticamente quebra o abraço e fita o garoto mais novo.

--Régulos, eu vim aqui também para descobrir o motivo para estarem tão para baixo e ajudá-los. O que aconteceu? Está machucado?

Lily tenta se aproximar do mais novo, mas esse se afasta. Parecia assustado.

--Régulos, pode confiar nela.--Severus diz com o tom mais calmo que conseguia proferir.

Régulos balança a cabeça como se tentasse afastar um mosquitinho irritante.

--Eu confio nela, mas você sabe mais do que ninguém o que essa coisa significa. Evans é nascida trouxa, ela que não pode confiar em mim!

Lily olha para Severus confusa. Ela não estava entendendo nada. O que estava acontecendo?

--O que tem?

--RÉGULOS!--Lily cai para trás com um susto ao Sirius se jogar no irmão. O garoto abraçava o irmão de uma forma muito estranha e chorava feio um bebezinho--Caramba, eu não estava achando você em lugar algum!

--Sirius, o que você está fazendo?!

Régulos afasta Sirius de si, fitando o irmão como se ele fosse um cachorro babão e nojento.

--Eu estou lhe abraçando, como uma trégua. A parti de agora eu vou ajudá-lo a não ter que servi à Você sabe Quem, porque eu sei o que aquela vaca da nossa mãe fez!

--O que a vaca da mãe de vocês fez?--Lily pergunta. Estava cansada de ser a única de fora da situação. Poderiam confiar nela.

Sirius fita Lily e em seguida volta a olhar para o irmão. Régulos olhava Lily como se ela fosse uma formiga a qual não queria pisar em cima... E Régulos gostava de formigas...

--Evans,--Régulos engole em seco.--A minha mãe me forçou a receber a Marca Negra ontem... Ou seja, eu sou oficialmente um Comensal da Morte.

A ruiva arregala os olhos. Esperava tudo, menos isso. Ela estava perfeitamente sem palavras.

--Como você descobriu?--Régulos dirige a pergunta à Sirius, no exato momento que um James ofegante aparece em frente a eles.

--Encontrei vocês!--Ele grita, arriscando um olhar para um Severus assustado. Por que aquelas coisas insistiam em acontecer consigo?

--Aquela vaca me enviou uma carta falando que você recebeu a Marca Negra bem de madrugada, não dormi o resto da noite pensando em você!

Régulos grulhe de raiva e arrisca um olhar para a ruiva de olhos arregalados e a Severus que abraçava o braço de ruiva de forma assustada. Ele merecia aquele pesadelo.

--Eu planejo ajudá-lo a se livrar daquele Lorde de meia tigela!

Claramente, Sirius era o único com coragem o suficiente para chamar Voldemort de Lorde de meia tigela.

--Eu vou morrer se você tentar fazer isso, Sirius.

O maroto revira os olhos.

--Claramente, você não sabe do que eu sou capaz.


Foi uma tarefa complicada convencer um Severus assustado a segui-los até a cozinha, onde eles se sentaram na mesa para comerem o que não haviam comido no Café da Manhã.

Lily agora fitava a Marca Negra no braço de um Régulos confuso, com uma atenção engraçada, tendo esquecido totalmente o sanduíche meio comido em seu prato.

--Evans, quando você irá parar de fitar a marca dessa forma?--Régulos pergunta e espera que a ruiva pare com isso, mas a única coisa que ela faz é dá de ombros.

--Como uma coisa tão bela pode ter um significo tão mal? É como uma bomba, um livro enfeitiçado, o uniforme dos Comensais... Tudo que é mal, é belo, não?

Régulos engole em seco.

--Eu não a acho bonita,--Régulos se irrita.-- Assim como não acho o significado bonito.

Régulos ajeita a manga do uniforme, levando a sua atenção para o sanduiche em seu prato. Não queria comê-lo.

--Então, vocês planejam fazer algumas aulas?--James tenta quebrar o silêncio assustador que se instalava, mas a única coisa que recebe são acenos negativos de cabeça.

Claramente, as coisas teriam que se desenrolar lentamente. 

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